Cientistas recrutam diabéticas para comer chocolate por um ano


Composto encontrado no cacau poderia reduzir riscos de doenças cardíacas.

Por Da BBC Brasil

Um grupo de cientistas britânicos irá recrutar 150 mulheres diabéticas na menopausa para um estudo que pretende avaliar se o consumo de chocolate pode reduzir os riscos de doenças cardíacas nessas pacientes. As voluntárias, com idade de até 70 anos, terão que comer uma barra de chocolate - considerado um alimento a ser evitado por pessoas com diabetes - por dia durante o período de um ano. Segundo os cientistas da Universidade de East Anglia, o cacau é rico em compostos chamados de flavonóides, que ajudariam a prevenir doenças cardíacas. No entanto, essas substâncias seriam normalmente destruídas no processo de transformação do cacau em chocolate e por esta razão, os cientistas encomendaram um tipo de chocolate especialmente para a pesquisa. A barra de chocolate a ser consumida pelas voluntárias irá conter soja - uma fonte natural de flavonóides, e foi desenvolvida por uma empresa belga a pedido da equipe. De acordo com os cientistas, a morte por doenças cardíacas aumenta de maneira significativa depois da menopausa e em mulheres que sofrem de diabetes tipo 2 esse risco é 3,5 vezes maior. "Esperamos demonstrar que adicionar flavonóides na dieta dessas mulheres pode ajudar a fornecer uma proteção adicional contra doenças cardíacas e ajudar a reduzir o risco de contrair essas doenças no futuro", disse Aedin Cassidy, que lidera o estudo. "Apesar de mulheres na menopausa terem o risco similar ao dos homens em desenvolver doenças cardiovasculares, elas não foram bem representadas em testes clínicos até agora", disse Cassidy. Dieta Para avaliar o impacto do consumo de flavonóides na redução dos riscos de doenças cardíacas, a equipe irá dividir as mulheres em dois grupos - o primeiro será formado por voluntárias que irão comer o chocolate desenvolvido pela equipe e o segundo, um placebo. As mulheres serão examinadas no início da pesquisa e cinco vezes durante um ano para que a equipe possa avaliar possíveis diferenças no coração e na saúde das participantes. Segundo Iain Frame, diretor de pesquisas da ONG Diabetes UK, que trabalha com pacientes diabéticos e financiou parte do estudo, a recomendação não é que as pessoas passem a comer mais chocolate, já que o doce é rico em gordura e açúcar. "Nós sempre iremos recomendar que os pacientes diabéticos tenham uma dieta baixa em gordura, sal e açúcar, com muitas frutas e verduras", disse Frame. "No entanto, há compostos encontrados no chocolate, chamados de flavonóides, que podem ajudar a combater as doenças cardíacas", afirmou. "Um resultado positivo nessa pesquisa pode oferecer às pessoas em risco, uma melhor prevenção, combinada com a oferecida pelos medicamentos convencionais", concluiu. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Um grupo de cientistas britânicos irá recrutar 150 mulheres diabéticas na menopausa para um estudo que pretende avaliar se o consumo de chocolate pode reduzir os riscos de doenças cardíacas nessas pacientes. As voluntárias, com idade de até 70 anos, terão que comer uma barra de chocolate - considerado um alimento a ser evitado por pessoas com diabetes - por dia durante o período de um ano. Segundo os cientistas da Universidade de East Anglia, o cacau é rico em compostos chamados de flavonóides, que ajudariam a prevenir doenças cardíacas. No entanto, essas substâncias seriam normalmente destruídas no processo de transformação do cacau em chocolate e por esta razão, os cientistas encomendaram um tipo de chocolate especialmente para a pesquisa. A barra de chocolate a ser consumida pelas voluntárias irá conter soja - uma fonte natural de flavonóides, e foi desenvolvida por uma empresa belga a pedido da equipe. De acordo com os cientistas, a morte por doenças cardíacas aumenta de maneira significativa depois da menopausa e em mulheres que sofrem de diabetes tipo 2 esse risco é 3,5 vezes maior. "Esperamos demonstrar que adicionar flavonóides na dieta dessas mulheres pode ajudar a fornecer uma proteção adicional contra doenças cardíacas e ajudar a reduzir o risco de contrair essas doenças no futuro", disse Aedin Cassidy, que lidera o estudo. "Apesar de mulheres na menopausa terem o risco similar ao dos homens em desenvolver doenças cardiovasculares, elas não foram bem representadas em testes clínicos até agora", disse Cassidy. Dieta Para avaliar o impacto do consumo de flavonóides na redução dos riscos de doenças cardíacas, a equipe irá dividir as mulheres em dois grupos - o primeiro será formado por voluntárias que irão comer o chocolate desenvolvido pela equipe e o segundo, um placebo. As mulheres serão examinadas no início da pesquisa e cinco vezes durante um ano para que a equipe possa avaliar possíveis diferenças no coração e na saúde das participantes. Segundo Iain Frame, diretor de pesquisas da ONG Diabetes UK, que trabalha com pacientes diabéticos e financiou parte do estudo, a recomendação não é que as pessoas passem a comer mais chocolate, já que o doce é rico em gordura e açúcar. "Nós sempre iremos recomendar que os pacientes diabéticos tenham uma dieta baixa em gordura, sal e açúcar, com muitas frutas e verduras", disse Frame. "No entanto, há compostos encontrados no chocolate, chamados de flavonóides, que podem ajudar a combater as doenças cardíacas", afirmou. "Um resultado positivo nessa pesquisa pode oferecer às pessoas em risco, uma melhor prevenção, combinada com a oferecida pelos medicamentos convencionais", concluiu. