Pontífice usará viagem para expor 'plano de governo'


No Rio, Francisco quer aprofundar o que chama de caráter social do evangélico; para Vaticano, visita será teste de popularidade

Por Jamil Chade e Genebra

Com mais de 5,5 mil jornalistas de todos os continentes sendo esperados no Rio, o papa Francisco usará a viagem ao Brasil, que começa na segunda-feira, para expor ao mundo o "plano de governo" de seu pontificado. A ideia é esclarecer e aprofundar o que ele defende ser o caráter social do evangelho, justamente numa região confrontada com a desigualdade social e num País que, nas últimas semanas, conviveu com manifestações populares.

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Nos primeiros cem dias de seu pontificado, Francisco já deu inúmeros sinais de sua linha de pensamento. Denunciou a indiferença dos ricos em relação aos pobres, criticou a "tirania do dinheiro" e não poupou de críticas o capitalismo. Já em sua posse, insistiu que queria uma "Igreja pobre". Na semana passada, alertou para a "globalização da indiferença" ao tratar dos imigrantes irregulares.

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Fontes da Secretaria de Estado da Santa Sé que conversaram em condição de anonimato com o

Estado

apontaram que o papa sabe que a visita ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude pode colocar um selo em seu pontificado.

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Francisco também tem consciência de que essa marca deve ser estabelecida de forma rápida. Ele não quer perder tempo nem deixar dúvidas do que espera da Igreja e do papel da religião no mundo. Para vaticanistas, o "evangelho social" estará no centro das intervenções do papa no Brasil.

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Há duas semanas, Francisco ensaiou suas prioridades: "O corpo de teu irmão está ferido, porque está com fome, com sede, porque está nu, humilhado, porque é um escravo, porque está na prisão, no hospital. Essas são as feridas de Jesus hoje".

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O papa dedicará cada uma de suas intervenções no Brasil para explicar o que pensa que deve ser o papel da Igreja e ressaltar o fato de que as demandas por uma melhor condição de vida são legítimas, numa referência às manifestações não apenas no Brasil, mas em diversos países onde a população se queixa da falta de serviços e de violações aos direitos humanos.

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Manifestações populares.

O Vaticano também está consciente dos protestos programados para ocorrer no Brasil durante a visita do papa. Mas, no lugar de confrontá-los, o pedido de Francisco é que as manifestações sejam usadas para chamar atenção para a crise social que o mundo atravessa.

A Santa Sé já foi alertada que, apesar do caráter positivo que o papa quer dar aos protestos, eles poderão gerar situações delicadas. Há dois anos, em Madri, quando foi realizada a última JMJ, cerca de 5 mil manifestantes levaram tensão às ruas da capital espanhola. Mas, ainda assim, a ordem é não criticar os protestos e usá-los como exemplo da força popular.

Para o Vaticano, a viagem será também um teste da popularidade do papa. De acordo com membros da Cúria, desde que o argentino tomou posse do trono de Pedro, há pouco mais de cem dias, fiéis têm aparecido no Vaticano em um número que chega a ser o dobro do registrado com Bento XVI.

Com mais de 5,5 mil jornalistas de todos os continentes sendo esperados no Rio, o papa Francisco usará a viagem ao Brasil, que começa na segunda-feira, para expor ao mundo o "plano de governo" de seu pontificado. A ideia é esclarecer e aprofundar o que ele defende ser o caráter social do evangelho, justamente numa região confrontada com a desigualdade social e num País que, nas últimas semanas, conviveu com manifestações populares.

Nos primeiros cem dias de seu pontificado, Francisco já deu inúmeros sinais de sua linha de pensamento. Denunciou a indiferença dos ricos em relação aos pobres, criticou a "tirania do dinheiro" e não poupou de críticas o capitalismo. Já em sua posse, insistiu que queria uma "Igreja pobre". Na semana passada, alertou para a "globalização da indiferença" ao tratar dos imigrantes irregulares.

