Polícia Civil busca policiais suspeitos de torturar e atirar em rapaz em SP


Também na zona norte, investigação ocorre pouco tempo depois de um motoboy ser encontrado morto após ser detido por policiais

Por Redação

 

SÃO PAULO - Três policiais militares são suspeitos de tentar matar um rapaz de 22 anos na noite de terça-feira, 27, por volta das 21 horas, em uma praça no Parque Edu Chaves, zona norte da capital, a 40 metros de uma base comunitária da Polícia Militar (PM). Um dia antes, a vítima e outro adolescente teriam sido torturados dentro de uma viatura após supostamente terem roubado dois celulares.

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O caso, investigado pela Polícia Civil, ocorre menos de três semanas após o assassinato do motoboy Eduardo Luís Pinheiro dos Santos, encontrado morto em via pública depois de ser detido por policiais na Casa Verde, também na zona norte.

 

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Segundo a Polícia Civil, a agressão começou na noite de segunda-feira, 26, quando Valdinei Resende dos Reis, o adolescente e um comparsa teriam roubado dois celulares, no Jaçanã. Poucos minutos depois, o adolescente teria sido apreendido por policiais militares e torturado dentro da viatura, para que revelasse o paradeiro dos comparsas.

 

Reis foi detido em seguida, e também teria sido torturado para que entregasse os celulares. O objeto do roubo não foi localizado e, no final da noite, Reis e o adolescente foram levados pela viatura até suas respectivas casas. Os policiais não apresentaram a ocorrência na delegacia e furtaram a arma calibre 32 apreendida com a dupla, segundo a Polícia Civil.

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Na noite seguinte, três policiais militares à paisana foram até à Lan-House "Diversite", na Praça Comandante Eduardo de Oliveira, à procura de Reis. Ao ser encontrado, ele foi conduzido para o meio da praça e baleado no cotovelo e nas nádegas. Os policiais militares da base comunitária ao lado da ocorrência foram até o local e abordaram os agressores, que se identificaram como policiais militares e foram imediatamente liberados.

 

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Reis foi levado para o Hospital São Luiz Gonzaga, onde está internado em estado de saúde estável. Além dos ferimentos causados pelos tiros, ele tem o pé esquerdo fraturado e um hematoma na face "compatível com coronhadas", segundo a Polícia Civil.

 

Prevaricação

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Os policiais da base comunitária - soldados Eliana e Everaldo e Cabo Pupe, da 1ª Companhia do 43º Batalhão - serão investigados por prevaricação. Segundo o delegado assistente Antonio Carlos Corsi Sobrinho, do 73º DP (Jaçanã), "eles tinham a obrigação de apresentar os agressores na delegacia, mas não o fizeram". A Polícia Civil não tem o nome dos três suspeitos.

 

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Corsi Sobrinho também afirmou estranhar a conduta da Corregedoria da PM, que teria se recusado a informar o nome dos policiais que estavam na viatura que deteve Reis e o adolescente na noite de segunda-feira, apesar de testemunhas terem anotado a placa.

 

A Corregedoria da PM também se recusou a fornecer fotografias dos policias para que a vítima identificasse os agressores, segundo Corsi Sobrinho. "Ele me pediu as fotografias e disse que poderia dizer quem eram os agressores. Mas a Policia Militar não as fornece para nós", diz.

 

O delegado reclamou da falta de colaboração da PM para investigar o caso. "A Polícia Militar, infelizmente, já enfrentou aquele quadro na semana passada, que ficou mal explicado. Agora novamente acontece a mesma coisa e nós não temos a colaboração para continuar a investigação", disse, em referência à morte do motoboy Eduardo Luís Pinheiro dos Santos.

 

Texto atualizado às 10h06.

 

SÃO PAULO - Três policiais militares são suspeitos de tentar matar um rapaz de 22 anos na noite de terça-feira, 27, por volta das 21 horas, em uma praça no Parque Edu Chaves, zona norte da capital, a 40 metros de uma base comunitária da Polícia Militar (PM). Um dia antes, a vítima e outro adolescente teriam sido torturados dentro de uma viatura após supostamente terem roubado dois celulares.

 

O caso, investigado pela Polícia Civil, ocorre menos de três semanas após o assassinato do motoboy Eduardo Luís Pinheiro dos Santos, encontrado morto em via pública depois de ser detido por policiais na Casa Verde, também na zona norte.

 

Segundo a Polícia Civil, a agressão começou na noite de segunda-feira, 26, quando Valdinei Resende dos Reis, o adolescente e um comparsa teriam roubado dois celulares, no Jaçanã. Poucos minutos depois, o adolescente teria sido apreendido por policiais militares e torturado dentro da viatura, para que revelasse o paradeiro dos comparsas.

