Projeto de vacinação em massa de Botucatu aplicará segunda dose em 8 de agosto


Serão vacinadas na data as 67 mil pessoas que receberam a primeira dose em 16 de maio. Imunização faz parte de um estudo para avaliar a eficácia da vacina da AstraZeneca

Por José Maria Tomazela

SOROCABA – Os moradores de Botucatu, no interior de São Paulo, voltarão aos postos de votação eleitoral no dia 8 de agosto, um domingo, para receber a segunda dose da vacina Oxford/Astrazeneca. A vacinação em massa faz parte de um estudo para avaliar a eficácia da vacina quanto aplicada em massa na população e sua efetividade contra as variantes do coronavírus.

No dia 8, serão vacinadas as 67 mil pessoas que receberam a primeira dose em 16 de maio. No domingo seguinte, dia 14 de agosto, completam a imunização cerca de 7 mil moradores vacinados em 22 de maio.

continua após a publicidade

Conforme a prefeitura, para a aplicação da segunda dose, o município voltará a contar com o apoio da Justiça Eleitoral. Com isso, os moradores devem comparecer aos postos de votação em que receberam a dose inicial – são os mesmos em que estão cadastrados como eleitores.

Vacinação em massa em Botucatu vai testar a efetividade da vacina Oxford/AstraZeneca contra as variantes da covid-19 Foto: Leo Souza/Estadão

“É como se fosse o segundo turno de uma eleição”, comparou o secretário municipal de Saúde, André Spadaro. Quem não tem cadastro eleitoral em Botucatu, mas possui comprovante de endereço na cidade, deve ser vacinado em quatro postos avulsos, instalados em escolas.

continua após a publicidade

A esteticista Carla Brando, de 46 anos, que recebeu a primeira dose na Escola Cardoso de Almeida, no centro, não vê a hora de completar a imunização. “Em casa, meus pais e minha tia já estão vacinados e ninguém pegou covid, graças a Deus. Estou ansiosa para receber a segunda picadinha, não só eu, mas também o Tiago, meu filho, que participa do estudo comigo.” Ela disse que a queda nos casos “é uma bênção, mas devemos continuar nos cuidando”.

Devido à vacinação em massa, Botucatu lidera o ranking de vacinação no estado, com 122.609 dos 148.130 moradores imunizados, índice de 82,8%, segundo o Vacinômetro estadual. O número inclui pessoas com mais de 60 anos que ficaram fora do estudo e seguiram o cronograma do Plano Nacional de Imunizações (PNI). As vacinas para a segunda etapa, produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), serão fornecidas pelo Ministério da Saúde.

Casos estão em queda

continua após a publicidade

A média diária de casos de covid-19 caiu de 92, na semana de 16 a 22 de maio, quando houve a aplicação da primeira dose, para 19 casos diários na semana de 4 a 10 de julho, segundo dados da Secretaria de Saúde de Botucatu. A redução de 80% nos casos levou também a uma queda de 60% no número de pessoas internadas com a doença, que passou de 97 para 39 no mesmo período. A média de mortes baixou de 6 para 4 registros diários.

O secretário André Spadaro disse que os números confirmam as expectativas quanto à eficácia da vacina. “Temos primeiro uma redução na transmissão que, por consequência, leva à redução dos casos de internação e, ainda, a um percentual menor de pessoas que precisam ser intubadas e ir para a UTI”, disse. Mesmo as pessoas que internam, segundo ele, apresentam quadro mais leves que podem ser resolvidos na enfermaria, reduzindo a mortalidade.

Apesar dos números animadores e de se aproximar a data da segunda dose, a população não deve relaxar. “Precisamos continuar usando máscara, higienizando as mãos frequentemente e evitando aglomerações. A vacina reduz muito as chances de desenvolver a doença e desafoga o sistema de saúde, mas relaxar agora, mesmo com a vacina, significa aumentar as chances de contaminação”, disse.

continua após a publicidade

O infectologista Carlos Magno Fortaleza, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e coordenador do estudo, disse que há uma queda quando se comparam os dados de Botucatu com os do Estado. “Como pesquisador, continuo esperando a comparação dos dados individuais entre moradores de Botucatu e de outros municípios para ter uma posição mais robusta, Estamos qualificando os dados dos municípios vizinhos e aguardando algumas informações, mas teremos isso calculado até o fim do mês”, disse.

