Pesquisadores encontram 'gêmea' do Sol


A estrela, distante 250 anos-luz, teria condições de formar planetas rochosos como a Terra

Por Giovana Girardi

Astrônomos brasileiros, em colaboração com pesquisadores estrangeiros, descobriram uma estrela, na constelação de Capricórnio, que pode ser considerada uma espécie de irmã gêmea do nosso Sol, só que bem mais velha.

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O parentesco se dá porque a nova estrela, apelidada apenas de HIP 102152, tem a mesma massa e a mesma composição química do Sol. Ou seja, ambas têm os mesmos elementos químicos, o que significa que a estrela, distante 250 anos-luz da Terra, também teria condições de formar planetas rochosos como o nosso.

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Por enquanto já se viu que não há no seu entorno planetas gigantes gasosos, mas ainda existe a expectativa de encontrar pequenos planetas como a Terra.

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Para os astrônomos, porém, o interesse maior, e mais imediato, da descoberta é ter a possibilidade de visualizar como a nossa estrela vai evoluir.

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"O que define a evolução de uma estrela é sua massa e sua composição química. A observação dessa estrela vai nos trazer pistas de como será o futuro da nossa, de como o Sol vai envelhecer", afirma o pesquisador Jorge Meléndez, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG), da Universidade de São Paulo (USP), que liderou o trabalho.

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"O Sol, com 4,6 bilhões de anos, está na metade da sua vida. Deve ter mais uns 5 bilhões de anos. Mas, infelizmente, nós astrônomos só o temos observado com telescópio há 400 anos (desde que Galileu Galilei fez as primeiras observações), o que torna impossível estudá-lo só com base nisso", diz o astrônomo.

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"Por isso, é importante encontrar gêmeos. Existem já outras estrelas candidatas, a primeira foi encontrada em 1997, mas essa é a mais velha, tem 8,2 bilhões de anos", conta. O trabalho também identificou uma gêmea mais nova, 18 Scorpii, que deve ter cerca de 2,9 bilhões de anos.

Meléndez e colegas (mais 5 brasileiros e 4 estrangeiros) anunciaram ontem, em coletiva de imprensa, o trabalho, que está publicado na revista The Astrophysical Journal Letters. A descoberta foi feita a partir de observações no Very Large Telescope (VLT), do Observatório Europeu do Sul (ESO).

Nome popular.

Para atrair o interesse da população para a descoberta, os pesquisadores lançaram um concurso para a escolha de um nome popular para a estrela. Interessados devem enviar uma sugestão de nome e uma história para a estrela até o dia 1.º de outubro. O primeiro lugar vai ganhar um tablet, o segundo, um telescópio, e o terceiro, um conjunto de livros de astronomia. Mais informações em: www.iag.usp.br/astronomia/gemeosolar.

Astrônomos brasileiros, em colaboração com pesquisadores estrangeiros, descobriram uma estrela, na constelação de Capricórnio, que pode ser considerada uma espécie de irmã gêmea do nosso Sol, só que bem mais velha.

O parentesco se dá porque a nova estrela, apelidada apenas de HIP 102152, tem a mesma massa e a mesma composição química do Sol. Ou seja, ambas têm os mesmos elementos químicos, o que significa que a estrela, distante 250 anos-luz da Terra, também teria condições de formar planetas rochosos como o nosso.

Por enquanto já se viu que não há no seu entorno planetas gigantes gasosos, mas ainda existe a expectativa de encontrar pequenos planetas como a Terra.

Para os astrônomos, porém, o interesse maior, e mais imediato, da descoberta é ter a possibilidade de visualizar como a nossa estrela vai evoluir.

"O que define a evolução de uma estrela é sua massa e sua composição química. A observação dessa estrela vai nos trazer pistas de como será o futuro da nossa, de como o Sol vai envelhecer", afirma o pesquisador Jorge Meléndez, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG), da Universidade de São Paulo (USP), que liderou o trabalho.

"O Sol, com 4,6 bilhões de anos, está na metade da sua vida. Deve ter mais uns 5 bilhões de anos. Mas, infelizmente, nós astrônomos só o temos observado com telescópio há 400 anos (desde que Galileu Galilei fez as primeiras observações), o que torna impossível estudá-lo só com base nisso", diz o astrônomo.

"Por isso, é importante encontrar gêmeos. Existem já outras estrelas candidatas, a primeira foi encontrada em 1997, mas essa é a mais velha, tem 8,2 bilhões de anos", conta. O trabalho também identificou uma gêmea mais nova, 18 Scorpii, que deve ter cerca de 2,9 bilhões de anos.

Meléndez e colegas (mais 5 brasileiros e 4 estrangeiros) anunciaram ontem, em coletiva de imprensa, o trabalho, que está publicado na revista The Astrophysical Journal Letters. A descoberta foi feita a partir de observações no Very Large Telescope (VLT), do Observatório Europeu do Sul (ESO).

Nome popular.

Para atrair o interesse da população para a descoberta, os pesquisadores lançaram um concurso para a escolha de um nome popular para a estrela. Interessados devem enviar uma sugestão de nome e uma história para a estrela até o dia 1.º de outubro. O primeiro lugar vai ganhar um tablet, o segundo, um telescópio, e o terceiro, um conjunto de livros de astronomia. Mais informações em: www.iag.usp.br/astronomia/gemeosolar.

