Necropsias identificam coronavírus nos testículos e nas glândulas salivares


'Um dos objetivos é ver como o coronavírus se espalha e a reação que ele provoca para explicar o motivo de a pessoa ter morrido', diz professor

Por Guilherme Amaro

Um grupo de pesquisadores do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) tenta entender como o novo coronavírus afeta o corpo humano para ajudar no tratamento de pacientes. O estudo é feito com necropsias em mortos pela covid-19.

O estudo analisou, por exemplo, que o coronavírus se dissemina para outros órgãos além do pulmão, como cérebro, testículos e glândulas salivares. O professor da FMUSP e um dos pesquisadores participantes do projeto Paulo Saldiva ressaltou que os dados ainda são iniciais.

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Ilustração do novo coronavírus (2019-nCoV), responsável pela doença covid-19 Foto: Reuters

"O vírus é primariamente pulmonar e se espalha. Como que ele chega no cérebro? Essa é uma pergunta que vale muito e ainda estamos pesquisando. Tem diversas dúvidas", afirmou Saldiva, em entrevista ao Estado. "Um dos objetivos é ver como o vírus se espalha e a reação que ele provoca para explicar o motivo de a pessoa ter morrido, o que é fundamental para ter medicação", acrescentou.

Foram realizadas mais de 20 necropsias e o objetivo é chegar a no mínimo 50. O estudo teve início há um mês e conta com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da Fundação Bill e Melinda Gates. 

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São 12 pesquisadores que estão trabalhando no projeto. Eles se dividem: uma equipe faz as coletas dos tecidos e a outra analisa depois. Por causa do alto grau de contagiosidade do novo coronavírus, a necropsia é feita por meio de procedimentos minimamente invasivos. Em vez de usar bisturi, é usado um sistema de imagem e são introduzidas algumas agulhas para tirar os tecidos. Os pesquisadores precisam se paramentar para o trabalho.

"Fisicamente é desgastante por causa da paramentação e também tem o custo emocional. Uma necropsia em condições normais duraria 50 minutos, e agora estamos fazendo em torno de 90 minutos. Depois no laboratório são mais 5 horas de exame em microscópio. Estamos trabalhando todos os dias nisso", disse Saldiva.

Um grupo de pesquisadores do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) tenta entender como o novo coronavírus afeta o corpo humano para ajudar no tratamento de pacientes. O estudo é feito com necropsias em mortos pela covid-19.

O estudo analisou, por exemplo, que o coronavírus se dissemina para outros órgãos além do pulmão, como cérebro, testículos e glândulas salivares. O professor da FMUSP e um dos pesquisadores participantes do projeto Paulo Saldiva ressaltou que os dados ainda são iniciais.

Ilustração do novo coronavírus (2019-nCoV), responsável pela doença covid-19 Foto: Reuters

"O vírus é primariamente pulmonar e se espalha. Como que ele chega no cérebro? Essa é uma pergunta que vale muito e ainda estamos pesquisando. Tem diversas dúvidas", afirmou Saldiva, em entrevista ao Estado. "Um dos objetivos é ver como o vírus se espalha e a reação que ele provoca para explicar o motivo de a pessoa ter morrido, o que é fundamental para ter medicação", acrescentou.

Foram realizadas mais de 20 necropsias e o objetivo é chegar a no mínimo 50. O estudo teve início há um mês e conta com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da Fundação Bill e Melinda Gates. 

São 12 pesquisadores que estão trabalhando no projeto. Eles se dividem: uma equipe faz as coletas dos tecidos e a outra analisa depois. Por causa do alto grau de contagiosidade do novo coronavírus, a necropsia é feita por meio de procedimentos minimamente invasivos. Em vez de usar bisturi, é usado um sistema de imagem e são introduzidas algumas agulhas para tirar os tecidos. Os pesquisadores precisam se paramentar para o trabalho.

"Fisicamente é desgastante por causa da paramentação e também tem o custo emocional. Uma necropsia em condições normais duraria 50 minutos, e agora estamos fazendo em torno de 90 minutos. Depois no laboratório são mais 5 horas de exame em microscópio. Estamos trabalhando todos os dias nisso", disse Saldiva.

