Vaga de carro deve dar lugar a VUC no centro de São Paulo


Objetivo da Prefeitura é facilitar descarga de caminhões; horário de veículos nas Marginais do Tietê e do Pinheiros foi ampliado

Por Juliana Diógenes
Na Marginal do Tietê, os caminhões ganharam uma hora, podendo trafegar a partir das 21 horas Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEÚDO

SÃO PAULO - A Prefeitura de São Paulo estuda reduzir a quantidade de vagas de carros no centro da capital, em áreas de intensa atividade comercial, para dar mais espaço à descarga de pequenos caminhões. A medida faz parte da nova política de mobilidade da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), que dará prioridade ao transporte de cargas.

Nesta quarta-feira, 27, em portaria publicada no Diário Oficial da Cidade, a Secretaria Municipal dos Transportes (SMT) autorizou a circulação de veículos urbanos de carga (VUCs) mais compridos na cidade e ampliou em até duas horas – em algumas vias – o tráfego de caminhões. As mudanças passam a valer no dia 9. 

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Nas pistas local e expressa da Marginal do Pinheiros, no trecho entre as Pontes do Jaguaré e Morumbi, a restrição passa a ser das 5 horas às 21 horas – antes, os caminhões não podiam circular entre 4 e 22 horas de segunda a sexta. O mesmo vai se aplicar em toda a extensão das Avenidas dos Bandeirantes, Affonso D’Escragnolle Taunay e Jornalista Roberto Marinho. 

Já na Marginal do Tietê, os caminhões ganharam uma hora, podendo trafegar a partir das 21 horas. Segundo estimativas da SMT, 160 mil caminhões circulam diariamente nas Marginais do Pinheiros e Tietê. Na capital, há 61 mil cadastrados.

“O transporte de mercadoria é um serviço essencial e de utilidade pública na cidade. Esse setor estava sendo deixado de lado”, explica o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto. A medida tem apoio do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (Setcesp). “Estamos trabalhando a quatro mãos com a Prefeitura”, afirma o presidente, Tayguara Helou.

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As 10 cidades do mundo com pior congestionamento

1 | 11

10º lugar - Los Angeles (Estados Unidos)

Foto: REUTERS
2 | 11

8º lugar - Recife (Brasil)

Foto: Paulo Whitaker/Reuters
3 | 11

TomTom Traffic Index 2016

Foto: Sergei Karpukhin/Reuters
4 | 11

9º lugar - Chengdu (China)

Foto: Wikimedia Commons
5 | 11

7º lugar - Salvador (Brasil)

Foto: AFP
6 | 11

6º lugar - Bucareste (Romênia)

Foto: REUTERS
7 | 11

5º lugar - Moscou (Rússia)

Foto: Anton Golubev/Reuters
8 | 11

4º lugar - Rio de Janeiro (Brasil)

Foto: Reuters
9 | 11

3º lugar - Istambul (Turquia)

Foto: Reuters
10 | 11

2º lugar - Bangcoc (Tailândia)

Foto: Reuters
11 | 11

1º lugar - Cidade do México (México)

Foto: Reuters

Centro. Os testes nas vagas no centro, segundo Tatto, teriam início por ruas adjacentes à Praça da República e à Rua Santa Ifigênia. Para o engenheiro e mestre em transportes Sérgio Ejzenberg, haverá prejuízo ao comércio local. “A proposta facilita carga e descarga, mas afugenta o cliente. Qual é o benefício que vem para o comércio?”

Já o consultor de trânsito e também mestre em transportes Horácio Ferreira defende o projeto municipal e sugere avanços. “Cada quadra poderia ter uma baia no meio do quarteirão reservada para o VUC e sujeita a guincho. A entrega de carga urbana é igual ao transporte coletivo porque beneficia muitos ao mesmo tempo.”

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A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) também estuda proibir a circulação de carros no Viaduto do Chá, na região central. O projeto só permitiria o trânsito de pedestres e ciclistas, além de ônibus e táxis. Outra mudança analisada é a velocidade máxima, que pode cair de 40 km/h para 30 km/h. Na última semana, a CET fez testes na região para avaliar as possibilidades. 

