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Financiamento coletivo vai construir santuário de elefantes no Brasil


Por José Tomazela

 Numa região do Brasil habitada, em eras remotas, por gigantescos dinossauros, terá início este ano a construção do primeiro santuário de elefantes da América Latina. Uma campanha de financiamento coletivo arrecada os R$ 350 mil necessários para completar a primeira fase do empreendimento. A área escolhida, uma antiga fazenda de gado com 1.100 hectares, fica na Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso, a 64 km de Cuiabá.

 A ação é do Santuário de Elefantes Brasil, uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos, que resgata animais cativos em situação de risco. O projeto, conduzido em parceria com a Global Sanctuary for Elephants e pela Elephant Voices, organizações internacionais, foi inspirado no santuário de elefantes do Tennessee (EUA), que tem como cofundador Scott Blais, o presidente da Global.

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 A campanha do site Kickante, especializado em financiamento coletivo (crowdfunding em inglês), tem até meados de março para completar o valor da primeira fase. As doações, via internet, podem ir do valor mínimo de R$ 10 a R$ 30 mil e qualquer pessoa ou empresa pode doar. Até agora, foram obtidos 16% desse montante.

 O projeto integral vai custar R$ 1,35 milhões, mas a metade já foi levantada através de doações de empresas e pessoas no mundo todo. "A Global está arrecadando fundos nos Estados Unidos, no Brasil e em outros locais para pagar a compra da terra e o desenvolvimento do santuário", disse a presidente da Elefantes Brasil, Junia Machado.

 A estrutura inicial, que deve ficar pronta até o fim do ano, vai abrigar de quatro a seis elefantes. A iniciativa parte da constatação de que os cativeiros atuais não atendem às necessidades físicas e psicológicas básicas dos elefantes. Segundo Joyce Poole, diretora científica do Elephant Voices, esses animais são inteligentes e sociáveis e acabam pagando um preço alto por isso, sendo levados ao cativeiro.

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 De acordo com Junia, muitos desses animais na América do Sul já foram confiscados devido à negligência e abusos, mas permanecem em condições inadequadas por falta de alternativa melhor. No Brasil, um projeto de lei de 2006 pela proibição do uso de animais da fauna brasileira e exótica em circos aguarda votação na Câmara dos Deputados.

 Integrantes do projeto viajaram pelo País em busca de um lugar ideal para os elefantes. A fazenda da Chapada dos Guimarães, com pastagens, reservas de mata natural, rios e lagoas, foi considerada um 'achado'. Pela topografia com morros e vales, não alcança o patamar de preço das grandes fazendas de soja que a circundam. Além disso, segundo Junia, o proprietário gostou do projeto e parcelou o pagamento.

 Na primeira etapa serão construídos um centro de tratamento médico e dois grandes currais, com capacidade para até seis elefantes. Quando toda a área estiver equipada, serão seis centros médicos em cinco setores, podendo acomodar até trinta animais. Como o clima na região é de ameno a quente, os elefantes podem passar dia e noite ao ar livre, o que não ocorre nos santuários dos Estados Unidos.

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 Não há previsão de abertura do santuário a visitações, segundo Junia. "Os elefantes devem se sentir em casa, sem serem incomodados." Três espécimes já aguardam transferência para o santuário. Ramba, uma elefanta asiática, foi confiscada de um circo no Chile, há três anos e está sob os cuidados da Ecópolis, organização de proteção animal chilena.

 As outras, Maia e Guida, também asiáticas, foram resgatadas de um circo na Bahia após sofrerem maus tratos e estão abrigadas num um sítio, mas presas a correntes. "Existem outros animais na lista de espera e estamos ansiosos para oferecer espaço e cuidados para que se recuperem." Juna estima que haja cerca de 50 elefantes na América do Sul, dos quais 30 no Brasil, em propriedades rurais, circos e zoos. De acordo com a Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil, 25 elefantes estão em zoos.

  Em 2015, o Kickante fez a campanha da nova sede da Associação Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos, que acolhe animais domésticos, silvestres e exóticos apreendidos ou resgatados em situação de risco e maus tratos. Com 230 animais abrigados e sem espaço, em Cotia, na Grande São Paulo, a entidade precisava se mudar para um novo espaço na Serra da Mantiqueira. Na época, a arrecadação superou R$ 1 milhão.

