Crianças devem ser vacinadas contra a gripe suína, afirma especialista


Organização Pan-Americana de Saúde diz que imunização escolar eleva eficácia do combate

Por Fabiana Leite

Fabiana Leite, enviada especial

FOZ DO IGUAÇU - O gerente da área de Vigilância em Saúde, Prevenção e Controle de Doenças da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), o brasileiro Jarbas Barbosa, defendeu nesta segunda-feira, 15, a vacinação contra gripe suína de crianças em idade escolar como estratégia para reduzir a transmissão do vírus. A defesa foi feita durante o 46º Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, realizado em Foz do Iguaçu.

 

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Barbosa destacou que a medida é recomendada pelo órgão, mas que os países têm liberdade para adotá-la ou não segundo sua realidade. O Brasil não vacinará crianças em idade escolar porque optou por priorizar grupos com maior risco de hospitalização e morte, medida também recomendada pela organização.

 

A partir da semana que vem, na segunda fase da campanha, serão imunizados crianças entre 6 meses e 2 anos, doentes crônicos e gestantes.

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"Sou totalmente favorável que se vacine escolares, quando há vacina disponível. A taxa de ataque (que expressa a possibilidade de contágio do grupo) nessa faixa etária é três vezes maior que nas outras", disse Barbosa ao Estado, após conferência sobre a situação da gripe suína nas Américas, uma das mais procuradas do evento. "Apesar de, na maioria das vezes, os casos entre escolares serem benignos, ao vaciná-los você evita que grupos de maior risco adoeçam." Estudos mostram que escolares disseminam rapidamente o vírus por causa do intenso contato físico que há entre crianças nessa idade e com os cuidadores em casa.

 

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Durante a conferência, Barbosa disse que não conhecia detalhes da estratégia brasileira e preferiu não opinar sobre a decisão do governo federal de não vacinar crianças em idade escolar, Destacou, porém, que, quando enfrentou a circulação do vírus do sarampo no Brasil, optou por vacinar os escolares e não adultos jovens, os principais atingidos. Barbosa já respondeu pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.Ao ser questionado pelo público sobre eventuais riscos da vacina, Barbosa defendeu a segurança do imunizante. "É a igual à usada há anos contra a gripe comum e extremamente segura. Só não pode ser vacinado quem tem alergia a ovo." Segundo ele, não há registro de problemas significativos nos Estados Unidos, que vacinaram milhares de pessoas.

 

Pesquisa. Um estudo canadense publicado recentemente no Journal of the American Medical Association mostrou a eficácia da imunização de crianças e adolescentes contra a gripe. Segundo o trabalho, a vacinação dessa faixa etária poderia reduzir em 60% os casos de gripe em uma comunidade. Apesar dos benefícios, a maior parte dos países não costuma imunizar a faixa etária dos 3 aos 15 anos.

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Questionado ontem pelo Estado, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou que não pode basear a estratégia de saúde pública em evidências científicas recentes. Disse ainda que o método adotado no Brasil é aprovado por todas as entidades médicas.

 

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(Colaborou Karina Toledo)

 

Fabiana Leite, enviada especial

FOZ DO IGUAÇU - O gerente da área de Vigilância em Saúde, Prevenção e Controle de Doenças da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), o brasileiro Jarbas Barbosa, defendeu nesta segunda-feira, 15, a vacinação contra gripe suína de crianças em idade escolar como estratégia para reduzir a transmissão do vírus. A defesa foi feita durante o 46º Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, realizado em Foz do Iguaçu.

 

Barbosa destacou que a medida é recomendada pelo órgão, mas que os países têm liberdade para adotá-la ou não segundo sua realidade. O Brasil não vacinará crianças em idade escolar porque optou por priorizar grupos com maior risco de hospitalização e morte, medida também recomendada pela organização.

 

A partir da semana que vem, na segunda fase da campanha, serão imunizados crianças entre 6 meses e 2 anos, doentes crônicos e gestantes.

