Vice-presidente do Condepe é acusado de extorsão contra GCM em Cotia


Entidade atua na defesa dos Direitos Humanos; julgamento de Luiz Carlos dos Santos deverá ocorrer nesta terça-feira, na cidade da região metropolitana

Por Alexandre Hisayasu

SÃO PAULO - O vice-presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), Luiz Carlos dos Santos, deve ser julgado nesta terça-feira, 23, no Fórum Criminal de Cotia, na Grande São Paulo, sob acusação de extorsão contra um guarda civil municipal da cidade, em 2011.

O vice-presidente do Condepe, Luiz Carlos dos Santos, disse que as acusações são fruto de uma 'armação' após denúncias que fez Foto: TJ-SP/Divulgação

No site do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), consta que haverá audiência de instrução, debates e julgamento. Santos é acusado de pedir dinheiro para um GCM para não denunciá-lo à imprensa por suposto estupro de uma adolescente dentro da viatura da corporação. 

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Segundo investigações da polícia, o guarda gravou conversas por telefone com Santos, em que teria sido combinado o pagamento de R$ 10 mil parcelados. Foi marcado um encontro em um ponto da cidade.

Santos foi preso quando recebeu o dinheiro em um envelope. Dentro, havia R$ 120. O conselheiro foi preso em flagrante, mas ganhou o direito de responder às acusações em liberdade. 

Santos disse à reportagem do Estado que as acusações são fruto de uma "armação". "Os guardas que participaram disso foram denunciados por mim em outras ocasiões por violação aos direitos humanos. Foi represália." 

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Ele explicou que o guarda havia sido surpreendido molestando uma adolescente de 13 anos dentro da viatura. "Ele me procurou dizendo que queria me entregar uma carta com uma declaração explicando o que aconteceu. Achei estranho, mas confirmei o encontro", explicou. "Quando ele me entregou o envelope, que eu nunca abri, os policiais chegaram."

O Condepe é ligado à Secretaria da Justiça e Cidadania do governo estadual. Por meio de nota, a pasta informou que o "Poder Executivo indica um representante para o conselho, mas, afora isso, não tem qualquer participação no processo eletivo de seus conselheiros e na sua administração".

A prefeitura de Cotia informou que o suposto estupro envolvendo o guarda municipal foi investigado com rigor, mas nada foi comprovado. Por isso, o caso foi arquivado. 

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181: como funciona o serviço do Disque Denúncia em São Paulo

1 | 14

O que denunciar?

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
2 | 14

O que denunciar?

Foto: Divulgação
3 | 14

Como denunciar?

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
4 | 14

É possível fazer a denúncia pela internet?

Foto: JF Diório/Estadão
5 | 14

O que a polícia faz com a denúncia?

Foto: Evelson de Freitas/Estadão
6 | 14

O que a polícia faz com a denúncia?

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
7 | 14

O que a polícia faz com a denúncia?

Foto: Felipe Rau/Estadão
8 | 14

Há recompensa em dinheiro pela denúncia?

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
9 | 14

Como é calculada a recompensa pela denúncia?

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
10 | 14

O que é?

Foto: Paulo Liebert/Estadão
11 | 14

Quem recebe a denúncia feita?

Foto: Evelson de Freitas/Estadão
12 | 14

Como saber resultado da denúncia feita?

Foto: Desmond Boylan/Reuters
13 | 14

Como o denunciante recebe o dinheiro da recompensa?

Foto: Fábio Motta/Estadão
14 | 14

O caminho da denúncia

Foto: ISPCV/Divulgação

SÃO PAULO - O vice-presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), Luiz Carlos dos Santos, deve ser julgado nesta terça-feira, 23, no Fórum Criminal de Cotia, na Grande São Paulo, sob acusação de extorsão contra um guarda civil municipal da cidade, em 2011.

O vice-presidente do Condepe, Luiz Carlos dos Santos, disse que as acusações são fruto de uma 'armação' após denúncias que fez Foto: TJ-SP/Divulgação

No site do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), consta que haverá audiência de instrução, debates e julgamento. Santos é acusado de pedir dinheiro para um GCM para não denunciá-lo à imprensa por suposto estupro de uma adolescente dentro da viatura da corporação. 

Segundo investigações da polícia, o guarda gravou conversas por telefone com Santos, em que teria sido combinado o pagamento de R$ 10 mil parcelados. Foi marcado um encontro em um ponto da cidade.

Santos foi preso quando recebeu o dinheiro em um envelope. Dentro, havia R$ 120. O conselheiro foi preso em flagrante, mas ganhou o direito de responder às acusações em liberdade. 

Santos disse à reportagem do Estado que as acusações são fruto de uma "armação". "Os guardas que participaram disso foram denunciados por mim em outras ocasiões por violação aos direitos humanos. Foi represália." 