 

Reis foi detido em seguida, e também teria sido torturado para que entregasse os celulares. O objeto do roubo não foi localizado e, no final da noite, Reis e o adolescente foram levados pela viatura até suas respectivas casas. Os policiais não apresentaram a ocorrência na delegacia e furtaram a arma calibre 32 apreendida com a dupla, segundo a Polícia Civil.

 

Na noite seguinte, três policiais militares à paisana foram até à Lan-House "Diversite", na Praça Comandante Eduardo de Oliveira, à procura de Reis. Ao ser encontrado, ele foi conduzido para o meio da praça e baleado no cotovelo e nas nádegas. Os policiais militares da base comunitária ao lado da ocorrência foram até o local e abordaram os agressores, que se identificaram como policiais militares e foram imediatamente liberados.

 

Reis foi levado para o Hospital São Luiz Gonzaga, onde está internado em estado de saúde estável. Além dos ferimentos causados pelos tiros, ele tem o pé esquerdo fraturado e um hematoma na face "compatível com coronhadas", segundo a Polícia Civil.

 

Prevaricação

 

Os policiais da base comunitária - soldados Eliana e Everaldo e Cabo Pupe, da 1ª Companhia do 43º Batalhão - serão investigados por prevaricação. Segundo o delegado assistente Antonio Carlos Corsi Sobrinho, do 73º DP (Jaçanã), "eles tinham a obrigação de apresentar os agressores na delegacia, mas não o fizeram". A Polícia Civil não tem o nome dos três suspeitos.

 

Corsi Sobrinho também afirmou estranhar a conduta da Corregedoria da PM, que teria se recusado a informar o nome dos policiais que estavam na viatura que deteve Reis e o adolescente na noite de segunda-feira, apesar de testemunhas terem anotado a placa.

 

A Corregedoria da PM também se recusou a fornecer fotografias dos policias para que a vítima identificasse os agressores, segundo Corsi Sobrinho. "Ele me pediu as fotografias e disse que poderia dizer quem eram os agressores. Mas a Policia Militar não as fornece para nós", diz.

 

O delegado reclamou da falta de colaboração da PM para investigar o caso. "A Polícia Militar, infelizmente, já enfrentou aquele quadro na semana passada, que ficou mal explicado. Agora novamente acontece a mesma coisa e nós não temos a colaboração para continuar a investigação", disse, em referência à morte do motoboy Eduardo Luís Pinheiro dos Santos.

 

Texto atualizado às 10h06.

 

SÃO PAULO - Três policiais militares são suspeitos de tentar matar um rapaz de 22 anos na noite de terça-feira, 27, por volta das 21 horas, em uma praça no Parque Edu Chaves, zona norte da capital, a 40 metros de uma base comunitária da Polícia Militar (PM). Um dia antes, a vítima e outro adolescente teriam sido torturados dentro de uma viatura após supostamente terem roubado dois celulares.

 

O caso, investigado pela Polícia Civil, ocorre menos de três semanas após o assassinato do motoboy Eduardo Luís Pinheiro dos Santos, encontrado morto em via pública depois de ser detido por policiais na Casa Verde, também na zona norte.

 

Segundo a Polícia Civil, a agressão começou na noite de segunda-feira, 26, quando Valdinei Resende dos Reis, o adolescente e um comparsa teriam roubado dois celulares, no Jaçanã. Poucos minutos depois, o adolescente teria sido apreendido por policiais militares e torturado dentro da viatura, para que revelasse o paradeiro dos comparsas.

 

Reis foi detido em seguida, e também teria sido torturado para que entregasse os celulares. O objeto do roubo não foi localizado e, no final da noite, Reis e o adolescente foram levados pela viatura até suas respectivas casas. Os policiais não apresentaram a ocorrência na delegacia e furtaram a arma calibre 32 apreendida com a dupla, segundo a Polícia Civil.

 

Na noite seguinte, três policiais militares à paisana foram até à Lan-House "Diversite", na Praça Comandante Eduardo de Oliveira, à procura de Reis. Ao ser encontrado, ele foi conduzido para o meio da praça e baleado no cotovelo e nas nádegas. Os policiais militares da base comunitária ao lado da ocorrência foram até o local e abordaram os agressores, que se identificaram como policiais militares e foram imediatamente liberados.

 

Reis foi levado para o Hospital São Luiz Gonzaga, onde está internado em estado de saúde estável. Além dos ferimentos causados pelos tiros, ele tem o pé esquerdo fraturado e um hematoma na face "compatível com coronhadas", segundo a Polícia Civil.

