Estudo examina 300 bebês com microcefalia nascidos de 2012 a 2015


Pesquisa quer entender relação entre o aumento do número de casos de má-formação e infecções pelo vírus

Por Janaína Araújo

JOÃO PESSOA -Estudo com 300 pacientes com microcefalia na Paraíba registrados na rede pública de saúde, entre 2012 e 2015, pretende investigar o desenvolvimento clínico dessas crianças. “É importante sabermos qual o impacto nesta população e nos preparamos com atendimentos, terapias e outras formas de reabilitação”, disse a médica Sandra Mattos, coordenadora da Rede de Cardiologia Pediátrica da Paraíba. 

Em paralelo, em parceria com o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC), o estudo deve investigar se houve processos virais ou infecções congênitas durante a gravidez. O resultado será divulgado em março.

As etapas dos estudo foram apresentadas, no final da tarde desta quinta-feira, 25, durante teleconferência com pesquisadores do Brasil e de outros países, como Austrália e Estados Unidos. Secretários de saúde de Pernambuco, Rio Grande do Norte e o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, estavam presentes na apresentação.

continua após a publicidade

7 perguntas e respostas sobre a microcefalia

1 | 2

O que é microcefalia?

Foto: REUTERS / Ueslei Marcelino
2 | 2

É possível detectar a microcefalia no pré-natal?

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Segundo a médica Sandra Mattos, as crianças que apresentaram "cabeças pequenas" estão sendo chamadas e avaliadas uma por uma. Dados sociais, econômicos e o local de origem da mãe também estão sendo coletados. A identificação do perímetro cefálico de mais de 16 mil nascidos vivos foi feito a partir de um banco de dados de 100 mil bebês com cardiopatia congênita registrados desde 2011, numa primeira etapa do estudo coordenado pela médica. O chamado das crianças está envolvendo 12 cidades polos do Estado e a parceria com o CDC.

“A pesquisa quer saber se existe uma relação do aumento dos casos de microcefalia aguda com o vírus da zika ou infecções congênitas”, disse o pesquisador e médico, Cláudio Régis. No último relatório do Ministério da Saúde, foram registrados 56 casos de microcefalia. Outros 287 casos foram descartados e 423 seguem em investigação, somando 766 notificações desde o ano passado. 

continua após a publicidade

Em todo o Brasil já são 5.280 casos, sendo 508 confirmados e 837 descartados. O Estado da Paraíbasegue em quarto lugar no ranking dos casos confirmados, ficando atrás apenas de Pernambuco (182), Bahia (107) e Rio Grande do Norte (70).

Seu navegador não suporta esse video.

O vírus da zika, suspeito de estar relacionado ao nascimento de bebês com microcefalia, apresenta um desafio ‘enorme’ que será difícil de eliminar, disse a diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan.

 

JOÃO PESSOA -Estudo com 300 pacientes com microcefalia na Paraíba registrados na rede pública de saúde, entre 2012 e 2015, pretende investigar o desenvolvimento clínico dessas crianças. “É importante sabermos qual o impacto nesta população e nos preparamos com atendimentos, terapias e outras formas de reabilitação”, disse a médica Sandra Mattos, coordenadora da Rede de Cardiologia Pediátrica da Paraíba. 

Em paralelo, em parceria com o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC), o estudo deve investigar se houve processos virais ou infecções congênitas durante a gravidez. O resultado será divulgado em março.

As etapas dos estudo foram apresentadas, no final da tarde desta quinta-feira, 25, durante teleconferência com pesquisadores do Brasil e de outros países, como Austrália e Estados Unidos. Secretários de saúde de Pernambuco, Rio Grande do Norte e o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, estavam presentes na apresentação.

7 perguntas e respostas sobre a microcefalia

1 | 2

O que é microcefalia?

Foto: REUTERS / Ueslei Marcelino
2 | 2

É possível detectar a microcefalia no pré-natal?

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Segundo a médica Sandra Mattos, as crianças que apresentaram "cabeças pequenas" estão sendo chamadas e avaliadas uma por uma. Dados sociais, econômicos e o local de origem da mãe também estão sendo coletados. A identificação do perímetro cefálico de mais de 16 mil nascidos vivos foi feito a partir de um banco de dados de 100 mil bebês com cardiopatia congênita registrados desde 2011, numa primeira etapa do estudo coordenado pela médica. O chamado das crianças está envolvendo 12 cidades polos do Estado e a parceria com o CDC.

“A pesquisa quer saber se existe uma relação do aumento dos casos de microcefalia aguda com o vírus da zika ou infecções congênitas”, disse o pesquisador e médico, Cláudio Régis. No último relatório do Ministério da Saúde, foram registrados 56 casos de microcefalia. Outros 287 casos foram descartados e 423 seguem em investigação, somando 766 notificações desde o ano passado. 

Em todo o Brasil já são 5.280 casos, sendo 508 confirmados e 837 descartados. O Estado da Paraíbasegue em quarto lugar no ranking dos casos confirmados, ficando atrás apenas de Pernambuco (182), Bahia (107) e Rio Grande do Norte (70).

Seu navegador não suporta esse video.

