Sturm recua e agora diz que Interlagos é apenas uma das opções para Virada


No dia 5, João Doria havia afirmado que evento deixaria as ruas do centro da capital paulista e que seria realizado dentro do autódromo

Por Adriana Ferraz

SÃO PAULO - Três dias após o prefeito eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciar que as atrações da Virada Cultural realizadas no centro seriam totalmente transferidas para o Autódromo de Interlagos, na zona sul, o cineasta e futuro secretário de Cultura, André Sturm, disse nesta quinta-feira, 8, que o uso do espaço não está 100% garantido. Foi o segundo recuo desde segunda-feira. Na terça, Sturm já havia declarado que parte das atrações permaneceria na região central, dentro de equipamentos públicos, e grandes eventos iriam para o autódromo.

À noite, a gestão Doria negou o recuo e informou que o secretário teve apenas a intenção de demonstrar que está sendo criterioso. E garantiu que haverá shows em Interlagos.

Pela manhã, em entrevista coletiva, o escolhido de Doria para comandar a Cultura afirmou que, quando assumir o cargo, em janeiro, vai avaliar a capacidade de público de Interlagos. Caso não possa receber mais de 80 mil pessoas, como no festival Lollapalooza, essa opção seria descartada. A expectativa dele é reunir ali 1 milhão.

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Sturm, no entanto, não apresentou um “plano B”. Disse, aliás, que Interlagos nunca foi a primeira opção para receber os grandes shows da Virada. Segundo ele, antes do autódromo, pensou no Estádio do Pacaembu, vetado porque não pode receber shows, e no Parque do Ibirapuera, considerado inadequado pela questão ambiental. 

Doria apresentou proposta de levar a Virada para Interlagos Foto: Estadão

Sturm, no entanto, reafirmou a intenção da futura gestão tucana de tirar grandes palcos da região central. Deixarão de existir, por exemplo, os palcos montados no Largo do Arouche, que tradicionalmente abriga os artistas bregas, e na Estação Júlio Prestes, que neste ano recebeu, por exemplo, Ney Matogrosso, Alcione, Criolo e a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Nessa mesma linha, também devem ser extintos os palcos da São João, por onde passaram Maria Rita, Elza Soares e Elba Ramalho neste ano.

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Em vez de shows populares, que atraem multidões, as ruas do centro terão uma programação mais contida, com artistas de ruas, espetáculos de dança e de luz. Segundo o cineasta, o objetivo é evitar aglomerações, permitir uma circulação mais confortável pela região e ainda aumentar a utilização dos equipamentos públicos ali existentes, como o Teatro Municipal e a Biblioteca Mário de Andrade.

Amigos. “A imensa maioria dos meus amigos que frequentam a Virada e eu, que a frequento quase todos os anos, temos o diagnóstico de que os grandes shows acabam desvirtuando o espírito principal da Virada, que é oferecer diversão e a oportunidade de circular pelo centro. Então, seria bom tirar os grandes shows do centro.”

Sturm citou novamente seus amigos para explicar a mudança, mas não apresentou nenhum tipo de pesquisa popular que mostrasse o desejo da população na alteração proposta. “Pode ser que tenha pessoas que não vão gostar do que queremos fazer, mas acho que outras vão. Tenho amigos que dizem que não vão mais à Virada porque ela é muito cheia.”

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Para a urbanista Pérola Felipette Brocaneli, aglomerações dificultam a circulação e a observação pelas pessoas do espaço público, da arquitetura dos prédios, por exemplo. “Espalhar os eventos vai proporcionar um arejamento do centro, o que pode ser bom. Pode ser que essa medida atraia outro tipo de público, que não apenas o jovem.”

Pérola, no entanto, faz uma ressalva. “Pela questão da mobilidade, o ideal não seria ter grandes palcos só em Interlagos, mas também em outros pontos da cidade, para que as pessoas possam se deslocar de forma mais fácil e rápida”, afirmou a professora de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie.

