Projeto quer proibir empresas de valores em perímetro urbano


De autoria da deputada estadual Célia Leão (PSDB), proposta apresentada na semana passada foi elaborada após recentes ataques a transportadoras no Estado

Por Felipe Cordeiro

SÃO PAULO - Um projeto de lei (PL) publicado na semana passada no Diário Oficial do Estado de São Paulo quer proibir a instalação de empresas de transporte de valores no perímetro urbano das cidades paulistas. De autoria da deputada Célia Leão (PSDB), o projeto foi criado após os ataques classificados por ela como "cinematográficos" a empresas em Campinas, Santos e Ribeirão Preto.

Nesta quarta-feira, 17, mais uma ocorrência foi registrada, em Santo André, no ABC Paulista. O intenso tiroteio assustou moradores da região. Reportagem do Estado mostrou que a facção Primeiro Comando da Capital (PCC) foi a responsável pelos três roubos anteriores e que os crimes renderam pelo menos R$ 138 milhões.

Tentativa de roubo à Protege em Santo André, no ABC Paulista

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Tiroteio assustou moradores do ABC

Foto: Werther Santana/Estadão
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Tiroteio assustou moradores do ABC

Foto: Werther Santana/Estadão
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Tiroteio assustou moradores do ABC

Foto: Werther Santana/Estadão
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Tiroteio assustou moradores do ABC

Foto: Marcos Bezerra/Futura Press
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Tiroteio assustou moradores do ABC

Foto: WhatsApp/Reprodução
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Tiroteio assustou moradores do ABC

Foto: Vilque e Adriana Sheokó/Ouvintes da Rádio Estadão
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Tiroteio assustou moradores do ABC

Foto: Vilque e Adriana Sheokó/Ouvintes da Rádio Estadão
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Tiroteio assustou moradores do ABC

Foto: Reprodução
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O texto publicado na quinta-feira, 11, estabelece que as transportadoras de valores devem funcionar apenas em áreas rurais, em locais onde não há "colônias agrícolas, condomínios rurais ou áreas com adensamento populacional". As empresas já instaladas no perímetro urbano teriam dois anos para providenciar um novo espaço.

A proposta também define que os carros-fortes só poderão transportar dinheiro para os estabelecimentos financeiros e comerciais atendidos pelas empresas de valores entre as 22 horas e as 7 horas. Segundo parte dos especialistas, a proposta não é efetiva e apenas desloca o problema de lugar. 

Sede da Protege em Santo André ficou danificada com marcas de bala nas paredes Foto: Werther Santana/Estadão
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'Pânico'. A deputada Célia Leão citou as mortes, além do "temor e pânico na população local", durante as tentativas de roubo a transportadoras de valores e avaliou que o projeto "com certeza poupará a vida e integridade física de inúmeras pessoas".

"Assaltos esses realizados por um grande número de pessoas, portando armamento pesado, inclusive bombas, com bloqueio de ruas, avenidas e, até mesmo rodovias, mediante incêndio de veículos e colocação de barreiras", escreveu a parlamentar.

O PL 615/2016 precisa passar por comissões na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) antes de ser submetido a votação no plenário. Caso seja aprovado pelos deputados estaduais, o projeto é encaminhado ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), que decide se sanciona ou não a lei.

SÃO PAULO - Um projeto de lei (PL) publicado na semana passada no Diário Oficial do Estado de São Paulo quer proibir a instalação de empresas de transporte de valores no perímetro urbano das cidades paulistas. De autoria da deputada Célia Leão (PSDB), o projeto foi criado após os ataques classificados por ela como "cinematográficos" a empresas em Campinas, Santos e Ribeirão Preto.

Nesta quarta-feira, 17, mais uma ocorrência foi registrada, em Santo André, no ABC Paulista. O intenso tiroteio assustou moradores da região. Reportagem do Estado mostrou que a facção Primeiro Comando da Capital (PCC) foi a responsável pelos três roubos anteriores e que os crimes renderam pelo menos R$ 138 milhões.

Tentativa de roubo à Protege em Santo André, no ABC Paulista

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Foto: Werther Santana/Estadão
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O texto publicado na quinta-feira, 11, estabelece que as transportadoras de valores devem funcionar apenas em áreas rurais, em locais onde não há "colônias agrícolas, condomínios rurais ou áreas com adensamento populacional". As empresas já instaladas no perímetro urbano teriam dois anos para providenciar um novo espaço.

A proposta também define que os carros-fortes só poderão transportar dinheiro para os estabelecimentos financeiros e comerciais atendidos pelas empresas de valores entre as 22 horas e as 7 horas. Segundo parte dos especialistas, a proposta não é efetiva e apenas desloca o problema de lugar. 

Sede da Protege em Santo André ficou danificada com marcas de bala nas paredes Foto: Werther Santana/Estadão

'Pânico'. A deputada Célia Leão citou as mortes, além do "temor e pânico na população local", durante as tentativas de roubo a transportadoras de valores e avaliou que o projeto "com certeza poupará a vida e integridade física de inúmeras pessoas".

