Testemunha denuncia troca de favores com a Bolsa


Secretário teria pedido redução de alíquota em troca de doação de sistema de informática; BM&F Bovespa nega

Por Artur Rodrigues, e Fabio Leite

Em outro relato feito pela "testemunha Gama" ao Ministério Público Estadual, há informações sobre uma troca de favores envolvendo integrantes da máfia do ISS e a Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa). A testemunha contou que, em 2011, o então secretário municipal de Finanças Mauro Ricardo pediu a Ronilson Bezerra Rodrigues, que era subsecretário da Receita, apontado como líder da máfia, que reduzisse a alíquota de ISS cobrada aos serviços prestados pela Bolsa. "Foi proposta a redução de 5% para 2%", disse a testemunha. A redução estava em projeto de revisão tributária levado à Câmara. Os valores da negociação não são detalhados pela testemunha. "Ronilson falava a todos que não havia recebido propina com aquele negócio, mas Mauro Ricardo, sim. Ronilson dizia que o cargo de secretário possibilitava 'ganhar dinheiro na legalidade', em referência à diminuição da alíquota da Bolsa de Valores", diz o depoimento.A testemunha afirma que, na sequência dessa redução de impostos, "a Bolsa de Valores se comprometeu em fazer a doação de um sistema de informática para a Secretaria de Finanças, não sabendo se aquela doação acabou efetivada". O depoimento diz que essa situação "gerou situação de mal-estar" entre os funcionários, "pois todos sabiam que aquela doação seria uma forma de compensar a redução de alíquota.Mauro Ricardo nega as acusações e afirma que o projeto foi enviado para impedir que a Bolsa mudasse para Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo. A BM&FBovespa deu, em nota, a mesma explicação. O texto afirma que a Bolsa levou à Prefeitura proposta de mudança de município, e que a administração municipal, então, reduziu as alíquotas. A entidade diz ainda que tem "elevados padrões de conduta ética e não se utiliza em hipótese alguma de qualquer procedimento ou meio escuso conforme sugerido pelas denúncias encaminhadas".

Em outro relato feito pela "testemunha Gama" ao Ministério Público Estadual, há informações sobre uma troca de favores envolvendo integrantes da máfia do ISS e a Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa). A testemunha contou que, em 2011, o então secretário municipal de Finanças Mauro Ricardo pediu a Ronilson Bezerra Rodrigues, que era subsecretário da Receita, apontado como líder da máfia, que reduzisse a alíquota de ISS cobrada aos serviços prestados pela Bolsa. "Foi proposta a redução de 5% para 2%", disse a testemunha. A redução estava em projeto de revisão tributária levado à Câmara. Os valores da negociação não são detalhados pela testemunha. "Ronilson falava a todos que não havia recebido propina com aquele negócio, mas Mauro Ricardo, sim. Ronilson dizia que o cargo de secretário possibilitava 'ganhar dinheiro na legalidade', em referência à diminuição da alíquota da Bolsa de Valores", diz o depoimento.A testemunha afirma que, na sequência dessa redução de impostos, "a Bolsa de Valores se comprometeu em fazer a doação de um sistema de informática para a Secretaria de Finanças, não sabendo se aquela doação acabou efetivada". O depoimento diz que essa situação "gerou situação de mal-estar" entre os funcionários, "pois todos sabiam que aquela doação seria uma forma de compensar a redução de alíquota.Mauro Ricardo nega as acusações e afirma que o projeto foi enviado para impedir que a Bolsa mudasse para Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo. A BM&FBovespa deu, em nota, a mesma explicação. O texto afirma que a Bolsa levou à Prefeitura proposta de mudança de município, e que a administração municipal, então, reduziu as alíquotas. A entidade diz ainda que tem "elevados padrões de conduta ética e não se utiliza em hipótese alguma de qualquer procedimento ou meio escuso conforme sugerido pelas denúncias encaminhadas".

Em outro relato feito pela "testemunha Gama" ao Ministério Público Estadual, há informações sobre uma troca de favores envolvendo integrantes da máfia do ISS e a Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa). A testemunha contou que, em 2011, o então secretário municipal de Finanças Mauro Ricardo pediu a Ronilson Bezerra Rodrigues, que era subsecretário da Receita, apontado como líder da máfia, que reduzisse a alíquota de ISS cobrada aos serviços prestados pela Bolsa. "Foi proposta a redução de 5% para 2%", disse a testemunha. A redução estava em projeto de revisão tributária levado à Câmara. Os valores da negociação não são detalhados pela testemunha. "Ronilson falava a todos que não havia recebido propina com aquele negócio, mas Mauro Ricardo, sim. Ronilson dizia que o cargo de secretário possibilitava 'ganhar dinheiro na legalidade', em referência à diminuição da alíquota da Bolsa de Valores", diz o depoimento.A testemunha afirma que, na sequência dessa redução de impostos, "a Bolsa de Valores se comprometeu em fazer a doação de um sistema de informática para a Secretaria de Finanças, não sabendo se aquela doação acabou efetivada". O depoimento diz que essa situação "gerou situação de mal-estar" entre os funcionários, "pois todos sabiam que aquela doação seria uma forma de compensar a redução de alíquota.Mauro Ricardo nega as acusações e afirma que o projeto foi enviado para impedir que a Bolsa mudasse para Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo. A BM&FBovespa deu, em nota, a mesma explicação. O texto afirma que a Bolsa levou à Prefeitura proposta de mudança de município, e que a administração municipal, então, reduziu as alíquotas. A entidade diz ainda que tem "elevados padrões de conduta ética e não se utiliza em hipótese alguma de qualquer procedimento ou meio escuso conforme sugerido pelas denúncias encaminhadas".

Em outro relato feito pela "testemunha Gama" ao Ministério Público Estadual, há informações sobre uma troca de favores envolvendo integrantes da máfia do ISS e a Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa). A testemunha contou que, em 2011, o então secretário municipal de Finanças Mauro Ricardo pediu a Ronilson Bezerra Rodrigues, que era subsecretário da Receita, apontado como líder da máfia, que reduzisse a alíquota de ISS cobrada aos serviços prestados pela Bolsa. "Foi proposta a redução de 5% para 2%", disse a testemunha. A redução estava em projeto de revisão tributária levado à Câmara. Os valores da negociação não são detalhados pela testemunha. "Ronilson falava a todos que não havia recebido propina com aquele negócio, mas Mauro Ricardo, sim. Ronilson dizia que o cargo de secretário possibilitava 'ganhar dinheiro na legalidade', em referência à diminuição da alíquota da Bolsa de Valores", diz o depoimento.A testemunha afirma que, na sequência dessa redução de impostos, "a Bolsa de Valores se comprometeu em fazer a doação de um sistema de informática para a Secretaria de Finanças, não sabendo se aquela doação acabou efetivada". O depoimento diz que essa situação "gerou situação de mal-estar" entre os funcionários, "pois todos sabiam que aquela doação seria uma forma de compensar a redução de alíquota.Mauro Ricardo nega as acusações e afirma que o projeto foi enviado para impedir que a Bolsa mudasse para Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo. A BM&FBovespa deu, em nota, a mesma explicação. O texto afirma que a Bolsa levou à Prefeitura proposta de mudança de município, e que a administração municipal, então, reduziu as alíquotas. A entidade diz ainda que tem "elevados padrões de conduta ética e não se utiliza em hipótese alguma de qualquer procedimento ou meio escuso conforme sugerido pelas denúncias encaminhadas".

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