Idosa de 97 anos se cura do coronavírus e recebe alta do hospital em São Paulo


Gina Dal Colleto estava internada desde o dia 1º de abril e contou com a presença da filha para se recuperar

Por Guilherme Amaro
Atualização:

Aos 97 anos, Gina Dal Colleto recebeu alta do hospital neste domingo, após se curar do novo coronavírus. Ela estava internada desde o dia 1º de abril no Hospital Vila Nova Star, da Rede D’Or São Luiz, em São Paulo. Mais do que os medicamentos, a presença da filha Maria Helena foi fundamental para a recuperação.

Maria já havia se curado de coronavírus e pôde acompanhar a mãe durante a internação. Em contato com o Estado, ela relembrou os momentos mais difíceis que teve ao longo dos oito dias que passou ao lado da mãe.

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"Cheguei no terceiro dia de internação, com minha mãe bastante debilitada. Teve um dia que ela se entregou, não queria comer, falava que iria morrer. E eu falava que não, que eu estava do lado dela, que todos estavam esperando por ela fora do hospital. Rezava todo dia em voz alta para ela escutar. Com muito amor e carinho, fiz ela voltar a comer. Foram momentos que eu nunca vou esquecer. Se eu não estivesse lá, provavelmente não estaria agora contando essa história", contou a aposentada de 59 anos.

Aos 97 anos, Gina se curou do coronavírus e teve alta hospitalar Foto: Divulgação/Rede D’Or São Luiz

Neste domingo, Gina deixou o hospital sob aplausos da equipe médica. "Foi um sentimento de liberdade, de estar livre da doença, uma explosão de felicidade. Meu coração estava bem estressado, pensei que eu fosse perdê-la lá sozinha", disse a filha. Além de Maria, Gina tem mais uma filha, uma enteada, seis netos e cinco bisnetos.

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A ideia de buscar algum familiar que tivesse se curado do coronavírus partiu da cardiologista e intensivista Ludmila Hajjar. Após a chegada da filha, Gina passou a aceitar o tratamento.

"Os pacientes isolados ficam muito tristes, o que atrapalha na evolução do quadro clínico. É difícil a pessoa ficar dias em um quarto sozinha, entrando apenas médicos com máscara", afirmou a doutora. "E olha que eu sou médica dela há alguns anos, e isso facilitou um pouco", acrescentou.

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Gina foi ao médico depois de apresentar sintomas como tosse e confusão mental. O diagnóstico revelou Influenza (gripe comum) e covid-19 (coronavírus). A paciente teve de ser internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), com oxigênio para ajudar a respiração. A oxigenação dela estava em apenas 75%, sendo que o mínimo considerado ideal é de 93%.

A idade avançada já deixaria Gina no grupo de risco do coronavírus, mas ela também possui dois stents no coração, que foi afetado pela doença, porque teve inflamação cardíaca e pulmonar. A paciente foi tratada com antibióticos, diuréticos, corticoide e cloroquina. 

"O idoso é muito frágil, tem mais efeitos colaterais da medicação, qualquer coisa pode ter significado maior em um organismo de idoso, o risco de morte é altíssimo. Tive pacientes mais graves, que precisaram ser entubados, mas o caso dela foi difícil por causa da idade", disse Ludmilla.

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Para a doutora, três fatores fizeram a diferença no caso de Gina e servem de exemplo para outros pacientes: a resposta individual do doente, a estrutura hospitalar e o misto de medicação. Ela esclarece que só receita cloroquina para pessoas que estão internadas, com acompanhamento sobre os possíveis efeitos colaterais.

Aos 97 anos, Gina Dal Colleto recebeu alta do hospital neste domingo, após se curar do novo coronavírus. Ela estava internada desde o dia 1º de abril no Hospital Vila Nova Star, da Rede D’Or São Luiz, em São Paulo. Mais do que os medicamentos, a presença da filha Maria Helena foi fundamental para a recuperação.

Maria já havia se curado de coronavírus e pôde acompanhar a mãe durante a internação. Em contato com o Estado, ela relembrou os momentos mais difíceis que teve ao longo dos oito dias que passou ao lado da mãe.

"Cheguei no terceiro dia de internação, com minha mãe bastante debilitada. Teve um dia que ela se entregou, não queria comer, falava que iria morrer. E eu falava que não, que eu estava do lado dela, que todos estavam esperando por ela fora do hospital. Rezava todo dia em voz alta para ela escutar. Com muito amor e carinho, fiz ela voltar a comer. Foram momentos que eu nunca vou esquecer. Se eu não estivesse lá, provavelmente não estaria agora contando essa história", contou a aposentada de 59 anos.

