'Aedes': Secretário de SP quer acelerar entrada à força nas casas


Atualmente procedimento para terrenos desabitados ou abandonados é o de envio de carta e espera da aceitação do proprietário em até 48 horas

Por Luiz Fernando Toledo

SÃO PAULO - O secretário municipal de Saúde de São Paulo, Alexandre Padilha, disse que quer acelerar o processo de entrada forçada em terrenos, casas e prédios desabitados ou abandonados para a visita de agentes de combate à dengue. Atualmente o procedimento nestes locais é o de envio de carta e espera da aceitação do proprietário em até 48 horas.

Padilha solicitou à Procuradoria-Geral do Município um “estudo” para acelerar o processo, permitindo que a visita possa ser feita após publicação do aviso ao proprietário no Diário Oficial da Cidade. “Hoje solicitamos para a subprefeitura o nome, CPF, RG e endereço do proprietário, mas geralmente vem uma lista com vários endereços. Alguns proprietários estão cadastrados em 20, 25 imóveis”, disse. “Todo o processo de regulamentação inicial foi pautado em não invadir o domicílio. Mas a tese que apresentei é a de que terrenos abandonados não são domicílios.”

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A cruzada contra a dengue, a chikungunya e a zika ganha o reforço das Forças Armadas brasileiras. Pelo menos 220 mil militares de todo o país vão participar neste sábado do Dia Nacional de Mobilização para o combate ao mosquito

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A regra que permite a entrada forçada está prevista em um decreto publicado em dezembro. A medida extrema é uma das apostas da Prefeitura para tentar frear o avanço do mosquito Aedes aegypti, sobretudo na zona leste, onde começaram a ser usados nesta semana drones para mapeamento de criadouros.

No caso de domicílios ocupados e cujos moradores se recusarem a abrir as portas, os agentes da Prefeitura fazem a notificação, pessoalmente ou por meio de carta registrada, e o munícipe tem 48 horas para entrar em contato com a vigilância sanitária local para agendar a visita. Caso não responda ou se negue a marcar a inspeção, a vigilância sanitária faz um relatório, alegando situação de iminente de perigo à saúde pública.

Dicas para evitar o mosquito 'Aedes aegypti'

1 | 7

'Aedes aegypti'

Foto: James Gathany/CDC/AP
2 | 7

Lixo

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
3 | 7

Piscinas

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
4 | 7

Pneus

Foto: Fábio Motta/Estadão
5 | 7

Vasos

Foto: Epitácio Pessoa/Estadão
6 | 7

Garrafas

Foto: HÉLVIO ROMERO/AE
7 | 7

Caixa d'água

Foto: Paulo Liebert/Estadão
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Tentativas. Já no caso de imóveis ocupados, mas fechados no momento da visita, a regra é que os agentes façam três tentativas de visita, em dias e horários diferentes, antes de emitir a notificação. 

SÃO PAULO - O secretário municipal de Saúde de São Paulo, Alexandre Padilha, disse que quer acelerar o processo de entrada forçada em terrenos, casas e prédios desabitados ou abandonados para a visita de agentes de combate à dengue. Atualmente o procedimento nestes locais é o de envio de carta e espera da aceitação do proprietário em até 48 horas.

Padilha solicitou à Procuradoria-Geral do Município um “estudo” para acelerar o processo, permitindo que a visita possa ser feita após publicação do aviso ao proprietário no Diário Oficial da Cidade. “Hoje solicitamos para a subprefeitura o nome, CPF, RG e endereço do proprietário, mas geralmente vem uma lista com vários endereços. Alguns proprietários estão cadastrados em 20, 25 imóveis”, disse. “Todo o processo de regulamentação inicial foi pautado em não invadir o domicílio. Mas a tese que apresentei é a de que terrenos abandonados não são domicílios.”

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A cruzada contra a dengue, a chikungunya e a zika ganha o reforço das Forças Armadas brasileiras. Pelo menos 220 mil militares de todo o país vão participar neste sábado do Dia Nacional de Mobilização para o combate ao mosquito

A regra que permite a entrada forçada está prevista em um decreto publicado em dezembro. A medida extrema é uma das apostas da Prefeitura para tentar frear o avanço do mosquito Aedes aegypti, sobretudo na zona leste, onde começaram a ser usados nesta semana drones para mapeamento de criadouros.

No caso de domicílios ocupados e cujos moradores se recusarem a abrir as portas, os agentes da Prefeitura fazem a notificação, pessoalmente ou por meio de carta registrada, e o munícipe tem 48 horas para entrar em contato com a vigilância sanitária local para agendar a visita. Caso não responda ou se negue a marcar a inspeção, a vigilância sanitária faz um relatório, alegando situação de iminente de perigo à saúde pública.

