Brasil registra primeira morte pelo novo coronavírus em SP; País tem 290 casos confirmados


CONTEÚDO ABERTO PARA NÃO-ASSINANTES: Segundo último balanço divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, São Paulo tem 162 casos confirmados da doença; vítima tinha 62 anos

Por Fabiana Cambricoli

SÃO PAULO - A Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou nesta terça-feira, 17, a primeira morte pelo novo coronavírus no País - de um homem de 62 anos, que tinha diabete e hipertensão e sem histórico de viagem ao exterior. Ele morreu na segunda-feira em um hospital privado da capital paulista. O governo informou que o paciente não constava na lista oficial de casos confirmados e, segundo o secretário municipal da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, nem sequer no balanço de registros suspeitos.

O paciente começou a apresentar os sintomas no dia 10 e procurou o Hospital Sancta Maggiore, no Paraíso, zona sul, no dia 14. De acordo com Pedro Benedito Batista Junior, diretor executivo da Prevent Senior, operadora que administra a rede de hospitais, o paciente chegou à unidade com dificuldade para respirar e febre. “Como ele era diabético e hipertenso, já foi internado”, relatou.

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Pedestres usam máscara para se prevenir do coronavírus no centro de São Paulo Foto: Alex Silva/Estadão

Batista Junior disse que o resultado do teste só saiu nesta terça porque os laboratórios que realizam o exame estão pedindo prazos cada vez maiores para a análise. “Por causa da alta demanda, estão demorando até sete dias”, declarou.

O secretário Edson Aparecido afirma que o hospital só informou as autoridades sobre o caso depois do óbito, o que contraria uma recomendação do Ministério da Saúde de notificar esses registros em até 24 horas. “Não comunicaram nem a secretaria nem o Ministério da Saúde. Somente hoje (terça-feira) de manhã, uma pessoa da Prevent Senior ligou para o David Uip (coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus de SP) comunicando o fato e aí nós pedimos a documentação”, afirmou Aparecido.

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A falha na comunicação fez com que os contatos próximos do paciente não fossem monitorados. Ao jornal O Globo, um irmão da vítima disse que parentes já apresentaram sintomas, procuraram uma unidade de saúde e não conseguiram fazer o teste de diagnóstico.

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O Brasil registrou a primeira morte causada pelo novo coronavírus, um homem de 62 anos que faleceu em um hospital de São Paulo. Enquanto isso, o Rio de Janeiro decretou estado de emergência por causa da pandemia de Covid-19.

Segundo Batista Junior, a notificação do caso não foi feita às autoridades porque, embora o paciente tivesse sintomas compatíveis com um quadro de coronavírus, ele não tinha histórico de viagem nem de contato com um caso suspeito ou confirmado da doença.

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O governo do Estado e a operadora Prevent Senior informaram que outros quatro óbitos ocorridos nos hospitais da rede entre segunda e terça estão sendo investigados como possíveis casos de coronavírus.

Testes

O Estado admitiu estudar modos de ampliar os centros de diagnóstico para mapear melhor o avanço da doença. Sem exames em massa, medida recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e usada com sucesso por países como a Coreia do Sul, o governo de São Paulo não tem o número exato de pacientes em estado grave (com risco de morte) que estão internados no Estado neste momento.

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Há 164 casos confirmados em SP - no Brasil, o total é de 291, em 16 Estados e no Distrito Federal. Destes, 28 estão hospitalizados. O total de suspeitas investigadas é de 8.819. 

Até segunda-feira, Uip dizia que a massificação de testes era “ideal”, mas não “real”. Nesta terça-feira, ele disse que seu grupo de trabalho fará a recomendação ao governador João Doria (PSDB) para ampliação do centro de diagnóstico do Estado. 

“O laboratório de saúde público tem de ampliar a sua rede, mas a finalidade dele é ampliar a vigilância para o controle da epidemia. Nós já temos informação suficiente para ver que a epidemia está subindo rapidamente, os números crescem a cada dia”, disse Paulo Menezes, coordenador do Centro de Doenças (CCD) de São Paulo. 

