Editor da Nature critica 'censura' à publicação de pesquisas


Polêmica envolvendo riscos sobre estudos de vírus H5N1 sacudiu comunidade científica

Por Redação

O editor da revista científica Nature, Philip Campbell, criticou os atuais procedimentos para a avaliação e a censura de pesquisas médicas que poderiam ser utilizadas por terroristas e afirmou que tais práticas precisam ser revistas e aprimoradas. As considerações de Campbell foram feitas após a publicação de um estudo controverso em torno do vírus H5N1, causador da gripe aviária.

 

Dois estudos chamaram a atenção de agências de combate ao terrorismo. Um foi publicado na Nature, e o outro será divulgado em outra publicação do gênero - a revista Science. As duas pesquisas mostram que o H5N1 tem uma propriedade de mutação que poderia fazer com que se espalhasse fácil e rapidamente entre a população humana.

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Os estudos fizeram com que o Conselho Nacional de Segurança para a Biotecnologia dos Estados Unidos pedisse às publicações que retirassem algumas partes das pesquisas, pois acreditava que alguns trechos poderiam fornecer informações para que terroristas fabricassem armas biológicas.

 

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Parte da comunidade científica argumentou que os benefícios da publicação dos estudos por completo superava os riscos de que tais informações caíssem nas mãos de terroristas. O propósito do trabalho, disseram os contrários à censura, é ajudar no desenvolvimento de uma vacina e para rastrear a disseminação da doença. Alguns consideraram o ato uma quebra da liberdade acadêmica.

 

O Conselho, por sua vez, pediu que seja encontrado um modo para que o material apagado chegue aos pesquisadores. Mas discussões mediadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) concluíram que não há um modo prático de tornar isso possível, ao menos em um prazo razoável. Assim, ambas as revistas decidiram publicar os estudos.

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Falando pela primeira vez no assunto, Campbell disse que o atual procedimento para estabelecer tipos de censura sobre pesquisas médicas é "muito, muito problemático". "Se vamos tomar o caminho da censura, como decidir quais pesquisadores terão acesso a informações vetadas? E como podemos assegurar que, uma vez que estejam na Universidade, essas informações não vão vazar?", questiona.

 

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Ele também acredita que o Conselho foi muito duro em recomendar a censura das pesquisas. "O processo foi muito fechado. Os envolvidos conversavam apenas por telefone e não houve consultas aos pesquisadores e a outros especialistas", disse Campbell.

 

O editor da Nature afirma que o Conselho e a OMS devem continuar com seu importante papel em casos semelhantes, mas diz ser responsabilidade das publicações estabelecer o que deve ou não ser divulgado junto à comunidade científica e às agências de segurança. "Temos que procurar os melhores conselhos nessas situações. Não consigo imaginar como um processo mais coletivo poderia ocorrer, mas fico feliz em fazer com que a ciência seja confiável onde há preocupações com organizações perigosas", concluiu. 

O editor da revista científica Nature, Philip Campbell, criticou os atuais procedimentos para a avaliação e a censura de pesquisas médicas que poderiam ser utilizadas por terroristas e afirmou que tais práticas precisam ser revistas e aprimoradas. As considerações de Campbell foram feitas após a publicação de um estudo controverso em torno do vírus H5N1, causador da gripe aviária.

 

Dois estudos chamaram a atenção de agências de combate ao terrorismo. Um foi publicado na Nature, e o outro será divulgado em outra publicação do gênero - a revista Science. As duas pesquisas mostram que o H5N1 tem uma propriedade de mutação que poderia fazer com que se espalhasse fácil e rapidamente entre a população humana.

 

Os estudos fizeram com que o Conselho Nacional de Segurança para a Biotecnologia dos Estados Unidos pedisse às publicações que retirassem algumas partes das pesquisas, pois acreditava que alguns trechos poderiam fornecer informações para que terroristas fabricassem armas biológicas.

 

Parte da comunidade científica argumentou que os benefícios da publicação dos estudos por completo superava os riscos de que tais informações caíssem nas mãos de terroristas. O propósito do trabalho, disseram os contrários à censura, é ajudar no desenvolvimento de uma vacina e para rastrear a disseminação da doença. Alguns consideraram o ato uma quebra da liberdade acadêmica.

 

O Conselho, por sua vez, pediu que seja encontrado um modo para que o material apagado chegue aos pesquisadores. Mas discussões mediadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) concluíram que não há um modo prático de tornar isso possível, ao menos em um prazo razoável. Assim, ambas as revistas decidiram publicar os estudos.

 

Falando pela primeira vez no assunto, Campbell disse que o atual procedimento para estabelecer tipos de censura sobre pesquisas médicas é "muito, muito problemático". "Se vamos tomar o caminho da censura, como decidir quais pesquisadores terão acesso a informações vetadas? E como podemos assegurar que, uma vez que estejam na Universidade, essas informações não vão vazar?", questiona.

 

Ele também acredita que o Conselho foi muito duro em recomendar a censura das pesquisas. "O processo foi muito fechado. Os envolvidos conversavam apenas por telefone e não houve consultas aos pesquisadores e a outros especialistas", disse Campbell.

 

O editor da Nature afirma que o Conselho e a OMS devem continuar com seu importante papel em casos semelhantes, mas diz ser responsabilidade das publicações estabelecer o que deve ou não ser divulgado junto à comunidade científica e às agências de segurança. "Temos que procurar os melhores conselhos nessas situações. Não consigo imaginar como um processo mais coletivo poderia ocorrer, mas fico feliz em fazer com que a ciência seja confiável onde há preocupações com organizações perigosas", concluiu. 