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Ramba, uma das elefantas que irão para o santuário. Foto: Estadão

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 Numa região do Brasil habitada, em eras remotas, por gigantescos dinossauros, terá início este ano a construção do primeiro santuário de elefantes da América Latina. Uma campanha de financiamento coletivo arrecada os R$ 350 mil necessários para completar a primeira fase do empreendimento. A área escolhida, uma antiga fazenda de gado com 1.100 hectares, fica na Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso, a 64 km de Cuiabá.

 A ação é do Santuário de Elefantes Brasil, uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos, que resgata animais cativos em situação de risco. O projeto, conduzido em parceria com a Global Sanctuary for Elephants e pela Elephant Voices, organizações internacionais, foi inspirado no santuário de elefantes do Tennessee (EUA), que tem como cofundador Scott Blais, o presidente da Global.

 A campanha do site Kickante, especializado em financiamento coletivo (crowdfunding em inglês), tem até meados de março para completar o valor da primeira fase. As doações, via internet, podem ir do valor mínimo de R$ 10 a R$ 30 mil e qualquer pessoa ou empresa pode doar. Até agora, foram obtidos 16% desse montante.

 O projeto integral vai custar R$ 1,35 milhões, mas a metade já foi levantada através de doações de empresas e pessoas no mundo todo. "A Global está arrecadando fundos nos Estados Unidos, no Brasil e em outros locais para pagar a compra da terra e o desenvolvimento do santuário", disse a presidente da Elefantes Brasil, Junia Machado.

 A estrutura inicial, que deve ficar pronta até o fim do ano, vai abrigar de quatro a seis elefantes. A iniciativa parte da constatação de que os cativeiros atuais não atendem às necessidades físicas e psicológicas básicas dos elefantes. Segundo Joyce Poole, diretora científica do Elephant Voices, esses animais são inteligentes e sociáveis e acabam pagando um preço alto por isso, sendo levados ao cativeiro.

 De acordo com Junia, muitos desses animais na América do Sul já foram confiscados devido à negligência e abusos, mas permanecem em condições inadequadas por falta de alternativa melhor. No Brasil, um projeto de lei de 2006 pela proibição do uso de animais da fauna brasileira e exótica em circos aguarda votação na Câmara dos Deputados.

 Integrantes do projeto viajaram pelo País em busca de um lugar ideal para os elefantes. A fazenda da Chapada dos Guimarães, com pastagens, reservas de mata natural, rios e lagoas, foi considerada um 'achado'. Pela topografia com morros e vales, não alcança o patamar de preço das grandes fazendas de soja que a circundam. Além disso, segundo Junia, o proprietário gostou do projeto e parcelou o pagamento.

 Na primeira etapa serão construídos um centro de tratamento médico e dois grandes currais, com capacidade para até seis elefantes. Quando toda a área estiver equipada, serão seis centros médicos em cinco setores, podendo acomodar até trinta animais. Como o clima na região é de ameno a quente, os elefantes podem passar dia e noite ao ar livre, o que não ocorre nos santuários dos Estados Unidos.

 Não há previsão de abertura do santuário a visitações, segundo Junia. "Os elefantes devem se sentir em casa, sem serem incomodados." Três espécimes já aguardam transferência para o santuário. Ramba, uma elefanta asiática, foi confiscada de um circo no Chile, há três anos e está sob os cuidados da Ecópolis, organização de proteção animal chilena.

 As outras, Maia e Guida, também asiáticas, foram resgatadas de um circo na Bahia após sofrerem maus tratos e estão abrigadas num um sítio, mas presas a correntes. "Existem outros animais na lista de espera e estamos ansiosos para oferecer espaço e cuidados para que se recuperem." Juna estima que haja cerca de 50 elefantes na América do Sul, dos quais 30 no Brasil, em propriedades rurais, circos e zoos. De acordo com a Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil, 25 elefantes estão em zoos.

  Em 2015, o Kickante fez a campanha da nova sede da Associação Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos, que acolhe animais domésticos, silvestres e exóticos apreendidos ou resgatados em situação de risco e maus tratos. Com 230 animais abrigados e sem espaço, em Cotia, na Grande São Paulo, a entidade precisava se mudar para um novo espaço na Serra da Mantiqueira. Na época, a arrecadação superou R$ 1 milhão.

