Homem suspeito de ter coronavírus deixa hospital de São Paulo antes de 2º exame


Paciente havia voltado de viagem à Itália e apresentou sintomas de gripe. Um primeiro teste havia dado negativo, mas equipe médica ainda pretendia fazer novos exames

Por Renata Cafardo

SÃO PAULO - Um paciente que estava sendo atendido nesta quinta-feira, 27, no Hospital São Paulo, com suspeita de estar infectado com o coronavírus, foi embora sem que todos os resultados tivessem sido liberados e sem ter alta médida. O homem havia voltado de uma viagem à Itália e apresentava sintomas de gripe. Um primeiro teste havia sido feito e dado negativo para o coronavírus e para influenza. 

A equipe médica o havia internado em isolamento e ainda esperava o resultado de um exame de contraprova para coronavírus, feito pelo Instituto Adolfo Lutz. Ele, então, manifestou a intenção de deixar o local. Sua mulher também estaria com sintomas e sendo atendida em um hospital particular.

O Hospital São Paulo é ligado à Unifesp Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
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O Hospital São Paulo, ligado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), é um dos principais centros de referência do País e há semanas já tem se preparado para receber pacientes infectados com o coronavírus.

Em nota, a Unifesp informou que seguiu os protocolos da Secretaria de Estado da Saúde e Ministério da Saúde para pacientes com suspeita de infecção pela doença e que o paciente foi transferido para a Unidade de Isolamento Respiratório da Enfermaria de Doenças Infecciosas e Parasitárias, onde foram realizados exames.

"Uma amostra do material colhido foi enviada ao Instituto Adolfo Lutz e outra para o Laboratório de Virologia da instituição. O paciente evoluiu com melhora do estado geral, afebril durante a internação. Os exames laboratoriais e radiografia de tórax foram normais. Permaneceu internado aguardando os resultados da pesquisa viral. Por questões pessoais, o paciente não aceitou ficar internado e encontra-se em sua residência sob acompanhamento da Unidade de Vigilância Sanitária do Município."

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A Secretaria de Estado da Saúde disse, em nota, que "os serviços de saúde devem respeitar a liberdade de ir e vir e não têm a prerrogativa de reter qualquer pessoa que se recusar a permanecer na unidade ou a receber o tratamento prescrito pelo médico".

A pasta destacou que as unidades de saúde devem ser procuradas por pacientes que apresentarem "febre, tosse, coriza e dificuldade para respirar, aliado a histórico de viagem a locais de transmissão, ou contato com caso suspeito ou confirmado de Covid-19".

Ao comentar o caso nesta sexta-feira, presidente do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), Mario Jorge Tsuchiya, disse ao Estado que a alta é uma prerrogativa do médico e pacientes não podem decidir quando sairão do hospital. "Quem determina a alta é o médico, enquanto ele estiver no hospital a responsabilidade é do hospital. Se não teve alta, algum motivo teve para ele ficar", diz Tsuchiya. Para ele, o Hospital São Paulo "teria a obrigação" de fazer um boletim de ocorrência relatando a evasão do paciente para se resguardar de ser responsabilizado depois. "Configura uma evasão de um local que ele deveria estar para própria segurança e para a segurança da sociedade", completa.

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Publicação no site do Cremesp informa que "no caso da alta a pedido, sem colocar em risco a vida do paciente, nem o médico responsável nem o hospital podem ferir o princípio da autonomia do mesmo, cerceando seu direito de "ir e vir"". Mas a alta deve ser documentada e assinada. Se houver complicações após a alta, o médico e o hospital podem ser responsabilizados em deixar o paciente ir embora.

Ministério da Saúde informou que o Brasil monitora 132 casos suspeitos de infecção pelo coronavírus. Até agora, um caso da doença foi confirmado, em São Paulo.

