TCM libera pregão e Doria retoma privatização do Anhembi


Processo para contratar instituição financeira que fará o leilão de venda da SPTuris ficou quatro meses suspenso pelo Tribunal de Contas do Município

Por Fabio Leite

SÃO PAULO - Quatro meses após a suspensão pelo Tribunal de Contas do Município (TCM), a gestão do prefeito João Doria (PSDB) vai retomar neste sábado, 3, o processo de licitação para privatizar o Complexo do Anhembi, na zona norte de São Paulo. A área de 400 mil metros quadrados, que inclui o sambódromo, o centro de convenções e o pavilhão de exposições, deve ser o primeiro ativo do plano de desestatização de Doria a ser vendido.

Vista aérea do Complexo do Anhembi, zona norte de SP Foto: Gabriela Biló/Estadão

O conselheiro Domingos Dissei, do TCM, liberou no fim de janeiro o pregão aberto pela gestão Doria para contratar uma instituição financeira que cuidará de todo o processo de privatização do Anhembi, desde a avaliação do valor mínimo de venda do complexo até a privatização definitiva, que será feita por meio de leilão das ações São Paulo Turismo (SPTuris), empresa municipal de eventos dona da área, na Bolsa de Valores de São Paulo.

continua após a publicidade

Segundo o secretário municipal de Desestatização, Wilson Poit, a expectativa é de que o pregão para contratar o consultor financeiro seja realizado no dia 28 deste mês e que a venda do Anhembi seja concluída até julho deste ano. No fim do ano passado, Doria disse que a privatização seria concluída até março.

A gestão Doria já reservou R$ 11 milhões como valor máximo a ser pago ao agente que vai preparar a privatização. De acordo com Poit, o processo será divido em duas fases. A primeira, de auditoria contábil e jurídica e de avaliação do valor do imóvel, e a segunda, de prospecção de investidores, estruturação da operação e execução do leilão na Bolsa de Valores. 

"Essa é uma privatização importante na qual todo dinheiro que vier a ser arrecadado irá direto para o Fundo Municipal de Desenvolvimento Social e será revertido obrigatoriamente em investimentos nas áreas prioritárias, como Saúde, Educação, Segurança Pública e Habitação", afirmou Poit. A expectativa da gestão é de que o valor da venda do Anhembi seja pago à vista e de o dinheiro possa ser investido em obras e programas da Prefeitura ainda neste ano. 

continua após a publicidade

TCM. O processo de privatização do Anhembi foi paralisado pelo conselheiro Domingos Dissei em setembro, depois que uma auditoria do tribunal apontou irregularidades no procedimento de licitação, como a exigência de que apenas consórcios poderiam participar do certame e a falta de regras de uso e ocupação do local, como o potencial construtivo permitido ao futuro dono do Anhembi.

O TCM e a gestão Doria chegaram a um acordo para alterar os pontos contestados pela auditoria. Ainda assim, Dissei condicionou a assinatura do contrato com o consultor financeiro à aprovação da lei que define as regras de construção no Anhembi. O projeto foi enviado pela gestão Doria à Câmara Municipal e deve ser colocado em pauta na semana que vem. A votação ocorre em dois turnos e precisa de dois terços de votos favoráveis (37 dos 55 vereadores) para ser aprovada.

Com o objetivo de arrecadar mais dinheiro com a privatização, a gestão Doria aumentou em até 68% o potencial construtivo do Anhembi e reduziu o valor da contrapartida que o futuro dono da área terá de pagar à Prefeitura para construir acima do limite mínimo permitido para a região. Se for aprovado, o projeto permitirá que o comprador do Anhembi construa até 1,68 milhão de metros quadrados no local, quatro vezes a área total do terreno e o equivalente a 14 edifícios Copan. 

continua após a publicidade

Carnaval. O projeto que autoriza a privatização do Anhembi foi aprovado em dezembro na Câmara Municipal com 34 votos a favor. No texto, os vereadores incluíram um artigo que reserva o sambódromo paulistano 75 dias por ano para eventos de Carnaval e religiosos. Além disso, o sambódromo é o único equipamento do complexo que deverá ser mantido pelo comprador. Os vereadores também condicionaram a privatização à aprovação de um projeto específico com as regras de uso e ocupação do local, que está em pauta agora no Legislativo.

