Flórida registra mais 10 casos de transmissão local de zika


Autoridades recomendam que mulheres grávidas não visitem o bairro de Wynwood, em Miami; já são 14 casos do vírus transmitido por mosquito no país

Por Fabio de Castro

SÃO PAULO - Dez novos casos de zika com transmissão pelo mosquito Aedes aegypti foram confirmados nesta segunda-feira, 1º, em Miami, na Flórida, pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. Com a confirmação, já são 14 casos registrados.

Na sexta-feira, 29, o CDC anunciou os quatro primeiros casos de zika com transmissão local nos Estados Unidos, na mesma área onde ocorreram os novos registros, em Wynwood, ao norte da região central de Miami. A Flórida já havia registrado antes disso 383 casos de zika, mas envolviam pessoas que viajaram para fora do território americano.

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As autoridades sanitárias dos Estados Unidos recomendaram que as mulheres grávidas evitem uma pequena mas turística área de Miami onde foram registrados 14 casos de zika autóctone.

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Com os novos casos, o CDC aconselhou as mulheres grávidas a evitarem o bairro de Wynwood. Também foi recomendado que as mulheres que visitaram o bairro a partir de 15 de junho evitem engravidar por pelo menos oito semanas.

De acordo com o diretor do CDC, Tom Frieden, controlar o alastramento da zika em um polo urbano é comprovadamente difícil e mais pessoas poderão ser diagnosticadas nos próximos dias. "Não temos os meios ideais para controlar os mosquitos que transmitem a zika. Em Miami, medidas agressivas de controle dos mosquitos parecem não estar funcionando tão bem como gostaríamos", afirmou Frieden.

De acordo com o governador da Flórida, Rick Scott, o surto de zika no Estado por enquanto está limitado a uma área de 2,6 quilômetros quadrados do bairro de Wynwood. Seis das 10 pessoas infectadas não apresentaram sintomas e tiveram a doença identificada graças a uma pesquisa realizada em cada domicílio da comunidade. Segundo Scott, aconselhar turistas a não visitar qualquer parte da Flórida é algo “delicado”, já que o turismo é central na economia do Estado: 30 milhões de turistas visitaram a Flórida em 2016.

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A Organização Mundial da Saúde anunciou novas recomendações contra o zika nesta terça-feira e orientou que as pessoas que passar por áreas afetadas pelo vírus devem se abster de sexo ou proteger-se durante 'pelo menos oito semanas', e não apenas quatro.

Segundo Frieden, o Aedes aegypti vive em 30 Estados, além de territórios americanos como Porto Rico. O CDC informou que 1658 pessoas já foram diagnosticadas com zika no país. O número real de casos provavelmente "supera muitas vezes" essa cifra, segundo Frieden, já que quatro a cada cinco pessoas infectadas não apresentam sintomas.

De acordo com Frieden, o controle dos mosquitos em uma área diversa como Wynwood é um desafio. Na última década, o bairro deixou de ser uma área de armazéns para se tornar um enclave artístico, com estúdios, bares e restaurantes com espaços ao ar livre. O bairro fica repleto de turistas e é uma das regiões com mais pedestres em Miami, cidade onde as pessoas andam pouco a pé por causa do calor intenso.

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O mosquito 'Aedes aegypti' é transmissor do zika, da dengue e da chikungunya Foto: James Gathany/CDC/AP

SÃO PAULO - Dez novos casos de zika com transmissão pelo mosquito Aedes aegypti foram confirmados nesta segunda-feira, 1º, em Miami, na Flórida, pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. Com a confirmação, já são 14 casos registrados.

Na sexta-feira, 29, o CDC anunciou os quatro primeiros casos de zika com transmissão local nos Estados Unidos, na mesma área onde ocorreram os novos registros, em Wynwood, ao norte da região central de Miami. A Flórida já havia registrado antes disso 383 casos de zika, mas envolviam pessoas que viajaram para fora do território americano.