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Na segunda, o Ministério da Saúde já havia sinalizado a possibilidade de ampliar os exames, embora sem ações concretas. Na terça, a pasta afirmou que estuda criar hospitais de campanha e converter escolas em centros de atendimento para atender à demanda. Segundo o ministro, Luiz Henrique Mandetta, os meses de abril, maio e junho serão de “muito estresse” em relação ao surto. / COLABORARAM PEDRO CARAMURU e DANIEL GALVÃO

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Coronavírus pelo mundo

1 | 21

Vaticano, Itália

Foto: EFE/EPA/MAURIZIO BRAMBATTI
2 | 21

Xangai, China

Foto: Hector RETAMAL / AFP
3 | 21

Seul, Coreia do Sul

Foto: YONHAP / AFP
4 | 21

Teerão, Irã

Foto: AP Photo/Ebrahim Noroozi
5 | 21

Nova Orleans, EUA

Foto: Max Becherer/The Advocate via AP
6 | 21

Tóquio, Japão

Foto: EFE/EPA/KIMIMASA MAYAMA
7 | 21

Manila, Filipinas

Foto: REUTERS/Eloisa Lopez
8 | 21

Mangyongdae

Foto: AP Photo/Jon Chol Jin
9 | 21

Ilhas Riau, Indonésia

Foto: Indonesian National Armed Forces / Reuters
10 | 21

Kuwait, Kuwait

Foto: EFE/EPA/NOUFAL IBRAHIM
11 | 21

Herat, Afeganistão

Foto: EFE/EPA/JALIL REZAYEE
12 | 21

Tóquio, Japão

Foto: REUTERS/Athit Perawongmetha
13 | 21

Gangelt, Alemanha

Foto: EFE/EPA/SASCHA STEINBACH
14 | 21

Ilhas Canárias, Espanha

Foto: AP Photo
15 | 21

Pyongyan, Coreia do Norte

Foto: AP Photo/Jon Chol Jin
16 | 21

Bangkok, Tailândia

Foto: EFE/EPA/RUNGROJ YONGRIT
17 | 21

Bangkok, Tailândia

Foto: Mladen ANTONOV / AFP
18 | 21

Milão, Itália

Foto: EFE/ Mourad Balti Touati
19 | 21

Quetta, Paquistão

Foto: EFE/EPA/JAMAL TARAKAI
20 | 21

Bassora, Iraque

21 | 21

Seul, Coreia do Sul

Foto: EFE/EPA/JEON HEON-KYUN

SÃO PAULO - A Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou nesta terça-feira, 17, a primeira morte pelo novo coronavírus no País - de um homem de 62 anos, que tinha diabete e hipertensão e sem histórico de viagem ao exterior. Ele morreu na segunda-feira em um hospital privado da capital paulista. O governo informou que o paciente não constava na lista oficial de casos confirmados e, segundo o secretário municipal da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, nem sequer no balanço de registros suspeitos.

O paciente começou a apresentar os sintomas no dia 10 e procurou o Hospital Sancta Maggiore, no Paraíso, zona sul, no dia 14. De acordo com Pedro Benedito Batista Junior, diretor executivo da Prevent Senior, operadora que administra a rede de hospitais, o paciente chegou à unidade com dificuldade para respirar e febre. “Como ele era diabético e hipertenso, já foi internado”, relatou.

Pedestres usam máscara para se prevenir do coronavírus no centro de São Paulo Foto: Alex Silva/Estadão

Batista Junior disse que o resultado do teste só saiu nesta terça porque os laboratórios que realizam o exame estão pedindo prazos cada vez maiores para a análise. “Por causa da alta demanda, estão demorando até sete dias”, declarou.

O secretário Edson Aparecido afirma que o hospital só informou as autoridades sobre o caso depois do óbito, o que contraria uma recomendação do Ministério da Saúde de notificar esses registros em até 24 horas. “Não comunicaram nem a secretaria nem o Ministério da Saúde. Somente hoje (terça-feira) de manhã, uma pessoa da Prevent Senior ligou para o David Uip (coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus de SP) comunicando o fato e aí nós pedimos a documentação”, afirmou Aparecido.

A falha na comunicação fez com que os contatos próximos do paciente não fossem monitorados. Ao jornal O Globo, um irmão da vítima disse que parentes já apresentaram sintomas, procuraram uma unidade de saúde e não conseguiram fazer o teste de diagnóstico.

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O Brasil registrou a primeira morte causada pelo novo coronavírus, um homem de 62 anos que faleceu em um hospital de São Paulo. Enquanto isso, o Rio de Janeiro decretou estado de emergência por causa da pandemia de Covid-19.

Segundo Batista Junior, a notificação do caso não foi feita às autoridades porque, embora o paciente tivesse sintomas compatíveis com um quadro de coronavírus, ele não tinha histórico de viagem nem de contato com um caso suspeito ou confirmado da doença.

O governo do Estado e a operadora Prevent Senior informaram que outros quatro óbitos ocorridos nos hospitais da rede entre segunda e terça estão sendo investigados como possíveis casos de coronavírus.

