Os EUA ainda lideram o mundo em termos de potencial científico, armados com universidades respeitadas e uma grande massa de investimentos, mas Europa e Ásia estão chegando perto, diz relatório da Thomson Reuters.
A ênfase americana em ciências médicas e biológicas deixa os campos da física e da engenharia abertos para competição, afirma o texto.
"Os Estados Unidos não são mais o Colosso da Ciência, dominando a paisagem da pesquisa em sua produção de artigos, que era há 30 anos", diz o relatório.
"Eles agora compartilham o reino, de forma cada vez mais igualitária, com a UE27 (os 27 países da União Europeia) e a Ásia-Pacífico", acrescenta o texto, que pode ser acessado em http://researchanalytics.thomsonreuters.com/grr/ .
A Thomson Reuters, empresa que controla a agência de notícias Reuters, faz análises periódicas do estado da pesquisa científica, usando bancos de dados como o Web of Science, que rastreia os artigos científicos mais influentes.
Mas a ciência nos EUA continua forte, com financiamento da ordem de 2,8% do PIB e excelente qualidade acadêmica, diz o trabalho. A influência americana cai não porque os Estados Unidos fazem menos, mas porque o resto do mundo está se esforçando mais.
A China agora é a segunda maior produtora de artigos científicos, atrás dos EUA, com quase 11% do total global.
Em 2008, a Ásia, como um bloco, superou os Estados Unidos em investimento científico, tendo aplicado US$ 387 bilhões em pesquisa e desenvolvimento, ante US$ 384 bilhões dos EUA e US$ 280 bilhões da Europa.