Aos 97 anos, Gina se curou do coronavírus e teve alta hospitalar Foto: Divulgação/Rede D’Or São Luiz

Neste domingo, Gina deixou o hospital sob aplausos da equipe médica. "Foi um sentimento de liberdade, de estar livre da doença, uma explosão de felicidade. Meu coração estava bem estressado, pensei que eu fosse perdê-la lá sozinha", disse a filha. Além de Maria, Gina tem mais uma filha, uma enteada, seis netos e cinco bisnetos.

A ideia de buscar algum familiar que tivesse se curado do coronavírus partiu da cardiologista e intensivista Ludmila Hajjar. Após a chegada da filha, Gina passou a aceitar o tratamento.

"Os pacientes isolados ficam muito tristes, o que atrapalha na evolução do quadro clínico. É difícil a pessoa ficar dias em um quarto sozinha, entrando apenas médicos com máscara", afirmou a doutora. "E olha que eu sou médica dela há alguns anos, e isso facilitou um pouco", acrescentou.

Gina foi ao médico depois de apresentar sintomas como tosse e confusão mental. O diagnóstico revelou Influenza (gripe comum) e covid-19 (coronavírus). A paciente teve de ser internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), com oxigênio para ajudar a respiração. A oxigenação dela estava em apenas 75%, sendo que o mínimo considerado ideal é de 93%.

A idade avançada já deixaria Gina no grupo de risco do coronavírus, mas ela também possui dois stents no coração, que foi afetado pela doença, porque teve inflamação cardíaca e pulmonar. A paciente foi tratada com antibióticos, diuréticos, corticoide e cloroquina. 

"O idoso é muito frágil, tem mais efeitos colaterais da medicação, qualquer coisa pode ter significado maior em um organismo de idoso, o risco de morte é altíssimo. Tive pacientes mais graves, que precisaram ser entubados, mas o caso dela foi difícil por causa da idade", disse Ludmilla.

Para a doutora, três fatores fizeram a diferença no caso de Gina e servem de exemplo para outros pacientes: a resposta individual do doente, a estrutura hospitalar e o misto de medicação. Ela esclarece que só receita cloroquina para pessoas que estão internadas, com acompanhamento sobre os possíveis efeitos colaterais.

Aos 97 anos, Gina Dal Colleto recebeu alta do hospital neste domingo, após se curar do novo coronavírus. Ela estava internada desde o dia 1º de abril no Hospital Vila Nova Star, da Rede D’Or São Luiz, em São Paulo. Mais do que os medicamentos, a presença da filha Maria Helena foi fundamental para a recuperação.

Maria já havia se curado de coronavírus e pôde acompanhar a mãe durante a internação. Em contato com o Estado, ela relembrou os momentos mais difíceis que teve ao longo dos oito dias que passou ao lado da mãe.

"Cheguei no terceiro dia de internação, com minha mãe bastante debilitada. Teve um dia que ela se entregou, não queria comer, falava que iria morrer. E eu falava que não, que eu estava do lado dela, que todos estavam esperando por ela fora do hospital. Rezava todo dia em voz alta para ela escutar. Com muito amor e carinho, fiz ela voltar a comer. Foram momentos que eu nunca vou esquecer. Se eu não estivesse lá, provavelmente não estaria agora contando essa história", contou a aposentada de 59 anos.

Aos 97 anos, Gina se curou do coronavírus e teve alta hospitalar Foto: Divulgação/Rede D’Or São Luiz

Neste domingo, Gina deixou o hospital sob aplausos da equipe médica. "Foi um sentimento de liberdade, de estar livre da doença, uma explosão de felicidade. Meu coração estava bem estressado, pensei que eu fosse perdê-la lá sozinha", disse a filha. Além de Maria, Gina tem mais uma filha, uma enteada, seis netos e cinco bisnetos.

A ideia de buscar algum familiar que tivesse se curado do coronavírus partiu da cardiologista e intensivista Ludmila Hajjar. Após a chegada da filha, Gina passou a aceitar o tratamento.

"Os pacientes isolados ficam muito tristes, o que atrapalha na evolução do quadro clínico. É difícil a pessoa ficar dias em um quarto sozinha, entrando apenas médicos com máscara", afirmou a doutora. "E olha que eu sou médica dela há alguns anos, e isso facilitou um pouco", acrescentou.

