PMs 'youtubers' fazem sucesso na web com vídeos sobre operações


Canal sobre a Rocam tem 65 mil inscritos e página no Facebook mostra rotina militar; PM diz que conteúdo não tem vinculação oficial 

Por Guilherme Mendes

Em um vídeo publicado em 23 de julho no YouTube, uma viatura da Rocam persegue uma motocicleta com dois suspeitos. A caçada atravessa um baile funk no meio da rua e diversas vias do bairro de Pedreira, na zona sul da capital paulista. O garupa da moto foge, mas a perseguição prossegue até a violenta colisão da moto em fuga com um caminhão. 

A cena, de quase 90 segundos, não possui cortes e não foi acompanhada por uma equipe de imprensa: trata-se de um vídeo semi-profissional, presente no canal Rocam 22M, especializado em ações policiais. De autoria do soldado Adriano Alcântara de Oliveira, a página no YouTube já tem mais de 65 mil inscritos.

Oliveira é um dos policiais que filmam as ações das quais participam e postam em canais nas redes sociais.

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A repercussão dos vídeos surpreendeu o próprio Oliveira. "Não esperava (o sucesso) em tão pouco tempo. Esperava atingir o público, porque as pessoas gostam de ver determinadas situações, ainda mais quando você se refere à polícia."

Aos 32 anos, quatro como policial militar e três como soldado da Rocam, a divisão da PM operada com o apoio de motocicletas, Oliveira resolveu gravar o seu serviço com uma câmera acoplada ao capacete há pouco mais de três meses. Hoje, já pode ser considerado um youtuber em ascensão: os 31 vídeos do canal já somam 2,7 milhões de visualizações. O mais visto, uma perseguição em que os bandidos reagem contra policiais da corporação, foi reproduzido mais de 400 mil vezes. Segundo contas do próprio autor, para de cada 9 pessoas que "curtem" as imagens, só uma aperta o botão "não gosto disso" - uma opção no YouTube para opinar em relação ao conteúdo publicado.

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Os vídeos de Oliveira não são as únicas imagens de policiais em redes sociais. O sargento da PM Francisco Alexandre Filho mantém uma página no Facebook que, após um ano e meio, reúne 160 mil fãs. Após o sucesso, a página pessoal passou a ser administrada por uma equipe de 12 pessoas.

"O foco é mostrar o policial, a rotina, como ele trabalha. É um trabalho voltado para a humanização da imagem do policial", pondera o sargento do 18.º batalhão da PM, em Pirituba.

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O coronel Ricardo Gambaroni, comandante-geral da Polícia Militar, também mantém uma página namesma rede social, voltada para a publicação de fotos e textos com opiniões sobre o cotidiano da corporação.

Incentivo. Tanto o sargento Alexandre Filho quanto o soldado Oliveira afirmam receber incentivo de seus superiores para produzir o material. Foi do sargento a ideia de criar a página do Cabo Pitoco no Facebook, sobre um cachorro vira-lata e sua amizade com o oficial. Há oito meses no ar, a página já reúne mais de 58 mil fãs. Dez apoiadores publicam conteúdo, voltado principalmente para a adoção de animais e a promoção de encontros para conseguir doação de rações para ONGs. Segundo os criadores da página, o logotipo do Cabo Pitoco foi desenvolvido pela própria Polícia Militar, também responsável por ceder ao cachorro o direito de uso da patente.

Na rua. Morador de um posto em Pirituba, Pitoco adora viaturas e detesta bicicletas Foto: Alex Silva/Estadão
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Segundo os policiais militares que mantêm as páginas na web, o maior cuidado em relação aos vídeos está na edição das imagens, de modo a não expor menores de idade e "determinadas situações em que a pessoa possa ver isso com maus olhos", diz Oliveira. "Quando se tratam de boas imagens, não sofremos qualquer tipo de restrição", afirma o sargento Alexandre Filho. "Só não podemos emitir opiniões pessoais nem sobre temas específicos."

Divulgação. A Polícia Militar, por meio de nota, informou "que o perfil no Facebook do comandante-geral da PM tem, entre as suas atribuições, a função de divulgar mensagens relevantes para todo o efetivo da corporação. Em relação às demais páginas citadas, elas não têm nenhuma vinculação oficial com a PM e as pessoas que se sentirem expostas indevidamente devem procurar diretamente os responsáveis por esses perfis".

