Ainda não há dados que apontem para necessidade de revacinação no Brasil, diz entidade médica


Boletim da AMB afirma que o foco agora deve ser no avanço da imunização em massa no País; espalhamento rápido da variante Delta impulsiona planos de aplicar dose de reforço

Por Redação

A Associação Médica Brasileira (AMB) afirmou nesta segunda-feira, 12, que ainda não existem dados científicos que apontem para a necessidade de revacinação contra a covid-19 no Brasil. O foco, disse a AMB em boletim extraordinário, deve ser no avanço da imunização em massa no País. Conforme o documento, todos os quatro imunizantes administrados no Brasil — Coronavac, Oxford/AstraZeneca,  Pfizer/BioNTech e Janssen — apresentaram elevada eficácia vacinal nas pesquisas clínicas e evitaram as formas graves e óbitos pela covid. 

Campanha de vacinação nacional contra a covid-19 começou no dia 18 de janeiro Foto: Amanda Perobelli/Reuters
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“Os dados atualmente disponíveis demonstram que as quatro vacinas apresentam efetividade para evitar a covid-19 grave e óbito entre 80 e 95%, resultado muito bom para proteção das pessoas, diminuindo a sobrecarga ao sistema de saúde público e privado”, diz o boletim. “Sabe-se que certas condições clínicas, tais como senilidade, imunodeficiências, receptores de transplantes, doença renal crônica, linfopenia, tratamento com drogas imunossupressoras e/ou altas doses de corticoides, câncer e seu tratamento implicam em menor efetividade de todas as vacinas, não somente as para covid-19."

O espalhamento de cepas mais transmissíveis do coronavírus, como a variante Delta (identificada originalmente na Índia), têm feito governos e farmacêuticas discutirem a necessidade de um reforço vacinal.  Segundo a AMB, porém, ainda não há dados que apontem para a necessidade de revacinação.

A conclusão do boletim é de que só a vacinação em massa e veloz, associada à manutenção das medidas não farmacológicas (como distanciamento social e uso de máscaras), permitirá que o País possa voltar a um cenário próximo à vida pré-pandemia. “Por isso, é indispensável que todo cidadão receba sua vacina, independentemente de qual das quatro atualmente disponíveis, assim que for chamado para ser imunizado”, destaca. “Enquanto a vacinação completa da maioria da população-alvo não acontece, a vacinação de reforço (terceira dose) de apenas alguns brasileiros não é recomendada, até porque vários estudos seguem em andamento para elucidar esta pergunta, que neste momento ainda não têm resposta.”

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Nesta segunda-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS) disse que os países ricos não deveriam pedir doses de reforço para suas populações vacinadas enquanto outros países ainda não receberam imunizantes contra a covid-19. O órgão ressaltou ainda que progredir na cobertura vacinal é especialmente importante por causa do avanço da variante Delta.

A Associação Médica Brasileira (AMB) afirmou nesta segunda-feira, 12, que ainda não existem dados científicos que apontem para a necessidade de revacinação contra a covid-19 no Brasil. O foco, disse a AMB em boletim extraordinário, deve ser no avanço da imunização em massa no País. Conforme o documento, todos os quatro imunizantes administrados no Brasil — Coronavac, Oxford/AstraZeneca,  Pfizer/BioNTech e Janssen — apresentaram elevada eficácia vacinal nas pesquisas clínicas e evitaram as formas graves e óbitos pela covid. 

Campanha de vacinação nacional contra a covid-19 começou no dia 18 de janeiro Foto: Amanda Perobelli/Reuters

“Os dados atualmente disponíveis demonstram que as quatro vacinas apresentam efetividade para evitar a covid-19 grave e óbito entre 80 e 95%, resultado muito bom para proteção das pessoas, diminuindo a sobrecarga ao sistema de saúde público e privado”, diz o boletim. “Sabe-se que certas condições clínicas, tais como senilidade, imunodeficiências, receptores de transplantes, doença renal crônica, linfopenia, tratamento com drogas imunossupressoras e/ou altas doses de corticoides, câncer e seu tratamento implicam em menor efetividade de todas as vacinas, não somente as para covid-19."

O espalhamento de cepas mais transmissíveis do coronavírus, como a variante Delta (identificada originalmente na Índia), têm feito governos e farmacêuticas discutirem a necessidade de um reforço vacinal.  Segundo a AMB, porém, ainda não há dados que apontem para a necessidade de revacinação.

A conclusão do boletim é de que só a vacinação em massa e veloz, associada à manutenção das medidas não farmacológicas (como distanciamento social e uso de máscaras), permitirá que o País possa voltar a um cenário próximo à vida pré-pandemia. “Por isso, é indispensável que todo cidadão receba sua vacina, independentemente de qual das quatro atualmente disponíveis, assim que for chamado para ser imunizado”, destaca. “Enquanto a vacinação completa da maioria da população-alvo não acontece, a vacinação de reforço (terceira dose) de apenas alguns brasileiros não é recomendada, até porque vários estudos seguem em andamento para elucidar esta pergunta, que neste momento ainda não têm resposta.”

Nesta segunda-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS) disse que os países ricos não deveriam pedir doses de reforço para suas populações vacinadas enquanto outros países ainda não receberam imunizantes contra a covid-19. O órgão ressaltou ainda que progredir na cobertura vacinal é especialmente importante por causa do avanço da variante Delta.