Gina foi ao médico depois de apresentar sintomas como tosse e confusão mental. O diagnóstico revelou Influenza (gripe comum) e covid-19 (coronavírus). A paciente teve de ser internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), com oxigênio para ajudar a respiração. A oxigenação dela estava em apenas 75%, sendo que o mínimo considerado ideal é de 93%.

A idade avançada já deixaria Gina no grupo de risco do coronavírus, mas ela também possui dois stents no coração, que foi afetado pela doença, porque teve inflamação cardíaca e pulmonar. A paciente foi tratada com antibióticos, diuréticos, corticoide e cloroquina. 

"O idoso é muito frágil, tem mais efeitos colaterais da medicação, qualquer coisa pode ter significado maior em um organismo de idoso, o risco de morte é altíssimo. Tive pacientes mais graves, que precisaram ser entubados, mas o caso dela foi difícil por causa da idade", disse Ludmilla.

Para a doutora, três fatores fizeram a diferença no caso de Gina e servem de exemplo para outros pacientes: a resposta individual do doente, a estrutura hospitalar e o misto de medicação. Ela esclarece que só receita cloroquina para pessoas que estão internadas, com acompanhamento sobre os possíveis efeitos colaterais.

Aos 97 anos, Gina Dal Colleto recebeu alta do hospital neste domingo, após se curar do novo coronavírus. Ela estava internada desde o dia 1º de abril no Hospital Vila Nova Star, da Rede D’Or São Luiz, em São Paulo. Mais do que os medicamentos, a presença da filha Maria Helena foi fundamental para a recuperação.

Maria já havia se curado de coronavírus e pôde acompanhar a mãe durante a internação. Em contato com o Estado, ela relembrou os momentos mais difíceis que teve ao longo dos oito dias que passou ao lado da mãe.

"Cheguei no terceiro dia de internação, com minha mãe bastante debilitada. Teve um dia que ela se entregou, não queria comer, falava que iria morrer. E eu falava que não, que eu estava do lado dela, que todos estavam esperando por ela fora do hospital. Rezava todo dia em voz alta para ela escutar. Com muito amor e carinho, fiz ela voltar a comer. Foram momentos que eu nunca vou esquecer. Se eu não estivesse lá, provavelmente não estaria agora contando essa história", contou a aposentada de 59 anos.

Aos 97 anos, Gina se curou do coronavírus e teve alta hospitalar Foto: Divulgação/Rede D’Or São Luiz

Neste domingo, Gina deixou o hospital sob aplausos da equipe médica. "Foi um sentimento de liberdade, de estar livre da doença, uma explosão de felicidade. Meu coração estava bem estressado, pensei que eu fosse perdê-la lá sozinha", disse a filha. Além de Maria, Gina tem mais uma filha, uma enteada, seis netos e cinco bisnetos.

A ideia de buscar algum familiar que tivesse se curado do coronavírus partiu da cardiologista e intensivista Ludmila Hajjar. Após a chegada da filha, Gina passou a aceitar o tratamento.

"Os pacientes isolados ficam muito tristes, o que atrapalha na evolução do quadro clínico. É difícil a pessoa ficar dias em um quarto sozinha, entrando apenas médicos com máscara", afirmou a doutora. "E olha que eu sou médica dela há alguns anos, e isso facilitou um pouco", acrescentou.

Gina foi ao médico depois de apresentar sintomas como tosse e confusão mental. O diagnóstico revelou Influenza (gripe comum) e covid-19 (coronavírus). A paciente teve de ser internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), com oxigênio para ajudar a respiração. A oxigenação dela estava em apenas 75%, sendo que o mínimo considerado ideal é de 93%.

A idade avançada já deixaria Gina no grupo de risco do coronavírus, mas ela também possui dois stents no coração, que foi afetado pela doença, porque teve inflamação cardíaca e pulmonar. A paciente foi tratada com antibióticos, diuréticos, corticoide e cloroquina. 

"O idoso é muito frágil, tem mais efeitos colaterais da medicação, qualquer coisa pode ter significado maior em um organismo de idoso, o risco de morte é altíssimo. Tive pacientes mais graves, que precisaram ser entubados, mas o caso dela foi difícil por causa da idade", disse Ludmilla.

Para a doutora, três fatores fizeram a diferença no caso de Gina e servem de exemplo para outros pacientes: a resposta individual do doente, a estrutura hospitalar e o misto de medicação. Ela esclarece que só receita cloroquina para pessoas que estão internadas, com acompanhamento sobre os possíveis efeitos colaterais.

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