Medidas de isolamento podem ir e voltar durante dois anos, diz brasileiro na OMS


Segundo o médico e vice-diretor da Opas, todas as evidências apontam prejuízos em relaxar o distanciamento social em locais de aumento da transmissão do vírus, como o Brasil

Por Mateus Vargas
Jarbas Barbosa, médico e vice-diretor da Organização Pan Americana da Saúde (Opas) Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO

O médico afirmou que é difícil apontar uma data para flexibilizar medidas de distanciamento social no Brasil. O importante, disse, é ter certeza de que a transmissão do vírus está diminuindo "de maneira consistente" e que há leitos suficientes para atender pulação antes desta decisão. 

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"Máscaras (caseiras) podem ajudar, mas não são uma solução mágica. Não podem substituir outras medidas que estão sendo recomendadas", declarou.

Politização

Questionado sobre preocupações da Opas em relação ao Brasil, Barbosa disse que a organização não trata de casos específicos de países, mas afirmou que "recomendações não mudam ao sabor da política". 

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Segundo o médico, todas as evidências apontam prejuízos em relaxar o distanciamento social em locais de aumento da transmissão do vírus, como o Brasil. "Até agora, foi a receita do fracasso. Levou a UTIs superlotadas, a pessoas perderem a vida", disse. 

Barbosa afirmou ainda que é importante ter boa coordenação entre autoridades de saúde e transmitir informações claras à população sobre o distanciamento social. "Adesão das pessoas a medidas drásticas, com de distanciamento social, só ocorre se houver informação clara sobre o que está acontecendo, objetiva, sobre quais são os riscos, e que haja compensações financeira e social."

Teste rápido

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O vice-diretor da Opas afirmou que testes rápidos são contraindicados para diagnóstico em massa da população. 

O produto, segundo o médico, serve como ferramenta de auxílio em pesquisas sobre percentual de exposição de determinado lugar ao vírus. 

"Teste rápido para fazer diagnóstico é absolutamente contraindicado. É sim (recomendado) para, depois, procurar na população quem já tem anticorpo contra o vírus. Para fazer estudo, sim, é válido", disse.

Jarbas Barbosa, médico e vice-diretor da Organização Pan Americana da Saúde (Opas) Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO

O médico afirmou que é difícil apontar uma data para flexibilizar medidas de distanciamento social no Brasil. O importante, disse, é ter certeza de que a transmissão do vírus está diminuindo "de maneira consistente" e que há leitos suficientes para atender pulação antes desta decisão. 

"Máscaras (caseiras) podem ajudar, mas não são uma solução mágica. Não podem substituir outras medidas que estão sendo recomendadas", declarou.

Politização

Questionado sobre preocupações da Opas em relação ao Brasil, Barbosa disse que a organização não trata de casos específicos de países, mas afirmou que "recomendações não mudam ao sabor da política". 

Segundo o médico, todas as evidências apontam prejuízos em relaxar o distanciamento social em locais de aumento da transmissão do vírus, como o Brasil. "Até agora, foi a receita do fracasso. Levou a UTIs superlotadas, a pessoas perderem a vida", disse. 

Barbosa afirmou ainda que é importante ter boa coordenação entre autoridades de saúde e transmitir informações claras à população sobre o distanciamento social. "Adesão das pessoas a medidas drásticas, com de distanciamento social, só ocorre se houver informação clara sobre o que está acontecendo, objetiva, sobre quais são os riscos, e que haja compensações financeira e social."

Teste rápido

O vice-diretor da Opas afirmou que testes rápidos são contraindicados para diagnóstico em massa da população. 

O produto, segundo o médico, serve como ferramenta de auxílio em pesquisas sobre percentual de exposição de determinado lugar ao vírus. 

"Teste rápido para fazer diagnóstico é absolutamente contraindicado. É sim (recomendado) para, depois, procurar na população quem já tem anticorpo contra o vírus. Para fazer estudo, sim, é válido", disse.

Jarbas Barbosa, médico e vice-diretor da Organização Pan Americana da Saúde (Opas) Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO

O médico afirmou que é difícil apontar uma data para flexibilizar medidas de distanciamento social no Brasil. O importante, disse, é ter certeza de que a transmissão do vírus está diminuindo "de maneira consistente" e que há leitos suficientes para atender pulação antes desta decisão. 

"Máscaras (caseiras) podem ajudar, mas não são uma solução mágica. Não podem substituir outras medidas que estão sendo recomendadas", declarou.

Politização

Questionado sobre preocupações da Opas em relação ao Brasil, Barbosa disse que a organização não trata de casos específicos de países, mas afirmou que "recomendações não mudam ao sabor da política". 

Segundo o médico, todas as evidências apontam prejuízos em relaxar o distanciamento social em locais de aumento da transmissão do vírus, como o Brasil. "Até agora, foi a receita do fracasso. Levou a UTIs superlotadas, a pessoas perderem a vida", disse. 

Barbosa afirmou ainda que é importante ter boa coordenação entre autoridades de saúde e transmitir informações claras à população sobre o distanciamento social. "Adesão das pessoas a medidas drásticas, com de distanciamento social, só ocorre se houver informação clara sobre o que está acontecendo, objetiva, sobre quais são os riscos, e que haja compensações financeira e social."

Teste rápido

O vice-diretor da Opas afirmou que testes rápidos são contraindicados para diagnóstico em massa da população. 

O produto, segundo o médico, serve como ferramenta de auxílio em pesquisas sobre percentual de exposição de determinado lugar ao vírus. 

"Teste rápido para fazer diagnóstico é absolutamente contraindicado. É sim (recomendado) para, depois, procurar na população quem já tem anticorpo contra o vírus. Para fazer estudo, sim, é válido", disse.

Jarbas Barbosa, médico e vice-diretor da Organização Pan Americana da Saúde (Opas) Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO

O médico afirmou que é difícil apontar uma data para flexibilizar medidas de distanciamento social no Brasil. O importante, disse, é ter certeza de que a transmissão do vírus está diminuindo "de maneira consistente" e que há leitos suficientes para atender pulação antes desta decisão. 

"Máscaras (caseiras) podem ajudar, mas não são uma solução mágica. Não podem substituir outras medidas que estão sendo recomendadas", declarou.

Politização

Questionado sobre preocupações da Opas em relação ao Brasil, Barbosa disse que a organização não trata de casos específicos de países, mas afirmou que "recomendações não mudam ao sabor da política". 

Segundo o médico, todas as evidências apontam prejuízos em relaxar o distanciamento social em locais de aumento da transmissão do vírus, como o Brasil. "Até agora, foi a receita do fracasso. Levou a UTIs superlotadas, a pessoas perderem a vida", disse. 

Barbosa afirmou ainda que é importante ter boa coordenação entre autoridades de saúde e transmitir informações claras à população sobre o distanciamento social. "Adesão das pessoas a medidas drásticas, com de distanciamento social, só ocorre se houver informação clara sobre o que está acontecendo, objetiva, sobre quais são os riscos, e que haja compensações financeira e social."

Teste rápido

O vice-diretor da Opas afirmou que testes rápidos são contraindicados para diagnóstico em massa da população. 

O produto, segundo o médico, serve como ferramenta de auxílio em pesquisas sobre percentual de exposição de determinado lugar ao vírus. 

"Teste rápido para fazer diagnóstico é absolutamente contraindicado. É sim (recomendado) para, depois, procurar na população quem já tem anticorpo contra o vírus. Para fazer estudo, sim, é válido", disse.

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