Paciente espera 4 dias no corredor de hospital para marcar cirurgia de mão


Paulo Batista de Souza chegou ao Centro Hospitalar de Santo André no sábado; prefeitura diz que ele passou por exames e, por isso, tem de aguardar

Por Alexandre Hisayasu

SÃO PAULO - Há cinco dias deitado em uma maca colocada no meio do corredor do Centro Hospitalar Municipal de Santo André, no ABC Paulista, o autônomo Paulo Batista de Souza, de 29 anos, aguarda o agendamento para uma cirurgia na mão direita. No sábado, 4, ele escorregou na escada de casa e quebrou um dos dedos. Levado até o hospital, não saiu mais de lá.

O autônomo Paulo Batista de Souza, de 29 anos, escorregou na escada de casa e quebrou um dos dedos Foto: Maria Neusamir Batista de Souza

A mãe do rapaz, Maria Neusamir Batista de Souza, de 62, contou que o filho recebeu pré-atendimento no dia em que chegou ao hospital. Mas não pode ir embora, caso contrário, perde lugar na fila para agendar a cirurgia.

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"Fizeram exames, colocaram uma tala na mão e disseram que ele precisava operar. Mandaram aguardar o agendamento", afirmou.

Ela diz que, por falta de vagas nos quartos, o filho e outros pacientes em situação semelhante estão em macas colocadas no corredor do hospital. 

"Nós ficamos o dia inteiro vendo mais pessoas chegarem para fazer o pré-atendimento. Tem gente que está aqui há mais de 10 dias aguardando o hospital marcar a data e que não pode ir embora, senão, perde a vez", afirmou.

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A prefeitura de Santo André, por meio de nota, informou que Souza deu entrada no hospital com uma fratura na mão. Os médicos avaliaram que no caso dele não havia necessidade de intervenção imediata.

Por falta de vagas nos quartos, os pacientes em situação estão em macas colocadas no corredor do Centro Hospitalar de Santo André Foto: Maria Neusamir Batista de Souza

"Por conta disso, ele se enquadra no que o Hospital chama de TOP - Trauma ortopédico programado, um mecanismo onde o paciente recebe imobilização e medicação", declarou a administração municipal.

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A nota explicou que ele não havia sido liberado para voltar para casa por causa de exames pendentes que foram realizados ao longo dos últimos quatro dias. A administração reconheceu a superlotação de pacientes.

"O Centro Hospitalar Municipal é um hospital porta aberta. Se o número de pessoas que procuram atendimento for maior que o número de leitos, o atendimento a essas pessoas não será e nem poderá ser negado. Em média, o pronto-socorro atende por mês 12 mil pessoas."

Segundo a prefeitura, Souza tem previsão de receber alta nesta quarta-feira,8, e a cirurgia deve ocorrer em até 15 dias.

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A prefeitura de Santo André reconheceu a superlotação de pacientes Foto: Maria Neusamir Batista de Souza

SÃO PAULO - Há cinco dias deitado em uma maca colocada no meio do corredor do Centro Hospitalar Municipal de Santo André, no ABC Paulista, o autônomo Paulo Batista de Souza, de 29 anos, aguarda o agendamento para uma cirurgia na mão direita. No sábado, 4, ele escorregou na escada de casa e quebrou um dos dedos. Levado até o hospital, não saiu mais de lá.

O autônomo Paulo Batista de Souza, de 29 anos, escorregou na escada de casa e quebrou um dos dedos Foto: Maria Neusamir Batista de Souza

A mãe do rapaz, Maria Neusamir Batista de Souza, de 62, contou que o filho recebeu pré-atendimento no dia em que chegou ao hospital. Mas não pode ir embora, caso contrário, perde lugar na fila para agendar a cirurgia.

"Fizeram exames, colocaram uma tala na mão e disseram que ele precisava operar. Mandaram aguardar o agendamento", afirmou.

Ela diz que, por falta de vagas nos quartos, o filho e outros pacientes em situação semelhante estão em macas colocadas no corredor do hospital. 

"Nós ficamos o dia inteiro vendo mais pessoas chegarem para fazer o pré-atendimento. Tem gente que está aqui há mais de 10 dias aguardando o hospital marcar a data e que não pode ir embora, senão, perde a vez", afirmou.

A prefeitura de Santo André, por meio de nota, informou que Souza deu entrada no hospital com uma fratura na mão. Os médicos avaliaram que no caso dele não havia necessidade de intervenção imediata.

Por falta de vagas nos quartos, os pacientes em situação estão em macas colocadas no corredor do Centro Hospitalar de Santo André Foto: Maria Neusamir Batista de Souza

"Por conta disso, ele se enquadra no que o Hospital chama de TOP - Trauma ortopédico programado, um mecanismo onde o paciente recebe imobilização e medicação", declarou a administração municipal.

A nota explicou que ele não havia sido liberado para voltar para casa por causa de exames pendentes que foram realizados ao longo dos últimos quatro dias. A administração reconheceu a superlotação de pacientes.

"O Centro Hospitalar Municipal é um hospital porta aberta. Se o número de pessoas que procuram atendimento for maior que o número de leitos, o atendimento a essas pessoas não será e nem poderá ser negado. Em média, o pronto-socorro atende por mês 12 mil pessoas."

Segundo a prefeitura, Souza tem previsão de receber alta nesta quarta-feira,8, e a cirurgia deve ocorrer em até 15 dias.

