Tenente-coronel da PM recebe denúncia sobre crime e liga para o '190'


Conduta em relação à arma usada para matar delegado é investigada pela Corregedoria; oficial foi afastado das funções

Por Alexandre Hisayasu

SÃO PAULO - A Corregedoria da Polícia Militar investiga a conduta do tenente-coronel Julio de Freitas Parruca por um fato inusitado: o oficial, ao receber informações sobre onde estaria escondia a arma usada para matar o delegado José Antônio do Nascimento, em 14 de janeiro, durante uma tentativa de assalto, não tomou providências como comandante do 46º Batalhão. Ele teria ido com o denunciante até um orelhão e feito uma ligação anônima para o "190" - número da PM - dando localização da arma.

O 46º Batalhão cuida do patrulhamento de bairros da zona sul da capital, como a região do Sacomã, onde o delegado foi assassinado.

Polícia Militar recebe denúncias de crime pelo telefone '190' Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão
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O caso foi descoberto, porque os policiais acionados pelo "190" localizaram arma e contaram em depoimento ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) que receberam uma denúncia anônima. A gravação da ligação foi entregue aos investigadores e despertou a suspeita dos corregedores por ser praticamente idêntica ao do tenente-coronel. Ele nega que a voz seja dele.

A Corregedoria pediu que Parruca fizesse o teste comparativo de voz, mas ele se recusou. A testemunha foi localizada e confirmou que foi procurada pelos supostos assassinos do delegado que lhe pediram para guardar a arma do crime. Ela, então, teria procurado o tenente-coronel e pedido orientações. É investigado se a testemunha e o oficial são amigos e qual o motivo que levou Parruca a não tomar providências, como mandar que seus subordinados apreendessem a arma.

As 50 cidades mais violentas do mundo

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As 50 cidades mais violentas do mundo

Foto: Bernardino Hernández/AP
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49- Maracaibo - Venezuela

Foto: AP
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47- Joanesburgo - África do Sul

Foto: EFE
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45- Pereira - Colômbia

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42- Nelson Mandela Bay - África do Sul

Foto: AFP
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41- Durban - África do Sul

Foto: EFE
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40- Campina Grande (PB) - Brasil

Foto: Reprodução
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37- Recife (PE) - Brasil

Foto: Guga Matos/JC Imagem
9 | 51

35- Tijuana - México

Foto: AP
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34- Gran Barcelona - Venezuela

Foto: AFP
11 | 51

33- Kingston - Jamaica

Foto: Rodrigo Abd/AP
12 | 51

32- New Orleans - Estados Unidos

Foto: Lee Calano/Reuters
13 | 51

31- Vitória (ES) - Brasil

Foto: Wilson Dias/Abr
14 | 51

30- Teresina (PI) - Brasil

Foto: Martha Santuza/Meio Norte
15 | 51

28- Detroit - Estados Unidos

Foto: Rebecca Cook/Reuters
16 | 51

26- Belém (PA) - Brasil

Foto: Tarso Sarraf
17 | 51

24- Cumaná - Venezuela

Foto: Reprodução/El Clarín
18 | 51

23- Manaus (AM) - Brasil

Foto: Estadão
19 | 51

22- Cuiabá (MT) - Brasil

Foto: Reprodução
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21- São Luís (MA) - Brasil

Foto: Reprodução
21 | 51

20- Barquisimeto - Venezuela

Foto: Reprodução/El Impulso
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19- Baltimore - Estados Unidos

Foto: AP
23 | 51

18- Maceió (AL) - Brasil

Foto: Reprodução
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17- Culiacán - México

Foto: Fidel Duran/Reuters
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Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP
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11- Ciudad Guayana - Venezuela

Foto: Ariana Cubillos/AP
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8- Palmira - Colômbia

Foto: Jaime Saldarriaga/Reuters
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7- Valencia - Venezuela

Foto: Reuters
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6- Distrito Central - Honduras

Foto: Jorge Cabrera/Reuters
30 | 51

5- Maturín - Venezuela

Foto: Divulgação
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4- Acapulco - México

Foto: Reuters
32 | 51

3- San Salvador - El Salvador

Foto: Marvin Recinos/AFP
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2- San Pedro Sula - Honduras

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1- Caracas - Venezuela

Foto: Jorge Silva/Reuters
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50- Obregón - México