SÃO PAULO - Quatro meses após a suspensão pelo Tribunal de Contas do Município (TCM), a gestão do prefeito João Doria (PSDB) vai retomar neste sábado, 3, o processo de licitação para privatizar o Complexo do Anhembi, na zona norte de São Paulo. A área de 400 mil metros quadrados, que inclui o sambódromo, o centro de convenções e o pavilhão de exposições, deve ser o primeiro ativo do plano de desestatização de Doria a ser vendido.

Vista aérea do Complexo do Anhembi, zona norte de SP Foto: Gabriela Biló/Estadão

O conselheiro Domingos Dissei, do TCM, liberou no fim de janeiro o pregão aberto pela gestão Doria para contratar uma instituição financeira que cuidará de todo o processo de privatização do Anhembi, desde a avaliação do valor mínimo de venda do complexo até a privatização definitiva, que será feita por meio de leilão das ações São Paulo Turismo (SPTuris), empresa municipal de eventos dona da área, na Bolsa de Valores de São Paulo.

Segundo o secretário municipal de Desestatização, Wilson Poit, a expectativa é de que o pregão para contratar o consultor financeiro seja realizado no dia 28 deste mês e que a venda do Anhembi seja concluída até julho deste ano. No fim do ano passado, Doria disse que a privatização seria concluída até março.

A gestão Doria já reservou R$ 11 milhões como valor máximo a ser pago ao agente que vai preparar a privatização. De acordo com Poit, o processo será divido em duas fases. A primeira, de auditoria contábil e jurídica e de avaliação do valor do imóvel, e a segunda, de prospecção de investidores, estruturação da operação e execução do leilão na Bolsa de Valores. 

"Essa é uma privatização importante na qual todo dinheiro que vier a ser arrecadado irá direto para o Fundo Municipal de Desenvolvimento Social e será revertido obrigatoriamente em investimentos nas áreas prioritárias, como Saúde, Educação, Segurança Pública e Habitação", afirmou Poit. A expectativa da gestão é de que o valor da venda do Anhembi seja pago à vista e de o dinheiro possa ser investido em obras e programas da Prefeitura ainda neste ano. 

TCM. O processo de privatização do Anhembi foi paralisado pelo conselheiro Domingos Dissei em setembro, depois que uma auditoria do tribunal apontou irregularidades no procedimento de licitação, como a exigência de que apenas consórcios poderiam participar do certame e a falta de regras de uso e ocupação do local, como o potencial construtivo permitido ao futuro dono do Anhembi.

O TCM e a gestão Doria chegaram a um acordo para alterar os pontos contestados pela auditoria. Ainda assim, Dissei condicionou a assinatura do contrato com o consultor financeiro à aprovação da lei que define as regras de construção no Anhembi. O projeto foi enviado pela gestão Doria à Câmara Municipal e deve ser colocado em pauta na semana que vem. A votação ocorre em dois turnos e precisa de dois terços de votos favoráveis (37 dos 55 vereadores) para ser aprovada.

Com o objetivo de arrecadar mais dinheiro com a privatização, a gestão Doria aumentou em até 68% o potencial construtivo do Anhembi e reduziu o valor da contrapartida que o futuro dono da área terá de pagar à Prefeitura para construir acima do limite mínimo permitido para a região. Se for aprovado, o projeto permitirá que o comprador do Anhembi construa até 1,68 milhão de metros quadrados no local, quatro vezes a área total do terreno e o equivalente a 14 edifícios Copan. 

Carnaval. O projeto que autoriza a privatização do Anhembi foi aprovado em dezembro na Câmara Municipal com 34 votos a favor. No texto, os vereadores incluíram um artigo que reserva o sambódromo paulistano 75 dias por ano para eventos de Carnaval e religiosos. Além disso, o sambódromo é o único equipamento do complexo que deverá ser mantido pelo comprador. Os vereadores também condicionaram a privatização à aprovação de um projeto específico com as regras de uso e ocupação do local, que está em pauta agora no Legislativo.