O projeto de estudo da vacina Astrazeneca envolve ainda parcerias com o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu, Universidade de Oxford e Fundação Gates. A vacinação em massa da população adulta já foi realizada também em Serrana, com a vacina Coronavac, e em Paquetá, no Rio de Janeiro.

SOROCABA – Os moradores de Botucatu, no interior de São Paulo, voltarão aos postos de votação eleitoral no dia 8 de agosto, um domingo, para receber a segunda dose da vacina Oxford/Astrazeneca. A vacinação em massa faz parte de um estudo para avaliar a eficácia da vacina quanto aplicada em massa na população e sua efetividade contra as variantes do coronavírus.

No dia 8, serão vacinadas as 67 mil pessoas que receberam a primeira dose em 16 de maio. No domingo seguinte, dia 14 de agosto, completam a imunização cerca de 7 mil moradores vacinados em 22 de maio.

Conforme a prefeitura, para a aplicação da segunda dose, o município voltará a contar com o apoio da Justiça Eleitoral. Com isso, os moradores devem comparecer aos postos de votação em que receberam a dose inicial – são os mesmos em que estão cadastrados como eleitores.

Vacinação em massa em Botucatu vai testar a efetividade da vacina Oxford/AstraZeneca contra as variantes da covid-19 Foto: Leo Souza/Estadão

“É como se fosse o segundo turno de uma eleição”, comparou o secretário municipal de Saúde, André Spadaro. Quem não tem cadastro eleitoral em Botucatu, mas possui comprovante de endereço na cidade, deve ser vacinado em quatro postos avulsos, instalados em escolas.

A esteticista Carla Brando, de 46 anos, que recebeu a primeira dose na Escola Cardoso de Almeida, no centro, não vê a hora de completar a imunização. “Em casa, meus pais e minha tia já estão vacinados e ninguém pegou covid, graças a Deus. Estou ansiosa para receber a segunda picadinha, não só eu, mas também o Tiago, meu filho, que participa do estudo comigo.” Ela disse que a queda nos casos “é uma bênção, mas devemos continuar nos cuidando”.

Devido à vacinação em massa, Botucatu lidera o ranking de vacinação no estado, com 122.609 dos 148.130 moradores imunizados, índice de 82,8%, segundo o Vacinômetro estadual. O número inclui pessoas com mais de 60 anos que ficaram fora do estudo e seguiram o cronograma do Plano Nacional de Imunizações (PNI). As vacinas para a segunda etapa, produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), serão fornecidas pelo Ministério da Saúde.

Casos estão em queda

A média diária de casos de covid-19 caiu de 92, na semana de 16 a 22 de maio, quando houve a aplicação da primeira dose, para 19 casos diários na semana de 4 a 10 de julho, segundo dados da Secretaria de Saúde de Botucatu. A redução de 80% nos casos levou também a uma queda de 60% no número de pessoas internadas com a doença, que passou de 97 para 39 no mesmo período. A média de mortes baixou de 6 para 4 registros diários.

O secretário André Spadaro disse que os números confirmam as expectativas quanto à eficácia da vacina. “Temos primeiro uma redução na transmissão que, por consequência, leva à redução dos casos de internação e, ainda, a um percentual menor de pessoas que precisam ser intubadas e ir para a UTI”, disse. Mesmo as pessoas que internam, segundo ele, apresentam quadro mais leves que podem ser resolvidos na enfermaria, reduzindo a mortalidade.

Apesar dos números animadores e de se aproximar a data da segunda dose, a população não deve relaxar. “Precisamos continuar usando máscara, higienizando as mãos frequentemente e evitando aglomerações. A vacina reduz muito as chances de desenvolver a doença e desafoga o sistema de saúde, mas relaxar agora, mesmo com a vacina, significa aumentar as chances de contaminação”, disse.

O infectologista Carlos Magno Fortaleza, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e coordenador do estudo, disse que há uma queda quando se comparam os dados de Botucatu com os do Estado. “Como pesquisador, continuo esperando a comparação dos dados individuais entre moradores de Botucatu e de outros municípios para ter uma posição mais robusta, Estamos qualificando os dados dos municípios vizinhos e aguardando algumas informações, mas teremos isso calculado até o fim do mês”, disse.

