Enfermeira decepa dedo de menina


Funcionária de hospital errou ao usar tesoura para tirar um curativo da mão da criança, de 1 ano

Por Camila da Silva Bezerra

SÃO PAULO - Uma menina de 1 ano teve um dedo decepado na manhã de ontem por uma enfermeira do Hospital Estadual do Mandaqui, na zona norte da capital. A criança estava internada no local desde sexta-feira por causa de uma crise provocada por uma anemia falciforme.

 

"Ela estava de alta, era só tirar o esparadrapo da mão dela. Não havia necessidade de usar a tesoura. Mas, em vez de tirar o curativo com cuidado, a enfermeira pegou a tesoura e cortou a metade do dedo da minha filha a sangue frio", afirmou o pai, David Jefferson Bahia Príncipe, de 21 anos.

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De acordo com testemunhas, tratava-se de uma tesoura escolar, inadequada para uso médico. A enfermeira Maria de Fátima Custódio também não estaria usando luvas cirúrgicas.

 

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Os médicos tentaram fazer uma cirurgia corretiva, mas tiveram de amputar a primeira falange do dedo da menina (onde fica a unha).

 

A criança passa bem, mas ficou traumatizada. "Ela não pode ver alguém de branco que já começa a chorar. Está assustada. Depois de um caso desses, quem não fica?", disse o pai. A menina ainda não tem previsão de alta.

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O caso comoveu outros pacientes e acompanhantes que estavam no hospital. "Ocorreu o início de um tumulto. Para preservar a integridade da enfermeira, nós a retiramos do local escoltada, pois o fato em si causou muita revolta nos demais usuários", disse o soldado Márcio Luiz Lima Oliveira, que controlou a situação com a ajuda do soldado Anderson Pereira. "Havia no mínimo 25 pessoas querendo agredi-la", calcula.

 

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Maria de Fátima, enfermeira desde 1994, e o pai da criança foram encaminhados para o 9.º Distrito Policial, no Carandiru, onde fizeram um boletim de ocorrência. A enfermeira prestou depoimento e foi liberada. Ela vai responder por lesão corporal culposa (sem intenção), crime que prevê pena de detenção de seis meses a um ano em regime fechado.

 

Para a família, o hospital público tratou a situação com descaso. "Parecia que tinham arrancado só uma casquinha de ferida. Não parecia que estavam lidando com um caso grave", disse o pai, que pretende processar o hospital, a profissional envolvida no caso e pedir indenização do Estado.

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Em nota oficial, a Secretaria Estadual da Saúde afirmou que determinou o afastamento temporário da enfermeira e que o caso será informado ao Conselho Regional de Enfermagem (Coren-SP).

 

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Outro caso

 

É o segundo caso de erro cometido por enfermeiras em menos de dois meses. Em dezembro, a estudante Stephane dos Santos Teixeira, de 12 anos, morreu após receber de uma auxiliar de enfermagem vaselina líquida na veia em vez de soro fisiológico. A menina havia sido levada ao Hospital Municipal São Luiz Gonzaga, no Jaçanã (zona norte), após reclamar de dores no abdômen e diarreia.

SÃO PAULO - Uma menina de 1 ano teve um dedo decepado na manhã de ontem por uma enfermeira do Hospital Estadual do Mandaqui, na zona norte da capital. A criança estava internada no local desde sexta-feira por causa de uma crise provocada por uma anemia falciforme.

 

"Ela estava de alta, era só tirar o esparadrapo da mão dela. Não havia necessidade de usar a tesoura. Mas, em vez de tirar o curativo com cuidado, a enfermeira pegou a tesoura e cortou a metade do dedo da minha filha a sangue frio", afirmou o pai, David Jefferson Bahia Príncipe, de 21 anos.

 

De acordo com testemunhas, tratava-se de uma tesoura escolar, inadequada para uso médico. A enfermeira Maria de Fátima Custódio também não estaria usando luvas cirúrgicas.