Em um vídeo publicado em 23 de julho no YouTube, uma viatura da Rocam persegue uma motocicleta com dois suspeitos. A caçada atravessa um baile funk no meio da rua e diversas vias do bairro de Pedreira, na zona sul da capital paulista. O garupa da moto foge, mas a perseguição prossegue até a violenta colisão da moto em fuga com um caminhão. 

A cena, de quase 90 segundos, não possui cortes e não foi acompanhada por uma equipe de imprensa: trata-se de um vídeo semi-profissional, presente no canal Rocam 22M, especializado em ações policiais. De autoria do soldado Adriano Alcântara de Oliveira, a página no YouTube já tem mais de 65 mil inscritos.

Oliveira é um dos policiais que filmam as ações das quais participam e postam em canais nas redes sociais.

A repercussão dos vídeos surpreendeu o próprio Oliveira. "Não esperava (o sucesso) em tão pouco tempo. Esperava atingir o público, porque as pessoas gostam de ver determinadas situações, ainda mais quando você se refere à polícia."

Aos 32 anos, quatro como policial militar e três como soldado da Rocam, a divisão da PM operada com o apoio de motocicletas, Oliveira resolveu gravar o seu serviço com uma câmera acoplada ao capacete há pouco mais de três meses. Hoje, já pode ser considerado um youtuber em ascensão: os 31 vídeos do canal já somam 2,7 milhões de visualizações. O mais visto, uma perseguição em que os bandidos reagem contra policiais da corporação, foi reproduzido mais de 400 mil vezes. Segundo contas do próprio autor, para de cada 9 pessoas que "curtem" as imagens, só uma aperta o botão "não gosto disso" - uma opção no YouTube para opinar em relação ao conteúdo publicado.

Os vídeos de Oliveira não são as únicas imagens de policiais em redes sociais. O sargento da PM Francisco Alexandre Filho mantém uma página no Facebook que, após um ano e meio, reúne 160 mil fãs. Após o sucesso, a página pessoal passou a ser administrada por uma equipe de 12 pessoas.

"O foco é mostrar o policial, a rotina, como ele trabalha. É um trabalho voltado para a humanização da imagem do policial", pondera o sargento do 18.º batalhão da PM, em Pirituba.

O coronel Ricardo Gambaroni, comandante-geral da Polícia Militar, também mantém uma página namesma rede social, voltada para a publicação de fotos e textos com opiniões sobre o cotidiano da corporação.

Incentivo. Tanto o sargento Alexandre Filho quanto o soldado Oliveira afirmam receber incentivo de seus superiores para produzir o material. Foi do sargento a ideia de criar a página do Cabo Pitoco no Facebook, sobre um cachorro vira-lata e sua amizade com o oficial. Há oito meses no ar, a página já reúne mais de 58 mil fãs. Dez apoiadores publicam conteúdo, voltado principalmente para a adoção de animais e a promoção de encontros para conseguir doação de rações para ONGs. Segundo os criadores da página, o logotipo do Cabo Pitoco foi desenvolvido pela própria Polícia Militar, também responsável por ceder ao cachorro o direito de uso da patente.

Na rua. Morador de um posto em Pirituba, Pitoco adora viaturas e detesta bicicletas Foto: Alex Silva/Estadão

Segundo os policiais militares que mantêm as páginas na web, o maior cuidado em relação aos vídeos está na edição das imagens, de modo a não expor menores de idade e "determinadas situações em que a pessoa possa ver isso com maus olhos", diz Oliveira. "Quando se tratam de boas imagens, não sofremos qualquer tipo de restrição", afirma o sargento Alexandre Filho. "Só não podemos emitir opiniões pessoais nem sobre temas específicos."

Divulgação. A Polícia Militar, por meio de nota, informou "que o perfil no Facebook do comandante-geral da PM tem, entre as suas atribuições, a função de divulgar mensagens relevantes para todo o efetivo da corporação. Em relação às demais páginas citadas, elas não têm nenhuma vinculação oficial com a PM e as pessoas que se sentirem expostas indevidamente devem procurar diretamente os responsáveis por esses perfis".

