Mandetta compara aumento do coronavírus à escalada do Everest e não descarta novas restrições


Ministro participou de coletiva junto com Bolsonaro e também usou máscara; ele destacou que a grande maioria dos países começou a registrar óbitos ao chegar a 80 pacientes infectados. Brasil tem 291 casos confirmados

Por Idiana Tomazelli, Marlla Sabino, Amanda Pupo e Daniel Weterman

BRASÍLIA - O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, comparou nesta quarta-feira, 18, a evolução do número de casos de infectados pelo novo coronavírus no Brasil à escalada do Monte Everest. E disse que o governo tem conhecimento de que medidas de maior restrição podem ser necessárias para conter a epidemia. Mandetta ressaltou, no entanto, que "não adianta fechar tudo" como "tem sido insinuado por alguns governadores."

"Logística é interesse nacional. Não adianta fechar tudo e segurar o frango que está pronto para chegar. Se não chegar o cloro para colocar na água, que vai ser bebida pelos brasileiros, cai a qualidade.Ações precisam ter ótica mais centralizada", afirmou.

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Segundo o balanço do Ministério da Saúde divulgado na última terça-feira, 17, o País já registrou 291 casos, mas a expectativa é a de que o número aumente consideravelmente ao ser atualizado nesta quarta.

“Não existe receita de bolo. O Brasil é um continente, não estamos falando de um país pequenininho.Nossa preocupação é total. Vamos lutar com as forças que a gente tem”, disse Mandetta, que usou máscara em entrevista concedida ao lado do presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto. O gesto foi adotado também por Bolsonaro e pelos ministros da Economia, Paulo Guedes, da Justiça, Sérgio Moro, e da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. Eles, no entanto, levantaram a máscara nos momentos em que responderam às perguntas da imprensa.

Bolsonaro e ministros participam de entrevista sobre combate ao coronavírus Foto: Dida Sampaio
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“Estamos a uma distância de vocês (dirigindo-se a jornalistas) de mais de três metros, por isso que ao falar podemos retirar (a máscara). Quando eu acabar de falar, eu coloco a minha máscara para facilitar, é por isso que estamos assim. Não tem nada aqui feito ao acaso”, frisou Mandetta.

De acordo com o ministro, as máscaras foram usadas por conta de integrantes do governo terem tido contato com colegas infectados pelo vírus, como o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, de 72 anos. Ao menos 16 pessoas do grupo que viajou com Bolsonaro aos Estados Unidos na semana passada pegou a doença.

Mandetta disse que a equipe do presidente Jair Bolsonaro está trabalhando em conjunto para elaborar medidas nas áreas de saúde, segurança e da economia.

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Mandetta apontou que, de uma maneira geral, as curvas de evolução dos casos de coronavírus apontam um crescimento até que em determinado momento há uma subida abrupta. “É como se fosse o Monte Everest. Se formos subir todos, não conseguiremos. Estamos no pé desse monte, e seu tamanho depende do comportamento de pessoas”, afirmou Mandetta.

Na avaliação do ministro, se for possível ter “uma montanha de minas”, alargando o pico no sentido de evitar uma escalada rápida no avanço de casos, “a caminhada será menos pesada”.

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O ministro destacou que a grande maioria dos países começou a registrar óbitos quando chegaram a 80 pacientes infectados. A Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou nesta quarta-feira mais duas mortes, totalizando três no País. Nesta terça-feira, um outro óbito foi divulgado e São Paulo. Essa primeira vítima da doença não constava na lista oficial de casos confirmados e, segundo o Estado apurou, nem no balanço de registros suspeitos.

“Aguardávamos que qualquer momento teríamos que dar essa notícia (morte de paciente), mas tivemos primeiro caso (de óbito) quando chegamos aos 300 casos (confirmados). Estão ocorrendo casos paralelos que não estão ainda nas estatísticas", observou Mandetta.

O ministro frisou que o governo está trabalhando hoje com uma produção máxima de kits para combater o avanço do coronavírus.

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“Devemos chegar em torno, nos preparando com a única estrutura (que temos), chegar a 1 milhão de kits. Vamos abrir agora para outras estruturas poderem produzir também. E se tivermos possibilidade de aquisição, adquirir também. Vamos trabalhar com um bom número de kits que usaremos para fazer diagnóstico nos nossos pacientes mais difíceis”, afirmou o ministro da Saúde.

Mandetta afirmou também que o governo reforçará o sistema de saúde para atendimentos dos pacientes contaminados e possíveis suspeitos. Entre as medidas, está a renovação da frota de ambulâncias. Segundo ele, 20% da frota será renovada neste semestre e outros 20% na segunda metade do ano. Também há um esforço para abertura de leitos em hospitais conforme solicitado pelos Estados.