Na Marginal do Tietê, os caminhões ganharam uma hora, podendo trafegar a partir das 21 horas Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEÚDO

SÃO PAULO - A Prefeitura de São Paulo estuda reduzir a quantidade de vagas de carros no centro da capital, em áreas de intensa atividade comercial, para dar mais espaço à descarga de pequenos caminhões. A medida faz parte da nova política de mobilidade da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), que dará prioridade ao transporte de cargas.

Nesta quarta-feira, 27, em portaria publicada no Diário Oficial da Cidade, a Secretaria Municipal dos Transportes (SMT) autorizou a circulação de veículos urbanos de carga (VUCs) mais compridos na cidade e ampliou em até duas horas – em algumas vias – o tráfego de caminhões. As mudanças passam a valer no dia 9. 

Nas pistas local e expressa da Marginal do Pinheiros, no trecho entre as Pontes do Jaguaré e Morumbi, a restrição passa a ser das 5 horas às 21 horas – antes, os caminhões não podiam circular entre 4 e 22 horas de segunda a sexta. O mesmo vai se aplicar em toda a extensão das Avenidas dos Bandeirantes, Affonso D’Escragnolle Taunay e Jornalista Roberto Marinho. 

Já na Marginal do Tietê, os caminhões ganharam uma hora, podendo trafegar a partir das 21 horas. Segundo estimativas da SMT, 160 mil caminhões circulam diariamente nas Marginais do Pinheiros e Tietê. Na capital, há 61 mil cadastrados.

“O transporte de mercadoria é um serviço essencial e de utilidade pública na cidade. Esse setor estava sendo deixado de lado”, explica o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto. A medida tem apoio do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (Setcesp). “Estamos trabalhando a quatro mãos com a Prefeitura”, afirma o presidente, Tayguara Helou.

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Centro. Os testes nas vagas no centro, segundo Tatto, teriam início por ruas adjacentes à Praça da República e à Rua Santa Ifigênia. Para o engenheiro e mestre em transportes Sérgio Ejzenberg, haverá prejuízo ao comércio local. “A proposta facilita carga e descarga, mas afugenta o cliente. Qual é o benefício que vem para o comércio?”

Já o consultor de trânsito e também mestre em transportes Horácio Ferreira defende o projeto municipal e sugere avanços. “Cada quadra poderia ter uma baia no meio do quarteirão reservada para o VUC e sujeita a guincho. A entrega de carga urbana é igual ao transporte coletivo porque beneficia muitos ao mesmo tempo.”

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) também estuda proibir a circulação de carros no Viaduto do Chá, na região central. O projeto só permitiria o trânsito de pedestres e ciclistas, além de ônibus e táxis. Outra mudança analisada é a velocidade máxima, que pode cair de 40 km/h para 30 km/h. Na última semana, a CET fez testes na região para avaliar as possibilidades. 

Na Marginal do Tietê, os caminhões ganharam uma hora, podendo trafegar a partir das 21 horas Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEÚDO

SÃO PAULO - A Prefeitura de São Paulo estuda reduzir a quantidade de vagas de carros no centro da capital, em áreas de intensa atividade comercial, para dar mais espaço à descarga de pequenos caminhões. A medida faz parte da nova política de mobilidade da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), que dará prioridade ao transporte de cargas.

Nesta quarta-feira, 27, em portaria publicada no Diário Oficial da Cidade, a Secretaria Municipal dos Transportes (SMT) autorizou a circulação de veículos urbanos de carga (VUCs) mais compridos na cidade e ampliou em até duas horas – em algumas vias – o tráfego de caminhões. As mudanças passam a valer no dia 9. 

Nas pistas local e expressa da Marginal do Pinheiros, no trecho entre as Pontes do Jaguaré e Morumbi, a restrição passa a ser das 5 horas às 21 horas – antes, os caminhões não podiam circular entre 4 e 22 horas de segunda a sexta. O mesmo vai se aplicar em toda a extensão das Avenidas dos Bandeirantes, Affonso D’Escragnolle Taunay e Jornalista Roberto Marinho. 

Já na Marginal do Tietê, os caminhões ganharam uma hora, podendo trafegar a partir das 21 horas. Segundo estimativas da SMT, 160 mil caminhões circulam diariamente nas Marginais do Pinheiros e Tietê. Na capital, há 61 mil cadastrados.