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As autoridades sanitárias dos Estados Unidos recomendaram que as mulheres grávidas evitem uma pequena mas turística área de Miami onde foram registrados 14 casos de zika autóctone.

Com os novos casos, o CDC aconselhou as mulheres grávidas a evitarem o bairro de Wynwood. Também foi recomendado que as mulheres que visitaram o bairro a partir de 15 de junho evitem engravidar por pelo menos oito semanas.

De acordo com o diretor do CDC, Tom Frieden, controlar o alastramento da zika em um polo urbano é comprovadamente difícil e mais pessoas poderão ser diagnosticadas nos próximos dias. "Não temos os meios ideais para controlar os mosquitos que transmitem a zika. Em Miami, medidas agressivas de controle dos mosquitos parecem não estar funcionando tão bem como gostaríamos", afirmou Frieden.

De acordo com o governador da Flórida, Rick Scott, o surto de zika no Estado por enquanto está limitado a uma área de 2,6 quilômetros quadrados do bairro de Wynwood. Seis das 10 pessoas infectadas não apresentaram sintomas e tiveram a doença identificada graças a uma pesquisa realizada em cada domicílio da comunidade. Segundo Scott, aconselhar turistas a não visitar qualquer parte da Flórida é algo “delicado”, já que o turismo é central na economia do Estado: 30 milhões de turistas visitaram a Flórida em 2016.

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A Organização Mundial da Saúde anunciou novas recomendações contra o zika nesta terça-feira e orientou que as pessoas que passar por áreas afetadas pelo vírus devem se abster de sexo ou proteger-se durante 'pelo menos oito semanas', e não apenas quatro.

Segundo Frieden, o Aedes aegypti vive em 30 Estados, além de territórios americanos como Porto Rico. O CDC informou que 1658 pessoas já foram diagnosticadas com zika no país. O número real de casos provavelmente "supera muitas vezes" essa cifra, segundo Frieden, já que quatro a cada cinco pessoas infectadas não apresentam sintomas.

De acordo com Frieden, o controle dos mosquitos em uma área diversa como Wynwood é um desafio. Na última década, o bairro deixou de ser uma área de armazéns para se tornar um enclave artístico, com estúdios, bares e restaurantes com espaços ao ar livre. O bairro fica repleto de turistas e é uma das regiões com mais pedestres em Miami, cidade onde as pessoas andam pouco a pé por causa do calor intenso.

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O mosquito 'Aedes aegypti' é transmissor do zika, da dengue e da chikungunya Foto: James Gathany/CDC/AP

SÃO PAULO - Dez novos casos de zika com transmissão pelo mosquito Aedes aegypti foram confirmados nesta segunda-feira, 1º, em Miami, na Flórida, pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. Com a confirmação, já são 14 casos registrados.

Na sexta-feira, 29, o CDC anunciou os quatro primeiros casos de zika com transmissão local nos Estados Unidos, na mesma área onde ocorreram os novos registros, em Wynwood, ao norte da região central de Miami. A Flórida já havia registrado antes disso 383 casos de zika, mas envolviam pessoas que viajaram para fora do território americano.

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Com os novos casos, o CDC aconselhou as mulheres grávidas a evitarem o bairro de Wynwood. Também foi recomendado que as mulheres que visitaram o bairro a partir de 15 de junho evitem engravidar por pelo menos oito semanas.

De acordo com o diretor do CDC, Tom Frieden, controlar o alastramento da zika em um polo urbano é comprovadamente difícil e mais pessoas poderão ser diagnosticadas nos próximos dias. "Não temos os meios ideais para controlar os mosquitos que transmitem a zika. Em Miami, medidas agressivas de controle dos mosquitos parecem não estar funcionando tão bem como gostaríamos", afirmou Frieden.