 

Os médicos tentaram fazer uma cirurgia corretiva, mas tiveram de amputar a primeira falange do dedo da menina (onde fica a unha).

 

A criança passa bem, mas ficou traumatizada. "Ela não pode ver alguém de branco que já começa a chorar. Está assustada. Depois de um caso desses, quem não fica?", disse o pai. A menina ainda não tem previsão de alta.

 

O caso comoveu outros pacientes e acompanhantes que estavam no hospital. "Ocorreu o início de um tumulto. Para preservar a integridade da enfermeira, nós a retiramos do local escoltada, pois o fato em si causou muita revolta nos demais usuários", disse o soldado Márcio Luiz Lima Oliveira, que controlou a situação com a ajuda do soldado Anderson Pereira. "Havia no mínimo 25 pessoas querendo agredi-la", calcula.

 

Maria de Fátima, enfermeira desde 1994, e o pai da criança foram encaminhados para o 9.º Distrito Policial, no Carandiru, onde fizeram um boletim de ocorrência. A enfermeira prestou depoimento e foi liberada. Ela vai responder por lesão corporal culposa (sem intenção), crime que prevê pena de detenção de seis meses a um ano em regime fechado.

 

Para a família, o hospital público tratou a situação com descaso. "Parecia que tinham arrancado só uma casquinha de ferida. Não parecia que estavam lidando com um caso grave", disse o pai, que pretende processar o hospital, a profissional envolvida no caso e pedir indenização do Estado.

 

Em nota oficial, a Secretaria Estadual da Saúde afirmou que determinou o afastamento temporário da enfermeira e que o caso será informado ao Conselho Regional de Enfermagem (Coren-SP).

 

Outro caso

 

É o segundo caso de erro cometido por enfermeiras em menos de dois meses. Em dezembro, a estudante Stephane dos Santos Teixeira, de 12 anos, morreu após receber de uma auxiliar de enfermagem vaselina líquida na veia em vez de soro fisiológico. A menina havia sido levada ao Hospital Municipal São Luiz Gonzaga, no Jaçanã (zona norte), após reclamar de dores no abdômen e diarreia.

SÃO PAULO - Uma menina de 1 ano teve um dedo decepado na manhã de ontem por uma enfermeira do Hospital Estadual do Mandaqui, na zona norte da capital. A criança estava internada no local desde sexta-feira por causa de uma crise provocada por uma anemia falciforme.

 

"Ela estava de alta, era só tirar o esparadrapo da mão dela. Não havia necessidade de usar a tesoura. Mas, em vez de tirar o curativo com cuidado, a enfermeira pegou a tesoura e cortou a metade do dedo da minha filha a sangue frio", afirmou o pai, David Jefferson Bahia Príncipe, de 21 anos.

 

De acordo com testemunhas, tratava-se de uma tesoura escolar, inadequada para uso médico. A enfermeira Maria de Fátima Custódio também não estaria usando luvas cirúrgicas.

 

Os médicos tentaram fazer uma cirurgia corretiva, mas tiveram de amputar a primeira falange do dedo da menina (onde fica a unha).

 

A criança passa bem, mas ficou traumatizada. "Ela não pode ver alguém de branco que já começa a chorar. Está assustada. Depois de um caso desses, quem não fica?", disse o pai. A menina ainda não tem previsão de alta.

 

O caso comoveu outros pacientes e acompanhantes que estavam no hospital. "Ocorreu o início de um tumulto. Para preservar a integridade da enfermeira, nós a retiramos do local escoltada, pois o fato em si causou muita revolta nos demais usuários", disse o soldado Márcio Luiz Lima Oliveira, que controlou a situação com a ajuda do soldado Anderson Pereira. "Havia no mínimo 25 pessoas querendo agredi-la", calcula.

 

Maria de Fátima, enfermeira desde 1994, e o pai da criança foram encaminhados para o 9.º Distrito Policial, no Carandiru, onde fizeram um boletim de ocorrência. A enfermeira prestou depoimento e foi liberada. Ela vai responder por lesão corporal culposa (sem intenção), crime que prevê pena de detenção de seis meses a um ano em regime fechado.