Foto: Reuters
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46- Victoria - México

Foto: Reprodução
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39- Campos dos Goytacazes (RJ) - Brasil

Foto: Cleber Rodrigues/Divulgação
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38- Aracaju (SE) - Brasil

Foto: Reprodução/Jornal O Dia
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36- Vitória da Conquista (BA) - Brasil

Foto: João Melo/Reprodução
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29- Goiânia (GO) - Brasil

Foto: André Costa/Costa Press
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27- Feira de Santana (BA) - Brasil

Foto: Gleidson Santos/Bapress
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25- Guatemala - Guatamala

Foto: EFE
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16- João Pessoa (PB) - Brasil

Foto: Otávio Nogueira/Creative Commons
44 | 51

15- St. Louis - Estados Unidos

Foto: Rick Wilking/Reuters
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13- Natal (RN) - Brasil

Foto: Toru Hanai/Reuters
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10- Cali - Colômbia

Foto: Luis Robayo/AFP
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48- Macapá (AP) - Brasil

Foto: Divulgação
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44- Curitiba (PR) - Brasil

Foto: Leonardo Salomão/AFP
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43- Porto Alegre (RS) - Brasil

Foto: André Avila/Estadão
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14- Salvador (BA) - Brasil

Foto: Lunae Parracho/Reuters
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9- Cidade do Cabo - África do Sul

Foto: Reuters
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O delegado Nascimento foi morto quando parou o carro em um semáforo da Estrada das Lágrimas. Dois bandidos se aproximaram e anunciaram o assalto, mas Nascimento sacou a sua arma da Polícia Civil, que teria falhado. Os bandidos atiraram e fugiram correndo. Eles deixaram a moto que usavam no local. O DHPP identificou os suspeitos, que estão sendo procurados.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o tenente-coronel Parruca foi afastado das funções. A pasta disse que a conduta de Parruca é investigada e, de acordo com a investigação preliminar, "ele teria sido procurado por um conhecido que recebeu a arma do crime com o pedido de guardá-la e solicitou orientação ao oficial".

"O PM teria orientado o homem a deixar a arma em um local ermo e avisar à polícia de forma anônima via '190'. O DHPP confirmou essa informação em oitiva realizada na semana passada. O tenente-coronel cumpre expediente administrativo na Corregedoria até que sejam esclarecidos os fatos."

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SÃO PAULO - A Corregedoria da Polícia Militar investiga a conduta do tenente-coronel Julio de Freitas Parruca por um fato inusitado: o oficial, ao receber informações sobre onde estaria escondia a arma usada para matar o delegado José Antônio do Nascimento, em 14 de janeiro, durante uma tentativa de assalto, não tomou providências como comandante do 46º Batalhão. Ele teria ido com o denunciante até um orelhão e feito uma ligação anônima para o "190" - número da PM - dando localização da arma.

O 46º Batalhão cuida do patrulhamento de bairros da zona sul da capital, como a região do Sacomã, onde o delegado foi assassinado.

Polícia Militar recebe denúncias de crime pelo telefone '190' Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão

O caso foi descoberto, porque os policiais acionados pelo "190" localizaram arma e contaram em depoimento ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) que receberam uma denúncia anônima. A gravação da ligação foi entregue aos investigadores e despertou a suspeita dos corregedores por ser praticamente idêntica ao do tenente-coronel. Ele nega que a voz seja dele.

A Corregedoria pediu que Parruca fizesse o teste comparativo de voz, mas ele se recusou. A testemunha foi localizada e confirmou que foi procurada pelos supostos assassinos do delegado que lhe pediram para guardar a arma do crime. Ela, então, teria procurado o tenente-coronel e pedido orientações. É investigado se a testemunha e o oficial são amigos e qual o motivo que levou Parruca a não tomar providências, como mandar que seus subordinados apreendessem a arma.

