São Paulo terá centro de contingência do coronavírus


Objetivo é monitorar e coordenar ações contra a propagação do novo coronavírus após primeiro caso brasileiro da doença ter sido confirmado na capital

Por Isabela Palhares

SÃO PAULO - Após a confirmação do primeiro caso de uma pessoa infectada com o coronavírus no Brasil – um homem de 61 anos que vive em São Paulo e tinha viajado para a Itália – o governo do Estado decidiu criar um centro de contingência. O objetivo é monitorar e coordenar ações contra a propagação do novo coronavírus.

O centro, que será presidido pelo infectologista David Uip, será composto por profissionais do Instituto Butantan, médicos especialistas das redes pública e privada, e terá a supervisão do secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann. 

Após confirmação do primeiro caso de coronavírus no Brasil, passageiros foram vistos nesta quarta-feira usando máscaras no aeroporto internacional de Guarulhos Foto: NELSON ALMEIDA / AFP
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A equipe definiu na manhã desta quarta-feira, 26, os quatro hospitais que servirão de referência para o atendimento de casos graves, o Hospital das Clínicas de São Paulo (HCFMUSP), o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, o HC de Ribeirão Preto, HC de Campinas, Hospital da Base de São José do Rio Preto e Emílio Ribas 2 no Guarujá. As seis unidades contam juntas com 4 mil leitos, sendo mil de UTI. 

"São mil leitos para as pessoas que forem diagnosticadas e tiverem quadro grave. Precisamos lembrar que o isolamento é técnico, nós temos tecnologia para isso e não é como o isolamento de antigamente. Nós isolamos o paciente, não a ala ou hospital inteiro", disse Uip. 

O infectologista, no entanto, destacou que a população não deve ficar alarmada com a circulação do vírus no País. Segundo ele, o Brasil tem experiência no controle de endemias e epidemias. "Nós barramos o H1N1 e outras infecções virais. Essa não é uma situação inédita para o País". 

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O primeiro caso de Covid-19 no Brasil foi diagnosticado na terça-feira, 25, em um paciente do Hospital Israelita Albert Einstein. O hospital fez o primeiro exame, que depois foi confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz, laboratório de referência nacional para análise de amostras casos suspeitos. O paciente esta estável, isolado em sua casa. Há outros 11 casos suspeitos na cidade. 

Conforme detalhado nesta quarta-feira pelo Ministério da Saúde. Ele chegou a São Paulo na sexta-feira, sem nenhum sintoma, em um voo que saiu do aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, depois de ter ficado na região da Lombardia, na Itália, onde os casos se concentram naquele país, entre os dias 9 e 20 de fevereiro. 

Somente em uma loja de produtos descartáveis na Galeria Califórnia, na Rua Barão de Itapetininga, na República, região central, oEstadoencontrou dois tipos de máscaras Foto: HÉLVIO ROMERO/ ESTADÃO
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Ele teve uma reunião de família com cerca de 30 pessoas no almoço e domingo e começou a sentir os sintomas logo depois. Foi para o hospital na segunda à noite e diagnosticado na terça. Pessoas que estavam próximas dele no avião e com quem ele se encontrou então sendo contactadas pelos agentes de saúde.

O hospital resolveu testá-lo para o coronavírus depois que o Ministério da Saúde tinha ampliado o rol de países dos quais viajantes deveriam ficar atentos para sintomas

Além da Itália, Austrália, China, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Camboja, Filipinas, Japão, Malásia, Vietnã, Cingapura, Tailândia, Alemanha, França, Irã e Emirados Árabes Unidos estão na lista de locais de origem ou transição definida pelo Ministério da Saúde no início da semana.  A mudança levou em conta o aumento de casos registrados fora do território chinês.

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As autoridades de saúde pedem que pessoas que apresentarem os sintomas e tiverem um histórico de viagem para uma área com circulação do vírus ou mesmo que tenham tido contato com algum caso suspeito ou confirmado laboratorialmente que procurem um serviço de saúde mais próximo. "Quem apresentar sintomas, deve procurar uma unidade de saúde. Também deve usar máscaras se houver qualquer suspeita", disse Uip. 