Roosevelt. Ao defender as mudanças anunciadas, Sturm afirmou que vai buscar ampliar as atrações na região central com base no uso de equipamentos privados, como os teatros da Praça Roosevelt. “Queremos oferecer no centro uma programação muito variada, muito eclética e em um grande número de equipamentos”, disse. De acordo com o futuro secretário, a gestão Doria vai ampliar o chamamento de artistas para a Virada. A ideia é selecionar metade das atrações a partir desse cadastro aberto geralmente no início do ano.

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Para o coordenador de mobilização do Minha Sampa, grupo que acompanha as políticas públicas desenvolvidas na cidade, Guilherme Coelho, o próximo governo está perdido. “Não vemos problema nenhum ter um palco em Interlagos, o problema é não ter palcos no centro, que é e deve continuar sendo o foco da Virada. Além disso, é preciso abrir diálogo com a sociedade. Desse jeito, até parece que a Virada é um evento privado.”

O grupo já reuniu 4 mil assinaturas em uma petição online contra as mudanças anunciadas. E criou o site Revirando a Virada para protestar. Eles pedem continuidade na política, que tem dado certo ao longo dos governos, desde a gestão de José Serra (PSDB).

SÃO PAULO - Três dias após o prefeito eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciar que as atrações da Virada Cultural realizadas no centro seriam totalmente transferidas para o Autódromo de Interlagos, na zona sul, o cineasta e futuro secretário de Cultura, André Sturm, disse nesta quinta-feira, 8, que o uso do espaço não está 100% garantido. Foi o segundo recuo desde segunda-feira. Na terça, Sturm já havia declarado que parte das atrações permaneceria na região central, dentro de equipamentos públicos, e grandes eventos iriam para o autódromo.

À noite, a gestão Doria negou o recuo e informou que o secretário teve apenas a intenção de demonstrar que está sendo criterioso. E garantiu que haverá shows em Interlagos.

Pela manhã, em entrevista coletiva, o escolhido de Doria para comandar a Cultura afirmou que, quando assumir o cargo, em janeiro, vai avaliar a capacidade de público de Interlagos. Caso não possa receber mais de 80 mil pessoas, como no festival Lollapalooza, essa opção seria descartada. A expectativa dele é reunir ali 1 milhão.

Sturm, no entanto, não apresentou um “plano B”. Disse, aliás, que Interlagos nunca foi a primeira opção para receber os grandes shows da Virada. Segundo ele, antes do autódromo, pensou no Estádio do Pacaembu, vetado porque não pode receber shows, e no Parque do Ibirapuera, considerado inadequado pela questão ambiental. 

Doria apresentou proposta de levar a Virada para Interlagos Foto: Estadão

Sturm, no entanto, reafirmou a intenção da futura gestão tucana de tirar grandes palcos da região central. Deixarão de existir, por exemplo, os palcos montados no Largo do Arouche, que tradicionalmente abriga os artistas bregas, e na Estação Júlio Prestes, que neste ano recebeu, por exemplo, Ney Matogrosso, Alcione, Criolo e a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Nessa mesma linha, também devem ser extintos os palcos da São João, por onde passaram Maria Rita, Elza Soares e Elba Ramalho neste ano.

Em vez de shows populares, que atraem multidões, as ruas do centro terão uma programação mais contida, com artistas de ruas, espetáculos de dança e de luz. Segundo o cineasta, o objetivo é evitar aglomerações, permitir uma circulação mais confortável pela região e ainda aumentar a utilização dos equipamentos públicos ali existentes, como o Teatro Municipal e a Biblioteca Mário de Andrade.

Amigos. “A imensa maioria dos meus amigos que frequentam a Virada e eu, que a frequento quase todos os anos, temos o diagnóstico de que os grandes shows acabam desvirtuando o espírito principal da Virada, que é oferecer diversão e a oportunidade de circular pelo centro. Então, seria bom tirar os grandes shows do centro.”