De acordo com o governador da Flórida, Rick Scott, o surto de zika no Estado por enquanto está limitado a uma área de 2,6 quilômetros quadrados do bairro de Wynwood. Seis das 10 pessoas infectadas não apresentaram sintomas e tiveram a doença identificada graças a uma pesquisa realizada em cada domicílio da comunidade. Segundo Scott, aconselhar turistas a não visitar qualquer parte da Flórida é algo “delicado”, já que o turismo é central na economia do Estado: 30 milhões de turistas visitaram a Flórida em 2016.

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A Organização Mundial da Saúde anunciou novas recomendações contra o zika nesta terça-feira e orientou que as pessoas que passar por áreas afetadas pelo vírus devem se abster de sexo ou proteger-se durante 'pelo menos oito semanas', e não apenas quatro.

Segundo Frieden, o Aedes aegypti vive em 30 Estados, além de territórios americanos como Porto Rico. O CDC informou que 1658 pessoas já foram diagnosticadas com zika no país. O número real de casos provavelmente "supera muitas vezes" essa cifra, segundo Frieden, já que quatro a cada cinco pessoas infectadas não apresentam sintomas.

De acordo com Frieden, o controle dos mosquitos em uma área diversa como Wynwood é um desafio. Na última década, o bairro deixou de ser uma área de armazéns para se tornar um enclave artístico, com estúdios, bares e restaurantes com espaços ao ar livre. O bairro fica repleto de turistas e é uma das regiões com mais pedestres em Miami, cidade onde as pessoas andam pouco a pé por causa do calor intenso.

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O mosquito 'Aedes aegypti' é transmissor do zika, da dengue e da chikungunya Foto: James Gathany/CDC/AP

SÃO PAULO - Dez novos casos de zika com transmissão pelo mosquito Aedes aegypti foram confirmados nesta segunda-feira, 1º, em Miami, na Flórida, pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. Com a confirmação, já são 14 casos registrados.

Na sexta-feira, 29, o CDC anunciou os quatro primeiros casos de zika com transmissão local nos Estados Unidos, na mesma área onde ocorreram os novos registros, em Wynwood, ao norte da região central de Miami. A Flórida já havia registrado antes disso 383 casos de zika, mas envolviam pessoas que viajaram para fora do território americano.

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As autoridades sanitárias dos Estados Unidos recomendaram que as mulheres grávidas evitem uma pequena mas turística área de Miami onde foram registrados 14 casos de zika autóctone.

Com os novos casos, o CDC aconselhou as mulheres grávidas a evitarem o bairro de Wynwood. Também foi recomendado que as mulheres que visitaram o bairro a partir de 15 de junho evitem engravidar por pelo menos oito semanas.

De acordo com o diretor do CDC, Tom Frieden, controlar o alastramento da zika em um polo urbano é comprovadamente difícil e mais pessoas poderão ser diagnosticadas nos próximos dias. "Não temos os meios ideais para controlar os mosquitos que transmitem a zika. Em Miami, medidas agressivas de controle dos mosquitos parecem não estar funcionando tão bem como gostaríamos", afirmou Frieden.

De acordo com o governador da Flórida, Rick Scott, o surto de zika no Estado por enquanto está limitado a uma área de 2,6 quilômetros quadrados do bairro de Wynwood. Seis das 10 pessoas infectadas não apresentaram sintomas e tiveram a doença identificada graças a uma pesquisa realizada em cada domicílio da comunidade. Segundo Scott, aconselhar turistas a não visitar qualquer parte da Flórida é algo “delicado”, já que o turismo é central na economia do Estado: 30 milhões de turistas visitaram a Flórida em 2016.

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De acordo com Frieden, o controle dos mosquitos em uma área diversa como Wynwood é um desafio. Na última década, o bairro deixou de ser uma área de armazéns para se tornar um enclave artístico, com estúdios, bares e restaurantes com espaços ao ar livre. O bairro fica repleto de turistas e é uma das regiões com mais pedestres em Miami, cidade onde as pessoas andam pouco a pé por causa do calor intenso.

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O mosquito 'Aedes aegypti' é transmissor do zika, da dengue e da chikungunya Foto: James Gathany/CDC/AP

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