Fontes da Secretaria de Estado da Santa Sé que conversaram em condição de anonimato com o

Estado

apontaram que o papa sabe que a visita ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude pode colocar um selo em seu pontificado.

Francisco também tem consciência de que essa marca deve ser estabelecida de forma rápida. Ele não quer perder tempo nem deixar dúvidas do que espera da Igreja e do papel da religião no mundo. Para vaticanistas, o "evangelho social" estará no centro das intervenções do papa no Brasil.

Há duas semanas, Francisco ensaiou suas prioridades: "O corpo de teu irmão está ferido, porque está com fome, com sede, porque está nu, humilhado, porque é um escravo, porque está na prisão, no hospital. Essas são as feridas de Jesus hoje".

O papa dedicará cada uma de suas intervenções no Brasil para explicar o que pensa que deve ser o papel da Igreja e ressaltar o fato de que as demandas por uma melhor condição de vida são legítimas, numa referência às manifestações não apenas no Brasil, mas em diversos países onde a população se queixa da falta de serviços e de violações aos direitos humanos.

Manifestações populares.

O Vaticano também está consciente dos protestos programados para ocorrer no Brasil durante a visita do papa. Mas, no lugar de confrontá-los, o pedido de Francisco é que as manifestações sejam usadas para chamar atenção para a crise social que o mundo atravessa.

A Santa Sé já foi alertada que, apesar do caráter positivo que o papa quer dar aos protestos, eles poderão gerar situações delicadas. Há dois anos, em Madri, quando foi realizada a última JMJ, cerca de 5 mil manifestantes levaram tensão às ruas da capital espanhola. Mas, ainda assim, a ordem é não criticar os protestos e usá-los como exemplo da força popular.

Para o Vaticano, a viagem será também um teste da popularidade do papa. De acordo com membros da Cúria, desde que o argentino tomou posse do trono de Pedro, há pouco mais de cem dias, fiéis têm aparecido no Vaticano em um número que chega a ser o dobro do registrado com Bento XVI.

Com mais de 5,5 mil jornalistas de todos os continentes sendo esperados no Rio, o papa Francisco usará a viagem ao Brasil, que começa na segunda-feira, para expor ao mundo o "plano de governo" de seu pontificado. A ideia é esclarecer e aprofundar o que ele defende ser o caráter social do evangelho, justamente numa região confrontada com a desigualdade social e num País que, nas últimas semanas, conviveu com manifestações populares.

Nos primeiros cem dias de seu pontificado, Francisco já deu inúmeros sinais de sua linha de pensamento. Denunciou a indiferença dos ricos em relação aos pobres, criticou a "tirania do dinheiro" e não poupou de críticas o capitalismo. Já em sua posse, insistiu que queria uma "Igreja pobre". Na semana passada, alertou para a "globalização da indiferença" ao tratar dos imigrantes irregulares.

Fontes da Secretaria de Estado da Santa Sé que conversaram em condição de anonimato com o

Estado

apontaram que o papa sabe que a visita ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude pode colocar um selo em seu pontificado.

Francisco também tem consciência de que essa marca deve ser estabelecida de forma rápida. Ele não quer perder tempo nem deixar dúvidas do que espera da Igreja e do papel da religião no mundo. Para vaticanistas, o "evangelho social" estará no centro das intervenções do papa no Brasil.

Há duas semanas, Francisco ensaiou suas prioridades: "O corpo de teu irmão está ferido, porque está com fome, com sede, porque está nu, humilhado, porque é um escravo, porque está na prisão, no hospital. Essas são as feridas de Jesus hoje".

O papa dedicará cada uma de suas intervenções no Brasil para explicar o que pensa que deve ser o papel da Igreja e ressaltar o fato de que as demandas por uma melhor condição de vida são legítimas, numa referência às manifestações não apenas no Brasil, mas em diversos países onde a população se queixa da falta de serviços e de violações aos direitos humanos.