Sturm citou novamente seus amigos para explicar a mudança, mas não apresentou nenhum tipo de pesquisa popular que mostrasse o desejo da população na alteração proposta. “Pode ser que tenha pessoas que não vão gostar do que queremos fazer, mas acho que outras vão. Tenho amigos que dizem que não vão mais à Virada porque ela é muito cheia.”

Para a urbanista Pérola Felipette Brocaneli, aglomerações dificultam a circulação e a observação pelas pessoas do espaço público, da arquitetura dos prédios, por exemplo. “Espalhar os eventos vai proporcionar um arejamento do centro, o que pode ser bom. Pode ser que essa medida atraia outro tipo de público, que não apenas o jovem.”

Pérola, no entanto, faz uma ressalva. “Pela questão da mobilidade, o ideal não seria ter grandes palcos só em Interlagos, mas também em outros pontos da cidade, para que as pessoas possam se deslocar de forma mais fácil e rápida”, afirmou a professora de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie.

Roosevelt. Ao defender as mudanças anunciadas, Sturm afirmou que vai buscar ampliar as atrações na região central com base no uso de equipamentos privados, como os teatros da Praça Roosevelt. “Queremos oferecer no centro uma programação muito variada, muito eclética e em um grande número de equipamentos”, disse. De acordo com o futuro secretário, a gestão Doria vai ampliar o chamamento de artistas para a Virada. A ideia é selecionar metade das atrações a partir desse cadastro aberto geralmente no início do ano.

Para o coordenador de mobilização do Minha Sampa, grupo que acompanha as políticas públicas desenvolvidas na cidade, Guilherme Coelho, o próximo governo está perdido. “Não vemos problema nenhum ter um palco em Interlagos, o problema é não ter palcos no centro, que é e deve continuar sendo o foco da Virada. Além disso, é preciso abrir diálogo com a sociedade. Desse jeito, até parece que a Virada é um evento privado.”

O grupo já reuniu 4 mil assinaturas em uma petição online contra as mudanças anunciadas. E criou o site Revirando a Virada para protestar. Eles pedem continuidade na política, que tem dado certo ao longo dos governos, desde a gestão de José Serra (PSDB).

SÃO PAULO - Três dias após o prefeito eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciar que as atrações da Virada Cultural realizadas no centro seriam totalmente transferidas para o Autódromo de Interlagos, na zona sul, o cineasta e futuro secretário de Cultura, André Sturm, disse nesta quinta-feira, 8, que o uso do espaço não está 100% garantido. Foi o segundo recuo desde segunda-feira. Na terça, Sturm já havia declarado que parte das atrações permaneceria na região central, dentro de equipamentos públicos, e grandes eventos iriam para o autódromo.

À noite, a gestão Doria negou o recuo e informou que o secretário teve apenas a intenção de demonstrar que está sendo criterioso. E garantiu que haverá shows em Interlagos.

Pela manhã, em entrevista coletiva, o escolhido de Doria para comandar a Cultura afirmou que, quando assumir o cargo, em janeiro, vai avaliar a capacidade de público de Interlagos. Caso não possa receber mais de 80 mil pessoas, como no festival Lollapalooza, essa opção seria descartada. A expectativa dele é reunir ali 1 milhão.

Sturm, no entanto, não apresentou um “plano B”. Disse, aliás, que Interlagos nunca foi a primeira opção para receber os grandes shows da Virada. Segundo ele, antes do autódromo, pensou no Estádio do Pacaembu, vetado porque não pode receber shows, e no Parque do Ibirapuera, considerado inadequado pela questão ambiental. 

Doria apresentou proposta de levar a Virada para Interlagos Foto: Estadão

Sturm, no entanto, reafirmou a intenção da futura gestão tucana de tirar grandes palcos da região central. Deixarão de existir, por exemplo, os palcos montados no Largo do Arouche, que tradicionalmente abriga os artistas bregas, e na Estação Júlio Prestes, que neste ano recebeu, por exemplo, Ney Matogrosso, Alcione, Criolo e a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Nessa mesma linha, também devem ser extintos os palcos da São João, por onde passaram Maria Rita, Elza Soares e Elba Ramalho neste ano.

