Parada Gay mira Cunha, Haddad e Alckmin


Crítica a visões evangélicas ganhou espaço no evento, o maior do mundo; governador anunciou centro de diversidade na Paulista

Por Paula Felix e Rafael Italiani
Protesto contra políticos apareceu até no trio elétrico da Parada Gay Foto: Gabriela Biló/Estadão

SÃO PAULO - Surgida há 18 anos, como um evento em prol da garantia dos direitos civis da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, a Parada Gay deste ano não perdoou os políticos. Os principais alvos foram o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito da capital, Fernando Haddad (PT). Também não faltaram críticas a grupos evangélicos.

A 19.ª edição do evento teve o tema “Eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sem ser sempre assim: respeitem-me!”, em brincadeira com Modinha para Gabriela, de Dorival Caymmi.

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O ‘Fora Cunha’ era visto até no alto dos trios elétricos. Mas as críticas não se limitavam ao fato de o presidente da Câmara ser um dos principais defensores do Estatuto da Família – que desagrada aos grupos LGBT por definir família apenas como a união de homem e mulher. “Nós estamos em um momento excludente, em tudo aquilo que a gente vivencia nas esferas federal, municipal e estadual, que é o crescimento das bancadas evangélicas que querem o retrocesso do processo democrático no País”, afirmou Nelson Matias, diretor da Associação da Parada do Orgulho LGBT (APOGLBT).

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“Está mais difícil defender a causa. O Congresso é muito mais conservador e reflete a sociedade. Nesse momento, a onda conservadora está mais forte”, afirmou a senadora Marta Suplicy (sem partido), que voltou a participar da Parada.

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“Feliciano, Malafaia e Cunha não nos representam”, diziam os cartazes durante a passagem do trio elétrico Netflix. O pastor Silas Malafaia é um dos principais líderes evangélicos do País. Já os deputados federais Jair Bolsonaro e Marco Feliciano seriam contrários a projetos defendidos pela causa LGBT. Também se divulgava a hashtag #JesusCuraAHomofobia, como crítica à “cura gay”, defendida por alguns líderes religiosos. 

Alckmin e Haddad. O caso da travesti Verônica Bolina, espancada em abril no 2.° DP ( Bom Retiro), após ser presa por agredir uma idosa, foi lembrado por militantes, que cobraram explicações do governador Geraldo Alckmin e exibiram cartazes com a foto da travesti. “Há quatro inquéritos abertos”, rebateu o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes – que acabou vaiado por militantes. Enquanto isso, Alckmin anunciou que o governo adquiriu um prédio na Avenida Paulista para a instalação de um centro cultural para a diversidade.

Já Nelson Matias cobrou mais apoio da Prefeitura, que cortou 35% da verba. “Tentamos insistentemente conversar com o prefeito.” Haddad se comprometeu a realizar uma audiência pública sobre a Parada. 

Protesto contra políticos apareceu até no trio elétrico da Parada Gay Foto: Gabriela Biló/Estadão

SÃO PAULO - Surgida há 18 anos, como um evento em prol da garantia dos direitos civis da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, a Parada Gay deste ano não perdoou os políticos. Os principais alvos foram o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito da capital, Fernando Haddad (PT). Também não faltaram críticas a grupos evangélicos.

A 19.ª edição do evento teve o tema “Eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sem ser sempre assim: respeitem-me!”, em brincadeira com Modinha para Gabriela, de Dorival Caymmi.

O ‘Fora Cunha’ era visto até no alto dos trios elétricos. Mas as críticas não se limitavam ao fato de o presidente da Câmara ser um dos principais defensores do Estatuto da Família – que desagrada aos grupos LGBT por definir família apenas como a união de homem e mulher. “Nós estamos em um momento excludente, em tudo aquilo que a gente vivencia nas esferas federal, municipal e estadual, que é o crescimento das bancadas evangélicas que querem o retrocesso do processo democrático no País”, afirmou Nelson Matias, diretor da Associação da Parada do Orgulho LGBT (APOGLBT).

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“Feliciano, Malafaia e Cunha não nos representam”, diziam os cartazes durante a passagem do trio elétrico Netflix. O pastor Silas Malafaia é um dos principais líderes evangélicos do País. Já os deputados federais Jair Bolsonaro e Marco Feliciano seriam contrários a projetos defendidos pela causa LGBT. Também se divulgava a hashtag #JesusCuraAHomofobia, como crítica à “cura gay”, defendida por alguns líderes religiosos. 

Alckmin e Haddad. O caso da travesti Verônica Bolina, espancada em abril no 2.° DP ( Bom Retiro), após ser presa por agredir uma idosa, foi lembrado por militantes, que cobraram explicações do governador Geraldo Alckmin e exibiram cartazes com a foto da travesti. “Há quatro inquéritos abertos”, rebateu o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes – que acabou vaiado por militantes. Enquanto isso, Alckmin anunciou que o governo adquiriu um prédio na Avenida Paulista para a instalação de um centro cultural para a diversidade.

