Prefeitura lacra shopping na região da 25 de Março


Ação em parceria com a Receita Federal tinha como alvo a venda de relógios falsificados; estimativa é de apreensão de meio milhão de produtos

Por Bruno Ribeiro
O prefeito Bruno Covas (PSDB), à esq., circulando entre boxes fechados de um shopping na região da Rua 25 de Março Foto: Bruno ribeiro/Estadão

SÃO PAULO - Um shopping de comércio popular (com boxes de produtos importados) foi fechado na manhã desta terça-feira, 7, na Rua Barão de Duprat, na região da Rua 25 de Março, centro de São Paulo. No local, agentes da Prefeitura e da Receita Federal estimaram em até meio milhão o total de relógios falsificados estocados para a venda, que foram apreendidos.

Além das lojas, o prédio funcionava como depósito e uma espécie de “fábrica”: os clientes escolhiam o modelo de preferência e, na hora de pagar, qual seria a marca. “Eles colavam um adesivo com a marca que queriam”, disse o secretário-executivo da Prefeitura Fábio Lepique, mostrando um selo da italiana Ferrari colado em seu relógio, um Apple Watch.

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A ação começou a ser planejada há três meses. Um escritório que representa fabricantes de relógio europeus contratou uma empresa de investigação particular paulista, que passou a colher provas na ação de falsificadores. Filmaram produtos, pessoas e locais. Depois, compartilharam as informações com a Prefeitura e a Receita Federal, que fizeram a blitz nesta manhã, depois de um planejamento que demorou três semanas.

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Apreensão de relógios falsificados na Rua Barão de Duprat, em São Paulo

O investimento privado se explica pela abrangência do negócio, segundo os agentes da Prefeitura. O comércio varejista, com escolha até da marca, como disse Lepique, era apenas um dos ramos. No atacado, os relógios eram vendidos para os Estados do nordeste: o atacadista fazia a compra de dezenas ou até centenas copiados de marcas como Rolex e Montblanc e os produtos eram enviados diretamente para o ônibus do sacoleiro, estacionado nas ruas do entorno, que de lá seguia para o restante do País.

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Foram 40 agentes da Prefeitura, acompanhados de guardas-civis municipais e de agentes da Receita. O órgão de controle fiscal federal chegou a montar uma operação, com nome e comunicado à imprensa. A “Operação Chronos” estimou em R$ 50 milhões o total de mercadorias apreendidas. Os boxes que vendiam outros tipos de mercadorias fecharam as portas assim que a ação teve início, e a Rua Barão de Duprat, confusa com carros, caminhões e pedestres dividindo as ruas, como é comum na região da 25, ficou ainda mais tumultuada. O quarteirão do shopping foi fechado.

O prefeito Bruno Covas (PSDB) esteve no fim da manhã no local, que fica a algumas quadras de seu gabinete. Falou do número de apreensões de produtos piratas na 25 de Março desde que assumiu e prometeu manter a fiscalização. “Contrabando e pirataria é um jogo de perde perde. Perde a população, que compra um produto de péssima qualidade, perdem as marcas, que investem e, portanto, têm sua patente desrespeitada, perde o comerciante que opera dentro da legalidade.”

O prédio do shopping pertence ao empresário de ascendência chinesa Low Kim Chong. A Legislação prevê a lacração do complexo inteiro, uma vez que o shopping possuia só um alvará de funcionamento (e não para cada shopping). “A não ser que a defesa consiga apresentar aqui algo que a gente não consegue visualizar, em uma situação como essa a legislação permite cassar o alvará. E aí só uma nova pessoa jurídica, uma nova pessoa física pode reiniciar esse processo na Prefeitura para a reabertura desse espaço”, afirmou o prefeito.

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A Prefeitura estima em 20 as ações que resultaram em fechamento de lojas que vendiam produtos falsificados desde o ano passado. Um balanço com o saldo das operações deve ser divulgado nos próximos dias.

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Apreensão de relógios falsificados na Rua Barão de Duprat, em São Paulo

O prefeito Bruno Covas (PSDB), à esq., circulando entre boxes fechados de um shopping na região da Rua 25 de Março Foto: Bruno ribeiro/Estadão

SÃO PAULO - Um shopping de comércio popular (com boxes de produtos importados) foi fechado na manhã desta terça-feira, 7, na Rua Barão de Duprat, na região da Rua 25 de Março, centro de São Paulo. No local, agentes da Prefeitura e da Receita Federal estimaram em até meio milhão o total de relógios falsificados estocados para a venda, que foram apreendidos.