Um grupo de pesquisadores do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) tenta entender como o novo coronavírus afeta o corpo humano para ajudar no tratamento de pacientes. O estudo é feito com necropsias em mortos pela covid-19.

O estudo analisou, por exemplo, que o coronavírus se dissemina para outros órgãos além do pulmão, como cérebro, testículos e glândulas salivares. O professor da FMUSP e um dos pesquisadores participantes do projeto Paulo Saldiva ressaltou que os dados ainda são iniciais.

Ilustração do novo coronavírus (2019-nCoV), responsável pela doença covid-19 Foto: Reuters

"O vírus é primariamente pulmonar e se espalha. Como que ele chega no cérebro? Essa é uma pergunta que vale muito e ainda estamos pesquisando. Tem diversas dúvidas", afirmou Saldiva, em entrevista ao Estado. "Um dos objetivos é ver como o vírus se espalha e a reação que ele provoca para explicar o motivo de a pessoa ter morrido, o que é fundamental para ter medicação", acrescentou.

Foram realizadas mais de 20 necropsias e o objetivo é chegar a no mínimo 50. O estudo teve início há um mês e conta com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da Fundação Bill e Melinda Gates. 

São 12 pesquisadores que estão trabalhando no projeto. Eles se dividem: uma equipe faz as coletas dos tecidos e a outra analisa depois. Por causa do alto grau de contagiosidade do novo coronavírus, a necropsia é feita por meio de procedimentos minimamente invasivos. Em vez de usar bisturi, é usado um sistema de imagem e são introduzidas algumas agulhas para tirar os tecidos. Os pesquisadores precisam se paramentar para o trabalho.

"Fisicamente é desgastante por causa da paramentação e também tem o custo emocional. Uma necropsia em condições normais duraria 50 minutos, e agora estamos fazendo em torno de 90 minutos. Depois no laboratório são mais 5 horas de exame em microscópio. Estamos trabalhando todos os dias nisso", disse Saldiva.

Um grupo de pesquisadores do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) tenta entender como o novo coronavírus afeta o corpo humano para ajudar no tratamento de pacientes. O estudo é feito com necropsias em mortos pela covid-19.

O estudo analisou, por exemplo, que o coronavírus se dissemina para outros órgãos além do pulmão, como cérebro, testículos e glândulas salivares. O professor da FMUSP e um dos pesquisadores participantes do projeto Paulo Saldiva ressaltou que os dados ainda são iniciais.

Ilustração do novo coronavírus (2019-nCoV), responsável pela doença covid-19 Foto: Reuters

"O vírus é primariamente pulmonar e se espalha. Como que ele chega no cérebro? Essa é uma pergunta que vale muito e ainda estamos pesquisando. Tem diversas dúvidas", afirmou Saldiva, em entrevista ao Estado. "Um dos objetivos é ver como o vírus se espalha e a reação que ele provoca para explicar o motivo de a pessoa ter morrido, o que é fundamental para ter medicação", acrescentou.

Foram realizadas mais de 20 necropsias e o objetivo é chegar a no mínimo 50. O estudo teve início há um mês e conta com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da Fundação Bill e Melinda Gates. 

São 12 pesquisadores que estão trabalhando no projeto. Eles se dividem: uma equipe faz as coletas dos tecidos e a outra analisa depois. Por causa do alto grau de contagiosidade do novo coronavírus, a necropsia é feita por meio de procedimentos minimamente invasivos. Em vez de usar bisturi, é usado um sistema de imagem e são introduzidas algumas agulhas para tirar os tecidos. Os pesquisadores precisam se paramentar para o trabalho.

"Fisicamente é desgastante por causa da paramentação e também tem o custo emocional. Uma necropsia em condições normais duraria 50 minutos, e agora estamos fazendo em torno de 90 minutos. Depois no laboratório são mais 5 horas de exame em microscópio. Estamos trabalhando todos os dias nisso", disse Saldiva.

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