Coronavírus pelo mundo

1 | 21

Vaticano, Itália

Foto: EFE/EPA/MAURIZIO BRAMBATTI
2 | 21

Xangai, China

Foto: Hector RETAMAL / AFP
3 | 21

Seul, Coreia do Sul

Foto: YONHAP / AFP
4 | 21

Teerão, Irã

Foto: AP Photo/Ebrahim Noroozi
5 | 21

Nova Orleans, EUA

Foto: Max Becherer/The Advocate via AP
6 | 21

Tóquio, Japão

Foto: EFE/EPA/KIMIMASA MAYAMA
7 | 21

Manila, Filipinas

Foto: REUTERS/Eloisa Lopez
8 | 21

Mangyongdae

Foto: AP Photo/Jon Chol Jin
9 | 21

Ilhas Riau, Indonésia

Foto: Indonesian National Armed Forces / Reuters
10 | 21

Kuwait, Kuwait

Foto: EFE/EPA/NOUFAL IBRAHIM
11 | 21

Herat, Afeganistão

Foto: EFE/EPA/JALIL REZAYEE
12 | 21

Tóquio, Japão

Foto: REUTERS/Athit Perawongmetha
13 | 21

Gangelt, Alemanha

Foto: EFE/EPA/SASCHA STEINBACH
14 | 21

Ilhas Canárias, Espanha

Foto: AP Photo
15 | 21

Pyongyan, Coreia do Norte

Foto: AP Photo/Jon Chol Jin
16 | 21

Bangkok, Tailândia

Foto: EFE/EPA/RUNGROJ YONGRIT
17 | 21

Bangkok, Tailândia

Foto: Mladen ANTONOV / AFP
18 | 21

Milão, Itália

Foto: EFE/ Mourad Balti Touati
19 | 21

Quetta, Paquistão

Foto: EFE/EPA/JAMAL TARAKAI
20 | 21

Bassora, Iraque

21 | 21

Seul, Coreia do Sul

Foto: EFE/EPA/JEON HEON-KYUN

SÃO PAULO - Após a confirmação do primeiro caso de uma pessoa infectada com o coronavírus no Brasil – um homem de 61 anos que vive em São Paulo e tinha viajado para a Itália – o governo do Estado decidiu criar um centro de contingência. O objetivo é monitorar e coordenar ações contra a propagação do novo coronavírus.

O centro, que será presidido pelo infectologista David Uip, será composto por profissionais do Instituto Butantan, médicos especialistas das redes pública e privada, e terá a supervisão do secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann. 

Após confirmação do primeiro caso de coronavírus no Brasil, passageiros foram vistos nesta quarta-feira usando máscaras no aeroporto internacional de Guarulhos Foto: NELSON ALMEIDA / AFP

A equipe definiu na manhã desta quarta-feira, 26, os quatro hospitais que servirão de referência para o atendimento de casos graves, o Hospital das Clínicas de São Paulo (HCFMUSP), o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, o HC de Ribeirão Preto, HC de Campinas, Hospital da Base de São José do Rio Preto e Emílio Ribas 2 no Guarujá. As seis unidades contam juntas com 4 mil leitos, sendo mil de UTI. 

"São mil leitos para as pessoas que forem diagnosticadas e tiverem quadro grave. Precisamos lembrar que o isolamento é técnico, nós temos tecnologia para isso e não é como o isolamento de antigamente. Nós isolamos o paciente, não a ala ou hospital inteiro", disse Uip. 

O infectologista, no entanto, destacou que a população não deve ficar alarmada com a circulação do vírus no País. Segundo ele, o Brasil tem experiência no controle de endemias e epidemias. "Nós barramos o H1N1 e outras infecções virais. Essa não é uma situação inédita para o País". 

O primeiro caso de Covid-19 no Brasil foi diagnosticado na terça-feira, 25, em um paciente do Hospital Israelita Albert Einstein. O hospital fez o primeiro exame, que depois foi confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz, laboratório de referência nacional para análise de amostras casos suspeitos. O paciente esta estável, isolado em sua casa. Há outros 11 casos suspeitos na cidade. 

Conforme detalhado nesta quarta-feira pelo Ministério da Saúde. Ele chegou a São Paulo na sexta-feira, sem nenhum sintoma, em um voo que saiu do aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, depois de ter ficado na região da Lombardia, na Itália, onde os casos se concentram naquele país, entre os dias 9 e 20 de fevereiro. 