Na coletiva, Mandetta afirmou também que tudo o que é recomendado na história das epidemias é fazer testes até quando há transmissão sustentada. Depois disso, é o momento de realizar exames por amostragens. Ele afirma que a indicação do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) de fazer teste em 100% das pessoas com sintomas é, do ponto de vista sanitário, um desperdício de recursos.

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BRASÍLIA - O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, comparou nesta quarta-feira, 18, a evolução do número de casos de infectados pelo novo coronavírus no Brasil à escalada do Monte Everest. E disse que o governo tem conhecimento de que medidas de maior restrição podem ser necessárias para conter a epidemia. Mandetta ressaltou, no entanto, que "não adianta fechar tudo" como "tem sido insinuado por alguns governadores."

"Logística é interesse nacional. Não adianta fechar tudo e segurar o frango que está pronto para chegar. Se não chegar o cloro para colocar na água, que vai ser bebida pelos brasileiros, cai a qualidade.Ações precisam ter ótica mais centralizada", afirmou.

Segundo o balanço do Ministério da Saúde divulgado na última terça-feira, 17, o País já registrou 291 casos, mas a expectativa é a de que o número aumente consideravelmente ao ser atualizado nesta quarta.

“Não existe receita de bolo. O Brasil é um continente, não estamos falando de um país pequenininho.Nossa preocupação é total. Vamos lutar com as forças que a gente tem”, disse Mandetta, que usou máscara em entrevista concedida ao lado do presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto. O gesto foi adotado também por Bolsonaro e pelos ministros da Economia, Paulo Guedes, da Justiça, Sérgio Moro, e da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. Eles, no entanto, levantaram a máscara nos momentos em que responderam às perguntas da imprensa.

Bolsonaro e ministros participam de entrevista sobre combate ao coronavírus Foto: Dida Sampaio

“Estamos a uma distância de vocês (dirigindo-se a jornalistas) de mais de três metros, por isso que ao falar podemos retirar (a máscara). Quando eu acabar de falar, eu coloco a minha máscara para facilitar, é por isso que estamos assim. Não tem nada aqui feito ao acaso”, frisou Mandetta.

De acordo com o ministro, as máscaras foram usadas por conta de integrantes do governo terem tido contato com colegas infectados pelo vírus, como o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, de 72 anos. Ao menos 16 pessoas do grupo que viajou com Bolsonaro aos Estados Unidos na semana passada pegou a doença.

Mandetta disse que a equipe do presidente Jair Bolsonaro está trabalhando em conjunto para elaborar medidas nas áreas de saúde, segurança e da economia.

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Mandetta apontou que, de uma maneira geral, as curvas de evolução dos casos de coronavírus apontam um crescimento até que em determinado momento há uma subida abrupta. “É como se fosse o Monte Everest. Se formos subir todos, não conseguiremos. Estamos no pé desse monte, e seu tamanho depende do comportamento de pessoas”, afirmou Mandetta.

Na avaliação do ministro, se for possível ter “uma montanha de minas”, alargando o pico no sentido de evitar uma escalada rápida no avanço de casos, “a caminhada será menos pesada”.

O ministro destacou que a grande maioria dos países começou a registrar óbitos quando chegaram a 80 pacientes infectados. A Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou nesta quarta-feira mais duas mortes, totalizando três no País. Nesta terça-feira, um outro óbito foi divulgado e São Paulo. Essa primeira vítima da doença não constava na lista oficial de casos confirmados e, segundo o Estado apurou, nem no balanço de registros suspeitos.

“Aguardávamos que qualquer momento teríamos que dar essa notícia (morte de paciente), mas tivemos primeiro caso (de óbito) quando chegamos aos 300 casos (confirmados). Estão ocorrendo casos paralelos que não estão ainda nas estatísticas", observou Mandetta.

O ministro frisou que o governo está trabalhando hoje com uma produção máxima de kits para combater o avanço do coronavírus.

“Devemos chegar em torno, nos preparando com a única estrutura (que temos), chegar a 1 milhão de kits. Vamos abrir agora para outras estruturas poderem produzir também. E se tivermos possibilidade de aquisição, adquirir também. Vamos trabalhar com um bom número de kits que usaremos para fazer diagnóstico nos nossos pacientes mais difíceis”, afirmou o ministro da Saúde.

Mandetta afirmou também que o governo reforçará o sistema de saúde para atendimentos dos pacientes contaminados e possíveis suspeitos. Entre as medidas, está a renovação da frota de ambulâncias. Segundo ele, 20% da frota será renovada neste semestre e outros 20% na segunda metade do ano. Também há um esforço para abertura de leitos em hospitais conforme solicitado pelos Estados.

