Kepler encontra novo sistema planetário


Seis planetas, que orbitam a estrela Kepler-11, têm de 2,3 a 13,5 vezes a massa da Terra

Por Redação

 

SÃO PAULO - O satélite Kepler, da Nasa, que vem realizando buscas por planetas semelhantes à Terra desde 2009, encontrou um novo sistema planetário com seis planetas orbitando uma estrela semelhante ao Sol - sendo cinco desses exoplanetas pequenos com órbitas muito próximas da estrela.

 

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A pesquisa da Universidade da Califórnia conseguiu determinar os tamanhos e massas dos planetas, além de descobrir sua composição, usando medições do Kepler de mudanças no brilho da estrela Kepler-11, centro do sistema planetário, conforme os seis planetas passavam a sua frente.

 

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Segundo os pesquisadores, a descoberta é relevante não apenas pela magnitude do sistema encontrado, mas porque valida o método de medida das massas dos planetas utilizado pela missão.

 

Os cinco planetas internos no sistema Kepler-11 têm de 2,3 a 13,5 vezes a massa da Terra. Seus períodos orbitais duram menos de 50 dias (uma órbita menor que a órbita de Mercúrio, se comparada ao nosso sistema solar). Já o sexto planeta é bem maior e fica mais distante, com um período orbital de 118 dias e massa ainda indeterminada, potencialmente semelhante a Netuno ou Urano.

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As densidades dos planetas deram pistas de suas composições. Todos os seis exoplanetas têm densidades menores do que a da Terra, o que sugere interiores de água e atmosferas de hidrogênio e hélio, assim como Netuno. Os cientistas também foram capazes de deduzir que esses planetas são extremamente quentes, devido às suas órbitas muito próximas da estrela.

 

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Como é o caso no nosso sistema solar, todos os planetas do Kepler-11 orbitam mais ou menos no mesmo plano, o que reforça a ideia de que os planetas se formam em discos achatados de gás e poeira girando ao redor das estrelas e que o padrão de disco se conserva.

 

A missão

 

O telescópio, lançado em 2009, está orbitando o Sol entre a Terra e Marte, conduzindo um censo planetário e buscando planetas similares à Terra desde o ano passado. Ele já descobriu que há mais planetas muito menores que Júpiter - o maior planeta do nosso sistema solar - do que há planetas gigantes.

 

Ele usa a técnica do trânsito para detectar novos planetas que orbitem outras estrelas. Funciona assim: grandes planetas que passem pela sonda bloqueiam o brilho da estrela, fazendo com que ela escureça por algumas horas. A sonda então observa algumas estrelas em busca desse "escurecimento" com seu fotômetro, o que indica planetas em trânsito.

 

Recentemente os dados do mapeamento do céu realizado pela sonda foram disponibilizados na internet (também na forma de game online, o Planet Hunters), para que astrônomos amadores ajudem os cientistas na busca por novos planetas. O site oficial da missão realiza uma contagem dos planetas que já foram encontrados com os dados do satélite, acompanhe aqui.

 

SÃO PAULO - O satélite Kepler, da Nasa, que vem realizando buscas por planetas semelhantes à Terra desde 2009, encontrou um novo sistema planetário com seis planetas orbitando uma estrela semelhante ao Sol - sendo cinco desses exoplanetas pequenos com órbitas muito próximas da estrela.

 

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A pesquisa da Universidade da Califórnia conseguiu determinar os tamanhos e massas dos planetas, além de descobrir sua composição, usando medições do Kepler de mudanças no brilho da estrela Kepler-11, centro do sistema planetário, conforme os seis planetas passavam a sua frente.

 

Segundo os pesquisadores, a descoberta é relevante não apenas pela magnitude do sistema encontrado, mas porque valida o método de medida das massas dos planetas utilizado pela missão.

 

Os cinco planetas internos no sistema Kepler-11 têm de 2,3 a 13,5 vezes a massa da Terra. Seus períodos orbitais duram menos de 50 dias (uma órbita menor que a órbita de Mercúrio, se comparada ao nosso sistema solar). Já o sexto planeta é bem maior e fica mais distante, com um período orbital de 118 dias e massa ainda indeterminada, potencialmente semelhante a Netuno ou Urano.

 

As densidades dos planetas deram pistas de suas composições. Todos os seis exoplanetas têm densidades menores do que a da Terra, o que sugere interiores de água e atmosferas de hidrogênio e hélio, assim como Netuno. Os cientistas também foram capazes de deduzir que esses planetas são extremamente quentes, devido às suas órbitas muito próximas da estrela.

 

Como é o caso no nosso sistema solar, todos os planetas do Kepler-11 orbitam mais ou menos no mesmo plano, o que reforça a ideia de que os planetas se formam em discos achatados de gás e poeira girando ao redor das estrelas e que o padrão de disco se conserva.

 

A missão

 

O telescópio, lançado em 2009, está orbitando o Sol entre a Terra e Marte, conduzindo um censo planetário e buscando planetas similares à Terra desde o ano passado. Ele já descobriu que há mais planetas muito menores que Júpiter - o maior planeta do nosso sistema solar - do que há planetas gigantes.

 

Ele usa a técnica do trânsito para detectar novos planetas que orbitem outras estrelas. Funciona assim: grandes planetas que passem pela sonda bloqueiam o brilho da estrela, fazendo com que ela escureça por algumas horas. A sonda então observa algumas estrelas em busca desse "escurecimento" com seu fotômetro, o que indica planetas em trânsito.

 

Recentemente os dados do mapeamento do céu realizado pela sonda foram disponibilizados na internet (também na forma de game online, o Planet Hunters), para que astrônomos amadores ajudem os cientistas na busca por novos planetas. O site oficial da missão realiza uma contagem dos planetas que já foram encontrados com os dados do satélite, acompanhe aqui.

