OMS admite 'aumento de evidências' que ligam zika à microcefalia


Segundo a Organização Mundial de Saúde, no entanto, só em meados deste ano a questão poderá ser esclarecida

Por Redação
Aylward:'o zikaé considerado culpado até que não se demonstre o contrário' Foto: EFE/Martial Trezzini

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu nesta sexta-feira, 19, que há um "aumento do número de evidências" que apontam para uma relação entre o vírus zika e casos de microcefalia, mas disse que só em meados deste ano esta questão poderá ser esclarecida.

O prazo foi dado porque as mulheres grávidas no último trimestre do ano passado - quando se registrou o aumento de casos no Brasil nas áreas afetadas - começarão a dar à luz por volta do mês de junho, explicou o diretor para emergências de saúde da OMS, Bruce Aylward.

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"A evidência aumenta em termos de associação temporal e geográfica do vírus e das consequências que tememos", em referência à microcefalia em recém-nascidos e à síndrome de Guillain-Barré.

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Países juntam esforços para combater a proliferação da doença e diminuir os casos de microcefalia, antes que o vírus atinja a África e a Ásia - continentes com maior taxa de natalidade

O especialista acrescentou que conforme o vírus vai sendo isolado nas pessoas infectadas se vê a ausência de outras causas que possam explicar tais doenças.

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"No entanto, não se descarta que o zika possa ser um fator dessas patologias, mas não o único", explicou Aylward.

Aylward disse que, nas atuais circunstâncias, o zika "é considerado culpado até que não se demonstre o contrário".

reference
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Publicações científicas divulgaram recentemente as conclusões de diferentes pesquisas, incluindo algumas baseadas em autópsias de crianças com microcefalia e nos quais se encontrou o vírus no cérebro, mas Aylward esclareceu que "isto não demonstra a causalidade".

5 orientações da OMS sobre o zika vírus

1 | 5

Mulheres grávidas devem estar preocupadas com o zika vírus?

Foto: REUTERS
2 | 5

Como as mulheres podem se proteger?

Foto: REUTERS
3 | 5

O zika pode ser transmitido por relações sexuais?

Foto: REUTERS
4 | 5

Mulheres grávidas podem viajar para áreas onde o zika vírus está presente?

Foto: REUTERS
5 | 5

O que gestantes com zika devem fazer?

Foto: REUTERS

Como parte da estratégia que a OMS elaborou para enfrentar o zika - e para a qual requereria um financiamento de US$ 56 milhões - se tenta pôr o mosquito que atua como vetor do vírus sob controle e reduzir sua população.

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O diretor do Programa contra a Malária no OMS, Pedro Alonso, anunciou a esse respeito que em breve será publicado uma guia de emergência para o controle do mosquito.

Além disso, ele disse que um grupo de especialistas internacionais se reunirá nas próximas semanas para avaliar a conveniência de utilizar novos métodos, que ainda estão em desenvolvimento, para combater o mosquito. /EFE

Aylward:'o zikaé considerado culpado até que não se demonstre o contrário' Foto: EFE/Martial Trezzini

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu nesta sexta-feira, 19, que há um "aumento do número de evidências" que apontam para uma relação entre o vírus zika e casos de microcefalia, mas disse que só em meados deste ano esta questão poderá ser esclarecida.

O prazo foi dado porque as mulheres grávidas no último trimestre do ano passado - quando se registrou o aumento de casos no Brasil nas áreas afetadas - começarão a dar à luz por volta do mês de junho, explicou o diretor para emergências de saúde da OMS, Bruce Aylward.

"A evidência aumenta em termos de associação temporal e geográfica do vírus e das consequências que tememos", em referência à microcefalia em recém-nascidos e à síndrome de Guillain-Barré.

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Países juntam esforços para combater a proliferação da doença e diminuir os casos de microcefalia, antes que o vírus atinja a África e a Ásia - continentes com maior taxa de natalidade

O especialista acrescentou que conforme o vírus vai sendo isolado nas pessoas infectadas se vê a ausência de outras causas que possam explicar tais doenças.

"No entanto, não se descarta que o zika possa ser um fator dessas patologias, mas não o único", explicou Aylward.

Aylward disse que, nas atuais circunstâncias, o zika "é considerado culpado até que não se demonstre o contrário".

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Publicações científicas divulgaram recentemente as conclusões de diferentes pesquisas, incluindo algumas baseadas em autópsias de crianças com microcefalia e nos quais se encontrou o vírus no cérebro, mas Aylward esclareceu que "isto não demonstra a causalidade".

5 orientações da OMS sobre o zika vírus

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Mulheres grávidas devem estar preocupadas com o zika vírus?

Foto: REUTERS
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Como as mulheres podem se proteger?

Foto: REUTERS
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O zika pode ser transmitido por relações sexuais?

Foto: REUTERS
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Mulheres grávidas podem viajar para áreas onde o zika vírus está presente?

Foto: REUTERS
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O que gestantes com zika devem fazer?

Foto: REUTERS

Como parte da estratégia que a OMS elaborou para enfrentar o zika - e para a qual requereria um financiamento de US$ 56 milhões - se tenta pôr o mosquito que atua como vetor do vírus sob controle e reduzir sua população.

O diretor do Programa contra a Malária no OMS, Pedro Alonso, anunciou a esse respeito que em breve será publicado uma guia de emergência para o controle do mosquito.