Em um vídeo publicado em 23 de julho no YouTube, uma viatura da Rocam persegue uma motocicleta com dois suspeitos. A caçada atravessa um baile funk no meio da rua e diversas vias do bairro de Pedreira, na zona sul da capital paulista. O garupa da moto foge, mas a perseguição prossegue até a violenta colisão da moto em fuga com um caminhão. 

A cena, de quase 90 segundos, não possui cortes e não foi acompanhada por uma equipe de imprensa: trata-se de um vídeo semi-profissional, presente no canal Rocam 22M, especializado em ações policiais. De autoria do soldado Adriano Alcântara de Oliveira, a página no YouTube já tem mais de 65 mil inscritos.

Oliveira é um dos policiais que filmam as ações das quais participam e postam em canais nas redes sociais.

A repercussão dos vídeos surpreendeu o próprio Oliveira. "Não esperava (o sucesso) em tão pouco tempo. Esperava atingir o público, porque as pessoas gostam de ver determinadas situações, ainda mais quando você se refere à polícia."

Aos 32 anos, quatro como policial militar e três como soldado da Rocam, a divisão da PM operada com o apoio de motocicletas, Oliveira resolveu gravar o seu serviço com uma câmera acoplada ao capacete há pouco mais de três meses. Hoje, já pode ser considerado um youtuber em ascensão: os 31 vídeos do canal já somam 2,7 milhões de visualizações. O mais visto, uma perseguição em que os bandidos reagem contra policiais da corporação, foi reproduzido mais de 400 mil vezes. Segundo contas do próprio autor, para de cada 9 pessoas que "curtem" as imagens, só uma aperta o botão "não gosto disso" - uma opção no YouTube para opinar em relação ao conteúdo publicado.

Os vídeos de Oliveira não são as únicas imagens de policiais em redes sociais. O sargento da PM Francisco Alexandre Filho mantém uma página no Facebook que, após um ano e meio, reúne 160 mil fãs. Após o sucesso, a página pessoal passou a ser administrada por uma equipe de 12 pessoas.

"O foco é mostrar o policial, a rotina, como ele trabalha. É um trabalho voltado para a humanização da imagem do policial", pondera o sargento do 18.º batalhão da PM, em Pirituba.

O coronel Ricardo Gambaroni, comandante-geral da Polícia Militar, também mantém uma página namesma rede social, voltada para a publicação de fotos e textos com opiniões sobre o cotidiano da corporação.

Incentivo. Tanto o sargento Alexandre Filho quanto o soldado Oliveira afirmam receber incentivo de seus superiores para produzir o material. Foi do sargento a ideia de criar a página do Cabo Pitoco no Facebook, sobre um cachorro vira-lata e sua amizade com o oficial. Há oito meses no ar, a página já reúne mais de 58 mil fãs. Dez apoiadores publicam conteúdo, voltado principalmente para a adoção de animais e a promoção de encontros para conseguir doação de rações para ONGs. Segundo os criadores da página, o logotipo do Cabo Pitoco foi desenvolvido pela própria Polícia Militar, também responsável por ceder ao cachorro o direito de uso da patente.

Na rua. Morador de um posto em Pirituba, Pitoco adora viaturas e detesta bicicletas Foto: Alex Silva/Estadão

Segundo os policiais militares que mantêm as páginas na web, o maior cuidado em relação aos vídeos está na edição das imagens, de modo a não expor menores de idade e "determinadas situações em que a pessoa possa ver isso com maus olhos", diz Oliveira. "Quando se tratam de boas imagens, não sofremos qualquer tipo de restrição", afirma o sargento Alexandre Filho. "Só não podemos emitir opiniões pessoais nem sobre temas específicos."

Divulgação. A Polícia Militar, por meio de nota, informou "que o perfil no Facebook do comandante-geral da PM tem, entre as suas atribuições, a função de divulgar mensagens relevantes para todo o efetivo da corporação. Em relação às demais páginas citadas, elas não têm nenhuma vinculação oficial com a PM e as pessoas que se sentirem expostas indevidamente devem procurar diretamente os responsáveis por esses perfis".