SÃO PAULO - Quatro meses após a suspensão pelo Tribunal de Contas do Município (TCM), a gestão do prefeito João Doria (PSDB) vai retomar neste sábado, 3, o processo de licitação para privatizar o Complexo do Anhembi, na zona norte de São Paulo. A área de 400 mil metros quadrados, que inclui o sambódromo, o centro de convenções e o pavilhão de exposições, deve ser o primeiro ativo do plano de desestatização de Doria a ser vendido.

Vista aérea do Complexo do Anhembi, zona norte de SP Foto: Gabriela Biló/Estadão

O conselheiro Domingos Dissei, do TCM, liberou no fim de janeiro o pregão aberto pela gestão Doria para contratar uma instituição financeira que cuidará de todo o processo de privatização do Anhembi, desde a avaliação do valor mínimo de venda do complexo até a privatização definitiva, que será feita por meio de leilão das ações São Paulo Turismo (SPTuris), empresa municipal de eventos dona da área, na Bolsa de Valores de São Paulo.

Segundo o secretário municipal de Desestatização, Wilson Poit, a expectativa é de que o pregão para contratar o consultor financeiro seja realizado no dia 28 deste mês e que a venda do Anhembi seja concluída até julho deste ano. No fim do ano passado, Doria disse que a privatização seria concluída até março.

A gestão Doria já reservou R$ 11 milhões como valor máximo a ser pago ao agente que vai preparar a privatização. De acordo com Poit, o processo será divido em duas fases. A primeira, de auditoria contábil e jurídica e de avaliação do valor do imóvel, e a segunda, de prospecção de investidores, estruturação da operação e execução do leilão na Bolsa de Valores. 

"Essa é uma privatização importante na qual todo dinheiro que vier a ser arrecadado irá direto para o Fundo Municipal de Desenvolvimento Social e será revertido obrigatoriamente em investimentos nas áreas prioritárias, como Saúde, Educação, Segurança Pública e Habitação", afirmou Poit. A expectativa da gestão é de que o valor da venda do Anhembi seja pago à vista e de o dinheiro possa ser investido em obras e programas da Prefeitura ainda neste ano. 

TCM. O processo de privatização do Anhembi foi paralisado pelo conselheiro Domingos Dissei em setembro, depois que uma auditoria do tribunal apontou irregularidades no procedimento de licitação, como a exigência de que apenas consórcios poderiam participar do certame e a falta de regras de uso e ocupação do local, como o potencial construtivo permitido ao futuro dono do Anhembi.

O TCM e a gestão Doria chegaram a um acordo para alterar os pontos contestados pela auditoria. Ainda assim, Dissei condicionou a assinatura do contrato com o consultor financeiro à aprovação da lei que define as regras de construção no Anhembi. O projeto foi enviado pela gestão Doria à Câmara Municipal e deve ser colocado em pauta na semana que vem. A votação ocorre em dois turnos e precisa de dois terços de votos favoráveis (37 dos 55 vereadores) para ser aprovada.

Com o objetivo de arrecadar mais dinheiro com a privatização, a gestão Doria aumentou em até 68% o potencial construtivo do Anhembi e reduziu o valor da contrapartida que o futuro dono da área terá de pagar à Prefeitura para construir acima do limite mínimo permitido para a região. Se for aprovado, o projeto permitirá que o comprador do Anhembi construa até 1,68 milhão de metros quadrados no local, quatro vezes a área total do terreno e o equivalente a 14 edifícios Copan. 

Carnaval. O projeto que autoriza a privatização do Anhembi foi aprovado em dezembro na Câmara Municipal com 34 votos a favor. No texto, os vereadores incluíram um artigo que reserva o sambódromo paulistano 75 dias por ano para eventos de Carnaval e religiosos. Além disso, o sambódromo é o único equipamento do complexo que deverá ser mantido pelo comprador. Os vereadores também condicionaram a privatização à aprovação de um projeto específico com as regras de uso e ocupação do local, que está em pauta agora no Legislativo.

