Decisão do STF sobre 'pílula do câncer' paralisa mil ações em Cravinhos (SP)


Justiça local tem entendimento de que liminares ficam suspensas até o julgamento do mérito da ação, ainda sem data para ocorrer

Por José Maria Tomazela
Pílulas de fosfoetanolamina sintética no Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos, onde a substância foi desenvolvida Foto: Cecília Bastos/Jornal da USP

SOROCABA – A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender provisoriamente a lei federal que liberou o uso, distribuição e fabricação da fosfoetanolamina sintética, paralisou cerca de mil ações que já haviam recebido liminar da Justiça de Cravinhos, no interior de São Paulo. A cidade abriga o laboratório PDT Pharma, credenciado pelo governo estadual para realizar testes sobre os efeitos da chamada 'pílula do câncer'.

De acordo com o promotor Vanderley Trindade, que atua nos processos, embora a decisão não suspenda as liminares já concedidas, o entendimento da Corte superior reforça a alegação do laboratório de que não tem autorização legal para encapsular a substância. “Conversei com o juiz e o entendimento é de que as liminares ficam sem efeito pelo menos até o julgamento do mérito da ação no Supremo”, disse.

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Conforme Trindade, a decisão não proíbe que sejam realizadas pesquisas sobre os efeitos da substância. “A pesquisa não está proibida e, pelo que já soubemos, o governo do Estado pretende dar continuidade aos testes como o medicamento.” Em caso de omissão do governo, o promotor pretende entrar com ação para compelir o Estado a prosseguir com os estudos.

“Em trinta anos de atuação, nunca tinha me deparado com um caso envolvido em tanta expectativa e ansiedade por parte das pessoas que procuram a Justiça”, disse.

Mobilização. Defensores e usuários da "pílula do câncer" pretendem realizar manifestações em todo o País, ainda no fim de maio, para a liberação da produção e uso da substância. “Estamos nos organizado inclusive pelas redes sociais, para atos simultâneos, em defesa do direito de usar as cápsulas”, disse o assessor parlamentar Abrão Dib, um dos organizadores dos eventos.

Pílulas de fosfoetanolamina sintética no Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos, onde a substância foi desenvolvida Foto: Cecília Bastos/Jornal da USP

SOROCABA – A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender provisoriamente a lei federal que liberou o uso, distribuição e fabricação da fosfoetanolamina sintética, paralisou cerca de mil ações que já haviam recebido liminar da Justiça de Cravinhos, no interior de São Paulo. A cidade abriga o laboratório PDT Pharma, credenciado pelo governo estadual para realizar testes sobre os efeitos da chamada 'pílula do câncer'.

De acordo com o promotor Vanderley Trindade, que atua nos processos, embora a decisão não suspenda as liminares já concedidas, o entendimento da Corte superior reforça a alegação do laboratório de que não tem autorização legal para encapsular a substância. “Conversei com o juiz e o entendimento é de que as liminares ficam sem efeito pelo menos até o julgamento do mérito da ação no Supremo”, disse.

Conforme Trindade, a decisão não proíbe que sejam realizadas pesquisas sobre os efeitos da substância. “A pesquisa não está proibida e, pelo que já soubemos, o governo do Estado pretende dar continuidade aos testes como o medicamento.” Em caso de omissão do governo, o promotor pretende entrar com ação para compelir o Estado a prosseguir com os estudos.

“Em trinta anos de atuação, nunca tinha me deparado com um caso envolvido em tanta expectativa e ansiedade por parte das pessoas que procuram a Justiça”, disse.

Mobilização. Defensores e usuários da "pílula do câncer" pretendem realizar manifestações em todo o País, ainda no fim de maio, para a liberação da produção e uso da substância. “Estamos nos organizado inclusive pelas redes sociais, para atos simultâneos, em defesa do direito de usar as cápsulas”, disse o assessor parlamentar Abrão Dib, um dos organizadores dos eventos.

Pílulas de fosfoetanolamina sintética no Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos, onde a substância foi desenvolvida Foto: Cecília Bastos/Jornal da USP

SOROCABA – A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender provisoriamente a lei federal que liberou o uso, distribuição e fabricação da fosfoetanolamina sintética, paralisou cerca de mil ações que já haviam recebido liminar da Justiça de Cravinhos, no interior de São Paulo. A cidade abriga o laboratório PDT Pharma, credenciado pelo governo estadual para realizar testes sobre os efeitos da chamada 'pílula do câncer'.

De acordo com o promotor Vanderley Trindade, que atua nos processos, embora a decisão não suspenda as liminares já concedidas, o entendimento da Corte superior reforça a alegação do laboratório de que não tem autorização legal para encapsular a substância. “Conversei com o juiz e o entendimento é de que as liminares ficam sem efeito pelo menos até o julgamento do mérito da ação no Supremo”, disse.

Conforme Trindade, a decisão não proíbe que sejam realizadas pesquisas sobre os efeitos da substância. “A pesquisa não está proibida e, pelo que já soubemos, o governo do Estado pretende dar continuidade aos testes como o medicamento.” Em caso de omissão do governo, o promotor pretende entrar com ação para compelir o Estado a prosseguir com os estudos.

“Em trinta anos de atuação, nunca tinha me deparado com um caso envolvido em tanta expectativa e ansiedade por parte das pessoas que procuram a Justiça”, disse.

Mobilização. Defensores e usuários da "pílula do câncer" pretendem realizar manifestações em todo o País, ainda no fim de maio, para a liberação da produção e uso da substância. “Estamos nos organizado inclusive pelas redes sociais, para atos simultâneos, em defesa do direito de usar as cápsulas”, disse o assessor parlamentar Abrão Dib, um dos organizadores dos eventos.

Pílulas de fosfoetanolamina sintética no Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos, onde a substância foi desenvolvida Foto: Cecília Bastos/Jornal da USP

SOROCABA – A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender provisoriamente a lei federal que liberou o uso, distribuição e fabricação da fosfoetanolamina sintética, paralisou cerca de mil ações que já haviam recebido liminar da Justiça de Cravinhos, no interior de São Paulo. A cidade abriga o laboratório PDT Pharma, credenciado pelo governo estadual para realizar testes sobre os efeitos da chamada 'pílula do câncer'.

De acordo com o promotor Vanderley Trindade, que atua nos processos, embora a decisão não suspenda as liminares já concedidas, o entendimento da Corte superior reforça a alegação do laboratório de que não tem autorização legal para encapsular a substância. “Conversei com o juiz e o entendimento é de que as liminares ficam sem efeito pelo menos até o julgamento do mérito da ação no Supremo”, disse.

Conforme Trindade, a decisão não proíbe que sejam realizadas pesquisas sobre os efeitos da substância. “A pesquisa não está proibida e, pelo que já soubemos, o governo do Estado pretende dar continuidade aos testes como o medicamento.” Em caso de omissão do governo, o promotor pretende entrar com ação para compelir o Estado a prosseguir com os estudos.

“Em trinta anos de atuação, nunca tinha me deparado com um caso envolvido em tanta expectativa e ansiedade por parte das pessoas que procuram a Justiça”, disse.

Mobilização. Defensores e usuários da "pílula do câncer" pretendem realizar manifestações em todo o País, ainda no fim de maio, para a liberação da produção e uso da substância. “Estamos nos organizado inclusive pelas redes sociais, para atos simultâneos, em defesa do direito de usar as cápsulas”, disse o assessor parlamentar Abrão Dib, um dos organizadores dos eventos.

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