A prefeitura de Santo André reconheceu a superlotação de pacientes Foto: Maria Neusamir Batista de Souza

SÃO PAULO - Há cinco dias deitado em uma maca colocada no meio do corredor do Centro Hospitalar Municipal de Santo André, no ABC Paulista, o autônomo Paulo Batista de Souza, de 29 anos, aguarda o agendamento para uma cirurgia na mão direita. No sábado, 4, ele escorregou na escada de casa e quebrou um dos dedos. Levado até o hospital, não saiu mais de lá.

O autônomo Paulo Batista de Souza, de 29 anos, escorregou na escada de casa e quebrou um dos dedos Foto: Maria Neusamir Batista de Souza

A mãe do rapaz, Maria Neusamir Batista de Souza, de 62, contou que o filho recebeu pré-atendimento no dia em que chegou ao hospital. Mas não pode ir embora, caso contrário, perde lugar na fila para agendar a cirurgia.

"Fizeram exames, colocaram uma tala na mão e disseram que ele precisava operar. Mandaram aguardar o agendamento", afirmou.

Ela diz que, por falta de vagas nos quartos, o filho e outros pacientes em situação semelhante estão em macas colocadas no corredor do hospital. 

"Nós ficamos o dia inteiro vendo mais pessoas chegarem para fazer o pré-atendimento. Tem gente que está aqui há mais de 10 dias aguardando o hospital marcar a data e que não pode ir embora, senão, perde a vez", afirmou.

A prefeitura de Santo André, por meio de nota, informou que Souza deu entrada no hospital com uma fratura na mão. Os médicos avaliaram que no caso dele não havia necessidade de intervenção imediata.

Por falta de vagas nos quartos, os pacientes em situação estão em macas colocadas no corredor do Centro Hospitalar de Santo André Foto: Maria Neusamir Batista de Souza

"Por conta disso, ele se enquadra no que o Hospital chama de TOP - Trauma ortopédico programado, um mecanismo onde o paciente recebe imobilização e medicação", declarou a administração municipal.

A nota explicou que ele não havia sido liberado para voltar para casa por causa de exames pendentes que foram realizados ao longo dos últimos quatro dias. A administração reconheceu a superlotação de pacientes.

"O Centro Hospitalar Municipal é um hospital porta aberta. Se o número de pessoas que procuram atendimento for maior que o número de leitos, o atendimento a essas pessoas não será e nem poderá ser negado. Em média, o pronto-socorro atende por mês 12 mil pessoas."

Segundo a prefeitura, Souza tem previsão de receber alta nesta quarta-feira,8, e a cirurgia deve ocorrer em até 15 dias.

A prefeitura de Santo André reconheceu a superlotação de pacientes Foto: Maria Neusamir Batista de Souza

SÃO PAULO - Há cinco dias deitado em uma maca colocada no meio do corredor do Centro Hospitalar Municipal de Santo André, no ABC Paulista, o autônomo Paulo Batista de Souza, de 29 anos, aguarda o agendamento para uma cirurgia na mão direita. No sábado, 4, ele escorregou na escada de casa e quebrou um dos dedos. Levado até o hospital, não saiu mais de lá.

O autônomo Paulo Batista de Souza, de 29 anos, escorregou na escada de casa e quebrou um dos dedos Foto: Maria Neusamir Batista de Souza

A mãe do rapaz, Maria Neusamir Batista de Souza, de 62, contou que o filho recebeu pré-atendimento no dia em que chegou ao hospital. Mas não pode ir embora, caso contrário, perde lugar na fila para agendar a cirurgia.

"Fizeram exames, colocaram uma tala na mão e disseram que ele precisava operar. Mandaram aguardar o agendamento", afirmou.

Ela diz que, por falta de vagas nos quartos, o filho e outros pacientes em situação semelhante estão em macas colocadas no corredor do hospital. 

"Nós ficamos o dia inteiro vendo mais pessoas chegarem para fazer o pré-atendimento. Tem gente que está aqui há mais de 10 dias aguardando o hospital marcar a data e que não pode ir embora, senão, perde a vez", afirmou.

A prefeitura de Santo André, por meio de nota, informou que Souza deu entrada no hospital com uma fratura na mão. Os médicos avaliaram que no caso dele não havia necessidade de intervenção imediata.

Por falta de vagas nos quartos, os pacientes em situação estão em macas colocadas no corredor do Centro Hospitalar de Santo André Foto: Maria Neusamir Batista de Souza

"Por conta disso, ele se enquadra no que o Hospital chama de TOP - Trauma ortopédico programado, um mecanismo onde o paciente recebe imobilização e medicação", declarou a administração municipal.

A nota explicou que ele não havia sido liberado para voltar para casa por causa de exames pendentes que foram realizados ao longo dos últimos quatro dias. A administração reconheceu a superlotação de pacientes.

"O Centro Hospitalar Municipal é um hospital porta aberta. Se o número de pessoas que procuram atendimento for maior que o número de leitos, o atendimento a essas pessoas não será e nem poderá ser negado. Em média, o pronto-socorro atende por mês 12 mil pessoas."

Segundo a prefeitura, Souza tem previsão de receber alta nesta quarta-feira,8, e a cirurgia deve ocorrer em até 15 dias.

A prefeitura de Santo André reconheceu a superlotação de pacientes Foto: Maria Neusamir Batista de Souza
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