As 50 cidades mais violentas do mundo

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As 50 cidades mais violentas do mundo

Foto: Bernardino Hernández/AP
2 | 51

49- Maracaibo - Venezuela

Foto: AP
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47- Joanesburgo - África do Sul

Foto: EFE
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45- Pereira - Colômbia

Foto: Reprodução/El País
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42- Nelson Mandela Bay - África do Sul

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41- Durban - África do Sul

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40- Campina Grande (PB) - Brasil

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37- Recife (PE) - Brasil

Foto: Guga Matos/JC Imagem
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35- Tijuana - México

Foto: AP
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34- Gran Barcelona - Venezuela

Foto: AFP
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33- Kingston - Jamaica

Foto: Rodrigo Abd/AP
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32- New Orleans - Estados Unidos

Foto: Lee Calano/Reuters
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31- Vitória (ES) - Brasil

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30- Teresina (PI) - Brasil

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19- Baltimore - Estados Unidos

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8- Palmira - Colômbia

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6- Distrito Central - Honduras

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Foto: Divulgação
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4- Acapulco - México

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14- Salvador (BA) - Brasil

Foto: Lunae Parracho/Reuters
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9- Cidade do Cabo - África do Sul

Foto: Reuters

O delegado Nascimento foi morto quando parou o carro em um semáforo da Estrada das Lágrimas. Dois bandidos se aproximaram e anunciaram o assalto, mas Nascimento sacou a sua arma da Polícia Civil, que teria falhado. Os bandidos atiraram e fugiram correndo. Eles deixaram a moto que usavam no local. O DHPP identificou os suspeitos, que estão sendo procurados.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o tenente-coronel Parruca foi afastado das funções. A pasta disse que a conduta de Parruca é investigada e, de acordo com a investigação preliminar, "ele teria sido procurado por um conhecido que recebeu a arma do crime com o pedido de guardá-la e solicitou orientação ao oficial".

"O PM teria orientado o homem a deixar a arma em um local ermo e avisar à polícia de forma anônima via '190'. O DHPP confirmou essa informação em oitiva realizada na semana passada. O tenente-coronel cumpre expediente administrativo na Corregedoria até que sejam esclarecidos os fatos."

SÃO PAULO - A Corregedoria da Polícia Militar investiga a conduta do tenente-coronel Julio de Freitas Parruca por um fato inusitado: o oficial, ao receber informações sobre onde estaria escondia a arma usada para matar o delegado José Antônio do Nascimento, em 14 de janeiro, durante uma tentativa de assalto, não tomou providências como comandante do 46º Batalhão. Ele teria ido com o denunciante até um orelhão e feito uma ligação anônima para o "190" - número da PM - dando localização da arma.

O 46º Batalhão cuida do patrulhamento de bairros da zona sul da capital, como a região do Sacomã, onde o delegado foi assassinado.

Polícia Militar recebe denúncias de crime pelo telefone '190' Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão

O caso foi descoberto, porque os policiais acionados pelo "190" localizaram arma e contaram em depoimento ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) que receberam uma denúncia anônima. A gravação da ligação foi entregue aos investigadores e despertou a suspeita dos corregedores por ser praticamente idêntica ao do tenente-coronel. Ele nega que a voz seja dele.

A Corregedoria pediu que Parruca fizesse o teste comparativo de voz, mas ele se recusou. A testemunha foi localizada e confirmou que foi procurada pelos supostos assassinos do delegado que lhe pediram para guardar a arma do crime. Ela, então, teria procurado o tenente-coronel e pedido orientações. É investigado se a testemunha e o oficial são amigos e qual o motivo que levou Parruca a não tomar providências, como mandar que seus subordinados apreendessem a arma.

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45- Pereira - Colômbia

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41- Durban - África do Sul

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40- Campina Grande (PB) - Brasil

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37- Recife (PE) - Brasil

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35- Tijuana - México

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17- Culiacán - México

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12- Fortaleza (CE) - Brasil

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11- Ciudad Guayana - Venezuela

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8- Palmira - Colômbia

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6- Distrito Central - Honduras

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4- Acapulco - México

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3- San Salvador - El Salvador

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46- Victoria - México

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39- Campos dos Goytacazes (RJ) - Brasil

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38- Aracaju (SE) - Brasil

Foto: Reprodução/Jornal O Dia
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36- Vitória da Conquista (BA) - Brasil

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40 | 51

29- Goiânia (GO) - Brasil

Foto: André Costa/Costa Press
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27- Feira de Santana (BA) - Brasil

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25- Guatemala - Guatamala

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16- João Pessoa (PB) - Brasil

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15- St. Louis - Estados Unidos

