Depoimento: ‘Senhas para vacina de gripe foram duplicadas’


Irritada, uma mãe começou a se queixar de que pais estavam 'fabricando' senhas para furar a fila

Por Redação

“Saí de casa preparada para esperar. Depois das notícias publicadas pela imprensa de longas filas em clínicas particulares de São Paulo nas últimas semanas, imaginei que vacinar meus dois filhos contra a gripe H1N1 na rede pública levaria umas boas horas.

Mas acabou sendo mais rápido do que eu esperava. Cheguei ao posto na zona oeste da capital ao meio-dia e a espera durou pouco mais de uma hora. E poderia ter sido menos, se algumas senhas não tivessem sido duplicadas ou até mesmo triplicadas.

Idosos e crianças foram divididos em duas filas. Na entrada do posto, recebi o número 72 escrito à mão em um pequeno papel autocolante. Na porta da sala de vacinação, o começo da confusão: mulheres reclamavam que já deveriam estar chamando o número 51, mas tinham aparecido três senhas 50. Depois surgiu outro 51. Números iguais se multiplicavam e a fila não avançava.

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Irritada, uma mãe começou a se queixar de que pais estavam “fabricando” senhas para furar a fila. Outra disse que o problema foi a distribuição de números para crianças pelo funcionário da fila de idosos.

Senha plastificada. Logo, o “jeitinho brasileiro” virou tema da conversa. A solução só veio quando um outro funcionário trocou todos os papeizinhos por senhas plastificadas. Dessa vez, recebi a de número 18. A fila que estava empacada enfim começou a andar.”

Luciana Garbin, jornalista do ‘Estado’

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1º dia de vacinação contra a gripe H1N1 em São Paulo

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UBS Jardim Peri

Foto: Werther Santana/Estadão
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UBS Cambuci

Foto: Nilton Fukuda/Estadão
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“Saí de casa preparada para esperar. Depois das notícias publicadas pela imprensa de longas filas em clínicas particulares de São Paulo nas últimas semanas, imaginei que vacinar meus dois filhos contra a gripe H1N1 na rede pública levaria umas boas horas.

Mas acabou sendo mais rápido do que eu esperava. Cheguei ao posto na zona oeste da capital ao meio-dia e a espera durou pouco mais de uma hora. E poderia ter sido menos, se algumas senhas não tivessem sido duplicadas ou até mesmo triplicadas.

Idosos e crianças foram divididos em duas filas. Na entrada do posto, recebi o número 72 escrito à mão em um pequeno papel autocolante. Na porta da sala de vacinação, o começo da confusão: mulheres reclamavam que já deveriam estar chamando o número 51, mas tinham aparecido três senhas 50. Depois surgiu outro 51. Números iguais se multiplicavam e a fila não avançava.

Irritada, uma mãe começou a se queixar de que pais estavam “fabricando” senhas para furar a fila. Outra disse que o problema foi a distribuição de números para crianças pelo funcionário da fila de idosos.

Senha plastificada. Logo, o “jeitinho brasileiro” virou tema da conversa. A solução só veio quando um outro funcionário trocou todos os papeizinhos por senhas plastificadas. Dessa vez, recebi a de número 18. A fila que estava empacada enfim começou a andar.”

Luciana Garbin, jornalista do ‘Estado’

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“Saí de casa preparada para esperar. Depois das notícias publicadas pela imprensa de longas filas em clínicas particulares de São Paulo nas últimas semanas, imaginei que vacinar meus dois filhos contra a gripe H1N1 na rede pública levaria umas boas horas.

Mas acabou sendo mais rápido do que eu esperava. Cheguei ao posto na zona oeste da capital ao meio-dia e a espera durou pouco mais de uma hora. E poderia ter sido menos, se algumas senhas não tivessem sido duplicadas ou até mesmo triplicadas.

Idosos e crianças foram divididos em duas filas. Na entrada do posto, recebi o número 72 escrito à mão em um pequeno papel autocolante. Na porta da sala de vacinação, o começo da confusão: mulheres reclamavam que já deveriam estar chamando o número 51, mas tinham aparecido três senhas 50. Depois surgiu outro 51. Números iguais se multiplicavam e a fila não avançava.

Irritada, uma mãe começou a se queixar de que pais estavam “fabricando” senhas para furar a fila. Outra disse que o problema foi a distribuição de números para crianças pelo funcionário da fila de idosos.

Senha plastificada. Logo, o “jeitinho brasileiro” virou tema da conversa. A solução só veio quando um outro funcionário trocou todos os papeizinhos por senhas plastificadas. Dessa vez, recebi a de número 18. A fila que estava empacada enfim começou a andar.”

Luciana Garbin, jornalista do ‘Estado’

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“Saí de casa preparada para esperar. Depois das notícias publicadas pela imprensa de longas filas em clínicas particulares de São Paulo nas últimas semanas, imaginei que vacinar meus dois filhos contra a gripe H1N1 na rede pública levaria umas boas horas.

Mas acabou sendo mais rápido do que eu esperava. Cheguei ao posto na zona oeste da capital ao meio-dia e a espera durou pouco mais de uma hora. E poderia ter sido menos, se algumas senhas não tivessem sido duplicadas ou até mesmo triplicadas.

Idosos e crianças foram divididos em duas filas. Na entrada do posto, recebi o número 72 escrito à mão em um pequeno papel autocolante. Na porta da sala de vacinação, o começo da confusão: mulheres reclamavam que já deveriam estar chamando o número 51, mas tinham aparecido três senhas 50. Depois surgiu outro 51. Números iguais se multiplicavam e a fila não avançava.

Irritada, uma mãe começou a se queixar de que pais estavam “fabricando” senhas para furar a fila. Outra disse que o problema foi a distribuição de números para crianças pelo funcionário da fila de idosos.

Senha plastificada. Logo, o “jeitinho brasileiro” virou tema da conversa. A solução só veio quando um outro funcionário trocou todos os papeizinhos por senhas plastificadas. Dessa vez, recebi a de número 18. A fila que estava empacada enfim começou a andar.”

Luciana Garbin, jornalista do ‘Estado’

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