A quantidade de suspeitas deve continuar crescendo, segundo a pasta, em razão do aumento da "sensibilidade de vigilância" com a inclusão de 15 países no monitoramento.  Conforme o secretário executivo do ministério, João Gabbardo dos Reis, "dá para avaliar que estamos próximos de 300 casos suspeitos de coronavírus".

SÃO PAULO - Um paciente que estava sendo atendido nesta quinta-feira, 27, no Hospital São Paulo, com suspeita de estar infectado com o coronavírus, foi embora sem que todos os resultados tivessem sido liberados e sem ter alta médida. O homem havia voltado de uma viagem à Itália e apresentava sintomas de gripe. Um primeiro teste havia sido feito e dado negativo para o coronavírus e para influenza. 

A equipe médica o havia internado em isolamento e ainda esperava o resultado de um exame de contraprova para coronavírus, feito pelo Instituto Adolfo Lutz. Ele, então, manifestou a intenção de deixar o local. Sua mulher também estaria com sintomas e sendo atendida em um hospital particular.

O Hospital São Paulo é ligado à Unifesp Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO

O Hospital São Paulo, ligado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), é um dos principais centros de referência do País e há semanas já tem se preparado para receber pacientes infectados com o coronavírus.

Em nota, a Unifesp informou que seguiu os protocolos da Secretaria de Estado da Saúde e Ministério da Saúde para pacientes com suspeita de infecção pela doença e que o paciente foi transferido para a Unidade de Isolamento Respiratório da Enfermaria de Doenças Infecciosas e Parasitárias, onde foram realizados exames.

"Uma amostra do material colhido foi enviada ao Instituto Adolfo Lutz e outra para o Laboratório de Virologia da instituição. O paciente evoluiu com melhora do estado geral, afebril durante a internação. Os exames laboratoriais e radiografia de tórax foram normais. Permaneceu internado aguardando os resultados da pesquisa viral. Por questões pessoais, o paciente não aceitou ficar internado e encontra-se em sua residência sob acompanhamento da Unidade de Vigilância Sanitária do Município."

A Secretaria de Estado da Saúde disse, em nota, que "os serviços de saúde devem respeitar a liberdade de ir e vir e não têm a prerrogativa de reter qualquer pessoa que se recusar a permanecer na unidade ou a receber o tratamento prescrito pelo médico".

A pasta destacou que as unidades de saúde devem ser procuradas por pacientes que apresentarem "febre, tosse, coriza e dificuldade para respirar, aliado a histórico de viagem a locais de transmissão, ou contato com caso suspeito ou confirmado de Covid-19".

Ao comentar o caso nesta sexta-feira, presidente do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), Mario Jorge Tsuchiya, disse ao Estado que a alta é uma prerrogativa do médico e pacientes não podem decidir quando sairão do hospital. "Quem determina a alta é o médico, enquanto ele estiver no hospital a responsabilidade é do hospital. Se não teve alta, algum motivo teve para ele ficar", diz Tsuchiya. Para ele, o Hospital São Paulo "teria a obrigação" de fazer um boletim de ocorrência relatando a evasão do paciente para se resguardar de ser responsabilizado depois. "Configura uma evasão de um local que ele deveria estar para própria segurança e para a segurança da sociedade", completa.

Publicação no site do Cremesp informa que "no caso da alta a pedido, sem colocar em risco a vida do paciente, nem o médico responsável nem o hospital podem ferir o princípio da autonomia do mesmo, cerceando seu direito de "ir e vir"". Mas a alta deve ser documentada e assinada. Se houver complicações após a alta, o médico e o hospital podem ser responsabilizados em deixar o paciente ir embora.

Ministério da Saúde informou que o Brasil monitora 132 casos suspeitos de infecção pelo coronavírus. Até agora, um caso da doença foi confirmado, em São Paulo.

A quantidade de suspeitas deve continuar crescendo, segundo a pasta, em razão do aumento da "sensibilidade de vigilância" com a inclusão de 15 países no monitoramento.  Conforme o secretário executivo do ministério, João Gabbardo dos Reis, "dá para avaliar que estamos próximos de 300 casos suspeitos de coronavírus".

