As autoridades sanitárias egípcias detectaram cinco novos casos de gripe suína em estudantes dos Estados Unidos de uma residência da Universidade Americana do Cairo. A instituição permanece em quarentena desde segunda-feira, 8, após o surgimento de outros dois casos. Ao todo, já são oito casos confirmados no país.
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Mohammed Amin, o diretor médico da universidade, confirmou que todos os pacientes são americanos, e disse que contraíram a doença nos Estados Unidos.
Amin disse que o Ministério da Saúde informou nesta terça-feira, 9, a universidade sobre o resultado dos exames feitos em todos os 230 estudantes residentes no complexo universitário, situado no bairro de Zamalek, no Cairo. Todos os trabalhadores e estudantes que estavam no edifício foram examinados depois da detecção - anunciada na segunda - de dois casos de gripe suína no local.
Um dos agentes disse que os estudantes que estão dentro da residência não poderão sair até que a segurança receba novas instruções dos médicos do Ministério da Saúde.
Segundo Amin, todas as instalações da Universidade Americana no Cairo permanecerão fechadas até o próximo dia 15, enquanto a residência onde foram detectados os casos ficará em quarentena durante uma semana.
O médico não pôde confirmar se todos os estudantes doentes vinham dos Estados Unidos no mesmo avião, ou se chegaram ao Cairo em diferentes voos. Fontes da Universidade Americana do Cairo disseram que os dois primeiros casos chegaram dos Estados Unidos no final de maio.
O primeiro caso de gripe suína no Egito foi detectado em 2 de junho em uma menina de 12 anos, também de nacionalidade americana, que chegou ao país em um voo procedente dos Estados Unidos.