Em vez de shows populares, que atraem multidões, as ruas do centro terão uma programação mais contida, com artistas de ruas, espetáculos de dança e de luz. Segundo o cineasta, o objetivo é evitar aglomerações, permitir uma circulação mais confortável pela região e ainda aumentar a utilização dos equipamentos públicos ali existentes, como o Teatro Municipal e a Biblioteca Mário de Andrade.

Amigos. “A imensa maioria dos meus amigos que frequentam a Virada e eu, que a frequento quase todos os anos, temos o diagnóstico de que os grandes shows acabam desvirtuando o espírito principal da Virada, que é oferecer diversão e a oportunidade de circular pelo centro. Então, seria bom tirar os grandes shows do centro.”

Sturm citou novamente seus amigos para explicar a mudança, mas não apresentou nenhum tipo de pesquisa popular que mostrasse o desejo da população na alteração proposta. “Pode ser que tenha pessoas que não vão gostar do que queremos fazer, mas acho que outras vão. Tenho amigos que dizem que não vão mais à Virada porque ela é muito cheia.”

Para a urbanista Pérola Felipette Brocaneli, aglomerações dificultam a circulação e a observação pelas pessoas do espaço público, da arquitetura dos prédios, por exemplo. “Espalhar os eventos vai proporcionar um arejamento do centro, o que pode ser bom. Pode ser que essa medida atraia outro tipo de público, que não apenas o jovem.”

Pérola, no entanto, faz uma ressalva. “Pela questão da mobilidade, o ideal não seria ter grandes palcos só em Interlagos, mas também em outros pontos da cidade, para que as pessoas possam se deslocar de forma mais fácil e rápida”, afirmou a professora de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie.

Roosevelt. Ao defender as mudanças anunciadas, Sturm afirmou que vai buscar ampliar as atrações na região central com base no uso de equipamentos privados, como os teatros da Praça Roosevelt. “Queremos oferecer no centro uma programação muito variada, muito eclética e em um grande número de equipamentos”, disse. De acordo com o futuro secretário, a gestão Doria vai ampliar o chamamento de artistas para a Virada. A ideia é selecionar metade das atrações a partir desse cadastro aberto geralmente no início do ano.

Para o coordenador de mobilização do Minha Sampa, grupo que acompanha as políticas públicas desenvolvidas na cidade, Guilherme Coelho, o próximo governo está perdido. “Não vemos problema nenhum ter um palco em Interlagos, o problema é não ter palcos no centro, que é e deve continuar sendo o foco da Virada. Além disso, é preciso abrir diálogo com a sociedade. Desse jeito, até parece que a Virada é um evento privado.”

O grupo já reuniu 4 mil assinaturas em uma petição online contra as mudanças anunciadas. E criou o site Revirando a Virada para protestar. Eles pedem continuidade na política, que tem dado certo ao longo dos governos, desde a gestão de José Serra (PSDB).

SÃO PAULO - Três dias após o prefeito eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciar que as atrações da Virada Cultural realizadas no centro seriam totalmente transferidas para o Autódromo de Interlagos, na zona sul, o cineasta e futuro secretário de Cultura, André Sturm, disse nesta quinta-feira, 8, que o uso do espaço não está 100% garantido. Foi o segundo recuo desde segunda-feira. Na terça, Sturm já havia declarado que parte das atrações permaneceria na região central, dentro de equipamentos públicos, e grandes eventos iriam para o autódromo.

À noite, a gestão Doria negou o recuo e informou que o secretário teve apenas a intenção de demonstrar que está sendo criterioso. E garantiu que haverá shows em Interlagos.

Pela manhã, em entrevista coletiva, o escolhido de Doria para comandar a Cultura afirmou que, quando assumir o cargo, em janeiro, vai avaliar a capacidade de público de Interlagos. Caso não possa receber mais de 80 mil pessoas, como no festival Lollapalooza, essa opção seria descartada. A expectativa dele é reunir ali 1 milhão.