O projeto de estudo da vacina Astrazeneca envolve ainda parcerias com o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu, Universidade de Oxford e Fundação Gates. A vacinação em massa da população adulta já foi realizada também em Serrana, com a vacina Coronavac, e em Paquetá, no Rio de Janeiro.

SOROCABA – Os moradores de Botucatu, no interior de São Paulo, voltarão aos postos de votação eleitoral no dia 8 de agosto, um domingo, para receber a segunda dose da vacina Oxford/Astrazeneca. A vacinação em massa faz parte de um estudo para avaliar a eficácia da vacina quanto aplicada em massa na população e sua efetividade contra as variantes do coronavírus.

No dia 8, serão vacinadas as 67 mil pessoas que receberam a primeira dose em 16 de maio. No domingo seguinte, dia 14 de agosto, completam a imunização cerca de 7 mil moradores vacinados em 22 de maio.

Conforme a prefeitura, para a aplicação da segunda dose, o município voltará a contar com o apoio da Justiça Eleitoral. Com isso, os moradores devem comparecer aos postos de votação em que receberam a dose inicial – são os mesmos em que estão cadastrados como eleitores.

Vacinação em massa em Botucatu vai testar a efetividade da vacina Oxford/AstraZeneca contra as variantes da covid-19 Foto: Leo Souza/Estadão

“É como se fosse o segundo turno de uma eleição”, comparou o secretário municipal de Saúde, André Spadaro. Quem não tem cadastro eleitoral em Botucatu, mas possui comprovante de endereço na cidade, deve ser vacinado em quatro postos avulsos, instalados em escolas.

A esteticista Carla Brando, de 46 anos, que recebeu a primeira dose na Escola Cardoso de Almeida, no centro, não vê a hora de completar a imunização. “Em casa, meus pais e minha tia já estão vacinados e ninguém pegou covid, graças a Deus. Estou ansiosa para receber a segunda picadinha, não só eu, mas também o Tiago, meu filho, que participa do estudo comigo.” Ela disse que a queda nos casos “é uma bênção, mas devemos continuar nos cuidando”.

Devido à vacinação em massa, Botucatu lidera o ranking de vacinação no estado, com 122.609 dos 148.130 moradores imunizados, índice de 82,8%, segundo o Vacinômetro estadual. O número inclui pessoas com mais de 60 anos que ficaram fora do estudo e seguiram o cronograma do Plano Nacional de Imunizações (PNI). As vacinas para a segunda etapa, produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), serão fornecidas pelo Ministério da Saúde.

Casos estão em queda

A média diária de casos de covid-19 caiu de 92, na semana de 16 a 22 de maio, quando houve a aplicação da primeira dose, para 19 casos diários na semana de 4 a 10 de julho, segundo dados da Secretaria de Saúde de Botucatu. A redução de 80% nos casos levou também a uma queda de 60% no número de pessoas internadas com a doença, que passou de 97 para 39 no mesmo período. A média de mortes baixou de 6 para 4 registros diários.

O secretário André Spadaro disse que os números confirmam as expectativas quanto à eficácia da vacina. “Temos primeiro uma redução na transmissão que, por consequência, leva à redução dos casos de internação e, ainda, a um percentual menor de pessoas que precisam ser intubadas e ir para a UTI”, disse. Mesmo as pessoas que internam, segundo ele, apresentam quadro mais leves que podem ser resolvidos na enfermaria, reduzindo a mortalidade.

Apesar dos números animadores e de se aproximar a data da segunda dose, a população não deve relaxar. “Precisamos continuar usando máscara, higienizando as mãos frequentemente e evitando aglomerações. A vacina reduz muito as chances de desenvolver a doença e desafoga o sistema de saúde, mas relaxar agora, mesmo com a vacina, significa aumentar as chances de contaminação”, disse.

O infectologista Carlos Magno Fortaleza, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e coordenador do estudo, disse que há uma queda quando se comparam os dados de Botucatu com os do Estado. “Como pesquisador, continuo esperando a comparação dos dados individuais entre moradores de Botucatu e de outros municípios para ter uma posição mais robusta, Estamos qualificando os dados dos municípios vizinhos e aguardando algumas informações, mas teremos isso calculado até o fim do mês”, disse.

O projeto de estudo da vacina Astrazeneca envolve ainda parcerias com o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu, Universidade de Oxford e Fundação Gates. A vacinação em massa da população adulta já foi realizada também em Serrana, com a vacina Coronavac, e em Paquetá, no Rio de Janeiro.