Astrônomos brasileiros, em colaboração com pesquisadores estrangeiros, descobriram uma estrela, na constelação de Capricórnio, que pode ser considerada uma espécie de irmã gêmea do nosso Sol, só que bem mais velha.

O parentesco se dá porque a nova estrela, apelidada apenas de HIP 102152, tem a mesma massa e a mesma composição química do Sol. Ou seja, ambas têm os mesmos elementos químicos, o que significa que a estrela, distante 250 anos-luz da Terra, também teria condições de formar planetas rochosos como o nosso.

Por enquanto já se viu que não há no seu entorno planetas gigantes gasosos, mas ainda existe a expectativa de encontrar pequenos planetas como a Terra.

Para os astrônomos, porém, o interesse maior, e mais imediato, da descoberta é ter a possibilidade de visualizar como a nossa estrela vai evoluir.

"O que define a evolução de uma estrela é sua massa e sua composição química. A observação dessa estrela vai nos trazer pistas de como será o futuro da nossa, de como o Sol vai envelhecer", afirma o pesquisador Jorge Meléndez, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG), da Universidade de São Paulo (USP), que liderou o trabalho.

"O Sol, com 4,6 bilhões de anos, está na metade da sua vida. Deve ter mais uns 5 bilhões de anos. Mas, infelizmente, nós astrônomos só o temos observado com telescópio há 400 anos (desde que Galileu Galilei fez as primeiras observações), o que torna impossível estudá-lo só com base nisso", diz o astrônomo.

"Por isso, é importante encontrar gêmeos. Existem já outras estrelas candidatas, a primeira foi encontrada em 1997, mas essa é a mais velha, tem 8,2 bilhões de anos", conta. O trabalho também identificou uma gêmea mais nova, 18 Scorpii, que deve ter cerca de 2,9 bilhões de anos.

Meléndez e colegas (mais 5 brasileiros e 4 estrangeiros) anunciaram ontem, em coletiva de imprensa, o trabalho, que está publicado na revista The Astrophysical Journal Letters. A descoberta foi feita a partir de observações no Very Large Telescope (VLT), do Observatório Europeu do Sul (ESO).

Nome popular.

Para atrair o interesse da população para a descoberta, os pesquisadores lançaram um concurso para a escolha de um nome popular para a estrela. Interessados devem enviar uma sugestão de nome e uma história para a estrela até o dia 1.º de outubro. O primeiro lugar vai ganhar um tablet, o segundo, um telescópio, e o terceiro, um conjunto de livros de astronomia. Mais informações em: www.iag.usp.br/astronomia/gemeosolar.

Astrônomos brasileiros, em colaboração com pesquisadores estrangeiros, descobriram uma estrela, na constelação de Capricórnio, que pode ser considerada uma espécie de irmã gêmea do nosso Sol, só que bem mais velha.

O parentesco se dá porque a nova estrela, apelidada apenas de HIP 102152, tem a mesma massa e a mesma composição química do Sol. Ou seja, ambas têm os mesmos elementos químicos, o que significa que a estrela, distante 250 anos-luz da Terra, também teria condições de formar planetas rochosos como o nosso.

Por enquanto já se viu que não há no seu entorno planetas gigantes gasosos, mas ainda existe a expectativa de encontrar pequenos planetas como a Terra.

Para os astrônomos, porém, o interesse maior, e mais imediato, da descoberta é ter a possibilidade de visualizar como a nossa estrela vai evoluir.

"O que define a evolução de uma estrela é sua massa e sua composição química. A observação dessa estrela vai nos trazer pistas de como será o futuro da nossa, de como o Sol vai envelhecer", afirma o pesquisador Jorge Meléndez, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG), da Universidade de São Paulo (USP), que liderou o trabalho.

"O Sol, com 4,6 bilhões de anos, está na metade da sua vida. Deve ter mais uns 5 bilhões de anos. Mas, infelizmente, nós astrônomos só o temos observado com telescópio há 400 anos (desde que Galileu Galilei fez as primeiras observações), o que torna impossível estudá-lo só com base nisso", diz o astrônomo.

"Por isso, é importante encontrar gêmeos. Existem já outras estrelas candidatas, a primeira foi encontrada em 1997, mas essa é a mais velha, tem 8,2 bilhões de anos", conta. O trabalho também identificou uma gêmea mais nova, 18 Scorpii, que deve ter cerca de 2,9 bilhões de anos.

Meléndez e colegas (mais 5 brasileiros e 4 estrangeiros) anunciaram ontem, em coletiva de imprensa, o trabalho, que está publicado na revista The Astrophysical Journal Letters. A descoberta foi feita a partir de observações no Very Large Telescope (VLT), do Observatório Europeu do Sul (ESO).

Nome popular.

Para atrair o interesse da população para a descoberta, os pesquisadores lançaram um concurso para a escolha de um nome popular para a estrela. Interessados devem enviar uma sugestão de nome e uma história para a estrela até o dia 1.º de outubro. O primeiro lugar vai ganhar um tablet, o segundo, um telescópio, e o terceiro, um conjunto de livros de astronomia. Mais informações em: www.iag.usp.br/astronomia/gemeosolar.

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