BRASÍLIA - O ministro-chefe da Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva, disse que “é impossível garantir” que nenhuma doença chegue ao Brasil em períodos de grande fluxo de turistas ao País, como a Olimpíada, marcada para agosto. A suspeita que existe é que o vírus zika tenha chegado ao Brasil durante a Copa do Mundo. O ministro assegurou que “não tem dúvida” de que vamos chegar aos meses de junho e julho em uma situação muito favorável em relação ao Aedes aegypti.
"Durante a Copa do Mundo, o governo federal tomou todos os cuidados necessários, mobilizou toda a estrutura de vigilância sanitária do País. Agora, é impossível garantir que nenhum vírus, nenhuma doença vá chegar ao País. Por isso que o importante é ter uma estrutura de saúde pública que funcione. O importante é o país estar estruturado para que isso efetivamente não se torne uma epidemia”, declarou Edinho.
Seu navegador não suporta esse video.
Países juntam esforços para combater a proliferação da doença e diminuir os casos de microcefalia, antes que o vírus atinja a África e a Ásia - continentes com maior taxa de natalidade
As afirmações do ministro Edinho foram feitas no programa Bom dia Ministro, transmitido pela Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), quando ele voltou a fazer apelo à população para que todos continuem trabalhando para combater os locais que podem ser criadouros de mosquito. "Se a população não entender a gravidade do momento e se não se mobilizar diante dessa gravidade, é muito difícil o governo, o Estado brasileiro, estarmos todos os dias dentro de todas as residências vistoriando se há ou não criadouro”, disse o ministro.
Edinho Silva citou ainda que uma “mobilização especial” está sendo feita no Rio de Janeiro, cidade-sede da Olimpíada, para proteger não só os atletas, mas a população em geral para tentar evitar problemas durante os jogos, embora o mês de agosto seja de menos incidência de ataques do mosquito. “O governo, junto com a prefeitura do Rio de Janeiro, oferecerá todas as condições favoráveis para que os turistas cheguem ao Rio e ao Brasil com risco muito baixo de contaminação pelo Aedes aegypti e o vírus zika”, afirmou.