Prefeitura de Jarinu e MP tentaram fechar abrigo em 2012


Justiça, no entanto, impediu a interdição após ação movida pela Missão Belém

Por Fabiana Cambricoli e Luiz Fernando Toledo
Prefeitura diz que local não tem condições físicas de abrigar grande número de pessoas Foto: Felipe Rau/Estadão

SÃO PAULO - A Prefeitura de Jarinu e o Ministério Público Estadual (MPE) tentaram interditar os sítios da Missão Belém em Jarinu em 2012. A Justiça, no entanto, impediu o fechamento após ação movida pela entidade. 

Segundo o secretário da Saúde do município, Antenor Gomes Gonçalves, que também era titular da pasta na época, a Prefeitura já havia identificado que o local não tinha condições físicas de abrigar grande número de pessoas. “A Vigilância Sanitária decidiu pela interdição total do local na época, mas a Missão Belém entrou com um mandado de segurança e a juíza impediu o fechamento, alegando que eles cumpriam um papel social”, diz o secretário. “É muito claro para a Prefeitura que aquilo não está bom. Já fizemos reuniões com padres e com as secretarias envolvidas para que todo mundo tenha conhecimento e busquemos uma solução”, afirmou Gonçalves. 

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Sobre a falta de licença de funcionamento, o secretário afirma que a dificuldade é enquadrar a missão em um tipo de estabelecimento. “Cada hora eles se dizem um tipo de instituição. O responsável já disse até que a casa é particular da Igreja e eles recebem quem quiserem. Há cerca de 20 dias, entraram com um pedido de licença de espaço religioso com albergamento. Isso está em análise”, explicou.

Para a promotora de Jarinu, Aline Morgado da Rocha, a instituição está em situação irregular por não preencher os requisitos necessários para o serviço prestado. “Eles agem como uma clínica de reabilitação, mas não são uma clínica juridicamente, não têm um corpo de funcionários adequado, não têm controle das pessoas que entram e saem dali”, declarou.

Segundo a Promotoria, embora o local já esteja sob investigação desde 2011, a situação se agravou no ano passado. “Esclareço que a precariedade do local somente se evidenciou há pouco mais de um ano, sem haver ainda nenhuma notícia da gravidade dos últimos eventos (14 mortes)”, disse nesta terça o Ministério Público, em nota.

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Por causa desse agravamento que culminou nas mortes, a Promotoria determinou a realização de vistorias no local por Polícia Civil, Secretaria de Saúde e Secretaria de Assistência Social. O secretário da Saúde de Jarinu disse que a última vistoria do órgão foi feita no dia 12, mas prometeu voltar ao local nesta semana. 

Prefeitura diz que local não tem condições físicas de abrigar grande número de pessoas Foto: Felipe Rau/Estadão

SÃO PAULO - A Prefeitura de Jarinu e o Ministério Público Estadual (MPE) tentaram interditar os sítios da Missão Belém em Jarinu em 2012. A Justiça, no entanto, impediu o fechamento após ação movida pela entidade. 

Segundo o secretário da Saúde do município, Antenor Gomes Gonçalves, que também era titular da pasta na época, a Prefeitura já havia identificado que o local não tinha condições físicas de abrigar grande número de pessoas. “A Vigilância Sanitária decidiu pela interdição total do local na época, mas a Missão Belém entrou com um mandado de segurança e a juíza impediu o fechamento, alegando que eles cumpriam um papel social”, diz o secretário. “É muito claro para a Prefeitura que aquilo não está bom. Já fizemos reuniões com padres e com as secretarias envolvidas para que todo mundo tenha conhecimento e busquemos uma solução”, afirmou Gonçalves. 

Sobre a falta de licença de funcionamento, o secretário afirma que a dificuldade é enquadrar a missão em um tipo de estabelecimento. “Cada hora eles se dizem um tipo de instituição. O responsável já disse até que a casa é particular da Igreja e eles recebem quem quiserem. Há cerca de 20 dias, entraram com um pedido de licença de espaço religioso com albergamento. Isso está em análise”, explicou.

Para a promotora de Jarinu, Aline Morgado da Rocha, a instituição está em situação irregular por não preencher os requisitos necessários para o serviço prestado. “Eles agem como uma clínica de reabilitação, mas não são uma clínica juridicamente, não têm um corpo de funcionários adequado, não têm controle das pessoas que entram e saem dali”, declarou.

Segundo a Promotoria, embora o local já esteja sob investigação desde 2011, a situação se agravou no ano passado. “Esclareço que a precariedade do local somente se evidenciou há pouco mais de um ano, sem haver ainda nenhuma notícia da gravidade dos últimos eventos (14 mortes)”, disse nesta terça o Ministério Público, em nota.

Por causa desse agravamento que culminou nas mortes, a Promotoria determinou a realização de vistorias no local por Polícia Civil, Secretaria de Saúde e Secretaria de Assistência Social. O secretário da Saúde de Jarinu disse que a última vistoria do órgão foi feita no dia 12, mas prometeu voltar ao local nesta semana. 

