Policiais não entregam arma usada para matar vigia na zona leste de SP


Homicídio aconteceu em perseguição e os PMs, que tentaram forjar um atropelamento em Sapopemba, alegam que o tiro foi acidental

Por Alexandre Hisayasu

SÃO PAULO - A arma usada por policiais militares paulistas para matar o vigia Alex de Morais, assassinado por engano durante uma perseguição, ainda não apareceu. O Ministério Público Estadual (MPE) considera que a pistola calibre 380 usada na ação é uma prova muito importante para incriminar os dois PMs acusados pelo crime.

Morais foi morto na madrugada de 11 de outubro, em Sapopemba, na zona leste da capital paulista. Ele desceu do ônibus e caminhava para casa, depois de trabalhar como vigia de uma casa noturna na zona oeste, quando dois rapazes em uma moto passaram por ele em alta velocidade. Em seguida, um dos policiais que os perseguia atira de dentro da viatura e o disparo acerta a nuca de Morais. A sequência foi gravada por câmeras de segurança do bairro.

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Caso aconteceu em Sapopemba e foi registrado por PMs como atropelamento

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Segundo as investigações, os policiais José Rogério de Souza e Paulo Rezende da Silva registraram o caso inicialmente como atropelamento. Os primeiros socorros prestados ao vigia levaram a informação dos PMs em consideração. Morais morreu no hospital, mas, durante o exame necroscópico, os legistas encontraram parte do projétil calibre 380 na nuca da vítima. “Eles (PMs) induziram todos a erro: bombeiros, médicos, todos que prestaram atendimento para tentar salvar o rapaz”, disse o delegado Luiz Marturano à época.

Os PMs entregaram três pistolas da corporação para perícia. Mas, depois que a farsa foi oficialmente revelada, os policiais admitiram que o tiro foi disparado com uma arma particular do PM José Rogério de Souza, que confessou que atirou no vigia por engano. Durante as buscas, uma pistola 380 foi apreendida.

No entanto, o laudo assinado pela perita criminal Miriam Garavelli afirma que “quatro armas de fogo foram encaminhadas: três são de calibre ponto 40 (da PM) e uma de calibre 380. O exame de confronto balístico restou (resultou) negativo. Ou seja, aquele projétil não foi disparado por nenhuma das quatro armas em tela”.

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Em outubro, as investigações que apuraram a morte do vigilante Alex de Morais, de 39 anos, concluíram queele não morreu depois de ser atropelado por uma moto em alta velocidade Foto: Reprodução

Sem mudança. Para o promotor Tomás Busnardo Ramadan, responsável pelo processo, a ausência da arma usada no crime não muda as convicções da promotoria. Segundo ele, há provas materiais de que os policiais atiraram e tentaram montar uma farsa para escapar das acusações. Sobre o fato de o PM ter usado uma arma particular no caso, ele afirmou que “infelizmente, maus policiais têm se utilizado desse recurso para cometer outros crimes”. “Seria importante criar mecanismos para coibir isso.”

Os dois PMs foram denunciados por homicídio doloso qualificado. A juíza Débora Faitarone, presidente do 1.º Tribunal do Júri da capital, aceitou a denúncia e decretou a prisão preventiva dos agentes.

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Os advogados dos acusados não foram localizados. Em depoimento, os PMs afirmaram que, durante a perseguição aos rapazes, a arma disparou acidentalmente.

Retrospectiva 2015: 15 crimes que chocaram São Paulo

1 | 17

Relembre 15 crimes que chocaram São Paulo em 2015

Foto: Rafael Arbex/Estadão
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15 - Travesti arranca parte da orelha de carcereiro em delegacia no Bom Retiro

Foto: Divulgação
3 | 17

2 - Corpos são encontrados na casa do 'Monstro da Alba' no Jabaquara

Foto: Alexandre Hisayasu/Estadão
4 | 17

14 - Família é executada a tiros em Atibaia

Foto: Felipe Resk/Estadão
5 | 17

13 - Dançarina é morta por ex-namorado em apartamento no Sacomã

Foto: Reprodução
6 | 17

12 - Sargento da PM executa suspeito desarmado e no chão em Itaquaquecetuba

Foto: JF Diório/Estadão
7 | 17

11 - Tiroteio na escadaria da Catedral da Sé termina com dois mortos

Foto: Alex Silva/Estadão
8 | 17

Transexual 'crucificada' na Parada Gay denuncia agressão no centro de SP

Foto: Reprodução
9 | 17

9 - PM mata vizinha e fere grávida de 6 meses no Jaçanã

Foto: Divulgação
10 | 17

8 - Jovem é estuprada na Estação República do Metrô

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
11 | 17

7 - Chacina deixa oito mortos em sede da organizada do Corinthians

Foto: Rafael Arbex/Estadão
12 | 17

6 - Menina é estuprada por colegas em banheiro de escola do Jardim Miriam

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
13 | 17

5 - PM registra morte por tiro como atropelamento em Sapopemba

Foto: Reprodução
14 | 17

4 - Rapaz mata a namorada e entrega a cabeça da vítima na Delegacia da Sé

Foto: Alex Silva/Estadão
15 | 17

3 - Vídeos mostram PMs executando suspeitos no Butantã

Foto: Reprodução
16 | 17

Ataques em Osasco e Barueri deixam 19 mortos na maior da chacina da história do Estado

Foto: Rafael Arbex/Estadão
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Foto: Marcos de Paula/Estadão

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Morais foi morto na madrugada de 11 de outubro, em Sapopemba, na zona leste da capital paulista. Ele desceu do ônibus e caminhava para casa, depois de trabalhar como vigia de uma casa noturna na zona oeste, quando dois rapazes em uma moto passaram por ele em alta velocidade. Em seguida, um dos policiais que os perseguia atira de dentro da viatura e o disparo acerta a nuca de Morais. A sequência foi gravada por câmeras de segurança do bairro.