Na coletiva, Mandetta afirmou também que tudo o que é recomendado na história das epidemias é fazer testes até quando há transmissão sustentada. Depois disso, é o momento de realizar exames por amostragens. Ele afirma que a indicação do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) de fazer teste em 100% das pessoas com sintomas é, do ponto de vista sanitário, um desperdício de recursos.

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BRASÍLIA - O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, comparou nesta quarta-feira, 18, a evolução do número de casos de infectados pelo novo coronavírus no Brasil à escalada do Monte Everest. E disse que o governo tem conhecimento de que medidas de maior restrição podem ser necessárias para conter a epidemia. Mandetta ressaltou, no entanto, que "não adianta fechar tudo" como "tem sido insinuado por alguns governadores."

"Logística é interesse nacional. Não adianta fechar tudo e segurar o frango que está pronto para chegar. Se não chegar o cloro para colocar na água, que vai ser bebida pelos brasileiros, cai a qualidade.Ações precisam ter ótica mais centralizada", afirmou.

Segundo o balanço do Ministério da Saúde divulgado na última terça-feira, 17, o País já registrou 291 casos, mas a expectativa é a de que o número aumente consideravelmente ao ser atualizado nesta quarta.

“Não existe receita de bolo. O Brasil é um continente, não estamos falando de um país pequenininho.Nossa preocupação é total. Vamos lutar com as forças que a gente tem”, disse Mandetta, que usou máscara em entrevista concedida ao lado do presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto. O gesto foi adotado também por Bolsonaro e pelos ministros da Economia, Paulo Guedes, da Justiça, Sérgio Moro, e da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. Eles, no entanto, levantaram a máscara nos momentos em que responderam às perguntas da imprensa.

Bolsonaro e ministros participam de entrevista sobre combate ao coronavírus Foto: Dida Sampaio

“Estamos a uma distância de vocês (dirigindo-se a jornalistas) de mais de três metros, por isso que ao falar podemos retirar (a máscara). Quando eu acabar de falar, eu coloco a minha máscara para facilitar, é por isso que estamos assim. Não tem nada aqui feito ao acaso”, frisou Mandetta.

De acordo com o ministro, as máscaras foram usadas por conta de integrantes do governo terem tido contato com colegas infectados pelo vírus, como o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, de 72 anos. Ao menos 16 pessoas do grupo que viajou com Bolsonaro aos Estados Unidos na semana passada pegou a doença.

Mandetta disse que a equipe do presidente Jair Bolsonaro está trabalhando em conjunto para elaborar medidas nas áreas de saúde, segurança e da economia.

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Mandetta apontou que, de uma maneira geral, as curvas de evolução dos casos de coronavírus apontam um crescimento até que em determinado momento há uma subida abrupta. “É como se fosse o Monte Everest. Se formos subir todos, não conseguiremos. Estamos no pé desse monte, e seu tamanho depende do comportamento de pessoas”, afirmou Mandetta.

Na avaliação do ministro, se for possível ter “uma montanha de minas”, alargando o pico no sentido de evitar uma escalada rápida no avanço de casos, “a caminhada será menos pesada”.

O ministro destacou que a grande maioria dos países começou a registrar óbitos quando chegaram a 80 pacientes infectados. A Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou nesta quarta-feira mais duas mortes, totalizando três no País. Nesta terça-feira, um outro óbito foi divulgado e São Paulo. Essa primeira vítima da doença não constava na lista oficial de casos confirmados e, segundo o Estado apurou, nem no balanço de registros suspeitos.

“Aguardávamos que qualquer momento teríamos que dar essa notícia (morte de paciente), mas tivemos primeiro caso (de óbito) quando chegamos aos 300 casos (confirmados). Estão ocorrendo casos paralelos que não estão ainda nas estatísticas", observou Mandetta.

O ministro frisou que o governo está trabalhando hoje com uma produção máxima de kits para combater o avanço do coronavírus.

“Devemos chegar em torno, nos preparando com a única estrutura (que temos), chegar a 1 milhão de kits. Vamos abrir agora para outras estruturas poderem produzir também. E se tivermos possibilidade de aquisição, adquirir também. Vamos trabalhar com um bom número de kits que usaremos para fazer diagnóstico nos nossos pacientes mais difíceis”, afirmou o ministro da Saúde.

Mandetta afirmou também que o governo reforçará o sistema de saúde para atendimentos dos pacientes contaminados e possíveis suspeitos. Entre as medidas, está a renovação da frota de ambulâncias. Segundo ele, 20% da frota será renovada neste semestre e outros 20% na segunda metade do ano. Também há um esforço para abertura de leitos em hospitais conforme solicitado pelos Estados.