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13- Natal (RN) - Brasil

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46 | 51

10- Cali - Colômbia

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47 | 51

48- Macapá (AP) - Brasil

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48 | 51

44- Curitiba (PR) - Brasil

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49 | 51

43- Porto Alegre (RS) - Brasil

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50 | 51

14- Salvador (BA) - Brasil

Foto: Lunae Parracho/Reuters
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9- Cidade do Cabo - África do Sul

Foto: Reuters

O delegado Nascimento foi morto quando parou o carro em um semáforo da Estrada das Lágrimas. Dois bandidos se aproximaram e anunciaram o assalto, mas Nascimento sacou a sua arma da Polícia Civil, que teria falhado. Os bandidos atiraram e fugiram correndo. Eles deixaram a moto que usavam no local. O DHPP identificou os suspeitos, que estão sendo procurados.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o tenente-coronel Parruca foi afastado das funções. A pasta disse que a conduta de Parruca é investigada e, de acordo com a investigação preliminar, "ele teria sido procurado por um conhecido que recebeu a arma do crime com o pedido de guardá-la e solicitou orientação ao oficial".

"O PM teria orientado o homem a deixar a arma em um local ermo e avisar à polícia de forma anônima via '190'. O DHPP confirmou essa informação em oitiva realizada na semana passada. O tenente-coronel cumpre expediente administrativo na Corregedoria até que sejam esclarecidos os fatos."

SÃO PAULO - A Corregedoria da Polícia Militar investiga a conduta do tenente-coronel Julio de Freitas Parruca por um fato inusitado: o oficial, ao receber informações sobre onde estaria escondia a arma usada para matar o delegado José Antônio do Nascimento, em 14 de janeiro, durante uma tentativa de assalto, não tomou providências como comandante do 46º Batalhão. Ele teria ido com o denunciante até um orelhão e feito uma ligação anônima para o "190" - número da PM - dando localização da arma.

O 46º Batalhão cuida do patrulhamento de bairros da zona sul da capital, como a região do Sacomã, onde o delegado foi assassinado.

Polícia Militar recebe denúncias de crime pelo telefone '190' Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão

O caso foi descoberto, porque os policiais acionados pelo "190" localizaram arma e contaram em depoimento ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) que receberam uma denúncia anônima. A gravação da ligação foi entregue aos investigadores e despertou a suspeita dos corregedores por ser praticamente idêntica ao do tenente-coronel. Ele nega que a voz seja dele.

A Corregedoria pediu que Parruca fizesse o teste comparativo de voz, mas ele se recusou. A testemunha foi localizada e confirmou que foi procurada pelos supostos assassinos do delegado que lhe pediram para guardar a arma do crime. Ela, então, teria procurado o tenente-coronel e pedido orientações. É investigado se a testemunha e o oficial são amigos e qual o motivo que levou Parruca a não tomar providências, como mandar que seus subordinados apreendessem a arma.

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Foto: Ariana Cubillos/AP
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8- Palmira - Colômbia

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38- Aracaju (SE) - Brasil

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36- Vitória da Conquista (BA) - Brasil

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29- Goiânia (GO) - Brasil

Foto: André Costa/Costa Press
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25- Guatemala - Guatamala

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16- João Pessoa (PB) - Brasil

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15- St. Louis - Estados Unidos

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10- Cali - Colômbia

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9- Cidade do Cabo - África do Sul

Foto: Reuters

O delegado Nascimento foi morto quando parou o carro em um semáforo da Estrada das Lágrimas. Dois bandidos se aproximaram e anunciaram o assalto, mas Nascimento sacou a sua arma da Polícia Civil, que teria falhado. Os bandidos atiraram e fugiram correndo. Eles deixaram a moto que usavam no local. O DHPP identificou os suspeitos, que estão sendo procurados.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o tenente-coronel Parruca foi afastado das funções. A pasta disse que a conduta de Parruca é investigada e, de acordo com a investigação preliminar, "ele teria sido procurado por um conhecido que recebeu a arma do crime com o pedido de guardá-la e solicitou orientação ao oficial".

"O PM teria orientado o homem a deixar a arma em um local ermo e avisar à polícia de forma anônima via '190'. O DHPP confirmou essa informação em oitiva realizada na semana passada. O tenente-coronel cumpre expediente administrativo na Corregedoria até que sejam esclarecidos os fatos."

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