 

SÃO PAULO - O satélite Kepler, da Nasa, que vem realizando buscas por planetas semelhantes à Terra desde 2009, encontrou um novo sistema planetário com seis planetas orbitando uma estrela semelhante ao Sol - sendo cinco desses exoplanetas pequenos com órbitas muito próximas da estrela.

 

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A pesquisa da Universidade da Califórnia conseguiu determinar os tamanhos e massas dos planetas, além de descobrir sua composição, usando medições do Kepler de mudanças no brilho da estrela Kepler-11, centro do sistema planetário, conforme os seis planetas passavam a sua frente.

 

Segundo os pesquisadores, a descoberta é relevante não apenas pela magnitude do sistema encontrado, mas porque valida o método de medida das massas dos planetas utilizado pela missão.

 

Os cinco planetas internos no sistema Kepler-11 têm de 2,3 a 13,5 vezes a massa da Terra. Seus períodos orbitais duram menos de 50 dias (uma órbita menor que a órbita de Mercúrio, se comparada ao nosso sistema solar). Já o sexto planeta é bem maior e fica mais distante, com um período orbital de 118 dias e massa ainda indeterminada, potencialmente semelhante a Netuno ou Urano.

 

As densidades dos planetas deram pistas de suas composições. Todos os seis exoplanetas têm densidades menores do que a da Terra, o que sugere interiores de água e atmosferas de hidrogênio e hélio, assim como Netuno. Os cientistas também foram capazes de deduzir que esses planetas são extremamente quentes, devido às suas órbitas muito próximas da estrela.

 

Como é o caso no nosso sistema solar, todos os planetas do Kepler-11 orbitam mais ou menos no mesmo plano, o que reforça a ideia de que os planetas se formam em discos achatados de gás e poeira girando ao redor das estrelas e que o padrão de disco se conserva.

 

A missão

 

O telescópio, lançado em 2009, está orbitando o Sol entre a Terra e Marte, conduzindo um censo planetário e buscando planetas similares à Terra desde o ano passado. Ele já descobriu que há mais planetas muito menores que Júpiter - o maior planeta do nosso sistema solar - do que há planetas gigantes.

 

Ele usa a técnica do trânsito para detectar novos planetas que orbitem outras estrelas. Funciona assim: grandes planetas que passem pela sonda bloqueiam o brilho da estrela, fazendo com que ela escureça por algumas horas. A sonda então observa algumas estrelas em busca desse "escurecimento" com seu fotômetro, o que indica planetas em trânsito.

 

Recentemente os dados do mapeamento do céu realizado pela sonda foram disponibilizados na internet (também na forma de game online, o Planet Hunters), para que astrônomos amadores ajudem os cientistas na busca por novos planetas. O site oficial da missão realiza uma contagem dos planetas que já foram encontrados com os dados do satélite, acompanhe aqui.

 

SÃO PAULO - O satélite Kepler, da Nasa, que vem realizando buscas por planetas semelhantes à Terra desde 2009, encontrou um novo sistema planetário com seis planetas orbitando uma estrela semelhante ao Sol - sendo cinco desses exoplanetas pequenos com órbitas muito próximas da estrela.

 

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A pesquisa da Universidade da Califórnia conseguiu determinar os tamanhos e massas dos planetas, além de descobrir sua composição, usando medições do Kepler de mudanças no brilho da estrela Kepler-11, centro do sistema planetário, conforme os seis planetas passavam a sua frente.

 

Segundo os pesquisadores, a descoberta é relevante não apenas pela magnitude do sistema encontrado, mas porque valida o método de medida das massas dos planetas utilizado pela missão.

 

Os cinco planetas internos no sistema Kepler-11 têm de 2,3 a 13,5 vezes a massa da Terra. Seus períodos orbitais duram menos de 50 dias (uma órbita menor que a órbita de Mercúrio, se comparada ao nosso sistema solar). Já o sexto planeta é bem maior e fica mais distante, com um período orbital de 118 dias e massa ainda indeterminada, potencialmente semelhante a Netuno ou Urano.

 

As densidades dos planetas deram pistas de suas composições. Todos os seis exoplanetas têm densidades menores do que a da Terra, o que sugere interiores de água e atmosferas de hidrogênio e hélio, assim como Netuno. Os cientistas também foram capazes de deduzir que esses planetas são extremamente quentes, devido às suas órbitas muito próximas da estrela.

 

Como é o caso no nosso sistema solar, todos os planetas do Kepler-11 orbitam mais ou menos no mesmo plano, o que reforça a ideia de que os planetas se formam em discos achatados de gás e poeira girando ao redor das estrelas e que o padrão de disco se conserva.

 

A missão

 

O telescópio, lançado em 2009, está orbitando o Sol entre a Terra e Marte, conduzindo um censo planetário e buscando planetas similares à Terra desde o ano passado. Ele já descobriu que há mais planetas muito menores que Júpiter - o maior planeta do nosso sistema solar - do que há planetas gigantes.

 

Ele usa a técnica do trânsito para detectar novos planetas que orbitem outras estrelas. Funciona assim: grandes planetas que passem pela sonda bloqueiam o brilho da estrela, fazendo com que ela escureça por algumas horas. A sonda então observa algumas estrelas em busca desse "escurecimento" com seu fotômetro, o que indica planetas em trânsito.

 

Recentemente os dados do mapeamento do céu realizado pela sonda foram disponibilizados na internet (também na forma de game online, o Planet Hunters), para que astrônomos amadores ajudem os cientistas na busca por novos planetas. O site oficial da missão realiza uma contagem dos planetas que já foram encontrados com os dados do satélite, acompanhe aqui.

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