 

"Sou totalmente favorável que se vacine escolares, quando há vacina disponível. A taxa de ataque (que expressa a possibilidade de contágio do grupo) nessa faixa etária é três vezes maior que nas outras", disse Barbosa ao Estado, após conferência sobre a situação da gripe suína nas Américas, uma das mais procuradas do evento. "Apesar de, na maioria das vezes, os casos entre escolares serem benignos, ao vaciná-los você evita que grupos de maior risco adoeçam." Estudos mostram que escolares disseminam rapidamente o vírus por causa do intenso contato físico que há entre crianças nessa idade e com os cuidadores em casa.

 

Durante a conferência, Barbosa disse que não conhecia detalhes da estratégia brasileira e preferiu não opinar sobre a decisão do governo federal de não vacinar crianças em idade escolar, Destacou, porém, que, quando enfrentou a circulação do vírus do sarampo no Brasil, optou por vacinar os escolares e não adultos jovens, os principais atingidos. Barbosa já respondeu pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.Ao ser questionado pelo público sobre eventuais riscos da vacina, Barbosa defendeu a segurança do imunizante. "É a igual à usada há anos contra a gripe comum e extremamente segura. Só não pode ser vacinado quem tem alergia a ovo." Segundo ele, não há registro de problemas significativos nos Estados Unidos, que vacinaram milhares de pessoas.

 

Pesquisa. Um estudo canadense publicado recentemente no Journal of the American Medical Association mostrou a eficácia da imunização de crianças e adolescentes contra a gripe. Segundo o trabalho, a vacinação dessa faixa etária poderia reduzir em 60% os casos de gripe em uma comunidade. Apesar dos benefícios, a maior parte dos países não costuma imunizar a faixa etária dos 3 aos 15 anos.

 

Questionado ontem pelo Estado, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou que não pode basear a estratégia de saúde pública em evidências científicas recentes. Disse ainda que o método adotado no Brasil é aprovado por todas as entidades médicas.

 

(Colaborou Karina Toledo)

 

Fabiana Leite, enviada especial

FOZ DO IGUAÇU - O gerente da área de Vigilância em Saúde, Prevenção e Controle de Doenças da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), o brasileiro Jarbas Barbosa, defendeu nesta segunda-feira, 15, a vacinação contra gripe suína de crianças em idade escolar como estratégia para reduzir a transmissão do vírus. A defesa foi feita durante o 46º Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, realizado em Foz do Iguaçu.

 

Barbosa destacou que a medida é recomendada pelo órgão, mas que os países têm liberdade para adotá-la ou não segundo sua realidade. O Brasil não vacinará crianças em idade escolar porque optou por priorizar grupos com maior risco de hospitalização e morte, medida também recomendada pela organização.

 

A partir da semana que vem, na segunda fase da campanha, serão imunizados crianças entre 6 meses e 2 anos, doentes crônicos e gestantes.

 

"Sou totalmente favorável que se vacine escolares, quando há vacina disponível. A taxa de ataque (que expressa a possibilidade de contágio do grupo) nessa faixa etária é três vezes maior que nas outras", disse Barbosa ao Estado, após conferência sobre a situação da gripe suína nas Américas, uma das mais procuradas do evento. "Apesar de, na maioria das vezes, os casos entre escolares serem benignos, ao vaciná-los você evita que grupos de maior risco adoeçam." Estudos mostram que escolares disseminam rapidamente o vírus por causa do intenso contato físico que há entre crianças nessa idade e com os cuidadores em casa.

 

Durante a conferência, Barbosa disse que não conhecia detalhes da estratégia brasileira e preferiu não opinar sobre a decisão do governo federal de não vacinar crianças em idade escolar, Destacou, porém, que, quando enfrentou a circulação do vírus do sarampo no Brasil, optou por vacinar os escolares e não adultos jovens, os principais atingidos. Barbosa já respondeu pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.Ao ser questionado pelo público sobre eventuais riscos da vacina, Barbosa defendeu a segurança do imunizante. "É a igual à usada há anos contra a gripe comum e extremamente segura. Só não pode ser vacinado quem tem alergia a ovo." Segundo ele, não há registro de problemas significativos nos Estados Unidos, que vacinaram milhares de pessoas.

