‘Eu deixei de ter prazer em ir às aulas’, diz aluna de Medicina


Olga Skaf, de 23 anos, estudante de Medicina, conta, em depoimento ao Estado como desenvolveu depressão após entrar na faculdade

Por Fabiana Cambricoli e Luiz Fernando Toledo

“Antes de entrar na faculdade, nunca tinha tido sintomas de depressão. No fim do segundo ano da graduação, em 2014, comecei a me sentir mal naquele ambiente. Fui procurar ajuda quando soube que um colega da minha sala tinha se suicidado e que aquilo estava perto de mim. 

Em toda a minha vida, sempre fui uma aluna dedicada, mas, no terceiro ano do curso, eu deixei de ter prazer em ir às aulas, em fazer esporte, não conseguia sair da cama, comecei a perder os dias de prova. Sentia que minha vida era insignificante. A convivência com pessoas muito doentes nos hospitais, a pressão para ir bem na faculdade e a competição entre os colegas me deixavam triste.

Em 2015, já com depressão, comecei a cortar meus braços, meus pés. No meio do ano, tomei uma overdose de remédios. Fui socorrida e, depois de passar por isso, resolvi que pararia a faculdade para cuidar da minha saúde mental.

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Procurei psiquiatras, passei um tempo viajando, comecei terapia, adotei um cachorro, voltei a fazer trabalho voluntário. Neste ano, retornei para a faculdade sem nunca esquecer que eu tenho de estar sempre alerta. Tristezas, frustrações e pensamentos ruins vão aparecer, mas hoje percebo que não tenho que me esconder ou me mutilar. Aprendi formas de lidar e procurar ajuda.”

“Antes de entrar na faculdade, nunca tinha tido sintomas de depressão. No fim do segundo ano da graduação, em 2014, comecei a me sentir mal naquele ambiente. Fui procurar ajuda quando soube que um colega da minha sala tinha se suicidado e que aquilo estava perto de mim. 

Em toda a minha vida, sempre fui uma aluna dedicada, mas, no terceiro ano do curso, eu deixei de ter prazer em ir às aulas, em fazer esporte, não conseguia sair da cama, comecei a perder os dias de prova. Sentia que minha vida era insignificante. A convivência com pessoas muito doentes nos hospitais, a pressão para ir bem na faculdade e a competição entre os colegas me deixavam triste.

Em 2015, já com depressão, comecei a cortar meus braços, meus pés. No meio do ano, tomei uma overdose de remédios. Fui socorrida e, depois de passar por isso, resolvi que pararia a faculdade para cuidar da minha saúde mental.

Procurei psiquiatras, passei um tempo viajando, comecei terapia, adotei um cachorro, voltei a fazer trabalho voluntário. Neste ano, retornei para a faculdade sem nunca esquecer que eu tenho de estar sempre alerta. Tristezas, frustrações e pensamentos ruins vão aparecer, mas hoje percebo que não tenho que me esconder ou me mutilar. Aprendi formas de lidar e procurar ajuda.”

“Antes de entrar na faculdade, nunca tinha tido sintomas de depressão. No fim do segundo ano da graduação, em 2014, comecei a me sentir mal naquele ambiente. Fui procurar ajuda quando soube que um colega da minha sala tinha se suicidado e que aquilo estava perto de mim. 

Em toda a minha vida, sempre fui uma aluna dedicada, mas, no terceiro ano do curso, eu deixei de ter prazer em ir às aulas, em fazer esporte, não conseguia sair da cama, comecei a perder os dias de prova. Sentia que minha vida era insignificante. A convivência com pessoas muito doentes nos hospitais, a pressão para ir bem na faculdade e a competição entre os colegas me deixavam triste.

Em 2015, já com depressão, comecei a cortar meus braços, meus pés. No meio do ano, tomei uma overdose de remédios. Fui socorrida e, depois de passar por isso, resolvi que pararia a faculdade para cuidar da minha saúde mental.

Procurei psiquiatras, passei um tempo viajando, comecei terapia, adotei um cachorro, voltei a fazer trabalho voluntário. Neste ano, retornei para a faculdade sem nunca esquecer que eu tenho de estar sempre alerta. Tristezas, frustrações e pensamentos ruins vão aparecer, mas hoje percebo que não tenho que me esconder ou me mutilar. Aprendi formas de lidar e procurar ajuda.”

“Antes de entrar na faculdade, nunca tinha tido sintomas de depressão. No fim do segundo ano da graduação, em 2014, comecei a me sentir mal naquele ambiente. Fui procurar ajuda quando soube que um colega da minha sala tinha se suicidado e que aquilo estava perto de mim. 

Em toda a minha vida, sempre fui uma aluna dedicada, mas, no terceiro ano do curso, eu deixei de ter prazer em ir às aulas, em fazer esporte, não conseguia sair da cama, comecei a perder os dias de prova. Sentia que minha vida era insignificante. A convivência com pessoas muito doentes nos hospitais, a pressão para ir bem na faculdade e a competição entre os colegas me deixavam triste.

Em 2015, já com depressão, comecei a cortar meus braços, meus pés. No meio do ano, tomei uma overdose de remédios. Fui socorrida e, depois de passar por isso, resolvi que pararia a faculdade para cuidar da minha saúde mental.

Procurei psiquiatras, passei um tempo viajando, comecei terapia, adotei um cachorro, voltei a fazer trabalho voluntário. Neste ano, retornei para a faculdade sem nunca esquecer que eu tenho de estar sempre alerta. Tristezas, frustrações e pensamentos ruins vão aparecer, mas hoje percebo que não tenho que me esconder ou me mutilar. Aprendi formas de lidar e procurar ajuda.”

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