SÃO PAULO - A Promotoria do Meio Ambiente de São Paulo apresentou nesta sexta-feira, 7, à Justiça uma ação civil pública contra a Prefeitura solicitando a remoção, em cinco dias úteis, de todos o moradores do Cingapura até que a Cetesb ateste que todo o potencial de explosão não exista mais. Está prevista também uma multa diária de R$ 100 mil.
Os moradores devem ser removidos e alojados em local que apresente as mesmas qualidades de moradia do Cingapura. Segundo a promotora Claudia Fedeli, não foi possível assinar um termo de ajustamento de conduta com a Secretaria de Habitação.
Apesar de a Sehab se comprometer a fazer o monitoramento diário no Cingapura e a instalar 20 drenos, a promotora cobra que a ausência de risco seja formalizada em documento pela Cetesb ou pela Prefeitura.
Avaliações dos técnicos apontam que o Cingapura pode necessitar de dreno para cada um dos 35 blocos do conjunto. Atualmente, cerca de 7 mil pessoas moram nos prédios.