Testes

O Estado admitiu estudar modos de ampliar os centros de diagnóstico para mapear melhor o avanço da doença. Sem exames em massa, medida recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e usada com sucesso por países como a Coreia do Sul, o governo de São Paulo não tem o número exato de pacientes em estado grave (com risco de morte) que estão internados no Estado neste momento.

Há 164 casos confirmados em SP - no Brasil, o total é de 291, em 16 Estados e no Distrito Federal. Destes, 28 estão hospitalizados. O total de suspeitas investigadas é de 8.819. 

Até segunda-feira, Uip dizia que a massificação de testes era “ideal”, mas não “real”. Nesta terça-feira, ele disse que seu grupo de trabalho fará a recomendação ao governador João Doria (PSDB) para ampliação do centro de diagnóstico do Estado. 

“O laboratório de saúde público tem de ampliar a sua rede, mas a finalidade dele é ampliar a vigilância para o controle da epidemia. Nós já temos informação suficiente para ver que a epidemia está subindo rapidamente, os números crescem a cada dia”, disse Paulo Menezes, coordenador do Centro de Doenças (CCD) de São Paulo. 

Na segunda, o Ministério da Saúde já havia sinalizado a possibilidade de ampliar os exames, embora sem ações concretas. Na terça, a pasta afirmou que estuda criar hospitais de campanha e converter escolas em centros de atendimento para atender à demanda. Segundo o ministro, Luiz Henrique Mandetta, os meses de abril, maio e junho serão de “muito estresse” em relação ao surto. / COLABORARAM PEDRO CARAMURU e DANIEL GALVÃO

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O paciente começou a apresentar os sintomas no dia 10 e procurou o Hospital Sancta Maggiore, no Paraíso, zona sul, no dia 14. De acordo com Pedro Benedito Batista Junior, diretor executivo da Prevent Senior, operadora que administra a rede de hospitais, o paciente chegou à unidade com dificuldade para respirar e febre. “Como ele era diabético e hipertenso, já foi internado”, relatou.

Pedestres usam máscara para se prevenir do coronavírus no centro de São Paulo Foto: Alex Silva/Estadão

Batista Junior disse que o resultado do teste só saiu nesta terça porque os laboratórios que realizam o exame estão pedindo prazos cada vez maiores para a análise. “Por causa da alta demanda, estão demorando até sete dias”, declarou.

O secretário Edson Aparecido afirma que o hospital só informou as autoridades sobre o caso depois do óbito, o que contraria uma recomendação do Ministério da Saúde de notificar esses registros em até 24 horas. “Não comunicaram nem a secretaria nem o Ministério da Saúde. Somente hoje (terça-feira) de manhã, uma pessoa da Prevent Senior ligou para o David Uip (coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus de SP) comunicando o fato e aí nós pedimos a documentação”, afirmou Aparecido.

A falha na comunicação fez com que os contatos próximos do paciente não fossem monitorados. Ao jornal O Globo, um irmão da vítima disse que parentes já apresentaram sintomas, procuraram uma unidade de saúde e não conseguiram fazer o teste de diagnóstico.

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O Brasil registrou a primeira morte causada pelo novo coronavírus, um homem de 62 anos que faleceu em um hospital de São Paulo. Enquanto isso, o Rio de Janeiro decretou estado de emergência por causa da pandemia de Covid-19.

Segundo Batista Junior, a notificação do caso não foi feita às autoridades porque, embora o paciente tivesse sintomas compatíveis com um quadro de coronavírus, ele não tinha histórico de viagem nem de contato com um caso suspeito ou confirmado da doença.

O governo do Estado e a operadora Prevent Senior informaram que outros quatro óbitos ocorridos nos hospitais da rede entre segunda e terça estão sendo investigados como possíveis casos de coronavírus.

Testes

O Estado admitiu estudar modos de ampliar os centros de diagnóstico para mapear melhor o avanço da doença. Sem exames em massa, medida recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e usada com sucesso por países como a Coreia do Sul, o governo de São Paulo não tem o número exato de pacientes em estado grave (com risco de morte) que estão internados no Estado neste momento.

Há 164 casos confirmados em SP - no Brasil, o total é de 291, em 16 Estados e no Distrito Federal. Destes, 28 estão hospitalizados. O total de suspeitas investigadas é de 8.819. 

Até segunda-feira, Uip dizia que a massificação de testes era “ideal”, mas não “real”. Nesta terça-feira, ele disse que seu grupo de trabalho fará a recomendação ao governador João Doria (PSDB) para ampliação do centro de diagnóstico do Estado. 