Já Nelson Matias cobrou mais apoio da Prefeitura, que cortou 35% da verba. “Tentamos insistentemente conversar com o prefeito.” Haddad se comprometeu a realizar uma audiência pública sobre a Parada. 

Protesto contra políticos apareceu até no trio elétrico da Parada Gay Foto: Gabriela Biló/Estadão

SÃO PAULO - Surgida há 18 anos, como um evento em prol da garantia dos direitos civis da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, a Parada Gay deste ano não perdoou os políticos. Os principais alvos foram o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito da capital, Fernando Haddad (PT). Também não faltaram críticas a grupos evangélicos.

A 19.ª edição do evento teve o tema “Eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sem ser sempre assim: respeitem-me!”, em brincadeira com Modinha para Gabriela, de Dorival Caymmi.

O ‘Fora Cunha’ era visto até no alto dos trios elétricos. Mas as críticas não se limitavam ao fato de o presidente da Câmara ser um dos principais defensores do Estatuto da Família – que desagrada aos grupos LGBT por definir família apenas como a união de homem e mulher. “Nós estamos em um momento excludente, em tudo aquilo que a gente vivencia nas esferas federal, municipal e estadual, que é o crescimento das bancadas evangélicas que querem o retrocesso do processo democrático no País”, afirmou Nelson Matias, diretor da Associação da Parada do Orgulho LGBT (APOGLBT).

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“Feliciano, Malafaia e Cunha não nos representam”, diziam os cartazes durante a passagem do trio elétrico Netflix. O pastor Silas Malafaia é um dos principais líderes evangélicos do País. Já os deputados federais Jair Bolsonaro e Marco Feliciano seriam contrários a projetos defendidos pela causa LGBT. Também se divulgava a hashtag #JesusCuraAHomofobia, como crítica à “cura gay”, defendida por alguns líderes religiosos. 

Alckmin e Haddad. O caso da travesti Verônica Bolina, espancada em abril no 2.° DP ( Bom Retiro), após ser presa por agredir uma idosa, foi lembrado por militantes, que cobraram explicações do governador Geraldo Alckmin e exibiram cartazes com a foto da travesti. “Há quatro inquéritos abertos”, rebateu o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes – que acabou vaiado por militantes. Enquanto isso, Alckmin anunciou que o governo adquiriu um prédio na Avenida Paulista para a instalação de um centro cultural para a diversidade.

Já Nelson Matias cobrou mais apoio da Prefeitura, que cortou 35% da verba. “Tentamos insistentemente conversar com o prefeito.” Haddad se comprometeu a realizar uma audiência pública sobre a Parada. 

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SÃO PAULO - Surgida há 18 anos, como um evento em prol da garantia dos direitos civis da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, a Parada Gay deste ano não perdoou os políticos. Os principais alvos foram o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito da capital, Fernando Haddad (PT). Também não faltaram críticas a grupos evangélicos.

A 19.ª edição do evento teve o tema “Eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sem ser sempre assim: respeitem-me!”, em brincadeira com Modinha para Gabriela, de Dorival Caymmi.

O ‘Fora Cunha’ era visto até no alto dos trios elétricos. Mas as críticas não se limitavam ao fato de o presidente da Câmara ser um dos principais defensores do Estatuto da Família – que desagrada aos grupos LGBT por definir família apenas como a união de homem e mulher. “Nós estamos em um momento excludente, em tudo aquilo que a gente vivencia nas esferas federal, municipal e estadual, que é o crescimento das bancadas evangélicas que querem o retrocesso do processo democrático no País”, afirmou Nelson Matias, diretor da Associação da Parada do Orgulho LGBT (APOGLBT).

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“Feliciano, Malafaia e Cunha não nos representam”, diziam os cartazes durante a passagem do trio elétrico Netflix. O pastor Silas Malafaia é um dos principais líderes evangélicos do País. Já os deputados federais Jair Bolsonaro e Marco Feliciano seriam contrários a projetos defendidos pela causa LGBT. Também se divulgava a hashtag #JesusCuraAHomofobia, como crítica à “cura gay”, defendida por alguns líderes religiosos. 

Alckmin e Haddad. O caso da travesti Verônica Bolina, espancada em abril no 2.° DP ( Bom Retiro), após ser presa por agredir uma idosa, foi lembrado por militantes, que cobraram explicações do governador Geraldo Alckmin e exibiram cartazes com a foto da travesti. “Há quatro inquéritos abertos”, rebateu o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes – que acabou vaiado por militantes. Enquanto isso, Alckmin anunciou que o governo adquiriu um prédio na Avenida Paulista para a instalação de um centro cultural para a diversidade.

Já Nelson Matias cobrou mais apoio da Prefeitura, que cortou 35% da verba. “Tentamos insistentemente conversar com o prefeito.” Haddad se comprometeu a realizar uma audiência pública sobre a Parada. 

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