Além das lojas, o prédio funcionava como depósito e uma espécie de “fábrica”: os clientes escolhiam o modelo de preferência e, na hora de pagar, qual seria a marca. “Eles colavam um adesivo com a marca que queriam”, disse o secretário-executivo da Prefeitura Fábio Lepique, mostrando um selo da italiana Ferrari colado em seu relógio, um Apple Watch.

A ação começou a ser planejada há três meses. Um escritório que representa fabricantes de relógio europeus contratou uma empresa de investigação particular paulista, que passou a colher provas na ação de falsificadores. Filmaram produtos, pessoas e locais. Depois, compartilharam as informações com a Prefeitura e a Receita Federal, que fizeram a blitz nesta manhã, depois de um planejamento que demorou três semanas.

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O investimento privado se explica pela abrangência do negócio, segundo os agentes da Prefeitura. O comércio varejista, com escolha até da marca, como disse Lepique, era apenas um dos ramos. No atacado, os relógios eram vendidos para os Estados do nordeste: o atacadista fazia a compra de dezenas ou até centenas copiados de marcas como Rolex e Montblanc e os produtos eram enviados diretamente para o ônibus do sacoleiro, estacionado nas ruas do entorno, que de lá seguia para o restante do País.

Foram 40 agentes da Prefeitura, acompanhados de guardas-civis municipais e de agentes da Receita. O órgão de controle fiscal federal chegou a montar uma operação, com nome e comunicado à imprensa. A “Operação Chronos” estimou em R$ 50 milhões o total de mercadorias apreendidas. Os boxes que vendiam outros tipos de mercadorias fecharam as portas assim que a ação teve início, e a Rua Barão de Duprat, confusa com carros, caminhões e pedestres dividindo as ruas, como é comum na região da 25, ficou ainda mais tumultuada. O quarteirão do shopping foi fechado.

O prefeito Bruno Covas (PSDB) esteve no fim da manhã no local, que fica a algumas quadras de seu gabinete. Falou do número de apreensões de produtos piratas na 25 de Março desde que assumiu e prometeu manter a fiscalização. “Contrabando e pirataria é um jogo de perde perde. Perde a população, que compra um produto de péssima qualidade, perdem as marcas, que investem e, portanto, têm sua patente desrespeitada, perde o comerciante que opera dentro da legalidade.”

O prédio do shopping pertence ao empresário de ascendência chinesa Low Kim Chong. A Legislação prevê a lacração do complexo inteiro, uma vez que o shopping possuia só um alvará de funcionamento (e não para cada shopping). “A não ser que a defesa consiga apresentar aqui algo que a gente não consegue visualizar, em uma situação como essa a legislação permite cassar o alvará. E aí só uma nova pessoa jurídica, uma nova pessoa física pode reiniciar esse processo na Prefeitura para a reabertura desse espaço”, afirmou o prefeito.

A Prefeitura estima em 20 as ações que resultaram em fechamento de lojas que vendiam produtos falsificados desde o ano passado. Um balanço com o saldo das operações deve ser divulgado nos próximos dias.

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SÃO PAULO - Um shopping de comércio popular (com boxes de produtos importados) foi fechado na manhã desta terça-feira, 7, na Rua Barão de Duprat, na região da Rua 25 de Março, centro de São Paulo. No local, agentes da Prefeitura e da Receita Federal estimaram em até meio milhão o total de relógios falsificados estocados para a venda, que foram apreendidos.

Além das lojas, o prédio funcionava como depósito e uma espécie de “fábrica”: os clientes escolhiam o modelo de preferência e, na hora de pagar, qual seria a marca. “Eles colavam um adesivo com a marca que queriam”, disse o secretário-executivo da Prefeitura Fábio Lepique, mostrando um selo da italiana Ferrari colado em seu relógio, um Apple Watch.

A ação começou a ser planejada há três meses. Um escritório que representa fabricantes de relógio europeus contratou uma empresa de investigação particular paulista, que passou a colher provas na ação de falsificadores. Filmaram produtos, pessoas e locais. Depois, compartilharam as informações com a Prefeitura e a Receita Federal, que fizeram a blitz nesta manhã, depois de um planejamento que demorou três semanas.