Ramba, uma das elefantas que irão para o santuário. Foto: Estadão

 Numa região do Brasil habitada, em eras remotas, por gigantescos dinossauros, terá início este ano a construção do primeiro santuário de elefantes da América Latina. Uma campanha de financiamento coletivo arrecada os R$ 350 mil necessários para completar a primeira fase do empreendimento. A área escolhida, uma antiga fazenda de gado com 1.100 hectares, fica na Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso, a 64 km de Cuiabá.

 A ação é do Santuário de Elefantes Brasil, uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos, que resgata animais cativos em situação de risco. O projeto, conduzido em parceria com a Global Sanctuary for Elephants e pela Elephant Voices, organizações internacionais, foi inspirado no santuário de elefantes do Tennessee (EUA), que tem como cofundador Scott Blais, o presidente da Global.

 A campanha do site Kickante, especializado em financiamento coletivo (crowdfunding em inglês), tem até meados de março para completar o valor da primeira fase. As doações, via internet, podem ir do valor mínimo de R$ 10 a R$ 30 mil e qualquer pessoa ou empresa pode doar. Até agora, foram obtidos 16% desse montante.

 O projeto integral vai custar R$ 1,35 milhões, mas a metade já foi levantada através de doações de empresas e pessoas no mundo todo. "A Global está arrecadando fundos nos Estados Unidos, no Brasil e em outros locais para pagar a compra da terra e o desenvolvimento do santuário", disse a presidente da Elefantes Brasil, Junia Machado.

 A estrutura inicial, que deve ficar pronta até o fim do ano, vai abrigar de quatro a seis elefantes. A iniciativa parte da constatação de que os cativeiros atuais não atendem às necessidades físicas e psicológicas básicas dos elefantes. Segundo Joyce Poole, diretora científica do Elephant Voices, esses animais são inteligentes e sociáveis e acabam pagando um preço alto por isso, sendo levados ao cativeiro.

 De acordo com Junia, muitos desses animais na América do Sul já foram confiscados devido à negligência e abusos, mas permanecem em condições inadequadas por falta de alternativa melhor. No Brasil, um projeto de lei de 2006 pela proibição do uso de animais da fauna brasileira e exótica em circos aguarda votação na Câmara dos Deputados.

 Integrantes do projeto viajaram pelo País em busca de um lugar ideal para os elefantes. A fazenda da Chapada dos Guimarães, com pastagens, reservas de mata natural, rios e lagoas, foi considerada um 'achado'. Pela topografia com morros e vales, não alcança o patamar de preço das grandes fazendas de soja que a circundam. Além disso, segundo Junia, o proprietário gostou do projeto e parcelou o pagamento.

 Na primeira etapa serão construídos um centro de tratamento médico e dois grandes currais, com capacidade para até seis elefantes. Quando toda a área estiver equipada, serão seis centros médicos em cinco setores, podendo acomodar até trinta animais. Como o clima na região é de ameno a quente, os elefantes podem passar dia e noite ao ar livre, o que não ocorre nos santuários dos Estados Unidos.

 Não há previsão de abertura do santuário a visitações, segundo Junia. "Os elefantes devem se sentir em casa, sem serem incomodados." Três espécimes já aguardam transferência para o santuário. Ramba, uma elefanta asiática, foi confiscada de um circo no Chile, há três anos e está sob os cuidados da Ecópolis, organização de proteção animal chilena.

 As outras, Maia e Guida, também asiáticas, foram resgatadas de um circo na Bahia após sofrerem maus tratos e estão abrigadas num um sítio, mas presas a correntes. "Existem outros animais na lista de espera e estamos ansiosos para oferecer espaço e cuidados para que se recuperem." Juna estima que haja cerca de 50 elefantes na América do Sul, dos quais 30 no Brasil, em propriedades rurais, circos e zoos. De acordo com a Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil, 25 elefantes estão em zoos.

  Em 2015, o Kickante fez a campanha da nova sede da Associação Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos, que acolhe animais domésticos, silvestres e exóticos apreendidos ou resgatados em situação de risco e maus tratos. Com 230 animais abrigados e sem espaço, em Cotia, na Grande São Paulo, a entidade precisava se mudar para um novo espaço na Serra da Mantiqueira. Na época, a arrecadação superou R$ 1 milhão.