Prefeitura diz que local não tem condições físicas de abrigar grande número de pessoas Foto: Felipe Rau/Estadão

SÃO PAULO - A Prefeitura de Jarinu e o Ministério Público Estadual (MPE) tentaram interditar os sítios da Missão Belém em Jarinu em 2012. A Justiça, no entanto, impediu o fechamento após ação movida pela entidade. 

Segundo o secretário da Saúde do município, Antenor Gomes Gonçalves, que também era titular da pasta na época, a Prefeitura já havia identificado que o local não tinha condições físicas de abrigar grande número de pessoas. “A Vigilância Sanitária decidiu pela interdição total do local na época, mas a Missão Belém entrou com um mandado de segurança e a juíza impediu o fechamento, alegando que eles cumpriam um papel social”, diz o secretário. “É muito claro para a Prefeitura que aquilo não está bom. Já fizemos reuniões com padres e com as secretarias envolvidas para que todo mundo tenha conhecimento e busquemos uma solução”, afirmou Gonçalves. 

Sobre a falta de licença de funcionamento, o secretário afirma que a dificuldade é enquadrar a missão em um tipo de estabelecimento. “Cada hora eles se dizem um tipo de instituição. O responsável já disse até que a casa é particular da Igreja e eles recebem quem quiserem. Há cerca de 20 dias, entraram com um pedido de licença de espaço religioso com albergamento. Isso está em análise”, explicou.

Para a promotora de Jarinu, Aline Morgado da Rocha, a instituição está em situação irregular por não preencher os requisitos necessários para o serviço prestado. “Eles agem como uma clínica de reabilitação, mas não são uma clínica juridicamente, não têm um corpo de funcionários adequado, não têm controle das pessoas que entram e saem dali”, declarou.

Segundo a Promotoria, embora o local já esteja sob investigação desde 2011, a situação se agravou no ano passado. “Esclareço que a precariedade do local somente se evidenciou há pouco mais de um ano, sem haver ainda nenhuma notícia da gravidade dos últimos eventos (14 mortes)”, disse nesta terça o Ministério Público, em nota.

Por causa desse agravamento que culminou nas mortes, a Promotoria determinou a realização de vistorias no local por Polícia Civil, Secretaria de Saúde e Secretaria de Assistência Social. O secretário da Saúde de Jarinu disse que a última vistoria do órgão foi feita no dia 12, mas prometeu voltar ao local nesta semana. 

Prefeitura diz que local não tem condições físicas de abrigar grande número de pessoas Foto: Felipe Rau/Estadão

SÃO PAULO - A Prefeitura de Jarinu e o Ministério Público Estadual (MPE) tentaram interditar os sítios da Missão Belém em Jarinu em 2012. A Justiça, no entanto, impediu o fechamento após ação movida pela entidade. 

Segundo o secretário da Saúde do município, Antenor Gomes Gonçalves, que também era titular da pasta na época, a Prefeitura já havia identificado que o local não tinha condições físicas de abrigar grande número de pessoas. “A Vigilância Sanitária decidiu pela interdição total do local na época, mas a Missão Belém entrou com um mandado de segurança e a juíza impediu o fechamento, alegando que eles cumpriam um papel social”, diz o secretário. “É muito claro para a Prefeitura que aquilo não está bom. Já fizemos reuniões com padres e com as secretarias envolvidas para que todo mundo tenha conhecimento e busquemos uma solução”, afirmou Gonçalves. 

Sobre a falta de licença de funcionamento, o secretário afirma que a dificuldade é enquadrar a missão em um tipo de estabelecimento. “Cada hora eles se dizem um tipo de instituição. O responsável já disse até que a casa é particular da Igreja e eles recebem quem quiserem. Há cerca de 20 dias, entraram com um pedido de licença de espaço religioso com albergamento. Isso está em análise”, explicou.

Para a promotora de Jarinu, Aline Morgado da Rocha, a instituição está em situação irregular por não preencher os requisitos necessários para o serviço prestado. “Eles agem como uma clínica de reabilitação, mas não são uma clínica juridicamente, não têm um corpo de funcionários adequado, não têm controle das pessoas que entram e saem dali”, declarou.

Segundo a Promotoria, embora o local já esteja sob investigação desde 2011, a situação se agravou no ano passado. “Esclareço que a precariedade do local somente se evidenciou há pouco mais de um ano, sem haver ainda nenhuma notícia da gravidade dos últimos eventos (14 mortes)”, disse nesta terça o Ministério Público, em nota.

Por causa desse agravamento que culminou nas mortes, a Promotoria determinou a realização de vistorias no local por Polícia Civil, Secretaria de Saúde e Secretaria de Assistência Social. O secretário da Saúde de Jarinu disse que a última vistoria do órgão foi feita no dia 12, mas prometeu voltar ao local nesta semana. 

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