Manifestações populares.

O Vaticano também está consciente dos protestos programados para ocorrer no Brasil durante a visita do papa. Mas, no lugar de confrontá-los, o pedido de Francisco é que as manifestações sejam usadas para chamar atenção para a crise social que o mundo atravessa.

A Santa Sé já foi alertada que, apesar do caráter positivo que o papa quer dar aos protestos, eles poderão gerar situações delicadas. Há dois anos, em Madri, quando foi realizada a última JMJ, cerca de 5 mil manifestantes levaram tensão às ruas da capital espanhola. Mas, ainda assim, a ordem é não criticar os protestos e usá-los como exemplo da força popular.

Para o Vaticano, a viagem será também um teste da popularidade do papa. De acordo com membros da Cúria, desde que o argentino tomou posse do trono de Pedro, há pouco mais de cem dias, fiéis têm aparecido no Vaticano em um número que chega a ser o dobro do registrado com Bento XVI.

Com mais de 5,5 mil jornalistas de todos os continentes sendo esperados no Rio, o papa Francisco usará a viagem ao Brasil, que começa na segunda-feira, para expor ao mundo o "plano de governo" de seu pontificado. A ideia é esclarecer e aprofundar o que ele defende ser o caráter social do evangelho, justamente numa região confrontada com a desigualdade social e num País que, nas últimas semanas, conviveu com manifestações populares.

Nos primeiros cem dias de seu pontificado, Francisco já deu inúmeros sinais de sua linha de pensamento. Denunciou a indiferença dos ricos em relação aos pobres, criticou a "tirania do dinheiro" e não poupou de críticas o capitalismo. Já em sua posse, insistiu que queria uma "Igreja pobre". Na semana passada, alertou para a "globalização da indiferença" ao tratar dos imigrantes irregulares.

Fontes da Secretaria de Estado da Santa Sé que conversaram em condição de anonimato com o

Estado

apontaram que o papa sabe que a visita ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude pode colocar um selo em seu pontificado.

Francisco também tem consciência de que essa marca deve ser estabelecida de forma rápida. Ele não quer perder tempo nem deixar dúvidas do que espera da Igreja e do papel da religião no mundo. Para vaticanistas, o "evangelho social" estará no centro das intervenções do papa no Brasil.

Há duas semanas, Francisco ensaiou suas prioridades: "O corpo de teu irmão está ferido, porque está com fome, com sede, porque está nu, humilhado, porque é um escravo, porque está na prisão, no hospital. Essas são as feridas de Jesus hoje".

O papa dedicará cada uma de suas intervenções no Brasil para explicar o que pensa que deve ser o papel da Igreja e ressaltar o fato de que as demandas por uma melhor condição de vida são legítimas, numa referência às manifestações não apenas no Brasil, mas em diversos países onde a população se queixa da falta de serviços e de violações aos direitos humanos.

Manifestações populares.

O Vaticano também está consciente dos protestos programados para ocorrer no Brasil durante a visita do papa. Mas, no lugar de confrontá-los, o pedido de Francisco é que as manifestações sejam usadas para chamar atenção para a crise social que o mundo atravessa.

A Santa Sé já foi alertada que, apesar do caráter positivo que o papa quer dar aos protestos, eles poderão gerar situações delicadas. Há dois anos, em Madri, quando foi realizada a última JMJ, cerca de 5 mil manifestantes levaram tensão às ruas da capital espanhola. Mas, ainda assim, a ordem é não criticar os protestos e usá-los como exemplo da força popular.

Para o Vaticano, a viagem será também um teste da popularidade do papa. De acordo com membros da Cúria, desde que o argentino tomou posse do trono de Pedro, há pouco mais de cem dias, fiéis têm aparecido no Vaticano em um número que chega a ser o dobro do registrado com Bento XVI.

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