Ele explicou que o guarda havia sido surpreendido molestando uma adolescente de 13 anos dentro da viatura. "Ele me procurou dizendo que queria me entregar uma carta com uma declaração explicando o que aconteceu. Achei estranho, mas confirmei o encontro", explicou. "Quando ele me entregou o envelope, que eu nunca abri, os policiais chegaram."

O Condepe é ligado à Secretaria da Justiça e Cidadania do governo estadual. Por meio de nota, a pasta informou que o "Poder Executivo indica um representante para o conselho, mas, afora isso, não tem qualquer participação no processo eletivo de seus conselheiros e na sua administração".

A prefeitura de Cotia informou que o suposto estupro envolvendo o guarda municipal foi investigado com rigor, mas nada foi comprovado. Por isso, o caso foi arquivado. 

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O que denunciar?

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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Como denunciar?

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É possível fazer a denúncia pela internet?

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O que a polícia faz com a denúncia?

Foto: Evelson de Freitas/Estadão
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O que a polícia faz com a denúncia?

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O que a polícia faz com a denúncia?

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Como é calculada a recompensa pela denúncia?

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O que é?

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Quem recebe a denúncia feita?

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Como saber resultado da denúncia feita?

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Como o denunciante recebe o dinheiro da recompensa?

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O caminho da denúncia

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O vice-presidente do Condepe, Luiz Carlos dos Santos, disse que as acusações são fruto de uma 'armação' após denúncias que fez Foto: TJ-SP/Divulgação

No site do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), consta que haverá audiência de instrução, debates e julgamento. Santos é acusado de pedir dinheiro para um GCM para não denunciá-lo à imprensa por suposto estupro de uma adolescente dentro da viatura da corporação. 

Segundo investigações da polícia, o guarda gravou conversas por telefone com Santos, em que teria sido combinado o pagamento de R$ 10 mil parcelados. Foi marcado um encontro em um ponto da cidade.

Santos foi preso quando recebeu o dinheiro em um envelope. Dentro, havia R$ 120. O conselheiro foi preso em flagrante, mas ganhou o direito de responder às acusações em liberdade. 

Santos disse à reportagem do Estado que as acusações são fruto de uma "armação". "Os guardas que participaram disso foram denunciados por mim em outras ocasiões por violação aos direitos humanos. Foi represália." 

Ele explicou que o guarda havia sido surpreendido molestando uma adolescente de 13 anos dentro da viatura. "Ele me procurou dizendo que queria me entregar uma carta com uma declaração explicando o que aconteceu. Achei estranho, mas confirmei o encontro", explicou. "Quando ele me entregou o envelope, que eu nunca abri, os policiais chegaram."

O Condepe é ligado à Secretaria da Justiça e Cidadania do governo estadual. Por meio de nota, a pasta informou que o "Poder Executivo indica um representante para o conselho, mas, afora isso, não tem qualquer participação no processo eletivo de seus conselheiros e na sua administração".

A prefeitura de Cotia informou que o suposto estupro envolvendo o guarda municipal foi investigado com rigor, mas nada foi comprovado. Por isso, o caso foi arquivado. 

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O que denunciar?

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Há recompensa em dinheiro pela denúncia?

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Como o denunciante recebe o dinheiro da recompensa?

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O vice-presidente do Condepe, Luiz Carlos dos Santos, disse que as acusações são fruto de uma 'armação' após denúncias que fez Foto: TJ-SP/Divulgação

No site do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), consta que haverá audiência de instrução, debates e julgamento. Santos é acusado de pedir dinheiro para um GCM para não denunciá-lo à imprensa por suposto estupro de uma adolescente dentro da viatura da corporação. 

Segundo investigações da polícia, o guarda gravou conversas por telefone com Santos, em que teria sido combinado o pagamento de R$ 10 mil parcelados. Foi marcado um encontro em um ponto da cidade.

Santos foi preso quando recebeu o dinheiro em um envelope. Dentro, havia R$ 120. O conselheiro foi preso em flagrante, mas ganhou o direito de responder às acusações em liberdade. 

Santos disse à reportagem do Estado que as acusações são fruto de uma "armação". "Os guardas que participaram disso foram denunciados por mim em outras ocasiões por violação aos direitos humanos. Foi represália." 

Ele explicou que o guarda havia sido surpreendido molestando uma adolescente de 13 anos dentro da viatura. "Ele me procurou dizendo que queria me entregar uma carta com uma declaração explicando o que aconteceu. Achei estranho, mas confirmei o encontro", explicou. "Quando ele me entregou o envelope, que eu nunca abri, os policiais chegaram."

O Condepe é ligado à Secretaria da Justiça e Cidadania do governo estadual. Por meio de nota, a pasta informou que o "Poder Executivo indica um representante para o conselho, mas, afora isso, não tem qualquer participação no processo eletivo de seus conselheiros e na sua administração".

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