Seca em agosto faz Cantareira receber 45% menos água


Até esta segunda-feira, o Cantareira havia registrado menos de 3% do volume de chuva esperado para o mês, segundo Sabesp

Por Fabio Leite

A seca no Sistema Cantareira voltou a ficar mais severa do que em 2014 neste mês e já reduziu em 45% o volume médio de água que chega aos principais reservatórios do manancial nesses dez primeiros dias em relação à média de julho, segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Águas (ANA). Até esta segunda-feira, 10, o Cantareira havia registrado menos de 3% do volume de chuva esperado para o mês (34,4 milímetros), de acordo com boletim da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), e a vazão afluente, caído para 4,8 mil litros por segundo, 77% abaixo da média histórica mensal, de 21,3 mil l/s.

A Represa Atibainha é um dos reservatórios que formam o Sistema Cantareira Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A quantidade de água que chega ao sistema, até o momento, é 23% pior do que a registrada em agosto do ano passado (6,3 mil l/s), que era a mais baixa da história para o mês. O pior é que segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), as chuvas só devem voltar a cair na região do manancial no próximo dia 18. 

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Enquanto a entrada de água no sistema caiu neste início de mês, a retirada subiu 24,5% para atender uma demanda maior tanto da Grande São Paulo, onde 5,2 milhões de pessoas ainda são abastecidas pelo sistema, quanto da região de Campinas e Piracicaba, onde cerca de 4 milhões dependem diretamente do manancial. 

reference

Essa combinação fez com que o déficit de água no sistema subisse 173% na comparação de julho com agosto. Até esta segunda, o manancial havia perdido 9,6 bilhões de litros, o equivalente a quase 1% da capacidade normal do manancial, que ontem operava com 17,8%, considerando as duas cotas do volume morto. Se a situação se mantiver, o déficit no fim do mês será de 29,9 bilhões de litros (3% do sistema), superior ao registrado em janeiro (-21,6 bilhões), o pior do ano até agora.

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Entre fevereiro e julho, as vazões afluentes ao sistema foram superiores às observadas em 2014, com destaque para fevereiro e março, que foram três vezes maiores do que no ano passado e foram determinantes para que o governo Geraldo Alckmin (PSDB) descartasse o rodízio oficial no abastecimento da Grande São Paulo. 

Segundo o presidente da Sabesp, Jerson Kelman, o rodízio está descartado por causa das obras emergenciais e mesmo que a quantidade média de água que entrar no sistema neste ano seja até 20% pior que a de 2014, que foi de apenas 8,7 mil l/s. Até agora, a média de 2015 é de 17,1 mil l/s, 96,5% maior. 

Como outros países lidam com escassez de água

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Como outros países lidam com escassez de água

Foto: Denis Cappellin/Flickr
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Foto: David Poe/Flickr
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Foto: Leandro Neumann Ciuffo/Flickr
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Foto: Dennis Jarvis/Flickr
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Foto: Rick Ligthelm/Flickr
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Foto: Jun Takeuchi/Flickr
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Como outros países lidam com escassez de água

Foto: Matt Barber/Flickr
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Como outros países lidam com escassez de água

Foto: Nicki Mannix/Flickr
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Como outros países lidam com escassez de água

Foto: Leong Him Woh/Flickr

A seca no Sistema Cantareira voltou a ficar mais severa do que em 2014 neste mês e já reduziu em 45% o volume médio de água que chega aos principais reservatórios do manancial nesses dez primeiros dias em relação à média de julho, segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Águas (ANA). Até esta segunda-feira, 10, o Cantareira havia registrado menos de 3% do volume de chuva esperado para o mês (34,4 milímetros), de acordo com boletim da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), e a vazão afluente, caído para 4,8 mil litros por segundo, 77% abaixo da média histórica mensal, de 21,3 mil l/s.

A Represa Atibainha é um dos reservatórios que formam o Sistema Cantareira Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A quantidade de água que chega ao sistema, até o momento, é 23% pior do que a registrada em agosto do ano passado (6,3 mil l/s), que era a mais baixa da história para o mês. O pior é que segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), as chuvas só devem voltar a cair na região do manancial no próximo dia 18. 

Enquanto a entrada de água no sistema caiu neste início de mês, a retirada subiu 24,5% para atender uma demanda maior tanto da Grande São Paulo, onde 5,2 milhões de pessoas ainda são abastecidas pelo sistema, quanto da região de Campinas e Piracicaba, onde cerca de 4 milhões dependem diretamente do manancial. 

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Essa combinação fez com que o déficit de água no sistema subisse 173% na comparação de julho com agosto. Até esta segunda, o manancial havia perdido 9,6 bilhões de litros, o equivalente a quase 1% da capacidade normal do manancial, que ontem operava com 17,8%, considerando as duas cotas do volume morto. Se a situação se mantiver, o déficit no fim do mês será de 29,9 bilhões de litros (3% do sistema), superior ao registrado em janeiro (-21,6 bilhões), o pior do ano até agora.

Entre fevereiro e julho, as vazões afluentes ao sistema foram superiores às observadas em 2014, com destaque para fevereiro e março, que foram três vezes maiores do que no ano passado e foram determinantes para que o governo Geraldo Alckmin (PSDB) descartasse o rodízio oficial no abastecimento da Grande São Paulo. 

