Morte por febre amarela leva governo a reforçar recomendação de vacina


Homem de 52 anos morreu em Ribeirão Preto após contrair a doença; morte de macacos na região também coloca autoridades em alerta

Por Ligia Formenti
Febre amarela pode ser transmitida pelo Aedes aegypti Foto: REUTERS/Paulo Whitaker

BRASÍLIA - A morte de um homem no dia 26 de dezembro em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, provocada pela febre amarela levou o Ministério da Saúde a reforçar a recomendação para que pessoas residentes em áreas consideradas de risco estejam em dia com a vacina contra a doença. O óbito, confirmado nesta quarta-feira, 4, pela prefeitura da cidade, foi de um homem de 52 anos, morador da região próxima da Mata de Santa Tereza. Ele não estava vacinado e buscou atendimento médico dia 22 de dezembro.

Na região, também foi identificada a morte de macacos provocada pela febre amarela, um sinal que sempre coloca em alerta autoridades sanitárias, por ser indicativo de volta de circulação do vírus em áreas silvestres. 

continua após a publicidade

Da peste negra ao zika: 11 epidemias que assustaram (e ainda assustam) a humanidade

1 | 9

Varíola

Foto: AP
2 | 9

Febre amarela

Foto: Reuters
3 | 9

Sarampo

Foto: CDC
4 | 9

Malária

Foto: REUTERS / Andreea Campeanu
5 | 9

Ebola

Foto: AFP
6 | 9

Zika

Foto: REUTERS / Ueslei Marcelino
7 | 9

Varíola

Foto: Museu Nacional de Saúde e Medicina
8 | 9

Gripe espanhola

Foto: Domínio Público
9 | 9

Ebola

Foto: Reprodução

O ciclo silvestre de transmissão do vírus de febre amarela se estabelece com primatas não humanos e mosquitos. Todas as vezes em que a ocorrência em animais é identificada, há um alerta para se reforçar as medidas de proteção entre humanos, por meio da vacinação.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que, diante dos primeiros casos suspeitos da doença em macacos registrados ano passado em São Paulo, o Ministério da Saúde reforçou a colaboração com a vigilância estadual. De acordo com a pasta, atualmente 70% da população da cidade de Ribeirão Preto está vacinada contra a febre amarela. 

continua após a publicidade

A recomendação feita pela Organização Mundial de Saúde é de se aplicar apenas uma dose da vacina durante a vida. No Brasil, no entanto, a recomendação é de que sejam dadas duas doses. A vacinação também deve ser feita em pessoas que se destinem a regiões consideradas de risco. Além da imunização, pessoas que planejam turismo rural devem adotar outras medidas como usar durante os passeios sapato fechado, camisa de manga longa e calça comprida e repelentes.

Pacientes com doenças que comprometam o sistema imunológico devem procurar o médico para saber se a vacinação é indicada. 

Transmitida por vírus, a febre amarela provoca calafrios, dor de cabeça, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20-50% das pessoas desenvolvem doença grave, podendo vir a óbito.

continua após a publicidade

Secretário. Após o registro de duas mortes por febre amarela no interior paulista - a primeira em São José do Rio Preto e a segunda, na semana passada, em Ribeirão Preto -, o secretário da Saúde do Estado de São Paulo, David Uip informou ainda que esquemas de vacinação contra o vírus estão sendo ampliados em áreas mais vulneráveis, ao mesmo tempo em que análises buscam identificar quais são os transmissores da doença. 

"Obviamente, isso está nos preocupando muito. A região norte do Estado é uma das regiões mais vacinadas. Praticamente 70% da população está vacinada. Hoje, sabemos que a vacina contra febre amarela tem durabilidade superior a 30 anos", afirmou Uip, após participar de um encontro com prefeitos de 71 municípios do Estado, onde foi apresentado a eles um programa que prevê investimentos de R$ 826 milhões na saúde pública de cidades paulistas. /COLABOROU EDUARDO LAGUNA

Febre amarela pode ser transmitida pelo Aedes aegypti Foto: REUTERS/Paulo Whitaker

BRASÍLIA - A morte de um homem no dia 26 de dezembro em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, provocada pela febre amarela levou o Ministério da Saúde a reforçar a recomendação para que pessoas residentes em áreas consideradas de risco estejam em dia com a vacina contra a doença. O óbito, confirmado nesta quarta-feira, 4, pela prefeitura da cidade, foi de um homem de 52 anos, morador da região próxima da Mata de Santa Tereza. Ele não estava vacinado e buscou atendimento médico dia 22 de dezembro.

Na região, também foi identificada a morte de macacos provocada pela febre amarela, um sinal que sempre coloca em alerta autoridades sanitárias, por ser indicativo de volta de circulação do vírus em áreas silvestres. 