O vírus da zika, suspeito de estar relacionado ao nascimento de bebês com microcefalia, apresenta um desafio ‘enorme’ que será difícil de eliminar, disse a diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan.

 

JOÃO PESSOA -Estudo com 300 pacientes com microcefalia na Paraíba registrados na rede pública de saúde, entre 2012 e 2015, pretende investigar o desenvolvimento clínico dessas crianças. “É importante sabermos qual o impacto nesta população e nos preparamos com atendimentos, terapias e outras formas de reabilitação”, disse a médica Sandra Mattos, coordenadora da Rede de Cardiologia Pediátrica da Paraíba. 

Em paralelo, em parceria com o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC), o estudo deve investigar se houve processos virais ou infecções congênitas durante a gravidez. O resultado será divulgado em março.

As etapas dos estudo foram apresentadas, no final da tarde desta quinta-feira, 25, durante teleconferência com pesquisadores do Brasil e de outros países, como Austrália e Estados Unidos. Secretários de saúde de Pernambuco, Rio Grande do Norte e o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, estavam presentes na apresentação.

7 perguntas e respostas sobre a microcefalia

1 | 2

O que é microcefalia?

Foto: REUTERS / Ueslei Marcelino
2 | 2

É possível detectar a microcefalia no pré-natal?

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Segundo a médica Sandra Mattos, as crianças que apresentaram "cabeças pequenas" estão sendo chamadas e avaliadas uma por uma. Dados sociais, econômicos e o local de origem da mãe também estão sendo coletados. A identificação do perímetro cefálico de mais de 16 mil nascidos vivos foi feito a partir de um banco de dados de 100 mil bebês com cardiopatia congênita registrados desde 2011, numa primeira etapa do estudo coordenado pela médica. O chamado das crianças está envolvendo 12 cidades polos do Estado e a parceria com o CDC.

“A pesquisa quer saber se existe uma relação do aumento dos casos de microcefalia aguda com o vírus da zika ou infecções congênitas”, disse o pesquisador e médico, Cláudio Régis. No último relatório do Ministério da Saúde, foram registrados 56 casos de microcefalia. Outros 287 casos foram descartados e 423 seguem em investigação, somando 766 notificações desde o ano passado. 

Em todo o Brasil já são 5.280 casos, sendo 508 confirmados e 837 descartados. O Estado da Paraíbasegue em quarto lugar no ranking dos casos confirmados, ficando atrás apenas de Pernambuco (182), Bahia (107) e Rio Grande do Norte (70).

Seu navegador não suporta esse video.

O vírus da zika, suspeito de estar relacionado ao nascimento de bebês com microcefalia, apresenta um desafio ‘enorme’ que será difícil de eliminar, disse a diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan.

 

JOÃO PESSOA -Estudo com 300 pacientes com microcefalia na Paraíba registrados na rede pública de saúde, entre 2012 e 2015, pretende investigar o desenvolvimento clínico dessas crianças. “É importante sabermos qual o impacto nesta população e nos preparamos com atendimentos, terapias e outras formas de reabilitação”, disse a médica Sandra Mattos, coordenadora da Rede de Cardiologia Pediátrica da Paraíba. 

Em paralelo, em parceria com o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC), o estudo deve investigar se houve processos virais ou infecções congênitas durante a gravidez. O resultado será divulgado em março.

As etapas dos estudo foram apresentadas, no final da tarde desta quinta-feira, 25, durante teleconferência com pesquisadores do Brasil e de outros países, como Austrália e Estados Unidos. Secretários de saúde de Pernambuco, Rio Grande do Norte e o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, estavam presentes na apresentação.

7 perguntas e respostas sobre a microcefalia

1 | 2

O que é microcefalia?

Foto: REUTERS / Ueslei Marcelino
2 | 2

É possível detectar a microcefalia no pré-natal?

Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Segundo a médica Sandra Mattos, as crianças que apresentaram "cabeças pequenas" estão sendo chamadas e avaliadas uma por uma. Dados sociais, econômicos e o local de origem da mãe também estão sendo coletados. A identificação do perímetro cefálico de mais de 16 mil nascidos vivos foi feito a partir de um banco de dados de 100 mil bebês com cardiopatia congênita registrados desde 2011, numa primeira etapa do estudo coordenado pela médica. O chamado das crianças está envolvendo 12 cidades polos do Estado e a parceria com o CDC.

“A pesquisa quer saber se existe uma relação do aumento dos casos de microcefalia aguda com o vírus da zika ou infecções congênitas”, disse o pesquisador e médico, Cláudio Régis. No último relatório do Ministério da Saúde, foram registrados 56 casos de microcefalia. Outros 287 casos foram descartados e 423 seguem em investigação, somando 766 notificações desde o ano passado. 

Em todo o Brasil já são 5.280 casos, sendo 508 confirmados e 837 descartados. O Estado da Paraíbasegue em quarto lugar no ranking dos casos confirmados, ficando atrás apenas de Pernambuco (182), Bahia (107) e Rio Grande do Norte (70).

Seu navegador não suporta esse video.

O vírus da zika, suspeito de estar relacionado ao nascimento de bebês com microcefalia, apresenta um desafio ‘enorme’ que será difícil de eliminar, disse a diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan.

 

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.