O editor da revista científica Nature, Philip Campbell, criticou os atuais procedimentos para a avaliação e a censura de pesquisas médicas que poderiam ser utilizadas por terroristas e afirmou que tais práticas precisam ser revistas e aprimoradas. As considerações de Campbell foram feitas após a publicação de um estudo controverso em torno do vírus H5N1, causador da gripe aviária.

 

Dois estudos chamaram a atenção de agências de combate ao terrorismo. Um foi publicado na Nature, e o outro será divulgado em outra publicação do gênero - a revista Science. As duas pesquisas mostram que o H5N1 tem uma propriedade de mutação que poderia fazer com que se espalhasse fácil e rapidamente entre a população humana.

 

Os estudos fizeram com que o Conselho Nacional de Segurança para a Biotecnologia dos Estados Unidos pedisse às publicações que retirassem algumas partes das pesquisas, pois acreditava que alguns trechos poderiam fornecer informações para que terroristas fabricassem armas biológicas.

 

Parte da comunidade científica argumentou que os benefícios da publicação dos estudos por completo superava os riscos de que tais informações caíssem nas mãos de terroristas. O propósito do trabalho, disseram os contrários à censura, é ajudar no desenvolvimento de uma vacina e para rastrear a disseminação da doença. Alguns consideraram o ato uma quebra da liberdade acadêmica.

 

O Conselho, por sua vez, pediu que seja encontrado um modo para que o material apagado chegue aos pesquisadores. Mas discussões mediadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) concluíram que não há um modo prático de tornar isso possível, ao menos em um prazo razoável. Assim, ambas as revistas decidiram publicar os estudos.

 

Falando pela primeira vez no assunto, Campbell disse que o atual procedimento para estabelecer tipos de censura sobre pesquisas médicas é "muito, muito problemático". "Se vamos tomar o caminho da censura, como decidir quais pesquisadores terão acesso a informações vetadas? E como podemos assegurar que, uma vez que estejam na Universidade, essas informações não vão vazar?", questiona.

 

Ele também acredita que o Conselho foi muito duro em recomendar a censura das pesquisas. "O processo foi muito fechado. Os envolvidos conversavam apenas por telefone e não houve consultas aos pesquisadores e a outros especialistas", disse Campbell.

 

O editor da Nature afirma que o Conselho e a OMS devem continuar com seu importante papel em casos semelhantes, mas diz ser responsabilidade das publicações estabelecer o que deve ou não ser divulgado junto à comunidade científica e às agências de segurança. "Temos que procurar os melhores conselhos nessas situações. Não consigo imaginar como um processo mais coletivo poderia ocorrer, mas fico feliz em fazer com que a ciência seja confiável onde há preocupações com organizações perigosas", concluiu. 

O editor da revista científica Nature, Philip Campbell, criticou os atuais procedimentos para a avaliação e a censura de pesquisas médicas que poderiam ser utilizadas por terroristas e afirmou que tais práticas precisam ser revistas e aprimoradas. As considerações de Campbell foram feitas após a publicação de um estudo controverso em torno do vírus H5N1, causador da gripe aviária.

 

Dois estudos chamaram a atenção de agências de combate ao terrorismo. Um foi publicado na Nature, e o outro será divulgado em outra publicação do gênero - a revista Science. As duas pesquisas mostram que o H5N1 tem uma propriedade de mutação que poderia fazer com que se espalhasse fácil e rapidamente entre a população humana.

 

Os estudos fizeram com que o Conselho Nacional de Segurança para a Biotecnologia dos Estados Unidos pedisse às publicações que retirassem algumas partes das pesquisas, pois acreditava que alguns trechos poderiam fornecer informações para que terroristas fabricassem armas biológicas.

 

Parte da comunidade científica argumentou que os benefícios da publicação dos estudos por completo superava os riscos de que tais informações caíssem nas mãos de terroristas. O propósito do trabalho, disseram os contrários à censura, é ajudar no desenvolvimento de uma vacina e para rastrear a disseminação da doença. Alguns consideraram o ato uma quebra da liberdade acadêmica.

 

O Conselho, por sua vez, pediu que seja encontrado um modo para que o material apagado chegue aos pesquisadores. Mas discussões mediadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) concluíram que não há um modo prático de tornar isso possível, ao menos em um prazo razoável. Assim, ambas as revistas decidiram publicar os estudos.

 

Falando pela primeira vez no assunto, Campbell disse que o atual procedimento para estabelecer tipos de censura sobre pesquisas médicas é "muito, muito problemático". "Se vamos tomar o caminho da censura, como decidir quais pesquisadores terão acesso a informações vetadas? E como podemos assegurar que, uma vez que estejam na Universidade, essas informações não vão vazar?", questiona.

 

Ele também acredita que o Conselho foi muito duro em recomendar a censura das pesquisas. "O processo foi muito fechado. Os envolvidos conversavam apenas por telefone e não houve consultas aos pesquisadores e a outros especialistas", disse Campbell.

 

O editor da Nature afirma que o Conselho e a OMS devem continuar com seu importante papel em casos semelhantes, mas diz ser responsabilidade das publicações estabelecer o que deve ou não ser divulgado junto à comunidade científica e às agências de segurança. "Temos que procurar os melhores conselhos nessas situações. Não consigo imaginar como um processo mais coletivo poderia ocorrer, mas fico feliz em fazer com que a ciência seja confiável onde há preocupações com organizações perigosas", concluiu. 

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