Da peste negra ao zika: 11 epidemias que assustaram (e ainda assustam) a humanidade

1 | 9

Varíola

Foto: AP
2 | 9

Febre amarela

Foto: Reuters
3 | 9

Sarampo

Foto: CDC
4 | 9

Malária

Foto: REUTERS / Andreea Campeanu
5 | 9

Ebola

Foto: AFP
6 | 9

Zika

Foto: REUTERS / Ueslei Marcelino
7 | 9

Varíola

Foto: Museu Nacional de Saúde e Medicina
8 | 9

Gripe espanhola

Foto: Domínio Público
9 | 9

Ebola

Foto: Reprodução

O ciclo silvestre de transmissão do vírus de febre amarela se estabelece com primatas não humanos e mosquitos. Todas as vezes em que a ocorrência em animais é identificada, há um alerta para se reforçar as medidas de proteção entre humanos, por meio da vacinação.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que, diante dos primeiros casos suspeitos da doença em macacos registrados ano passado em São Paulo, o Ministério da Saúde reforçou a colaboração com a vigilância estadual. De acordo com a pasta, atualmente 70% da população da cidade de Ribeirão Preto está vacinada contra a febre amarela. 

A recomendação feita pela Organização Mundial de Saúde é de se aplicar apenas uma dose da vacina durante a vida. No Brasil, no entanto, a recomendação é de que sejam dadas duas doses. A vacinação também deve ser feita em pessoas que se destinem a regiões consideradas de risco. Além da imunização, pessoas que planejam turismo rural devem adotar outras medidas como usar durante os passeios sapato fechado, camisa de manga longa e calça comprida e repelentes.

Pacientes com doenças que comprometam o sistema imunológico devem procurar o médico para saber se a vacinação é indicada. 

Transmitida por vírus, a febre amarela provoca calafrios, dor de cabeça, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20-50% das pessoas desenvolvem doença grave, podendo vir a óbito.

Secretário. Após o registro de duas mortes por febre amarela no interior paulista - a primeira em São José do Rio Preto e a segunda, na semana passada, em Ribeirão Preto -, o secretário da Saúde do Estado de São Paulo, David Uip informou ainda que esquemas de vacinação contra o vírus estão sendo ampliados em áreas mais vulneráveis, ao mesmo tempo em que análises buscam identificar quais são os transmissores da doença. 

"Obviamente, isso está nos preocupando muito. A região norte do Estado é uma das regiões mais vacinadas. Praticamente 70% da população está vacinada. Hoje, sabemos que a vacina contra febre amarela tem durabilidade superior a 30 anos", afirmou Uip, após participar de um encontro com prefeitos de 71 municípios do Estado, onde foi apresentado a eles um programa que prevê investimentos de R$ 826 milhões na saúde pública de cidades paulistas. /COLABOROU EDUARDO LAGUNA

Febre amarela pode ser transmitida pelo Aedes aegypti Foto: REUTERS/Paulo Whitaker

BRASÍLIA - A morte de um homem no dia 26 de dezembro em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, provocada pela febre amarela levou o Ministério da Saúde a reforçar a recomendação para que pessoas residentes em áreas consideradas de risco estejam em dia com a vacina contra a doença. O óbito, confirmado nesta quarta-feira, 4, pela prefeitura da cidade, foi de um homem de 52 anos, morador da região próxima da Mata de Santa Tereza. Ele não estava vacinado e buscou atendimento médico dia 22 de dezembro.

Na região, também foi identificada a morte de macacos provocada pela febre amarela, um sinal que sempre coloca em alerta autoridades sanitárias, por ser indicativo de volta de circulação do vírus em áreas silvestres. 

Da peste negra ao zika: 11 epidemias que assustaram (e ainda assustam) a humanidade

1 | 9

Varíola

Foto: AP
2 | 9

Febre amarela

Foto: Reuters
3 | 9

Sarampo

Foto: CDC
4 | 9

Malária

Foto: REUTERS / Andreea Campeanu
5 | 9

Ebola

Foto: AFP
6 | 9

Zika

Foto: REUTERS / Ueslei Marcelino
7 | 9

Varíola

Foto: Museu Nacional de Saúde e Medicina
8 | 9

Gripe espanhola

Foto: Domínio Público
9 | 9

Ebola

Foto: Reprodução

O ciclo silvestre de transmissão do vírus de febre amarela se estabelece com primatas não humanos e mosquitos. Todas as vezes em que a ocorrência em animais é identificada, há um alerta para se reforçar as medidas de proteção entre humanos, por meio da vacinação.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que, diante dos primeiros casos suspeitos da doença em macacos registrados ano passado em São Paulo, o Ministério da Saúde reforçou a colaboração com a vigilância estadual. De acordo com a pasta, atualmente 70% da população da cidade de Ribeirão Preto está vacinada contra a febre amarela. 

A recomendação feita pela Organização Mundial de Saúde é de se aplicar apenas uma dose da vacina durante a vida. No Brasil, no entanto, a recomendação é de que sejam dadas duas doses. A vacinação também deve ser feita em pessoas que se destinem a regiões consideradas de risco. Além da imunização, pessoas que planejam turismo rural devem adotar outras medidas como usar durante os passeios sapato fechado, camisa de manga longa e calça comprida e repelentes.