Dicas para evitar o mosquito 'Aedes aegypti'

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'Aedes aegypti'

Foto: James Gathany/CDC/AP
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Lixo

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
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Piscinas

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
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Pneus

Foto: Fábio Motta/Estadão
5 | 7

Vasos

Foto: Epitácio Pessoa/Estadão
6 | 7

Garrafas

Foto: HÉLVIO ROMERO/AE
7 | 7

Caixa d'água

Foto: Paulo Liebert/Estadão

Tentativas. Já no caso de imóveis ocupados, mas fechados no momento da visita, a regra é que os agentes façam três tentativas de visita, em dias e horários diferentes, antes de emitir a notificação. 

SÃO PAULO - O secretário municipal de Saúde de São Paulo, Alexandre Padilha, disse que quer acelerar o processo de entrada forçada em terrenos, casas e prédios desabitados ou abandonados para a visita de agentes de combate à dengue. Atualmente o procedimento nestes locais é o de envio de carta e espera da aceitação do proprietário em até 48 horas.

Padilha solicitou à Procuradoria-Geral do Município um “estudo” para acelerar o processo, permitindo que a visita possa ser feita após publicação do aviso ao proprietário no Diário Oficial da Cidade. “Hoje solicitamos para a subprefeitura o nome, CPF, RG e endereço do proprietário, mas geralmente vem uma lista com vários endereços. Alguns proprietários estão cadastrados em 20, 25 imóveis”, disse. “Todo o processo de regulamentação inicial foi pautado em não invadir o domicílio. Mas a tese que apresentei é a de que terrenos abandonados não são domicílios.”

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A cruzada contra a dengue, a chikungunya e a zika ganha o reforço das Forças Armadas brasileiras. Pelo menos 220 mil militares de todo o país vão participar neste sábado do Dia Nacional de Mobilização para o combate ao mosquito

A regra que permite a entrada forçada está prevista em um decreto publicado em dezembro. A medida extrema é uma das apostas da Prefeitura para tentar frear o avanço do mosquito Aedes aegypti, sobretudo na zona leste, onde começaram a ser usados nesta semana drones para mapeamento de criadouros.

No caso de domicílios ocupados e cujos moradores se recusarem a abrir as portas, os agentes da Prefeitura fazem a notificação, pessoalmente ou por meio de carta registrada, e o munícipe tem 48 horas para entrar em contato com a vigilância sanitária local para agendar a visita. Caso não responda ou se negue a marcar a inspeção, a vigilância sanitária faz um relatório, alegando situação de iminente de perigo à saúde pública.

Dicas para evitar o mosquito 'Aedes aegypti'

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'Aedes aegypti'

Foto: James Gathany/CDC/AP
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Lixo

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Piscinas

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Pneus

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Vasos

Foto: Epitácio Pessoa/Estadão
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Garrafas

Foto: HÉLVIO ROMERO/AE
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Caixa d'água

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Tentativas. Já no caso de imóveis ocupados, mas fechados no momento da visita, a regra é que os agentes façam três tentativas de visita, em dias e horários diferentes, antes de emitir a notificação. 

SÃO PAULO - O secretário municipal de Saúde de São Paulo, Alexandre Padilha, disse que quer acelerar o processo de entrada forçada em terrenos, casas e prédios desabitados ou abandonados para a visita de agentes de combate à dengue. Atualmente o procedimento nestes locais é o de envio de carta e espera da aceitação do proprietário em até 48 horas.

Padilha solicitou à Procuradoria-Geral do Município um “estudo” para acelerar o processo, permitindo que a visita possa ser feita após publicação do aviso ao proprietário no Diário Oficial da Cidade. “Hoje solicitamos para a subprefeitura o nome, CPF, RG e endereço do proprietário, mas geralmente vem uma lista com vários endereços. Alguns proprietários estão cadastrados em 20, 25 imóveis”, disse. “Todo o processo de regulamentação inicial foi pautado em não invadir o domicílio. Mas a tese que apresentei é a de que terrenos abandonados não são domicílios.”

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A cruzada contra a dengue, a chikungunya e a zika ganha o reforço das Forças Armadas brasileiras. Pelo menos 220 mil militares de todo o país vão participar neste sábado do Dia Nacional de Mobilização para o combate ao mosquito

A regra que permite a entrada forçada está prevista em um decreto publicado em dezembro. A medida extrema é uma das apostas da Prefeitura para tentar frear o avanço do mosquito Aedes aegypti, sobretudo na zona leste, onde começaram a ser usados nesta semana drones para mapeamento de criadouros.

No caso de domicílios ocupados e cujos moradores se recusarem a abrir as portas, os agentes da Prefeitura fazem a notificação, pessoalmente ou por meio de carta registrada, e o munícipe tem 48 horas para entrar em contato com a vigilância sanitária local para agendar a visita. Caso não responda ou se negue a marcar a inspeção, a vigilância sanitária faz um relatório, alegando situação de iminente de perigo à saúde pública.

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'Aedes aegypti'

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Lixo

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Piscinas

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Pneus

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Vasos

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