Notícias e Histórias das Cidades de São Paulo

Com 480 anos, Iguape preserva maior conjunto de construções coloniais do Estado


Por José Tomazela

Uma sessão solene na Câmara Municipal, às 17 horas desta segunda-feira (3), marca os 480 anos de fundação de Iguape, no litoral sul paulista. A cidade é a quarta mais antiga do Estado de São Paulo, 17 anos mais velha do que a capital. Com 1,9 mil km2, é também o município paulista com a maior extensão territorial. Como tem apenas 30,2 mil habitantes, a densidade populacional é uma das mais baixas, com 15,3 moradores por km2. A densidade média do Estado é de 177,4 habitantes por km2. Iguape foi um importante centro econômico durante o período colonial e preserva as construções da época. O centro histórico é o primeiro conjunto urbano do Estado a ser protegido pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan), em 2011, como Paisagem Cultural. O casario apresenta características do urbanismo português, com casas, sobrados e outras edificações que remontam ao período da exploração do ouro, no século 16, atividades ligadas à construção naval, no século 18, e da cultura do arroz, no século 19. A imigração japonesa para a região, no início do século 20, também influenciou a cultura e as técnicas construtivas. Além do centro, o tombamento atinge o antigo sistema portuário fluvial e marítimo, o Canal do Valo Grande, o Mar Pequeno e o Morro da Espia. O canal foi construído para a passagem de barcos com arroz até o porto, mas resultou no assoreamento do Mar Pequeno e no fechamento do porto. Entre os edifícios preservados, destacam-se a Casa de Fundição, onde era processado o ouro resultante da mineração, e a Basílica do Senhor Bom Jesus, construída ao fim do século 18 em pedra portuguesa, argamassa e óleo de baleia. A basílica é um dos principais destinos do turismo religioso no Estado. Alguns pesquisadores atribuem a fundação da cidade a um aventureiro espanhol, Ruy Garcia Moschera, que vivia na região em 1498, antes da chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil. Por volta de 1502, o degredado português Cosme Fernandes, conhecido como 'Bacharel de Cananéia' também se apossou de terras na Iguape de hoje, construindo uma capela, em 1537. A fundação oficial, no entanto, foi estabelecida em 3 de dezembro de 1538, quando Iguape se separou de Cananéia. A presença humana na região remonta aos 'homens do sambaqui', povos primitivos que viveram ali há 5 mil anos, antes mesmo da chegada de índios de culturas mais avançadas. Esses povos se alimentavam de ostras e mariscos, cujos restos eram lançados num mesmo local, formando os sambaquis, hoje importantes sítios arqueológicos.

Centro histórico de Iguape. Foto Portal Iphan - divulgação  

Uma sessão solene na Câmara Municipal, às 17 horas desta segunda-feira (3), marca os 480 anos de fundação de Iguape, no litoral sul paulista. A cidade é a quarta mais antiga do Estado de São Paulo, 17 anos mais velha do que a capital. Com 1,9 mil km2, é também o município paulista com a maior extensão territorial. Como tem apenas 30,2 mil habitantes, a densidade populacional é uma das mais baixas, com 15,3 moradores por km2. A densidade média do Estado é de 177,4 habitantes por km2. Iguape foi um importante centro econômico durante o período colonial e preserva as construções da época. O centro histórico é o primeiro conjunto urbano do Estado a ser protegido pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan), em 2011, como Paisagem Cultural. O casario apresenta características do urbanismo português, com casas, sobrados e outras edificações que remontam ao período da exploração do ouro, no século 16, atividades ligadas à construção naval, no século 18, e da cultura do arroz, no século 19. A imigração japonesa para a região, no início do século 20, também influenciou a cultura e as técnicas construtivas. Além do centro, o tombamento atinge o antigo sistema portuário fluvial e marítimo, o Canal do Valo Grande, o Mar Pequeno e o Morro da Espia. O canal foi construído para a passagem de barcos com arroz até o porto, mas resultou no assoreamento do Mar Pequeno e no fechamento do porto. Entre os edifícios preservados, destacam-se a Casa de Fundição, onde era processado o ouro resultante da mineração, e a Basílica do Senhor Bom Jesus, construída ao fim do século 18 em pedra portuguesa, argamassa e óleo de baleia. A basílica é um dos principais destinos do turismo religioso no Estado. Alguns pesquisadores atribuem a fundação da cidade a um aventureiro espanhol, Ruy Garcia Moschera, que vivia na região em 1498, antes da chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil. Por volta de 1502, o degredado português Cosme Fernandes, conhecido como 'Bacharel de Cananéia' também se apossou de terras na Iguape de hoje, construindo uma capela, em 1537. A fundação oficial, no entanto, foi estabelecida em 3 de dezembro de 1538, quando Iguape se separou de Cananéia. A presença humana na região remonta aos 'homens do sambaqui', povos primitivos que viveram ali há 5 mil anos, antes mesmo da chegada de índios de culturas mais avançadas. Esses povos se alimentavam de ostras e mariscos, cujos restos eram lançados num mesmo local, formando os sambaquis, hoje importantes sítios arqueológicos.