Segundo o presidente da Sabesp, Jerson Kelman, o rodízio está descartado por causa das obras emergenciais e mesmo que a quantidade média de água que entrar no sistema neste ano seja até 20% pior que a de 2014, que foi de apenas 8,7 mil l/s. Até agora, a média de 2015 é de 17,1 mil l/s, 96,5% maior. 

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A seca no Sistema Cantareira voltou a ficar mais severa do que em 2014 neste mês e já reduziu em 45% o volume médio de água que chega aos principais reservatórios do manancial nesses dez primeiros dias em relação à média de julho, segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Águas (ANA). Até esta segunda-feira, 10, o Cantareira havia registrado menos de 3% do volume de chuva esperado para o mês (34,4 milímetros), de acordo com boletim da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), e a vazão afluente, caído para 4,8 mil litros por segundo, 77% abaixo da média histórica mensal, de 21,3 mil l/s.

A Represa Atibainha é um dos reservatórios que formam o Sistema Cantareira Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A quantidade de água que chega ao sistema, até o momento, é 23% pior do que a registrada em agosto do ano passado (6,3 mil l/s), que era a mais baixa da história para o mês. O pior é que segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), as chuvas só devem voltar a cair na região do manancial no próximo dia 18. 

Enquanto a entrada de água no sistema caiu neste início de mês, a retirada subiu 24,5% para atender uma demanda maior tanto da Grande São Paulo, onde 5,2 milhões de pessoas ainda são abastecidas pelo sistema, quanto da região de Campinas e Piracicaba, onde cerca de 4 milhões dependem diretamente do manancial. 

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Essa combinação fez com que o déficit de água no sistema subisse 173% na comparação de julho com agosto. Até esta segunda, o manancial havia perdido 9,6 bilhões de litros, o equivalente a quase 1% da capacidade normal do manancial, que ontem operava com 17,8%, considerando as duas cotas do volume morto. Se a situação se mantiver, o déficit no fim do mês será de 29,9 bilhões de litros (3% do sistema), superior ao registrado em janeiro (-21,6 bilhões), o pior do ano até agora.

Entre fevereiro e julho, as vazões afluentes ao sistema foram superiores às observadas em 2014, com destaque para fevereiro e março, que foram três vezes maiores do que no ano passado e foram determinantes para que o governo Geraldo Alckmin (PSDB) descartasse o rodízio oficial no abastecimento da Grande São Paulo. 

Segundo o presidente da Sabesp, Jerson Kelman, o rodízio está descartado por causa das obras emergenciais e mesmo que a quantidade média de água que entrar no sistema neste ano seja até 20% pior que a de 2014, que foi de apenas 8,7 mil l/s. Até agora, a média de 2015 é de 17,1 mil l/s, 96,5% maior. 

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A seca no Sistema Cantareira voltou a ficar mais severa do que em 2014 neste mês e já reduziu em 45% o volume médio de água que chega aos principais reservatórios do manancial nesses dez primeiros dias em relação à média de julho, segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Águas (ANA). Até esta segunda-feira, 10, o Cantareira havia registrado menos de 3% do volume de chuva esperado para o mês (34,4 milímetros), de acordo com boletim da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), e a vazão afluente, caído para 4,8 mil litros por segundo, 77% abaixo da média histórica mensal, de 21,3 mil l/s.

A Represa Atibainha é um dos reservatórios que formam o Sistema Cantareira Foto: Tiago Queiroz/Estadão

A quantidade de água que chega ao sistema, até o momento, é 23% pior do que a registrada em agosto do ano passado (6,3 mil l/s), que era a mais baixa da história para o mês. O pior é que segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), as chuvas só devem voltar a cair na região do manancial no próximo dia 18. 

Enquanto a entrada de água no sistema caiu neste início de mês, a retirada subiu 24,5% para atender uma demanda maior tanto da Grande São Paulo, onde 5,2 milhões de pessoas ainda são abastecidas pelo sistema, quanto da região de Campinas e Piracicaba, onde cerca de 4 milhões dependem diretamente do manancial. 

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Essa combinação fez com que o déficit de água no sistema subisse 173% na comparação de julho com agosto. Até esta segunda, o manancial havia perdido 9,6 bilhões de litros, o equivalente a quase 1% da capacidade normal do manancial, que ontem operava com 17,8%, considerando as duas cotas do volume morto. Se a situação se mantiver, o déficit no fim do mês será de 29,9 bilhões de litros (3% do sistema), superior ao registrado em janeiro (-21,6 bilhões), o pior do ano até agora.

Entre fevereiro e julho, as vazões afluentes ao sistema foram superiores às observadas em 2014, com destaque para fevereiro e março, que foram três vezes maiores do que no ano passado e foram determinantes para que o governo Geraldo Alckmin (PSDB) descartasse o rodízio oficial no abastecimento da Grande São Paulo. 

Segundo o presidente da Sabesp, Jerson Kelman, o rodízio está descartado por causa das obras emergenciais e mesmo que a quantidade média de água que entrar no sistema neste ano seja até 20% pior que a de 2014, que foi de apenas 8,7 mil l/s. Até agora, a média de 2015 é de 17,1 mil l/s, 96,5% maior. 

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