SÃO PAULO - Um paciente que estava sendo atendido nesta quinta-feira, 27, no Hospital São Paulo, com suspeita de estar infectado com o coronavírus, foi embora sem que todos os resultados tivessem sido liberados e sem ter alta médida. O homem havia voltado de uma viagem à Itália e apresentava sintomas de gripe. Um primeiro teste havia sido feito e dado negativo para o coronavírus e para influenza. 

A equipe médica o havia internado em isolamento e ainda esperava o resultado de um exame de contraprova para coronavírus, feito pelo Instituto Adolfo Lutz. Ele, então, manifestou a intenção de deixar o local. Sua mulher também estaria com sintomas e sendo atendida em um hospital particular.

O Hospital São Paulo é ligado à Unifesp Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO

O Hospital São Paulo, ligado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), é um dos principais centros de referência do País e há semanas já tem se preparado para receber pacientes infectados com o coronavírus.

Em nota, a Unifesp informou que seguiu os protocolos da Secretaria de Estado da Saúde e Ministério da Saúde para pacientes com suspeita de infecção pela doença e que o paciente foi transferido para a Unidade de Isolamento Respiratório da Enfermaria de Doenças Infecciosas e Parasitárias, onde foram realizados exames.

"Uma amostra do material colhido foi enviada ao Instituto Adolfo Lutz e outra para o Laboratório de Virologia da instituição. O paciente evoluiu com melhora do estado geral, afebril durante a internação. Os exames laboratoriais e radiografia de tórax foram normais. Permaneceu internado aguardando os resultados da pesquisa viral. Por questões pessoais, o paciente não aceitou ficar internado e encontra-se em sua residência sob acompanhamento da Unidade de Vigilância Sanitária do Município."

A Secretaria de Estado da Saúde disse, em nota, que "os serviços de saúde devem respeitar a liberdade de ir e vir e não têm a prerrogativa de reter qualquer pessoa que se recusar a permanecer na unidade ou a receber o tratamento prescrito pelo médico".

A pasta destacou que as unidades de saúde devem ser procuradas por pacientes que apresentarem "febre, tosse, coriza e dificuldade para respirar, aliado a histórico de viagem a locais de transmissão, ou contato com caso suspeito ou confirmado de Covid-19".

Ao comentar o caso nesta sexta-feira, presidente do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), Mario Jorge Tsuchiya, disse ao Estado que a alta é uma prerrogativa do médico e pacientes não podem decidir quando sairão do hospital. "Quem determina a alta é o médico, enquanto ele estiver no hospital a responsabilidade é do hospital. Se não teve alta, algum motivo teve para ele ficar", diz Tsuchiya. Para ele, o Hospital São Paulo "teria a obrigação" de fazer um boletim de ocorrência relatando a evasão do paciente para se resguardar de ser responsabilizado depois. "Configura uma evasão de um local que ele deveria estar para própria segurança e para a segurança da sociedade", completa.

Publicação no site do Cremesp informa que "no caso da alta a pedido, sem colocar em risco a vida do paciente, nem o médico responsável nem o hospital podem ferir o princípio da autonomia do mesmo, cerceando seu direito de "ir e vir"". Mas a alta deve ser documentada e assinada. Se houver complicações após a alta, o médico e o hospital podem ser responsabilizados em deixar o paciente ir embora.

Ministério da Saúde informou que o Brasil monitora 132 casos suspeitos de infecção pelo coronavírus. Até agora, um caso da doença foi confirmado, em São Paulo.

A quantidade de suspeitas deve continuar crescendo, segundo a pasta, em razão do aumento da "sensibilidade de vigilância" com a inclusão de 15 países no monitoramento.  Conforme o secretário executivo do ministério, João Gabbardo dos Reis, "dá para avaliar que estamos próximos de 300 casos suspeitos de coronavírus".