“O transporte de mercadoria é um serviço essencial e de utilidade pública na cidade. Esse setor estava sendo deixado de lado”, explica o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto. A medida tem apoio do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (Setcesp). “Estamos trabalhando a quatro mãos com a Prefeitura”, afirma o presidente, Tayguara Helou.

As 10 cidades do mundo com pior congestionamento

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Centro. Os testes nas vagas no centro, segundo Tatto, teriam início por ruas adjacentes à Praça da República e à Rua Santa Ifigênia. Para o engenheiro e mestre em transportes Sérgio Ejzenberg, haverá prejuízo ao comércio local. “A proposta facilita carga e descarga, mas afugenta o cliente. Qual é o benefício que vem para o comércio?”

Já o consultor de trânsito e também mestre em transportes Horácio Ferreira defende o projeto municipal e sugere avanços. “Cada quadra poderia ter uma baia no meio do quarteirão reservada para o VUC e sujeita a guincho. A entrega de carga urbana é igual ao transporte coletivo porque beneficia muitos ao mesmo tempo.”

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) também estuda proibir a circulação de carros no Viaduto do Chá, na região central. O projeto só permitiria o trânsito de pedestres e ciclistas, além de ônibus e táxis. Outra mudança analisada é a velocidade máxima, que pode cair de 40 km/h para 30 km/h. Na última semana, a CET fez testes na região para avaliar as possibilidades. 

Na Marginal do Tietê, os caminhões ganharam uma hora, podendo trafegar a partir das 21 horas Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEÚDO

SÃO PAULO - A Prefeitura de São Paulo estuda reduzir a quantidade de vagas de carros no centro da capital, em áreas de intensa atividade comercial, para dar mais espaço à descarga de pequenos caminhões. A medida faz parte da nova política de mobilidade da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), que dará prioridade ao transporte de cargas.

Nesta quarta-feira, 27, em portaria publicada no Diário Oficial da Cidade, a Secretaria Municipal dos Transportes (SMT) autorizou a circulação de veículos urbanos de carga (VUCs) mais compridos na cidade e ampliou em até duas horas – em algumas vias – o tráfego de caminhões. As mudanças passam a valer no dia 9. 

Nas pistas local e expressa da Marginal do Pinheiros, no trecho entre as Pontes do Jaguaré e Morumbi, a restrição passa a ser das 5 horas às 21 horas – antes, os caminhões não podiam circular entre 4 e 22 horas de segunda a sexta. O mesmo vai se aplicar em toda a extensão das Avenidas dos Bandeirantes, Affonso D’Escragnolle Taunay e Jornalista Roberto Marinho. 

Já na Marginal do Tietê, os caminhões ganharam uma hora, podendo trafegar a partir das 21 horas. Segundo estimativas da SMT, 160 mil caminhões circulam diariamente nas Marginais do Pinheiros e Tietê. Na capital, há 61 mil cadastrados.

“O transporte de mercadoria é um serviço essencial e de utilidade pública na cidade. Esse setor estava sendo deixado de lado”, explica o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto. A medida tem apoio do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (Setcesp). “Estamos trabalhando a quatro mãos com a Prefeitura”, afirma o presidente, Tayguara Helou.

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Centro. Os testes nas vagas no centro, segundo Tatto, teriam início por ruas adjacentes à Praça da República e à Rua Santa Ifigênia. Para o engenheiro e mestre em transportes Sérgio Ejzenberg, haverá prejuízo ao comércio local. “A proposta facilita carga e descarga, mas afugenta o cliente. Qual é o benefício que vem para o comércio?”

Já o consultor de trânsito e também mestre em transportes Horácio Ferreira defende o projeto municipal e sugere avanços. “Cada quadra poderia ter uma baia no meio do quarteirão reservada para o VUC e sujeita a guincho. A entrega de carga urbana é igual ao transporte coletivo porque beneficia muitos ao mesmo tempo.”

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) também estuda proibir a circulação de carros no Viaduto do Chá, na região central. O projeto só permitiria o trânsito de pedestres e ciclistas, além de ônibus e táxis. Outra mudança analisada é a velocidade máxima, que pode cair de 40 km/h para 30 km/h. Na última semana, a CET fez testes na região para avaliar as possibilidades. 

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