Ramba, uma das elefantas que irão para o santuário. Foto: Estadão

 Numa região do Brasil habitada, em eras remotas, por gigantescos dinossauros, terá início este ano a construção do primeiro santuário de elefantes da América Latina. Uma campanha de financiamento coletivo arrecada os R$ 350 mil necessários para completar a primeira fase do empreendimento. A área escolhida, uma antiga fazenda de gado com 1.100 hectares, fica na Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso, a 64 km de Cuiabá.

 A ação é do Santuário de Elefantes Brasil, uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos, que resgata animais cativos em situação de risco. O projeto, conduzido em parceria com a Global Sanctuary for Elephants e pela Elephant Voices, organizações internacionais, foi inspirado no santuário de elefantes do Tennessee (EUA), que tem como cofundador Scott Blais, o presidente da Global.

 A campanha do site Kickante, especializado em financiamento coletivo (crowdfunding em inglês), tem até meados de março para completar o valor da primeira fase. As doações, via internet, podem ir do valor mínimo de R$ 10 a R$ 30 mil e qualquer pessoa ou empresa pode doar. Até agora, foram obtidos 16% desse montante.

 O projeto integral vai custar R$ 1,35 milhões, mas a metade já foi levantada através de doações de empresas e pessoas no mundo todo. "A Global está arrecadando fundos nos Estados Unidos, no Brasil e em outros locais para pagar a compra da terra e o desenvolvimento do santuário", disse a presidente da Elefantes Brasil, Junia Machado.

 A estrutura inicial, que deve ficar pronta até o fim do ano, vai abrigar de quatro a seis elefantes. A iniciativa parte da constatação de que os cativeiros atuais não atendem às necessidades físicas e psicológicas básicas dos elefantes. Segundo Joyce Poole, diretora científica do Elephant Voices, esses animais são inteligentes e sociáveis e acabam pagando um preço alto por isso, sendo levados ao cativeiro.

 De acordo com Junia, muitos desses animais na América do Sul já foram confiscados devido à negligência e abusos, mas permanecem em condições inadequadas por falta de alternativa melhor. No Brasil, um projeto de lei de 2006 pela proibição do uso de animais da fauna brasileira e exótica em circos aguarda votação na Câmara dos Deputados.

 Integrantes do projeto viajaram pelo País em busca de um lugar ideal para os elefantes. A fazenda da Chapada dos Guimarães, com pastagens, reservas de mata natural, rios e lagoas, foi considerada um 'achado'. Pela topografia com morros e vales, não alcança o patamar de preço das grandes fazendas de soja que a circundam. Além disso, segundo Junia, o proprietário gostou do projeto e parcelou o pagamento.

 Na primeira etapa serão construídos um centro de tratamento médico e dois grandes currais, com capacidade para até seis elefantes. Quando toda a área estiver equipada, serão seis centros médicos em cinco setores, podendo acomodar até trinta animais. Como o clima na região é de ameno a quente, os elefantes podem passar dia e noite ao ar livre, o que não ocorre nos santuários dos Estados Unidos.

 Não há previsão de abertura do santuário a visitações, segundo Junia. "Os elefantes devem se sentir em casa, sem serem incomodados." Três espécimes já aguardam transferência para o santuário. Ramba, uma elefanta asiática, foi confiscada de um circo no Chile, há três anos e está sob os cuidados da Ecópolis, organização de proteção animal chilena.

 As outras, Maia e Guida, também asiáticas, foram resgatadas de um circo na Bahia após sofrerem maus tratos e estão abrigadas num um sítio, mas presas a correntes. "Existem outros animais na lista de espera e estamos ansiosos para oferecer espaço e cuidados para que se recuperem." Juna estima que haja cerca de 50 elefantes na América do Sul, dos quais 30 no Brasil, em propriedades rurais, circos e zoos. De acordo com a Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil, 25 elefantes estão em zoos.

  Em 2015, o Kickante fez a campanha da nova sede da Associação Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos, que acolhe animais domésticos, silvestres e exóticos apreendidos ou resgatados em situação de risco e maus tratos. Com 230 animais abrigados e sem espaço, em Cotia, na Grande São Paulo, a entidade precisava se mudar para um novo espaço na Serra da Mantiqueira. Na época, a arrecadação superou R$ 1 milhão.

Ramba, uma das elefantas que irão para o santuário. Foto: Estadão

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