A Associação Médica Brasileira (AMB) afirmou nesta segunda-feira, 12, que ainda não existem dados científicos que apontem para a necessidade de revacinação contra a covid-19 no Brasil. O foco, disse a AMB em boletim extraordinário, deve ser no avanço da imunização em massa no País. Conforme o documento, todos os quatro imunizantes administrados no Brasil — Coronavac, Oxford/AstraZeneca,  Pfizer/BioNTech e Janssen — apresentaram elevada eficácia vacinal nas pesquisas clínicas e evitaram as formas graves e óbitos pela covid. 

Campanha de vacinação nacional contra a covid-19 começou no dia 18 de janeiro Foto: Amanda Perobelli/Reuters

“Os dados atualmente disponíveis demonstram que as quatro vacinas apresentam efetividade para evitar a covid-19 grave e óbito entre 80 e 95%, resultado muito bom para proteção das pessoas, diminuindo a sobrecarga ao sistema de saúde público e privado”, diz o boletim. “Sabe-se que certas condições clínicas, tais como senilidade, imunodeficiências, receptores de transplantes, doença renal crônica, linfopenia, tratamento com drogas imunossupressoras e/ou altas doses de corticoides, câncer e seu tratamento implicam em menor efetividade de todas as vacinas, não somente as para covid-19."

O espalhamento de cepas mais transmissíveis do coronavírus, como a variante Delta (identificada originalmente na Índia), têm feito governos e farmacêuticas discutirem a necessidade de um reforço vacinal.  Segundo a AMB, porém, ainda não há dados que apontem para a necessidade de revacinação.

A conclusão do boletim é de que só a vacinação em massa e veloz, associada à manutenção das medidas não farmacológicas (como distanciamento social e uso de máscaras), permitirá que o País possa voltar a um cenário próximo à vida pré-pandemia. “Por isso, é indispensável que todo cidadão receba sua vacina, independentemente de qual das quatro atualmente disponíveis, assim que for chamado para ser imunizado”, destaca. “Enquanto a vacinação completa da maioria da população-alvo não acontece, a vacinação de reforço (terceira dose) de apenas alguns brasileiros não é recomendada, até porque vários estudos seguem em andamento para elucidar esta pergunta, que neste momento ainda não têm resposta.”

Nesta segunda-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS) disse que os países ricos não deveriam pedir doses de reforço para suas populações vacinadas enquanto outros países ainda não receberam imunizantes contra a covid-19. O órgão ressaltou ainda que progredir na cobertura vacinal é especialmente importante por causa do avanço da variante Delta.

A Associação Médica Brasileira (AMB) afirmou nesta segunda-feira, 12, que ainda não existem dados científicos que apontem para a necessidade de revacinação contra a covid-19 no Brasil. O foco, disse a AMB em boletim extraordinário, deve ser no avanço da imunização em massa no País. Conforme o documento, todos os quatro imunizantes administrados no Brasil — Coronavac, Oxford/AstraZeneca,  Pfizer/BioNTech e Janssen — apresentaram elevada eficácia vacinal nas pesquisas clínicas e evitaram as formas graves e óbitos pela covid. 

Campanha de vacinação nacional contra a covid-19 começou no dia 18 de janeiro Foto: Amanda Perobelli/Reuters

“Os dados atualmente disponíveis demonstram que as quatro vacinas apresentam efetividade para evitar a covid-19 grave e óbito entre 80 e 95%, resultado muito bom para proteção das pessoas, diminuindo a sobrecarga ao sistema de saúde público e privado”, diz o boletim. “Sabe-se que certas condições clínicas, tais como senilidade, imunodeficiências, receptores de transplantes, doença renal crônica, linfopenia, tratamento com drogas imunossupressoras e/ou altas doses de corticoides, câncer e seu tratamento implicam em menor efetividade de todas as vacinas, não somente as para covid-19."

O espalhamento de cepas mais transmissíveis do coronavírus, como a variante Delta (identificada originalmente na Índia), têm feito governos e farmacêuticas discutirem a necessidade de um reforço vacinal.  Segundo a AMB, porém, ainda não há dados que apontem para a necessidade de revacinação.

A conclusão do boletim é de que só a vacinação em massa e veloz, associada à manutenção das medidas não farmacológicas (como distanciamento social e uso de máscaras), permitirá que o País possa voltar a um cenário próximo à vida pré-pandemia. “Por isso, é indispensável que todo cidadão receba sua vacina, independentemente de qual das quatro atualmente disponíveis, assim que for chamado para ser imunizado”, destaca. “Enquanto a vacinação completa da maioria da população-alvo não acontece, a vacinação de reforço (terceira dose) de apenas alguns brasileiros não é recomendada, até porque vários estudos seguem em andamento para elucidar esta pergunta, que neste momento ainda não têm resposta.”

Nesta segunda-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS) disse que os países ricos não deveriam pedir doses de reforço para suas populações vacinadas enquanto outros países ainda não receberam imunizantes contra a covid-19. O órgão ressaltou ainda que progredir na cobertura vacinal é especialmente importante por causa do avanço da variante Delta.

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