Em um vídeo publicado em 23 de julho no YouTube, uma viatura da Rocam persegue uma motocicleta com dois suspeitos. A caçada atravessa um baile funk no meio da rua e diversas vias do bairro de Pedreira, na zona sul da capital paulista. O garupa da moto foge, mas a perseguição prossegue até a violenta colisão da moto em fuga com um caminhão. 

A cena, de quase 90 segundos, não possui cortes e não foi acompanhada por uma equipe de imprensa: trata-se de um vídeo semi-profissional, presente no canal Rocam 22M, especializado em ações policiais. De autoria do soldado Adriano Alcântara de Oliveira, a página no YouTube já tem mais de 65 mil inscritos.

Oliveira é um dos policiais que filmam as ações das quais participam e postam em canais nas redes sociais.

A repercussão dos vídeos surpreendeu o próprio Oliveira. "Não esperava (o sucesso) em tão pouco tempo. Esperava atingir o público, porque as pessoas gostam de ver determinadas situações, ainda mais quando você se refere à polícia."

Aos 32 anos, quatro como policial militar e três como soldado da Rocam, a divisão da PM operada com o apoio de motocicletas, Oliveira resolveu gravar o seu serviço com uma câmera acoplada ao capacete há pouco mais de três meses. Hoje, já pode ser considerado um youtuber em ascensão: os 31 vídeos do canal já somam 2,7 milhões de visualizações. O mais visto, uma perseguição em que os bandidos reagem contra policiais da corporação, foi reproduzido mais de 400 mil vezes. Segundo contas do próprio autor, para de cada 9 pessoas que "curtem" as imagens, só uma aperta o botão "não gosto disso" - uma opção no YouTube para opinar em relação ao conteúdo publicado.

Os vídeos de Oliveira não são as únicas imagens de policiais em redes sociais. O sargento da PM Francisco Alexandre Filho mantém uma página no Facebook que, após um ano e meio, reúne 160 mil fãs. Após o sucesso, a página pessoal passou a ser administrada por uma equipe de 12 pessoas.

"O foco é mostrar o policial, a rotina, como ele trabalha. É um trabalho voltado para a humanização da imagem do policial", pondera o sargento do 18.º batalhão da PM, em Pirituba.

O coronel Ricardo Gambaroni, comandante-geral da Polícia Militar, também mantém uma página namesma rede social, voltada para a publicação de fotos e textos com opiniões sobre o cotidiano da corporação.

Incentivo. Tanto o sargento Alexandre Filho quanto o soldado Oliveira afirmam receber incentivo de seus superiores para produzir o material. Foi do sargento a ideia de criar a página do Cabo Pitoco no Facebook, sobre um cachorro vira-lata e sua amizade com o oficial. Há oito meses no ar, a página já reúne mais de 58 mil fãs. Dez apoiadores publicam conteúdo, voltado principalmente para a adoção de animais e a promoção de encontros para conseguir doação de rações para ONGs. Segundo os criadores da página, o logotipo do Cabo Pitoco foi desenvolvido pela própria Polícia Militar, também responsável por ceder ao cachorro o direito de uso da patente.

Na rua. Morador de um posto em Pirituba, Pitoco adora viaturas e detesta bicicletas Foto: Alex Silva/Estadão

Segundo os policiais militares que mantêm as páginas na web, o maior cuidado em relação aos vídeos está na edição das imagens, de modo a não expor menores de idade e "determinadas situações em que a pessoa possa ver isso com maus olhos", diz Oliveira. "Quando se tratam de boas imagens, não sofremos qualquer tipo de restrição", afirma o sargento Alexandre Filho. "Só não podemos emitir opiniões pessoais nem sobre temas específicos."

Divulgação. A Polícia Militar, por meio de nota, informou "que o perfil no Facebook do comandante-geral da PM tem, entre as suas atribuições, a função de divulgar mensagens relevantes para todo o efetivo da corporação. Em relação às demais páginas citadas, elas não têm nenhuma vinculação oficial com a PM e as pessoas que se sentirem expostas indevidamente devem procurar diretamente os responsáveis por esses perfis".

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