 

Para a família, o hospital público tratou a situação com descaso. "Parecia que tinham arrancado só uma casquinha de ferida. Não parecia que estavam lidando com um caso grave", disse o pai, que pretende processar o hospital, a profissional envolvida no caso e pedir indenização do Estado.

 

Em nota oficial, a Secretaria Estadual da Saúde afirmou que determinou o afastamento temporário da enfermeira e que o caso será informado ao Conselho Regional de Enfermagem (Coren-SP).

 

Outro caso

 

É o segundo caso de erro cometido por enfermeiras em menos de dois meses. Em dezembro, a estudante Stephane dos Santos Teixeira, de 12 anos, morreu após receber de uma auxiliar de enfermagem vaselina líquida na veia em vez de soro fisiológico. A menina havia sido levada ao Hospital Municipal São Luiz Gonzaga, no Jaçanã (zona norte), após reclamar de dores no abdômen e diarreia.

SÃO PAULO - Uma menina de 1 ano teve um dedo decepado na manhã de ontem por uma enfermeira do Hospital Estadual do Mandaqui, na zona norte da capital. A criança estava internada no local desde sexta-feira por causa de uma crise provocada por uma anemia falciforme.

 

"Ela estava de alta, era só tirar o esparadrapo da mão dela. Não havia necessidade de usar a tesoura. Mas, em vez de tirar o curativo com cuidado, a enfermeira pegou a tesoura e cortou a metade do dedo da minha filha a sangue frio", afirmou o pai, David Jefferson Bahia Príncipe, de 21 anos.

 

De acordo com testemunhas, tratava-se de uma tesoura escolar, inadequada para uso médico. A enfermeira Maria de Fátima Custódio também não estaria usando luvas cirúrgicas.

 

Os médicos tentaram fazer uma cirurgia corretiva, mas tiveram de amputar a primeira falange do dedo da menina (onde fica a unha).

 

A criança passa bem, mas ficou traumatizada. "Ela não pode ver alguém de branco que já começa a chorar. Está assustada. Depois de um caso desses, quem não fica?", disse o pai. A menina ainda não tem previsão de alta.

 

O caso comoveu outros pacientes e acompanhantes que estavam no hospital. "Ocorreu o início de um tumulto. Para preservar a integridade da enfermeira, nós a retiramos do local escoltada, pois o fato em si causou muita revolta nos demais usuários", disse o soldado Márcio Luiz Lima Oliveira, que controlou a situação com a ajuda do soldado Anderson Pereira. "Havia no mínimo 25 pessoas querendo agredi-la", calcula.

 

Maria de Fátima, enfermeira desde 1994, e o pai da criança foram encaminhados para o 9.º Distrito Policial, no Carandiru, onde fizeram um boletim de ocorrência. A enfermeira prestou depoimento e foi liberada. Ela vai responder por lesão corporal culposa (sem intenção), crime que prevê pena de detenção de seis meses a um ano em regime fechado.

 

Para a família, o hospital público tratou a situação com descaso. "Parecia que tinham arrancado só uma casquinha de ferida. Não parecia que estavam lidando com um caso grave", disse o pai, que pretende processar o hospital, a profissional envolvida no caso e pedir indenização do Estado.

 

Em nota oficial, a Secretaria Estadual da Saúde afirmou que determinou o afastamento temporário da enfermeira e que o caso será informado ao Conselho Regional de Enfermagem (Coren-SP).

 

Outro caso

 

É o segundo caso de erro cometido por enfermeiras em menos de dois meses. Em dezembro, a estudante Stephane dos Santos Teixeira, de 12 anos, morreu após receber de uma auxiliar de enfermagem vaselina líquida na veia em vez de soro fisiológico. A menina havia sido levada ao Hospital Municipal São Luiz Gonzaga, no Jaçanã (zona norte), após reclamar de dores no abdômen e diarreia.

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