"Assaltos esses realizados por um grande número de pessoas, portando armamento pesado, inclusive bombas, com bloqueio de ruas, avenidas e, até mesmo rodovias, mediante incêndio de veículos e colocação de barreiras", escreveu a parlamentar.

O PL 615/2016 precisa passar por comissões na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) antes de ser submetido a votação no plenário. Caso seja aprovado pelos deputados estaduais, o projeto é encaminhado ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), que decide se sanciona ou não a lei.

SÃO PAULO - Um projeto de lei (PL) publicado na semana passada no Diário Oficial do Estado de São Paulo quer proibir a instalação de empresas de transporte de valores no perímetro urbano das cidades paulistas. De autoria da deputada Célia Leão (PSDB), o projeto foi criado após os ataques classificados por ela como "cinematográficos" a empresas em Campinas, Santos e Ribeirão Preto.

Nesta quarta-feira, 17, mais uma ocorrência foi registrada, em Santo André, no ABC Paulista. O intenso tiroteio assustou moradores da região. Reportagem do Estado mostrou que a facção Primeiro Comando da Capital (PCC) foi a responsável pelos três roubos anteriores e que os crimes renderam pelo menos R$ 138 milhões.

Tentativa de roubo à Protege em Santo André, no ABC Paulista

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O texto publicado na quinta-feira, 11, estabelece que as transportadoras de valores devem funcionar apenas em áreas rurais, em locais onde não há "colônias agrícolas, condomínios rurais ou áreas com adensamento populacional". As empresas já instaladas no perímetro urbano teriam dois anos para providenciar um novo espaço.

A proposta também define que os carros-fortes só poderão transportar dinheiro para os estabelecimentos financeiros e comerciais atendidos pelas empresas de valores entre as 22 horas e as 7 horas. Segundo parte dos especialistas, a proposta não é efetiva e apenas desloca o problema de lugar. 

Sede da Protege em Santo André ficou danificada com marcas de bala nas paredes Foto: Werther Santana/Estadão

'Pânico'. A deputada Célia Leão citou as mortes, além do "temor e pânico na população local", durante as tentativas de roubo a transportadoras de valores e avaliou que o projeto "com certeza poupará a vida e integridade física de inúmeras pessoas".

"Assaltos esses realizados por um grande número de pessoas, portando armamento pesado, inclusive bombas, com bloqueio de ruas, avenidas e, até mesmo rodovias, mediante incêndio de veículos e colocação de barreiras", escreveu a parlamentar.

O PL 615/2016 precisa passar por comissões na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) antes de ser submetido a votação no plenário. Caso seja aprovado pelos deputados estaduais, o projeto é encaminhado ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), que decide se sanciona ou não a lei.

SÃO PAULO - Um projeto de lei (PL) publicado na semana passada no Diário Oficial do Estado de São Paulo quer proibir a instalação de empresas de transporte de valores no perímetro urbano das cidades paulistas. De autoria da deputada Célia Leão (PSDB), o projeto foi criado após os ataques classificados por ela como "cinematográficos" a empresas em Campinas, Santos e Ribeirão Preto.

Nesta quarta-feira, 17, mais uma ocorrência foi registrada, em Santo André, no ABC Paulista. O intenso tiroteio assustou moradores da região. Reportagem do Estado mostrou que a facção Primeiro Comando da Capital (PCC) foi a responsável pelos três roubos anteriores e que os crimes renderam pelo menos R$ 138 milhões.

Tentativa de roubo à Protege em Santo André, no ABC Paulista

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O texto publicado na quinta-feira, 11, estabelece que as transportadoras de valores devem funcionar apenas em áreas rurais, em locais onde não há "colônias agrícolas, condomínios rurais ou áreas com adensamento populacional". As empresas já instaladas no perímetro urbano teriam dois anos para providenciar um novo espaço.

A proposta também define que os carros-fortes só poderão transportar dinheiro para os estabelecimentos financeiros e comerciais atendidos pelas empresas de valores entre as 22 horas e as 7 horas. Segundo parte dos especialistas, a proposta não é efetiva e apenas desloca o problema de lugar. 

Sede da Protege em Santo André ficou danificada com marcas de bala nas paredes Foto: Werther Santana/Estadão

'Pânico'. A deputada Célia Leão citou as mortes, além do "temor e pânico na população local", durante as tentativas de roubo a transportadoras de valores e avaliou que o projeto "com certeza poupará a vida e integridade física de inúmeras pessoas".

"Assaltos esses realizados por um grande número de pessoas, portando armamento pesado, inclusive bombas, com bloqueio de ruas, avenidas e, até mesmo rodovias, mediante incêndio de veículos e colocação de barreiras", escreveu a parlamentar.

O PL 615/2016 precisa passar por comissões na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) antes de ser submetido a votação no plenário. Caso seja aprovado pelos deputados estaduais, o projeto é encaminhado ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), que decide se sanciona ou não a lei.

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