SÃO PAULO - Quatro meses após a suspensão pelo Tribunal de Contas do Município (TCM), a gestão do prefeito João Doria (PSDB) vai retomar neste sábado, 3, o processo de licitação para privatizar o Complexo do Anhembi, na zona norte de São Paulo. A área de 400 mil metros quadrados, que inclui o sambódromo, o centro de convenções e o pavilhão de exposições, deve ser o primeiro ativo do plano de desestatização de Doria a ser vendido.

Vista aérea do Complexo do Anhembi, zona norte de SP Foto: Gabriela Biló/Estadão

O conselheiro Domingos Dissei, do TCM, liberou no fim de janeiro o pregão aberto pela gestão Doria para contratar uma instituição financeira que cuidará de todo o processo de privatização do Anhembi, desde a avaliação do valor mínimo de venda do complexo até a privatização definitiva, que será feita por meio de leilão das ações São Paulo Turismo (SPTuris), empresa municipal de eventos dona da área, na Bolsa de Valores de São Paulo.

Segundo o secretário municipal de Desestatização, Wilson Poit, a expectativa é de que o pregão para contratar o consultor financeiro seja realizado no dia 28 deste mês e que a venda do Anhembi seja concluída até julho deste ano. No fim do ano passado, Doria disse que a privatização seria concluída até março.

A gestão Doria já reservou R$ 11 milhões como valor máximo a ser pago ao agente que vai preparar a privatização. De acordo com Poit, o processo será divido em duas fases. A primeira, de auditoria contábil e jurídica e de avaliação do valor do imóvel, e a segunda, de prospecção de investidores, estruturação da operação e execução do leilão na Bolsa de Valores. 

"Essa é uma privatização importante na qual todo dinheiro que vier a ser arrecadado irá direto para o Fundo Municipal de Desenvolvimento Social e será revertido obrigatoriamente em investimentos nas áreas prioritárias, como Saúde, Educação, Segurança Pública e Habitação", afirmou Poit. A expectativa da gestão é de que o valor da venda do Anhembi seja pago à vista e de o dinheiro possa ser investido em obras e programas da Prefeitura ainda neste ano. 

TCM. O processo de privatização do Anhembi foi paralisado pelo conselheiro Domingos Dissei em setembro, depois que uma auditoria do tribunal apontou irregularidades no procedimento de licitação, como a exigência de que apenas consórcios poderiam participar do certame e a falta de regras de uso e ocupação do local, como o potencial construtivo permitido ao futuro dono do Anhembi.

O TCM e a gestão Doria chegaram a um acordo para alterar os pontos contestados pela auditoria. Ainda assim, Dissei condicionou a assinatura do contrato com o consultor financeiro à aprovação da lei que define as regras de construção no Anhembi. O projeto foi enviado pela gestão Doria à Câmara Municipal e deve ser colocado em pauta na semana que vem. A votação ocorre em dois turnos e precisa de dois terços de votos favoráveis (37 dos 55 vereadores) para ser aprovada.

Com o objetivo de arrecadar mais dinheiro com a privatização, a gestão Doria aumentou em até 68% o potencial construtivo do Anhembi e reduziu o valor da contrapartida que o futuro dono da área terá de pagar à Prefeitura para construir acima do limite mínimo permitido para a região. Se for aprovado, o projeto permitirá que o comprador do Anhembi construa até 1,68 milhão de metros quadrados no local, quatro vezes a área total do terreno e o equivalente a 14 edifícios Copan. 

Carnaval. O projeto que autoriza a privatização do Anhembi foi aprovado em dezembro na Câmara Municipal com 34 votos a favor. No texto, os vereadores incluíram um artigo que reserva o sambódromo paulistano 75 dias por ano para eventos de Carnaval e religiosos. Além disso, o sambódromo é o único equipamento do complexo que deverá ser mantido pelo comprador. Os vereadores também condicionaram a privatização à aprovação de um projeto específico com as regras de uso e ocupação do local, que está em pauta agora no Legislativo.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.