SÃO PAULO - Com capas para enfrentar a chuva, torcedores das escolas de samba que vão desfilar no primeiro dia do Grupo Especial do carnaval de São Paulo já começavam a ocupar as arquibancadas do Sambódromo do Anhembi, por volta das 22h30, na zona norte de São Paulo. Neste ano o evento também comemorará os 25 anos do Sambódromo, construído e inaugurado em 1991.
Parte do sambódromo ficou sem luz por volta das 23 horas e as apresentações devem atrasar. O motivo - ainda não confirmado pela Prefeitura de São Paulo - teria sido um gerador queimado.
A primeira escola de samba, Pérola Negra, da Vila Madalena, já se prepara para abrir a noite de desfiles. Com o enredo "Do Canindé ao samba no pé. A Vila Madalena nos passos do balé", a agremiação vai contar a história do bairro desde o período em que índios habitavam a região. No total, serão cinco carros alegóricos, 24 alas e 2.800 componentes. A musa da escola é a educadora física Carol Ferreira, de 28 anos.
Além da Pérola Negra, outras seis escolas de samba devem trazer a folia para o Anhembi: Unidos de Vila Maria, Águia de Ouro, Rosas de Ouro, Nenê de Vila Matilde, Gaviões da Fiel e Acadêmicos do Tatuapé - a última do desfile, com apresentação prevista para às 5h45.