Além disso, ele disse que um grupo de especialistas internacionais se reunirá nas próximas semanas para avaliar a conveniência de utilizar novos métodos, que ainda estão em desenvolvimento, para combater o mosquito. /EFE

Aylward:'o zikaé considerado culpado até que não se demonstre o contrário' Foto: EFE/Martial Trezzini

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu nesta sexta-feira, 19, que há um "aumento do número de evidências" que apontam para uma relação entre o vírus zika e casos de microcefalia, mas disse que só em meados deste ano esta questão poderá ser esclarecida.

O prazo foi dado porque as mulheres grávidas no último trimestre do ano passado - quando se registrou o aumento de casos no Brasil nas áreas afetadas - começarão a dar à luz por volta do mês de junho, explicou o diretor para emergências de saúde da OMS, Bruce Aylward.

"A evidência aumenta em termos de associação temporal e geográfica do vírus e das consequências que tememos", em referência à microcefalia em recém-nascidos e à síndrome de Guillain-Barré.

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Países juntam esforços para combater a proliferação da doença e diminuir os casos de microcefalia, antes que o vírus atinja a África e a Ásia - continentes com maior taxa de natalidade

O especialista acrescentou que conforme o vírus vai sendo isolado nas pessoas infectadas se vê a ausência de outras causas que possam explicar tais doenças.

"No entanto, não se descarta que o zika possa ser um fator dessas patologias, mas não o único", explicou Aylward.

Aylward disse que, nas atuais circunstâncias, o zika "é considerado culpado até que não se demonstre o contrário".

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Publicações científicas divulgaram recentemente as conclusões de diferentes pesquisas, incluindo algumas baseadas em autópsias de crianças com microcefalia e nos quais se encontrou o vírus no cérebro, mas Aylward esclareceu que "isto não demonstra a causalidade".

5 orientações da OMS sobre o zika vírus

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Mulheres grávidas devem estar preocupadas com o zika vírus?

Foto: REUTERS
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Como as mulheres podem se proteger?

Foto: REUTERS
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O zika pode ser transmitido por relações sexuais?

Foto: REUTERS
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Mulheres grávidas podem viajar para áreas onde o zika vírus está presente?

Foto: REUTERS
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O que gestantes com zika devem fazer?

Foto: REUTERS

Como parte da estratégia que a OMS elaborou para enfrentar o zika - e para a qual requereria um financiamento de US$ 56 milhões - se tenta pôr o mosquito que atua como vetor do vírus sob controle e reduzir sua população.

O diretor do Programa contra a Malária no OMS, Pedro Alonso, anunciou a esse respeito que em breve será publicado uma guia de emergência para o controle do mosquito.

Além disso, ele disse que um grupo de especialistas internacionais se reunirá nas próximas semanas para avaliar a conveniência de utilizar novos métodos, que ainda estão em desenvolvimento, para combater o mosquito. /EFE

Aylward:'o zikaé considerado culpado até que não se demonstre o contrário' Foto: EFE/Martial Trezzini

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu nesta sexta-feira, 19, que há um "aumento do número de evidências" que apontam para uma relação entre o vírus zika e casos de microcefalia, mas disse que só em meados deste ano esta questão poderá ser esclarecida.

O prazo foi dado porque as mulheres grávidas no último trimestre do ano passado - quando se registrou o aumento de casos no Brasil nas áreas afetadas - começarão a dar à luz por volta do mês de junho, explicou o diretor para emergências de saúde da OMS, Bruce Aylward.

"A evidência aumenta em termos de associação temporal e geográfica do vírus e das consequências que tememos", em referência à microcefalia em recém-nascidos e à síndrome de Guillain-Barré.

Seu navegador não suporta esse video.

Países juntam esforços para combater a proliferação da doença e diminuir os casos de microcefalia, antes que o vírus atinja a África e a Ásia - continentes com maior taxa de natalidade

O especialista acrescentou que conforme o vírus vai sendo isolado nas pessoas infectadas se vê a ausência de outras causas que possam explicar tais doenças.

"No entanto, não se descarta que o zika possa ser um fator dessas patologias, mas não o único", explicou Aylward.

Aylward disse que, nas atuais circunstâncias, o zika "é considerado culpado até que não se demonstre o contrário".

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Publicações científicas divulgaram recentemente as conclusões de diferentes pesquisas, incluindo algumas baseadas em autópsias de crianças com microcefalia e nos quais se encontrou o vírus no cérebro, mas Aylward esclareceu que "isto não demonstra a causalidade".

5 orientações da OMS sobre o zika vírus

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Mulheres grávidas devem estar preocupadas com o zika vírus?

Foto: REUTERS
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Como as mulheres podem se proteger?

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O zika pode ser transmitido por relações sexuais?

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Mulheres grávidas podem viajar para áreas onde o zika vírus está presente?

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O que gestantes com zika devem fazer?

Foto: REUTERS

Como parte da estratégia que a OMS elaborou para enfrentar o zika - e para a qual requereria um financiamento de US$ 56 milhões - se tenta pôr o mosquito que atua como vetor do vírus sob controle e reduzir sua população.

O diretor do Programa contra a Malária no OMS, Pedro Alonso, anunciou a esse respeito que em breve será publicado uma guia de emergência para o controle do mosquito.

Além disso, ele disse que um grupo de especialistas internacionais se reunirá nas próximas semanas para avaliar a conveniência de utilizar novos métodos, que ainda estão em desenvolvimento, para combater o mosquito. /EFE

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