Sturm, no entanto, não apresentou um “plano B”. Disse, aliás, que Interlagos nunca foi a primeira opção para receber os grandes shows da Virada. Segundo ele, antes do autódromo, pensou no Estádio do Pacaembu, vetado porque não pode receber shows, e no Parque do Ibirapuera, considerado inadequado pela questão ambiental. 

Doria apresentou proposta de levar a Virada para Interlagos Foto: Estadão

Sturm, no entanto, reafirmou a intenção da futura gestão tucana de tirar grandes palcos da região central. Deixarão de existir, por exemplo, os palcos montados no Largo do Arouche, que tradicionalmente abriga os artistas bregas, e na Estação Júlio Prestes, que neste ano recebeu, por exemplo, Ney Matogrosso, Alcione, Criolo e a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Nessa mesma linha, também devem ser extintos os palcos da São João, por onde passaram Maria Rita, Elza Soares e Elba Ramalho neste ano.

Em vez de shows populares, que atraem multidões, as ruas do centro terão uma programação mais contida, com artistas de ruas, espetáculos de dança e de luz. Segundo o cineasta, o objetivo é evitar aglomerações, permitir uma circulação mais confortável pela região e ainda aumentar a utilização dos equipamentos públicos ali existentes, como o Teatro Municipal e a Biblioteca Mário de Andrade.

Amigos. “A imensa maioria dos meus amigos que frequentam a Virada e eu, que a frequento quase todos os anos, temos o diagnóstico de que os grandes shows acabam desvirtuando o espírito principal da Virada, que é oferecer diversão e a oportunidade de circular pelo centro. Então, seria bom tirar os grandes shows do centro.”

Sturm citou novamente seus amigos para explicar a mudança, mas não apresentou nenhum tipo de pesquisa popular que mostrasse o desejo da população na alteração proposta. “Pode ser que tenha pessoas que não vão gostar do que queremos fazer, mas acho que outras vão. Tenho amigos que dizem que não vão mais à Virada porque ela é muito cheia.”

Para a urbanista Pérola Felipette Brocaneli, aglomerações dificultam a circulação e a observação pelas pessoas do espaço público, da arquitetura dos prédios, por exemplo. “Espalhar os eventos vai proporcionar um arejamento do centro, o que pode ser bom. Pode ser que essa medida atraia outro tipo de público, que não apenas o jovem.”

Pérola, no entanto, faz uma ressalva. “Pela questão da mobilidade, o ideal não seria ter grandes palcos só em Interlagos, mas também em outros pontos da cidade, para que as pessoas possam se deslocar de forma mais fácil e rápida”, afirmou a professora de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie.

Roosevelt. Ao defender as mudanças anunciadas, Sturm afirmou que vai buscar ampliar as atrações na região central com base no uso de equipamentos privados, como os teatros da Praça Roosevelt. “Queremos oferecer no centro uma programação muito variada, muito eclética e em um grande número de equipamentos”, disse. De acordo com o futuro secretário, a gestão Doria vai ampliar o chamamento de artistas para a Virada. A ideia é selecionar metade das atrações a partir desse cadastro aberto geralmente no início do ano.

Para o coordenador de mobilização do Minha Sampa, grupo que acompanha as políticas públicas desenvolvidas na cidade, Guilherme Coelho, o próximo governo está perdido. “Não vemos problema nenhum ter um palco em Interlagos, o problema é não ter palcos no centro, que é e deve continuar sendo o foco da Virada. Além disso, é preciso abrir diálogo com a sociedade. Desse jeito, até parece que a Virada é um evento privado.”

O grupo já reuniu 4 mil assinaturas em uma petição online contra as mudanças anunciadas. E criou o site Revirando a Virada para protestar. Eles pedem continuidade na política, que tem dado certo ao longo dos governos, desde a gestão de José Serra (PSDB).

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