Catorze Estados e o Distrito Federal mantêm ocupação de UTIs acima de 90%


Levantamento da Fiocruz mostra a continuidade de um nível crítico da pandemia de covid-19 em algumas regiões. 'De forma geral houve melhora, mas estamos em um patamar muito alto', diz pesquisadora

Por Roberta Jansen

As taxas de ocupação de leitos de UTI para atendimento de pacientes com covid-19 estão acima de 90% em 14 Estados e no Distrito Federal. Outras sete unidades da federação possuem atualmente uma taxa acima de 80%, o que é considerado um patamar crítico. Só em cinco Estados, a ocupação está em um nível considerado como intermediário ou abaixo disso, o que indica que a intensidade da pandemia se mantém em muitas regiões do País, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 23, pelo Observatório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Paciente é atendido em hospital de campanha em Santo André, na Grande São Paulo Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO
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Os 14 Estados em nível crítico são: Rondônia (94%), Acre (94%), Tocantins (93%), Piauí (94%), Ceará (98%), Rio Grande do Norte (93%), Pernambuco (97%), Sergipe (97%), Espírito Santo (91%), Paraná (94%), Santa Catarina (97%), Mato Grosso do Sul (100%), Mato Grosso (96%), Goiás (90%) e Distrito Federal (98%).

Outros sete apresentam taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos entre 80% e 89%. São eles: Pará (80%), Alagoas (83%), Bahia (82%), Minas Gerais (89%), Rio de Janeiro (86%), São Paulo (83%) e Rio Grande do Sul (83%). Já quatro Estados apresentam taxas entre 63% e 78% – Amazonas (73%), Amapá (68%), Maranhão (78%) e Paraíba (63%). Em Roraima, ataxa é de 38%.

“De uma forma geral, podemos dizer que houve uma melhora”, afirmou a pesquisadora Margareth Portela, que também integra o observatório. “Mas ainda estamos em um patamar muito alto, com o mapa do Brasil ainda predominantemente vermelho (o que indica uma taxa de ocupação acima dos 80%).”

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Indicadores ficam estáveis em quase todos os Estados

Nas Semanas Epidemiológicas 14 e 15 (4 a 17 de abril), a quase totalidade dos Estados apresentou estabilidade dos indicadores. A exceção foi Roraima, onde foi verificada nova alta tanto no número de casos quanto de óbitos. No Amapá houve uma pequena redução no número de casos. 

Rio de Janeiro (8,3%), Paraná (6,2%), Distrito Federal (5,3%), Goiás (5,2%) e São Paulo (5,1%) apresentaram as maiores taxas de letalidade. De acordo com os pesquisadores, os valores elevados de letalidade revelam graves falhas no sistema de atenção e vigilância em saúde nesses Estados. Isso inclui falta de testes de diagnóstico, identificação de grupos vulneráveis e encaminhamento de doentes graves.

As taxas de ocupação de leitos de UTI para atendimento de pacientes com covid-19 estão acima de 90% em 14 Estados e no Distrito Federal. Outras sete unidades da federação possuem atualmente uma taxa acima de 80%, o que é considerado um patamar crítico. Só em cinco Estados, a ocupação está em um nível considerado como intermediário ou abaixo disso, o que indica que a intensidade da pandemia se mantém em muitas regiões do País, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 23, pelo Observatório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Paciente é atendido em hospital de campanha em Santo André, na Grande São Paulo Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO

Os 14 Estados em nível crítico são: Rondônia (94%), Acre (94%), Tocantins (93%), Piauí (94%), Ceará (98%), Rio Grande do Norte (93%), Pernambuco (97%), Sergipe (97%), Espírito Santo (91%), Paraná (94%), Santa Catarina (97%), Mato Grosso do Sul (100%), Mato Grosso (96%), Goiás (90%) e Distrito Federal (98%).

Outros sete apresentam taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos entre 80% e 89%. São eles: Pará (80%), Alagoas (83%), Bahia (82%), Minas Gerais (89%), Rio de Janeiro (86%), São Paulo (83%) e Rio Grande do Sul (83%). Já quatro Estados apresentam taxas entre 63% e 78% – Amazonas (73%), Amapá (68%), Maranhão (78%) e Paraíba (63%). Em Roraima, ataxa é de 38%.

“De uma forma geral, podemos dizer que houve uma melhora”, afirmou a pesquisadora Margareth Portela, que também integra o observatório. “Mas ainda estamos em um patamar muito alto, com o mapa do Brasil ainda predominantemente vermelho (o que indica uma taxa de ocupação acima dos 80%).”

Indicadores ficam estáveis em quase todos os Estados

Nas Semanas Epidemiológicas 14 e 15 (4 a 17 de abril), a quase totalidade dos Estados apresentou estabilidade dos indicadores. A exceção foi Roraima, onde foi verificada nova alta tanto no número de casos quanto de óbitos. No Amapá houve uma pequena redução no número de casos. 

Rio de Janeiro (8,3%), Paraná (6,2%), Distrito Federal (5,3%), Goiás (5,2%) e São Paulo (5,1%) apresentaram as maiores taxas de letalidade. De acordo com os pesquisadores, os valores elevados de letalidade revelam graves falhas no sistema de atenção e vigilância em saúde nesses Estados. Isso inclui falta de testes de diagnóstico, identificação de grupos vulneráveis e encaminhamento de doentes graves.