 

Prevaricação

 

Os policiais da base comunitária - soldados Eliana e Everaldo e Cabo Pupe, da 1ª Companhia do 43º Batalhão - serão investigados por prevaricação. Segundo o delegado assistente Antonio Carlos Corsi Sobrinho, do 73º DP (Jaçanã), "eles tinham a obrigação de apresentar os agressores na delegacia, mas não o fizeram". A Polícia Civil não tem o nome dos três suspeitos.

 

Corsi Sobrinho também afirmou estranhar a conduta da Corregedoria da PM, que teria se recusado a informar o nome dos policiais que estavam na viatura que deteve Reis e o adolescente na noite de segunda-feira, apesar de testemunhas terem anotado a placa.

 

A Corregedoria da PM também se recusou a fornecer fotografias dos policias para que a vítima identificasse os agressores, segundo Corsi Sobrinho. "Ele me pediu as fotografias e disse que poderia dizer quem eram os agressores. Mas a Policia Militar não as fornece para nós", diz.

 

O delegado reclamou da falta de colaboração da PM para investigar o caso. "A Polícia Militar, infelizmente, já enfrentou aquele quadro na semana passada, que ficou mal explicado. Agora novamente acontece a mesma coisa e nós não temos a colaboração para continuar a investigação", disse, em referência à morte do motoboy Eduardo Luís Pinheiro dos Santos.

 

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SÃO PAULO - Três policiais militares são suspeitos de tentar matar um rapaz de 22 anos na noite de terça-feira, 27, por volta das 21 horas, em uma praça no Parque Edu Chaves, zona norte da capital, a 40 metros de uma base comunitária da Polícia Militar (PM). Um dia antes, a vítima e outro adolescente teriam sido torturados dentro de uma viatura após supostamente terem roubado dois celulares.

 

O caso, investigado pela Polícia Civil, ocorre menos de três semanas após o assassinato do motoboy Eduardo Luís Pinheiro dos Santos, encontrado morto em via pública depois de ser detido por policiais na Casa Verde, também na zona norte.

 

Segundo a Polícia Civil, a agressão começou na noite de segunda-feira, 26, quando Valdinei Resende dos Reis, o adolescente e um comparsa teriam roubado dois celulares, no Jaçanã. Poucos minutos depois, o adolescente teria sido apreendido por policiais militares e torturado dentro da viatura, para que revelasse o paradeiro dos comparsas.

 

Reis foi detido em seguida, e também teria sido torturado para que entregasse os celulares. O objeto do roubo não foi localizado e, no final da noite, Reis e o adolescente foram levados pela viatura até suas respectivas casas. Os policiais não apresentaram a ocorrência na delegacia e furtaram a arma calibre 32 apreendida com a dupla, segundo a Polícia Civil.

 

Na noite seguinte, três policiais militares à paisana foram até à Lan-House "Diversite", na Praça Comandante Eduardo de Oliveira, à procura de Reis. Ao ser encontrado, ele foi conduzido para o meio da praça e baleado no cotovelo e nas nádegas. Os policiais militares da base comunitária ao lado da ocorrência foram até o local e abordaram os agressores, que se identificaram como policiais militares e foram imediatamente liberados.

 

Reis foi levado para o Hospital São Luiz Gonzaga, onde está internado em estado de saúde estável. Além dos ferimentos causados pelos tiros, ele tem o pé esquerdo fraturado e um hematoma na face "compatível com coronhadas", segundo a Polícia Civil.

 

Prevaricação

 

Os policiais da base comunitária - soldados Eliana e Everaldo e Cabo Pupe, da 1ª Companhia do 43º Batalhão - serão investigados por prevaricação. Segundo o delegado assistente Antonio Carlos Corsi Sobrinho, do 73º DP (Jaçanã), "eles tinham a obrigação de apresentar os agressores na delegacia, mas não o fizeram". A Polícia Civil não tem o nome dos três suspeitos.

 

Corsi Sobrinho também afirmou estranhar a conduta da Corregedoria da PM, que teria se recusado a informar o nome dos policiais que estavam na viatura que deteve Reis e o adolescente na noite de segunda-feira, apesar de testemunhas terem anotado a placa.

 

A Corregedoria da PM também se recusou a fornecer fotografias dos policias para que a vítima identificasse os agressores, segundo Corsi Sobrinho. "Ele me pediu as fotografias e disse que poderia dizer quem eram os agressores. Mas a Policia Militar não as fornece para nós", diz.

 

O delegado reclamou da falta de colaboração da PM para investigar o caso. "A Polícia Militar, infelizmente, já enfrentou aquele quadro na semana passada, que ficou mal explicado. Agora novamente acontece a mesma coisa e nós não temos a colaboração para continuar a investigação", disse, em referência à morte do motoboy Eduardo Luís Pinheiro dos Santos.

 

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