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O investimento privado se explica pela abrangência do negócio, segundo os agentes da Prefeitura. O comércio varejista, com escolha até da marca, como disse Lepique, era apenas um dos ramos. No atacado, os relógios eram vendidos para os Estados do nordeste: o atacadista fazia a compra de dezenas ou até centenas copiados de marcas como Rolex e Montblanc e os produtos eram enviados diretamente para o ônibus do sacoleiro, estacionado nas ruas do entorno, que de lá seguia para o restante do País.

Foram 40 agentes da Prefeitura, acompanhados de guardas-civis municipais e de agentes da Receita. O órgão de controle fiscal federal chegou a montar uma operação, com nome e comunicado à imprensa. A “Operação Chronos” estimou em R$ 50 milhões o total de mercadorias apreendidas. Os boxes que vendiam outros tipos de mercadorias fecharam as portas assim que a ação teve início, e a Rua Barão de Duprat, confusa com carros, caminhões e pedestres dividindo as ruas, como é comum na região da 25, ficou ainda mais tumultuada. O quarteirão do shopping foi fechado.

O prefeito Bruno Covas (PSDB) esteve no fim da manhã no local, que fica a algumas quadras de seu gabinete. Falou do número de apreensões de produtos piratas na 25 de Março desde que assumiu e prometeu manter a fiscalização. “Contrabando e pirataria é um jogo de perde perde. Perde a população, que compra um produto de péssima qualidade, perdem as marcas, que investem e, portanto, têm sua patente desrespeitada, perde o comerciante que opera dentro da legalidade.”

O prédio do shopping pertence ao empresário de ascendência chinesa Low Kim Chong. A Legislação prevê a lacração do complexo inteiro, uma vez que o shopping possuia só um alvará de funcionamento (e não para cada shopping). “A não ser que a defesa consiga apresentar aqui algo que a gente não consegue visualizar, em uma situação como essa a legislação permite cassar o alvará. E aí só uma nova pessoa jurídica, uma nova pessoa física pode reiniciar esse processo na Prefeitura para a reabertura desse espaço”, afirmou o prefeito.

A Prefeitura estima em 20 as ações que resultaram em fechamento de lojas que vendiam produtos falsificados desde o ano passado. Um balanço com o saldo das operações deve ser divulgado nos próximos dias.

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SÃO PAULO - Um shopping de comércio popular (com boxes de produtos importados) foi fechado na manhã desta terça-feira, 7, na Rua Barão de Duprat, na região da Rua 25 de Março, centro de São Paulo. No local, agentes da Prefeitura e da Receita Federal estimaram em até meio milhão o total de relógios falsificados estocados para a venda, que foram apreendidos.

Além das lojas, o prédio funcionava como depósito e uma espécie de “fábrica”: os clientes escolhiam o modelo de preferência e, na hora de pagar, qual seria a marca. “Eles colavam um adesivo com a marca que queriam”, disse o secretário-executivo da Prefeitura Fábio Lepique, mostrando um selo da italiana Ferrari colado em seu relógio, um Apple Watch.

A ação começou a ser planejada há três meses. Um escritório que representa fabricantes de relógio europeus contratou uma empresa de investigação particular paulista, que passou a colher provas na ação de falsificadores. Filmaram produtos, pessoas e locais. Depois, compartilharam as informações com a Prefeitura e a Receita Federal, que fizeram a blitz nesta manhã, depois de um planejamento que demorou três semanas.

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O investimento privado se explica pela abrangência do negócio, segundo os agentes da Prefeitura. O comércio varejista, com escolha até da marca, como disse Lepique, era apenas um dos ramos. No atacado, os relógios eram vendidos para os Estados do nordeste: o atacadista fazia a compra de dezenas ou até centenas copiados de marcas como Rolex e Montblanc e os produtos eram enviados diretamente para o ônibus do sacoleiro, estacionado nas ruas do entorno, que de lá seguia para o restante do País.

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O prédio do shopping pertence ao empresário de ascendência chinesa Low Kim Chong. A Legislação prevê a lacração do complexo inteiro, uma vez que o shopping possuia só um alvará de funcionamento (e não para cada shopping). “A não ser que a defesa consiga apresentar aqui algo que a gente não consegue visualizar, em uma situação como essa a legislação permite cassar o alvará. E aí só uma nova pessoa jurídica, uma nova pessoa física pode reiniciar esse processo na Prefeitura para a reabertura desse espaço”, afirmou o prefeito.

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