 

Pesquisa. Um estudo canadense publicado recentemente no Journal of the American Medical Association mostrou a eficácia da imunização de crianças e adolescentes contra a gripe. Segundo o trabalho, a vacinação dessa faixa etária poderia reduzir em 60% os casos de gripe em uma comunidade. Apesar dos benefícios, a maior parte dos países não costuma imunizar a faixa etária dos 3 aos 15 anos.

 

Questionado ontem pelo Estado, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou que não pode basear a estratégia de saúde pública em evidências científicas recentes. Disse ainda que o método adotado no Brasil é aprovado por todas as entidades médicas.

 

(Colaborou Karina Toledo)

 

Fabiana Leite, enviada especial

FOZ DO IGUAÇU - O gerente da área de Vigilância em Saúde, Prevenção e Controle de Doenças da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), o brasileiro Jarbas Barbosa, defendeu nesta segunda-feira, 15, a vacinação contra gripe suína de crianças em idade escolar como estratégia para reduzir a transmissão do vírus. A defesa foi feita durante o 46º Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, realizado em Foz do Iguaçu.

 

Barbosa destacou que a medida é recomendada pelo órgão, mas que os países têm liberdade para adotá-la ou não segundo sua realidade. O Brasil não vacinará crianças em idade escolar porque optou por priorizar grupos com maior risco de hospitalização e morte, medida também recomendada pela organização.

 

A partir da semana que vem, na segunda fase da campanha, serão imunizados crianças entre 6 meses e 2 anos, doentes crônicos e gestantes.

 

"Sou totalmente favorável que se vacine escolares, quando há vacina disponível. A taxa de ataque (que expressa a possibilidade de contágio do grupo) nessa faixa etária é três vezes maior que nas outras", disse Barbosa ao Estado, após conferência sobre a situação da gripe suína nas Américas, uma das mais procuradas do evento. "Apesar de, na maioria das vezes, os casos entre escolares serem benignos, ao vaciná-los você evita que grupos de maior risco adoeçam." Estudos mostram que escolares disseminam rapidamente o vírus por causa do intenso contato físico que há entre crianças nessa idade e com os cuidadores em casa.

 

Durante a conferência, Barbosa disse que não conhecia detalhes da estratégia brasileira e preferiu não opinar sobre a decisão do governo federal de não vacinar crianças em idade escolar, Destacou, porém, que, quando enfrentou a circulação do vírus do sarampo no Brasil, optou por vacinar os escolares e não adultos jovens, os principais atingidos. Barbosa já respondeu pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.Ao ser questionado pelo público sobre eventuais riscos da vacina, Barbosa defendeu a segurança do imunizante. "É a igual à usada há anos contra a gripe comum e extremamente segura. Só não pode ser vacinado quem tem alergia a ovo." Segundo ele, não há registro de problemas significativos nos Estados Unidos, que vacinaram milhares de pessoas.

 

Pesquisa. Um estudo canadense publicado recentemente no Journal of the American Medical Association mostrou a eficácia da imunização de crianças e adolescentes contra a gripe. Segundo o trabalho, a vacinação dessa faixa etária poderia reduzir em 60% os casos de gripe em uma comunidade. Apesar dos benefícios, a maior parte dos países não costuma imunizar a faixa etária dos 3 aos 15 anos.

 

Questionado ontem pelo Estado, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou que não pode basear a estratégia de saúde pública em evidências científicas recentes. Disse ainda que o método adotado no Brasil é aprovado por todas as entidades médicas.

 

(Colaborou Karina Toledo)

 

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