SOROCABA – Os moradores de Botucatu, no interior de São Paulo, voltarão aos postos de votação eleitoral no dia 8 de agosto, um domingo, para receber a segunda dose da vacina Oxford/Astrazeneca. A vacinação em massa faz parte de um estudo para avaliar a eficácia da vacina quanto aplicada em massa na população e sua efetividade contra as variantes do coronavírus.

No dia 8, serão vacinadas as 67 mil pessoas que receberam a primeira dose em 16 de maio. No domingo seguinte, dia 14 de agosto, completam a imunização cerca de 7 mil moradores vacinados em 22 de maio.

Conforme a prefeitura, para a aplicação da segunda dose, o município voltará a contar com o apoio da Justiça Eleitoral. Com isso, os moradores devem comparecer aos postos de votação em que receberam a dose inicial – são os mesmos em que estão cadastrados como eleitores.

Vacinação em massa em Botucatu vai testar a efetividade da vacina Oxford/AstraZeneca contra as variantes da covid-19 Foto: Leo Souza/Estadão

“É como se fosse o segundo turno de uma eleição”, comparou o secretário municipal de Saúde, André Spadaro. Quem não tem cadastro eleitoral em Botucatu, mas possui comprovante de endereço na cidade, deve ser vacinado em quatro postos avulsos, instalados em escolas.

A esteticista Carla Brando, de 46 anos, que recebeu a primeira dose na Escola Cardoso de Almeida, no centro, não vê a hora de completar a imunização. “Em casa, meus pais e minha tia já estão vacinados e ninguém pegou covid, graças a Deus. Estou ansiosa para receber a segunda picadinha, não só eu, mas também o Tiago, meu filho, que participa do estudo comigo.” Ela disse que a queda nos casos “é uma bênção, mas devemos continuar nos cuidando”.

Devido à vacinação em massa, Botucatu lidera o ranking de vacinação no estado, com 122.609 dos 148.130 moradores imunizados, índice de 82,8%, segundo o Vacinômetro estadual. O número inclui pessoas com mais de 60 anos que ficaram fora do estudo e seguiram o cronograma do Plano Nacional de Imunizações (PNI). As vacinas para a segunda etapa, produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), serão fornecidas pelo Ministério da Saúde.

Casos estão em queda

A média diária de casos de covid-19 caiu de 92, na semana de 16 a 22 de maio, quando houve a aplicação da primeira dose, para 19 casos diários na semana de 4 a 10 de julho, segundo dados da Secretaria de Saúde de Botucatu. A redução de 80% nos casos levou também a uma queda de 60% no número de pessoas internadas com a doença, que passou de 97 para 39 no mesmo período. A média de mortes baixou de 6 para 4 registros diários.

O secretário André Spadaro disse que os números confirmam as expectativas quanto à eficácia da vacina. “Temos primeiro uma redução na transmissão que, por consequência, leva à redução dos casos de internação e, ainda, a um percentual menor de pessoas que precisam ser intubadas e ir para a UTI”, disse. Mesmo as pessoas que internam, segundo ele, apresentam quadro mais leves que podem ser resolvidos na enfermaria, reduzindo a mortalidade.

Apesar dos números animadores e de se aproximar a data da segunda dose, a população não deve relaxar. “Precisamos continuar usando máscara, higienizando as mãos frequentemente e evitando aglomerações. A vacina reduz muito as chances de desenvolver a doença e desafoga o sistema de saúde, mas relaxar agora, mesmo com a vacina, significa aumentar as chances de contaminação”, disse.

O infectologista Carlos Magno Fortaleza, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e coordenador do estudo, disse que há uma queda quando se comparam os dados de Botucatu com os do Estado. “Como pesquisador, continuo esperando a comparação dos dados individuais entre moradores de Botucatu e de outros municípios para ter uma posição mais robusta, Estamos qualificando os dados dos municípios vizinhos e aguardando algumas informações, mas teremos isso calculado até o fim do mês”, disse.

O projeto de estudo da vacina Astrazeneca envolve ainda parcerias com o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu, Universidade de Oxford e Fundação Gates. A vacinação em massa da população adulta já foi realizada também em Serrana, com a vacina Coronavac, e em Paquetá, no Rio de Janeiro.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.