‘Não vale a pena correr risco’, diz médico sobre viagem a local com zika


Segundo especialistas, orientação deveria estender-se a mulheres em idade fértil que tenham planos de engravidar em breve

Por Fabiana Cambricoli

Infectologistas apoiaram a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que grávidas não viajem para países com surto de zika. Segundo os especialistas, a orientação deveria até estender-se para mulheres em idade fértil que tenham planos de engravidar nos próximos meses. 

“Pelos poucos dados que temos até agora, a chance de uma mulher grávida infectada por zika ter um filho com microcefalia é de 30%, um índice muito alto. Não vale a pena correr esse risco. É melhor adiar a viagem”, afirma o médico Celso Granato, professor de infectologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

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O vírus da zika, suspeito de estar relacionado ao nascimento de bebês com microcefalia, apresenta um desafio ‘enorme’ que será difícil de eliminar, disse a diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan.

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Para Jean Gorinchteyn, infectologista do Instituto Emílio Ribas, o fato de a doença ser assintomática na maioria dos casos torna o quadro ainda mais perigoso. “Tanto para as grávidas quanto para quem pensa em engravidar. Pode haver a contaminação e a pessoa nem ficar sabendo. Se a mulher tem pressa em engravidar, é melhor não viajar para áreas endêmicas”, recomenda o médico.

Os especialistas reforçam que, para as grávidas que já vivem em áreas com surto de zika ou que não podem adiar a viagem, como em um caso de urgência profissional ou familiar, a recomendação é aplicar repelente e usar roupas que cubram a maior parte do corpo. “Não dá para garantir 100% que não haverá a picada do mosquito, mas, seguindo essas recomendações, você diminui muito o risco”, afirma Granato.

5 mitos sobre zika e microcefalia

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Criança de 7 anos e idosos tem sequelas por zika? MITO

Foto: AP Photo/Felipe Dana
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Foto: REUTERS / Carlos Jasso
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Foto: REUTERS / Ueslei Marcelino

Infectologistas apoiaram a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que grávidas não viajem para países com surto de zika. Segundo os especialistas, a orientação deveria até estender-se para mulheres em idade fértil que tenham planos de engravidar nos próximos meses. 

“Pelos poucos dados que temos até agora, a chance de uma mulher grávida infectada por zika ter um filho com microcefalia é de 30%, um índice muito alto. Não vale a pena correr esse risco. É melhor adiar a viagem”, afirma o médico Celso Granato, professor de infectologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

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O vírus da zika, suspeito de estar relacionado ao nascimento de bebês com microcefalia, apresenta um desafio ‘enorme’ que será difícil de eliminar, disse a diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan.

Para Jean Gorinchteyn, infectologista do Instituto Emílio Ribas, o fato de a doença ser assintomática na maioria dos casos torna o quadro ainda mais perigoso. “Tanto para as grávidas quanto para quem pensa em engravidar. Pode haver a contaminação e a pessoa nem ficar sabendo. Se a mulher tem pressa em engravidar, é melhor não viajar para áreas endêmicas”, recomenda o médico.

Os especialistas reforçam que, para as grávidas que já vivem em áreas com surto de zika ou que não podem adiar a viagem, como em um caso de urgência profissional ou familiar, a recomendação é aplicar repelente e usar roupas que cubram a maior parte do corpo. “Não dá para garantir 100% que não haverá a picada do mosquito, mas, seguindo essas recomendações, você diminui muito o risco”, afirma Granato.

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“Pelos poucos dados que temos até agora, a chance de uma mulher grávida infectada por zika ter um filho com microcefalia é de 30%, um índice muito alto. Não vale a pena correr esse risco. É melhor adiar a viagem”, afirma o médico Celso Granato, professor de infectologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

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O vírus da zika, suspeito de estar relacionado ao nascimento de bebês com microcefalia, apresenta um desafio ‘enorme’ que será difícil de eliminar, disse a diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan.

Para Jean Gorinchteyn, infectologista do Instituto Emílio Ribas, o fato de a doença ser assintomática na maioria dos casos torna o quadro ainda mais perigoso. “Tanto para as grávidas quanto para quem pensa em engravidar. Pode haver a contaminação e a pessoa nem ficar sabendo. Se a mulher tem pressa em engravidar, é melhor não viajar para áreas endêmicas”, recomenda o médico.

Os especialistas reforçam que, para as grávidas que já vivem em áreas com surto de zika ou que não podem adiar a viagem, como em um caso de urgência profissional ou familiar, a recomendação é aplicar repelente e usar roupas que cubram a maior parte do corpo. “Não dá para garantir 100% que não haverá a picada do mosquito, mas, seguindo essas recomendações, você diminui muito o risco”, afirma Granato.

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“Pelos poucos dados que temos até agora, a chance de uma mulher grávida infectada por zika ter um filho com microcefalia é de 30%, um índice muito alto. Não vale a pena correr esse risco. É melhor adiar a viagem”, afirma o médico Celso Granato, professor de infectologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

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Para Jean Gorinchteyn, infectologista do Instituto Emílio Ribas, o fato de a doença ser assintomática na maioria dos casos torna o quadro ainda mais perigoso. “Tanto para as grávidas quanto para quem pensa em engravidar. Pode haver a contaminação e a pessoa nem ficar sabendo. Se a mulher tem pressa em engravidar, é melhor não viajar para áreas endêmicas”, recomenda o médico.

Os especialistas reforçam que, para as grávidas que já vivem em áreas com surto de zika ou que não podem adiar a viagem, como em um caso de urgência profissional ou familiar, a recomendação é aplicar repelente e usar roupas que cubram a maior parte do corpo. “Não dá para garantir 100% que não haverá a picada do mosquito, mas, seguindo essas recomendações, você diminui muito o risco”, afirma Granato.

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