Pacientes com doenças que comprometam o sistema imunológico devem procurar o médico para saber se a vacinação é indicada. 

Transmitida por vírus, a febre amarela provoca calafrios, dor de cabeça, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20-50% das pessoas desenvolvem doença grave, podendo vir a óbito.

Secretário. Após o registro de duas mortes por febre amarela no interior paulista - a primeira em São José do Rio Preto e a segunda, na semana passada, em Ribeirão Preto -, o secretário da Saúde do Estado de São Paulo, David Uip informou ainda que esquemas de vacinação contra o vírus estão sendo ampliados em áreas mais vulneráveis, ao mesmo tempo em que análises buscam identificar quais são os transmissores da doença. 

"Obviamente, isso está nos preocupando muito. A região norte do Estado é uma das regiões mais vacinadas. Praticamente 70% da população está vacinada. Hoje, sabemos que a vacina contra febre amarela tem durabilidade superior a 30 anos", afirmou Uip, após participar de um encontro com prefeitos de 71 municípios do Estado, onde foi apresentado a eles um programa que prevê investimentos de R$ 826 milhões na saúde pública de cidades paulistas. /COLABOROU EDUARDO LAGUNA

Febre amarela pode ser transmitida pelo Aedes aegypti Foto: REUTERS/Paulo Whitaker

BRASÍLIA - A morte de um homem no dia 26 de dezembro em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, provocada pela febre amarela levou o Ministério da Saúde a reforçar a recomendação para que pessoas residentes em áreas consideradas de risco estejam em dia com a vacina contra a doença. O óbito, confirmado nesta quarta-feira, 4, pela prefeitura da cidade, foi de um homem de 52 anos, morador da região próxima da Mata de Santa Tereza. Ele não estava vacinado e buscou atendimento médico dia 22 de dezembro.

Na região, também foi identificada a morte de macacos provocada pela febre amarela, um sinal que sempre coloca em alerta autoridades sanitárias, por ser indicativo de volta de circulação do vírus em áreas silvestres. 

Da peste negra ao zika: 11 epidemias que assustaram (e ainda assustam) a humanidade

1 | 9

Varíola

Foto: AP
2 | 9

Febre amarela

Foto: Reuters
3 | 9

Sarampo

Foto: CDC
4 | 9

Malária

Foto: REUTERS / Andreea Campeanu
5 | 9

Ebola

Foto: AFP
6 | 9

Zika

Foto: REUTERS / Ueslei Marcelino
7 | 9

Varíola

Foto: Museu Nacional de Saúde e Medicina
8 | 9

Gripe espanhola

Foto: Domínio Público
9 | 9

Ebola

Foto: Reprodução

O ciclo silvestre de transmissão do vírus de febre amarela se estabelece com primatas não humanos e mosquitos. Todas as vezes em que a ocorrência em animais é identificada, há um alerta para se reforçar as medidas de proteção entre humanos, por meio da vacinação.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que, diante dos primeiros casos suspeitos da doença em macacos registrados ano passado em São Paulo, o Ministério da Saúde reforçou a colaboração com a vigilância estadual. De acordo com a pasta, atualmente 70% da população da cidade de Ribeirão Preto está vacinada contra a febre amarela. 

A recomendação feita pela Organização Mundial de Saúde é de se aplicar apenas uma dose da vacina durante a vida. No Brasil, no entanto, a recomendação é de que sejam dadas duas doses. A vacinação também deve ser feita em pessoas que se destinem a regiões consideradas de risco. Além da imunização, pessoas que planejam turismo rural devem adotar outras medidas como usar durante os passeios sapato fechado, camisa de manga longa e calça comprida e repelentes.

Pacientes com doenças que comprometam o sistema imunológico devem procurar o médico para saber se a vacinação é indicada. 

Transmitida por vírus, a febre amarela provoca calafrios, dor de cabeça, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20-50% das pessoas desenvolvem doença grave, podendo vir a óbito.

Secretário. Após o registro de duas mortes por febre amarela no interior paulista - a primeira em São José do Rio Preto e a segunda, na semana passada, em Ribeirão Preto -, o secretário da Saúde do Estado de São Paulo, David Uip informou ainda que esquemas de vacinação contra o vírus estão sendo ampliados em áreas mais vulneráveis, ao mesmo tempo em que análises buscam identificar quais são os transmissores da doença. 

"Obviamente, isso está nos preocupando muito. A região norte do Estado é uma das regiões mais vacinadas. Praticamente 70% da população está vacinada. Hoje, sabemos que a vacina contra febre amarela tem durabilidade superior a 30 anos", afirmou Uip, após participar de um encontro com prefeitos de 71 municípios do Estado, onde foi apresentado a eles um programa que prevê investimentos de R$ 826 milhões na saúde pública de cidades paulistas. /COLABOROU EDUARDO LAGUNA

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.