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Um grupo de cientistas britânicos irá recrutar 150 mulheres diabéticas na menopausa para um estudo que pretende avaliar se o consumo de chocolate pode reduzir os riscos de doenças cardíacas nessas pacientes. As voluntárias, com idade de até 70 anos, terão que comer uma barra de chocolate - considerado um alimento a ser evitado por pessoas com diabetes - por dia durante o período de um ano. Segundo os cientistas da Universidade de East Anglia, o cacau é rico em compostos chamados de flavonóides, que ajudariam a prevenir doenças cardíacas. No entanto, essas substâncias seriam normalmente destruídas no processo de transformação do cacau em chocolate e por esta razão, os cientistas encomendaram um tipo de chocolate especialmente para a pesquisa. A barra de chocolate a ser consumida pelas voluntárias irá conter soja - uma fonte natural de flavonóides, e foi desenvolvida por uma empresa belga a pedido da equipe. De acordo com os cientistas, a morte por doenças cardíacas aumenta de maneira significativa depois da menopausa e em mulheres que sofrem de diabetes tipo 2 esse risco é 3,5 vezes maior. "Esperamos demonstrar que adicionar flavonóides na dieta dessas mulheres pode ajudar a fornecer uma proteção adicional contra doenças cardíacas e ajudar a reduzir o risco de contrair essas doenças no futuro", disse Aedin Cassidy, que lidera o estudo. "Apesar de mulheres na menopausa terem o risco similar ao dos homens em desenvolver doenças cardiovasculares, elas não foram bem representadas em testes clínicos até agora", disse Cassidy. Dieta Para avaliar o impacto do consumo de flavonóides na redução dos riscos de doenças cardíacas, a equipe irá dividir as mulheres em dois grupos - o primeiro será formado por voluntárias que irão comer o chocolate desenvolvido pela equipe e o segundo, um placebo. As mulheres serão examinadas no início da pesquisa e cinco vezes durante um ano para que a equipe possa avaliar possíveis diferenças no coração e na saúde das participantes. Segundo Iain Frame, diretor de pesquisas da ONG Diabetes UK, que trabalha com pacientes diabéticos e financiou parte do estudo, a recomendação não é que as pessoas passem a comer mais chocolate, já que o doce é rico em gordura e açúcar. "Nós sempre iremos recomendar que os pacientes diabéticos tenham uma dieta baixa em gordura, sal e açúcar, com muitas frutas e verduras", disse Frame. "No entanto, há compostos encontrados no chocolate, chamados de flavonóides, que podem ajudar a combater as doenças cardíacas", afirmou. "Um resultado positivo nessa pesquisa pode oferecer às pessoas em risco, uma melhor prevenção, combinada com a oferecida pelos medicamentos convencionais", concluiu. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Um grupo de cientistas britânicos irá recrutar 150 mulheres diabéticas na menopausa para um estudo que pretende avaliar se o consumo de chocolate pode reduzir os riscos de doenças cardíacas nessas pacientes. As voluntárias, com idade de até 70 anos, terão que comer uma barra de chocolate - considerado um alimento a ser evitado por pessoas com diabetes - por dia durante o período de um ano. Segundo os cientistas da Universidade de East Anglia, o cacau é rico em compostos chamados de flavonóides, que ajudariam a prevenir doenças cardíacas. No entanto, essas substâncias seriam normalmente destruídas no processo de transformação do cacau em chocolate e por esta razão, os cientistas encomendaram um tipo de chocolate especialmente para a pesquisa. A barra de chocolate a ser consumida pelas voluntárias irá conter soja - uma fonte natural de flavonóides, e foi desenvolvida por uma empresa belga a pedido da equipe. De acordo com os cientistas, a morte por doenças cardíacas aumenta de maneira significativa depois da menopausa e em mulheres que sofrem de diabetes tipo 2 esse risco é 3,5 vezes maior. "Esperamos demonstrar que adicionar flavonóides na dieta dessas mulheres pode ajudar a fornecer uma proteção adicional contra doenças cardíacas e ajudar a reduzir o risco de contrair essas doenças no futuro", disse Aedin Cassidy, que lidera o estudo. "Apesar de mulheres na menopausa terem o risco similar ao dos homens em desenvolver doenças cardiovasculares, elas não foram bem representadas em testes clínicos até agora", disse Cassidy. Dieta Para avaliar o impacto do consumo de flavonóides na redução dos riscos de doenças cardíacas, a equipe irá dividir as mulheres em dois grupos - o primeiro será formado por voluntárias que irão comer o chocolate desenvolvido pela equipe e o segundo, um placebo. As mulheres serão examinadas no início da pesquisa e cinco vezes durante um ano para que a equipe possa avaliar possíveis diferenças no coração e na saúde das participantes. Segundo Iain Frame, diretor de pesquisas da ONG Diabetes UK, que trabalha com pacientes diabéticos e financiou parte do estudo, a recomendação não é que as pessoas passem a comer mais chocolate, já que o doce é rico em gordura e açúcar. "Nós sempre iremos recomendar que os pacientes diabéticos tenham uma dieta baixa em gordura, sal e açúcar, com muitas frutas e verduras", disse Frame. "No entanto, há compostos encontrados no chocolate, chamados de flavonóides, que podem ajudar a combater as doenças cardíacas", afirmou. "Um resultado positivo nessa pesquisa pode oferecer às pessoas em risco, uma melhor prevenção, combinada com a oferecida pelos medicamentos convencionais", concluiu. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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