SÃO PAULO - Um paciente que estava sendo atendido nesta quinta-feira, 27, no Hospital São Paulo, com suspeita de estar infectado com o coronavírus, foi embora sem que todos os resultados tivessem sido liberados e sem ter alta médida. O homem havia voltado de uma viagem à Itália e apresentava sintomas de gripe. Um primeiro teste havia sido feito e dado negativo para o coronavírus e para influenza. 

A equipe médica o havia internado em isolamento e ainda esperava o resultado de um exame de contraprova para coronavírus, feito pelo Instituto Adolfo Lutz. Ele, então, manifestou a intenção de deixar o local. Sua mulher também estaria com sintomas e sendo atendida em um hospital particular.

O Hospital São Paulo é ligado à Unifesp Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO

O Hospital São Paulo, ligado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), é um dos principais centros de referência do País e há semanas já tem se preparado para receber pacientes infectados com o coronavírus.

Em nota, a Unifesp informou que seguiu os protocolos da Secretaria de Estado da Saúde e Ministério da Saúde para pacientes com suspeita de infecção pela doença e que o paciente foi transferido para a Unidade de Isolamento Respiratório da Enfermaria de Doenças Infecciosas e Parasitárias, onde foram realizados exames.

"Uma amostra do material colhido foi enviada ao Instituto Adolfo Lutz e outra para o Laboratório de Virologia da instituição. O paciente evoluiu com melhora do estado geral, afebril durante a internação. Os exames laboratoriais e radiografia de tórax foram normais. Permaneceu internado aguardando os resultados da pesquisa viral. Por questões pessoais, o paciente não aceitou ficar internado e encontra-se em sua residência sob acompanhamento da Unidade de Vigilância Sanitária do Município."

A Secretaria de Estado da Saúde disse, em nota, que "os serviços de saúde devem respeitar a liberdade de ir e vir e não têm a prerrogativa de reter qualquer pessoa que se recusar a permanecer na unidade ou a receber o tratamento prescrito pelo médico".

A pasta destacou que as unidades de saúde devem ser procuradas por pacientes que apresentarem "febre, tosse, coriza e dificuldade para respirar, aliado a histórico de viagem a locais de transmissão, ou contato com caso suspeito ou confirmado de Covid-19".

Ao comentar o caso nesta sexta-feira, presidente do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), Mario Jorge Tsuchiya, disse ao Estado que a alta é uma prerrogativa do médico e pacientes não podem decidir quando sairão do hospital. "Quem determina a alta é o médico, enquanto ele estiver no hospital a responsabilidade é do hospital. Se não teve alta, algum motivo teve para ele ficar", diz Tsuchiya. Para ele, o Hospital São Paulo "teria a obrigação" de fazer um boletim de ocorrência relatando a evasão do paciente para se resguardar de ser responsabilizado depois. "Configura uma evasão de um local que ele deveria estar para própria segurança e para a segurança da sociedade", completa.

Publicação no site do Cremesp informa que "no caso da alta a pedido, sem colocar em risco a vida do paciente, nem o médico responsável nem o hospital podem ferir o princípio da autonomia do mesmo, cerceando seu direito de "ir e vir"". Mas a alta deve ser documentada e assinada. Se houver complicações após a alta, o médico e o hospital podem ser responsabilizados em deixar o paciente ir embora.

Ministério da Saúde informou que o Brasil monitora 132 casos suspeitos de infecção pelo coronavírus. Até agora, um caso da doença foi confirmado, em São Paulo.

A quantidade de suspeitas deve continuar crescendo, segundo a pasta, em razão do aumento da "sensibilidade de vigilância" com a inclusão de 15 países no monitoramento.  Conforme o secretário executivo do ministério, João Gabbardo dos Reis, "dá para avaliar que estamos próximos de 300 casos suspeitos de coronavírus".

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