Centro histórico de Iguape. Foto Portal Iphan - divulgação  

Uma sessão solene na Câmara Municipal, às 17 horas desta segunda-feira (3), marca os 480 anos de fundação de Iguape, no litoral sul paulista. A cidade é a quarta mais antiga do Estado de São Paulo, 17 anos mais velha do que a capital. Com 1,9 mil km2, é também o município paulista com a maior extensão territorial. Como tem apenas 30,2 mil habitantes, a densidade populacional é uma das mais baixas, com 15,3 moradores por km2. A densidade média do Estado é de 177,4 habitantes por km2. Iguape foi um importante centro econômico durante o período colonial e preserva as construções da época. O centro histórico é o primeiro conjunto urbano do Estado a ser protegido pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan), em 2011, como Paisagem Cultural. O casario apresenta características do urbanismo português, com casas, sobrados e outras edificações que remontam ao período da exploração do ouro, no século 16, atividades ligadas à construção naval, no século 18, e da cultura do arroz, no século 19. A imigração japonesa para a região, no início do século 20, também influenciou a cultura e as técnicas construtivas. Além do centro, o tombamento atinge o antigo sistema portuário fluvial e marítimo, o Canal do Valo Grande, o Mar Pequeno e o Morro da Espia. O canal foi construído para a passagem de barcos com arroz até o porto, mas resultou no assoreamento do Mar Pequeno e no fechamento do porto. Entre os edifícios preservados, destacam-se a Casa de Fundição, onde era processado o ouro resultante da mineração, e a Basílica do Senhor Bom Jesus, construída ao fim do século 18 em pedra portuguesa, argamassa e óleo de baleia. A basílica é um dos principais destinos do turismo religioso no Estado. Alguns pesquisadores atribuem a fundação da cidade a um aventureiro espanhol, Ruy Garcia Moschera, que vivia na região em 1498, antes da chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil. Por volta de 1502, o degredado português Cosme Fernandes, conhecido como 'Bacharel de Cananéia' também se apossou de terras na Iguape de hoje, construindo uma capela, em 1537. A fundação oficial, no entanto, foi estabelecida em 3 de dezembro de 1538, quando Iguape se separou de Cananéia. A presença humana na região remonta aos 'homens do sambaqui', povos primitivos que viveram ali há 5 mil anos, antes mesmo da chegada de índios de culturas mais avançadas. Esses povos se alimentavam de ostras e mariscos, cujos restos eram lançados num mesmo local, formando os sambaquis, hoje importantes sítios arqueológicos.

Centro histórico de Iguape. Foto Portal Iphan - divulgação  

Uma sessão solene na Câmara Municipal, às 17 horas desta segunda-feira (3), marca os 480 anos de fundação de Iguape, no litoral sul paulista. A cidade é a quarta mais antiga do Estado de São Paulo, 17 anos mais velha do que a capital. Com 1,9 mil km2, é também o município paulista com a maior extensão territorial. Como tem apenas 30,2 mil habitantes, a densidade populacional é uma das mais baixas, com 15,3 moradores por km2. A densidade média do Estado é de 177,4 habitantes por km2. Iguape foi um importante centro econômico durante o período colonial e preserva as construções da época. O centro histórico é o primeiro conjunto urbano do Estado a ser protegido pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan), em 2011, como Paisagem Cultural. O casario apresenta características do urbanismo português, com casas, sobrados e outras edificações que remontam ao período da exploração do ouro, no século 16, atividades ligadas à construção naval, no século 18, e da cultura do arroz, no século 19. A imigração japonesa para a região, no início do século 20, também influenciou a cultura e as técnicas construtivas. Além do centro, o tombamento atinge o antigo sistema portuário fluvial e marítimo, o Canal do Valo Grande, o Mar Pequeno e o Morro da Espia. O canal foi construído para a passagem de barcos com arroz até o porto, mas resultou no assoreamento do Mar Pequeno e no fechamento do porto. Entre os edifícios preservados, destacam-se a Casa de Fundição, onde era processado o ouro resultante da mineração, e a Basílica do Senhor Bom Jesus, construída ao fim do século 18 em pedra portuguesa, argamassa e óleo de baleia. A basílica é um dos principais destinos do turismo religioso no Estado. Alguns pesquisadores atribuem a fundação da cidade a um aventureiro espanhol, Ruy Garcia Moschera, que vivia na região em 1498, antes da chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil. Por volta de 1502, o degredado português Cosme Fernandes, conhecido como 'Bacharel de Cananéia' também se apossou de terras na Iguape de hoje, construindo uma capela, em 1537. A fundação oficial, no entanto, foi estabelecida em 3 de dezembro de 1538, quando Iguape se separou de Cananéia. A presença humana na região remonta aos 'homens do sambaqui', povos primitivos que viveram ali há 5 mil anos, antes mesmo da chegada de índios de culturas mais avançadas. Esses povos se alimentavam de ostras e mariscos, cujos restos eram lançados num mesmo local, formando os sambaquis, hoje importantes sítios arqueológicos.

Centro histórico de Iguape. Foto Portal Iphan - divulgação  

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