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Caso aconteceu em Sapopemba e foi registrado por PMs como atropelamento

Segundo as investigações, os policiais José Rogério de Souza e Paulo Rezende da Silva registraram o caso inicialmente como atropelamento. Os primeiros socorros prestados ao vigia levaram a informação dos PMs em consideração. Morais morreu no hospital, mas, durante o exame necroscópico, os legistas encontraram parte do projétil calibre 380 na nuca da vítima. “Eles (PMs) induziram todos a erro: bombeiros, médicos, todos que prestaram atendimento para tentar salvar o rapaz”, disse o delegado Luiz Marturano à época.

Os PMs entregaram três pistolas da corporação para perícia. Mas, depois que a farsa foi oficialmente revelada, os policiais admitiram que o tiro foi disparado com uma arma particular do PM José Rogério de Souza, que confessou que atirou no vigia por engano. Durante as buscas, uma pistola 380 foi apreendida.

No entanto, o laudo assinado pela perita criminal Miriam Garavelli afirma que “quatro armas de fogo foram encaminhadas: três são de calibre ponto 40 (da PM) e uma de calibre 380. O exame de confronto balístico restou (resultou) negativo. Ou seja, aquele projétil não foi disparado por nenhuma das quatro armas em tela”.

Em outubro, as investigações que apuraram a morte do vigilante Alex de Morais, de 39 anos, concluíram queele não morreu depois de ser atropelado por uma moto em alta velocidade Foto: Reprodução

Sem mudança. Para o promotor Tomás Busnardo Ramadan, responsável pelo processo, a ausência da arma usada no crime não muda as convicções da promotoria. Segundo ele, há provas materiais de que os policiais atiraram e tentaram montar uma farsa para escapar das acusações. Sobre o fato de o PM ter usado uma arma particular no caso, ele afirmou que “infelizmente, maus policiais têm se utilizado desse recurso para cometer outros crimes”. “Seria importante criar mecanismos para coibir isso.”

Os dois PMs foram denunciados por homicídio doloso qualificado. A juíza Débora Faitarone, presidente do 1.º Tribunal do Júri da capital, aceitou a denúncia e decretou a prisão preventiva dos agentes.

Os advogados dos acusados não foram localizados. Em depoimento, os PMs afirmaram que, durante a perseguição aos rapazes, a arma disparou acidentalmente.

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Morais foi morto na madrugada de 11 de outubro, em Sapopemba, na zona leste da capital paulista. Ele desceu do ônibus e caminhava para casa, depois de trabalhar como vigia de uma casa noturna na zona oeste, quando dois rapazes em uma moto passaram por ele em alta velocidade. Em seguida, um dos policiais que os perseguia atira de dentro da viatura e o disparo acerta a nuca de Morais. A sequência foi gravada por câmeras de segurança do bairro.

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No entanto, o laudo assinado pela perita criminal Miriam Garavelli afirma que “quatro armas de fogo foram encaminhadas: três são de calibre ponto 40 (da PM) e uma de calibre 380. O exame de confronto balístico restou (resultou) negativo. Ou seja, aquele projétil não foi disparado por nenhuma das quatro armas em tela”.

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Morais foi morto na madrugada de 11 de outubro, em Sapopemba, na zona leste da capital paulista. Ele desceu do ônibus e caminhava para casa, depois de trabalhar como vigia de uma casa noturna na zona oeste, quando dois rapazes em uma moto passaram por ele em alta velocidade. Em seguida, um dos policiais que os perseguia atira de dentro da viatura e o disparo acerta a nuca de Morais. A sequência foi gravada por câmeras de segurança do bairro.

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Os PMs entregaram três pistolas da corporação para perícia. Mas, depois que a farsa foi oficialmente revelada, os policiais admitiram que o tiro foi disparado com uma arma particular do PM José Rogério de Souza, que confessou que atirou no vigia por engano. Durante as buscas, uma pistola 380 foi apreendida.

No entanto, o laudo assinado pela perita criminal Miriam Garavelli afirma que “quatro armas de fogo foram encaminhadas: três são de calibre ponto 40 (da PM) e uma de calibre 380. O exame de confronto balístico restou (resultou) negativo. Ou seja, aquele projétil não foi disparado por nenhuma das quatro armas em tela”.

Em outubro, as investigações que apuraram a morte do vigilante Alex de Morais, de 39 anos, concluíram queele não morreu depois de ser atropelado por uma moto em alta velocidade Foto: Reprodução

Sem mudança. Para o promotor Tomás Busnardo Ramadan, responsável pelo processo, a ausência da arma usada no crime não muda as convicções da promotoria. Segundo ele, há provas materiais de que os policiais atiraram e tentaram montar uma farsa para escapar das acusações. Sobre o fato de o PM ter usado uma arma particular no caso, ele afirmou que “infelizmente, maus policiais têm se utilizado desse recurso para cometer outros crimes”. “Seria importante criar mecanismos para coibir isso.”

Os dois PMs foram denunciados por homicídio doloso qualificado. A juíza Débora Faitarone, presidente do 1.º Tribunal do Júri da capital, aceitou a denúncia e decretou a prisão preventiva dos agentes.

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