As taxas de ocupação de leitos de UTI para atendimento de pacientes com covid-19 estão acima de 90% em 14 Estados e no Distrito Federal. Outras sete unidades da federação possuem atualmente uma taxa acima de 80%, o que é considerado um patamar crítico. Só em cinco Estados, a ocupação está em um nível considerado como intermediário ou abaixo disso, o que indica que a intensidade da pandemia se mantém em muitas regiões do País, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 23, pelo Observatório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Paciente é atendido em hospital de campanha em Santo André, na Grande São Paulo Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO

Os 14 Estados em nível crítico são: Rondônia (94%), Acre (94%), Tocantins (93%), Piauí (94%), Ceará (98%), Rio Grande do Norte (93%), Pernambuco (97%), Sergipe (97%), Espírito Santo (91%), Paraná (94%), Santa Catarina (97%), Mato Grosso do Sul (100%), Mato Grosso (96%), Goiás (90%) e Distrito Federal (98%).

Outros sete apresentam taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos entre 80% e 89%. São eles: Pará (80%), Alagoas (83%), Bahia (82%), Minas Gerais (89%), Rio de Janeiro (86%), São Paulo (83%) e Rio Grande do Sul (83%). Já quatro Estados apresentam taxas entre 63% e 78% – Amazonas (73%), Amapá (68%), Maranhão (78%) e Paraíba (63%). Em Roraima, ataxa é de 38%.

“De uma forma geral, podemos dizer que houve uma melhora”, afirmou a pesquisadora Margareth Portela, que também integra o observatório. “Mas ainda estamos em um patamar muito alto, com o mapa do Brasil ainda predominantemente vermelho (o que indica uma taxa de ocupação acima dos 80%).”

Indicadores ficam estáveis em quase todos os Estados

Nas Semanas Epidemiológicas 14 e 15 (4 a 17 de abril), a quase totalidade dos Estados apresentou estabilidade dos indicadores. A exceção foi Roraima, onde foi verificada nova alta tanto no número de casos quanto de óbitos. No Amapá houve uma pequena redução no número de casos. 

Rio de Janeiro (8,3%), Paraná (6,2%), Distrito Federal (5,3%), Goiás (5,2%) e São Paulo (5,1%) apresentaram as maiores taxas de letalidade. De acordo com os pesquisadores, os valores elevados de letalidade revelam graves falhas no sistema de atenção e vigilância em saúde nesses Estados. Isso inclui falta de testes de diagnóstico, identificação de grupos vulneráveis e encaminhamento de doentes graves.

As taxas de ocupação de leitos de UTI para atendimento de pacientes com covid-19 estão acima de 90% em 14 Estados e no Distrito Federal. Outras sete unidades da federação possuem atualmente uma taxa acima de 80%, o que é considerado um patamar crítico. Só em cinco Estados, a ocupação está em um nível considerado como intermediário ou abaixo disso, o que indica que a intensidade da pandemia se mantém em muitas regiões do País, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 23, pelo Observatório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Paciente é atendido em hospital de campanha em Santo André, na Grande São Paulo Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO

Os 14 Estados em nível crítico são: Rondônia (94%), Acre (94%), Tocantins (93%), Piauí (94%), Ceará (98%), Rio Grande do Norte (93%), Pernambuco (97%), Sergipe (97%), Espírito Santo (91%), Paraná (94%), Santa Catarina (97%), Mato Grosso do Sul (100%), Mato Grosso (96%), Goiás (90%) e Distrito Federal (98%).

Outros sete apresentam taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos entre 80% e 89%. São eles: Pará (80%), Alagoas (83%), Bahia (82%), Minas Gerais (89%), Rio de Janeiro (86%), São Paulo (83%) e Rio Grande do Sul (83%). Já quatro Estados apresentam taxas entre 63% e 78% – Amazonas (73%), Amapá (68%), Maranhão (78%) e Paraíba (63%). Em Roraima, ataxa é de 38%.

“De uma forma geral, podemos dizer que houve uma melhora”, afirmou a pesquisadora Margareth Portela, que também integra o observatório. “Mas ainda estamos em um patamar muito alto, com o mapa do Brasil ainda predominantemente vermelho (o que indica uma taxa de ocupação acima dos 80%).”

Indicadores ficam estáveis em quase todos os Estados

Nas Semanas Epidemiológicas 14 e 15 (4 a 17 de abril), a quase totalidade dos Estados apresentou estabilidade dos indicadores. A exceção foi Roraima, onde foi verificada nova alta tanto no número de casos quanto de óbitos. No Amapá houve uma pequena redução no número de casos. 

Rio de Janeiro (8,3%), Paraná (6,2%), Distrito Federal (5,3%), Goiás (5,2%) e São Paulo (5,1%) apresentaram as maiores taxas de letalidade. De acordo com os pesquisadores, os valores elevados de letalidade revelam graves falhas no sistema de atenção e vigilância em saúde nesses Estados. Isso inclui falta de testes de diagnóstico, identificação de grupos vulneráveis e encaminhamento de doentes graves.

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