Na coletiva, Mandetta afirmou também que tudo o que é recomendado na história das epidemias é fazer testes até quando há transmissão sustentada. Depois disso, é o momento de realizar exames por amostragens. Ele afirma que a indicação do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) de fazer teste em 100% das pessoas com sintomas é, do ponto de vista sanitário, um desperdício de recursos.

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"Logística é interesse nacional. Não adianta fechar tudo e segurar o frango que está pronto para chegar. Se não chegar o cloro para colocar na água, que vai ser bebida pelos brasileiros, cai a qualidade.Ações precisam ter ótica mais centralizada", afirmou.

Segundo o balanço do Ministério da Saúde divulgado na última terça-feira, 17, o País já registrou 291 casos, mas a expectativa é a de que o número aumente consideravelmente ao ser atualizado nesta quarta.

“Não existe receita de bolo. O Brasil é um continente, não estamos falando de um país pequenininho.Nossa preocupação é total. Vamos lutar com as forças que a gente tem”, disse Mandetta, que usou máscara em entrevista concedida ao lado do presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto. O gesto foi adotado também por Bolsonaro e pelos ministros da Economia, Paulo Guedes, da Justiça, Sérgio Moro, e da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. Eles, no entanto, levantaram a máscara nos momentos em que responderam às perguntas da imprensa.

Bolsonaro e ministros participam de entrevista sobre combate ao coronavírus Foto: Dida Sampaio

“Estamos a uma distância de vocês (dirigindo-se a jornalistas) de mais de três metros, por isso que ao falar podemos retirar (a máscara). Quando eu acabar de falar, eu coloco a minha máscara para facilitar, é por isso que estamos assim. Não tem nada aqui feito ao acaso”, frisou Mandetta.

De acordo com o ministro, as máscaras foram usadas por conta de integrantes do governo terem tido contato com colegas infectados pelo vírus, como o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, de 72 anos. Ao menos 16 pessoas do grupo que viajou com Bolsonaro aos Estados Unidos na semana passada pegou a doença.

Mandetta disse que a equipe do presidente Jair Bolsonaro está trabalhando em conjunto para elaborar medidas nas áreas de saúde, segurança e da economia.

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Mandetta apontou que, de uma maneira geral, as curvas de evolução dos casos de coronavírus apontam um crescimento até que em determinado momento há uma subida abrupta. “É como se fosse o Monte Everest. Se formos subir todos, não conseguiremos. Estamos no pé desse monte, e seu tamanho depende do comportamento de pessoas”, afirmou Mandetta.

Na avaliação do ministro, se for possível ter “uma montanha de minas”, alargando o pico no sentido de evitar uma escalada rápida no avanço de casos, “a caminhada será menos pesada”.

O ministro destacou que a grande maioria dos países começou a registrar óbitos quando chegaram a 80 pacientes infectados. A Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou nesta quarta-feira mais duas mortes, totalizando três no País. Nesta terça-feira, um outro óbito foi divulgado e São Paulo. Essa primeira vítima da doença não constava na lista oficial de casos confirmados e, segundo o Estado apurou, nem no balanço de registros suspeitos.

“Aguardávamos que qualquer momento teríamos que dar essa notícia (morte de paciente), mas tivemos primeiro caso (de óbito) quando chegamos aos 300 casos (confirmados). Estão ocorrendo casos paralelos que não estão ainda nas estatísticas", observou Mandetta.

O ministro frisou que o governo está trabalhando hoje com uma produção máxima de kits para combater o avanço do coronavírus.

“Devemos chegar em torno, nos preparando com a única estrutura (que temos), chegar a 1 milhão de kits. Vamos abrir agora para outras estruturas poderem produzir também. E se tivermos possibilidade de aquisição, adquirir também. Vamos trabalhar com um bom número de kits que usaremos para fazer diagnóstico nos nossos pacientes mais difíceis”, afirmou o ministro da Saúde.

Mandetta afirmou também que o governo reforçará o sistema de saúde para atendimentos dos pacientes contaminados e possíveis suspeitos. Entre as medidas, está a renovação da frota de ambulâncias. Segundo ele, 20% da frota será renovada neste semestre e outros 20% na segunda metade do ano. Também há um esforço para abertura de leitos em hospitais conforme solicitado pelos Estados.

Na coletiva, Mandetta afirmou também que tudo o que é recomendado na história das epidemias é fazer testes até quando há transmissão sustentada. Depois disso, é o momento de realizar exames por amostragens. Ele afirma que a indicação do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) de fazer teste em 100% das pessoas com sintomas é, do ponto de vista sanitário, um desperdício de recursos.

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