“O laboratório de saúde público tem de ampliar a sua rede, mas a finalidade dele é ampliar a vigilância para o controle da epidemia. Nós já temos informação suficiente para ver que a epidemia está subindo rapidamente, os números crescem a cada dia”, disse Paulo Menezes, coordenador do Centro de Doenças (CCD) de São Paulo. 

Na segunda, o Ministério da Saúde já havia sinalizado a possibilidade de ampliar os exames, embora sem ações concretas. Na terça, a pasta afirmou que estuda criar hospitais de campanha e converter escolas em centros de atendimento para atender à demanda. Segundo o ministro, Luiz Henrique Mandetta, os meses de abril, maio e junho serão de “muito estresse” em relação ao surto. / COLABORARAM PEDRO CARAMURU e DANIEL GALVÃO

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SÃO PAULO - A Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou nesta terça-feira, 17, a primeira morte pelo novo coronavírus no País - de um homem de 62 anos, que tinha diabete e hipertensão e sem histórico de viagem ao exterior. Ele morreu na segunda-feira em um hospital privado da capital paulista. O governo informou que o paciente não constava na lista oficial de casos confirmados e, segundo o secretário municipal da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, nem sequer no balanço de registros suspeitos.

O paciente começou a apresentar os sintomas no dia 10 e procurou o Hospital Sancta Maggiore, no Paraíso, zona sul, no dia 14. De acordo com Pedro Benedito Batista Junior, diretor executivo da Prevent Senior, operadora que administra a rede de hospitais, o paciente chegou à unidade com dificuldade para respirar e febre. “Como ele era diabético e hipertenso, já foi internado”, relatou.

Pedestres usam máscara para se prevenir do coronavírus no centro de São Paulo Foto: Alex Silva/Estadão

Batista Junior disse que o resultado do teste só saiu nesta terça porque os laboratórios que realizam o exame estão pedindo prazos cada vez maiores para a análise. “Por causa da alta demanda, estão demorando até sete dias”, declarou.

O secretário Edson Aparecido afirma que o hospital só informou as autoridades sobre o caso depois do óbito, o que contraria uma recomendação do Ministério da Saúde de notificar esses registros em até 24 horas. “Não comunicaram nem a secretaria nem o Ministério da Saúde. Somente hoje (terça-feira) de manhã, uma pessoa da Prevent Senior ligou para o David Uip (coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus de SP) comunicando o fato e aí nós pedimos a documentação”, afirmou Aparecido.

A falha na comunicação fez com que os contatos próximos do paciente não fossem monitorados. Ao jornal O Globo, um irmão da vítima disse que parentes já apresentaram sintomas, procuraram uma unidade de saúde e não conseguiram fazer o teste de diagnóstico.

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Segundo Batista Junior, a notificação do caso não foi feita às autoridades porque, embora o paciente tivesse sintomas compatíveis com um quadro de coronavírus, ele não tinha histórico de viagem nem de contato com um caso suspeito ou confirmado da doença.

O governo do Estado e a operadora Prevent Senior informaram que outros quatro óbitos ocorridos nos hospitais da rede entre segunda e terça estão sendo investigados como possíveis casos de coronavírus.

Testes

O Estado admitiu estudar modos de ampliar os centros de diagnóstico para mapear melhor o avanço da doença. Sem exames em massa, medida recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e usada com sucesso por países como a Coreia do Sul, o governo de São Paulo não tem o número exato de pacientes em estado grave (com risco de morte) que estão internados no Estado neste momento.

Há 164 casos confirmados em SP - no Brasil, o total é de 291, em 16 Estados e no Distrito Federal. Destes, 28 estão hospitalizados. O total de suspeitas investigadas é de 8.819. 

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“O laboratório de saúde público tem de ampliar a sua rede, mas a finalidade dele é ampliar a vigilância para o controle da epidemia. Nós já temos informação suficiente para ver que a epidemia está subindo rapidamente, os números crescem a cada dia”, disse Paulo Menezes, coordenador do Centro de Doenças (CCD) de São Paulo. 

Na segunda, o Ministério da Saúde já havia sinalizado a possibilidade de ampliar os exames, embora sem ações concretas. Na terça, a pasta afirmou que estuda criar hospitais de campanha e converter escolas em centros de atendimento para atender à demanda. Segundo o ministro, Luiz Henrique Mandetta, os meses de abril, maio e junho serão de “muito estresse” em relação ao surto. / COLABORARAM PEDRO CARAMURU e DANIEL GALVÃO

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