Somente em uma loja de produtos descartáveis na Galeria Califórnia, na Rua Barão de Itapetininga, na República, região central, oEstadoencontrou dois tipos de máscaras Foto: HÉLVIO ROMERO/ ESTADÃO

Ele teve uma reunião de família com cerca de 30 pessoas no almoço e domingo e começou a sentir os sintomas logo depois. Foi para o hospital na segunda à noite e diagnosticado na terça. Pessoas que estavam próximas dele no avião e com quem ele se encontrou então sendo contactadas pelos agentes de saúde.

O hospital resolveu testá-lo para o coronavírus depois que o Ministério da Saúde tinha ampliado o rol de países dos quais viajantes deveriam ficar atentos para sintomas

Além da Itália, Austrália, China, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Camboja, Filipinas, Japão, Malásia, Vietnã, Cingapura, Tailândia, Alemanha, França, Irã e Emirados Árabes Unidos estão na lista de locais de origem ou transição definida pelo Ministério da Saúde no início da semana.  A mudança levou em conta o aumento de casos registrados fora do território chinês.

As autoridades de saúde pedem que pessoas que apresentarem os sintomas e tiverem um histórico de viagem para uma área com circulação do vírus ou mesmo que tenham tido contato com algum caso suspeito ou confirmado laboratorialmente que procurem um serviço de saúde mais próximo. "Quem apresentar sintomas, deve procurar uma unidade de saúde. Também deve usar máscaras se houver qualquer suspeita", disse Uip. 

Coronavírus pelo mundo

1 | 21

Vaticano, Itália

Foto: EFE/EPA/MAURIZIO BRAMBATTI
2 | 21

Xangai, China

Foto: Hector RETAMAL / AFP
3 | 21

Seul, Coreia do Sul

Foto: YONHAP / AFP
4 | 21

Teerão, Irã

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5 | 21

Nova Orleans, EUA

Foto: Max Becherer/The Advocate via AP
6 | 21

Tóquio, Japão

Foto: EFE/EPA/KIMIMASA MAYAMA
7 | 21

Manila, Filipinas

Foto: REUTERS/Eloisa Lopez
8 | 21

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9 | 21

Ilhas Riau, Indonésia

Foto: Indonesian National Armed Forces / Reuters
10 | 21

Kuwait, Kuwait

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11 | 21

Herat, Afeganistão

Foto: EFE/EPA/JALIL REZAYEE
12 | 21

Tóquio, Japão

Foto: REUTERS/Athit Perawongmetha
13 | 21

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Foto: EFE/EPA/SASCHA STEINBACH
14 | 21

Ilhas Canárias, Espanha

Foto: AP Photo
15 | 21

Pyongyan, Coreia do Norte

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16 | 21

Bangkok, Tailândia

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17 | 21

Bangkok, Tailândia

Foto: Mladen ANTONOV / AFP
18 | 21

Milão, Itália

Foto: EFE/ Mourad Balti Touati
19 | 21

Quetta, Paquistão

Foto: EFE/EPA/JAMAL TARAKAI
20 | 21

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21 | 21

Seul, Coreia do Sul

Foto: EFE/EPA/JEON HEON-KYUN

SÃO PAULO - Após a confirmação do primeiro caso de uma pessoa infectada com o coronavírus no Brasil – um homem de 61 anos que vive em São Paulo e tinha viajado para a Itália – o governo do Estado decidiu criar um centro de contingência. O objetivo é monitorar e coordenar ações contra a propagação do novo coronavírus.

O centro, que será presidido pelo infectologista David Uip, será composto por profissionais do Instituto Butantan, médicos especialistas das redes pública e privada, e terá a supervisão do secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann. 

Após confirmação do primeiro caso de coronavírus no Brasil, passageiros foram vistos nesta quarta-feira usando máscaras no aeroporto internacional de Guarulhos Foto: NELSON ALMEIDA / AFP

A equipe definiu na manhã desta quarta-feira, 26, os quatro hospitais que servirão de referência para o atendimento de casos graves, o Hospital das Clínicas de São Paulo (HCFMUSP), o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, o HC de Ribeirão Preto, HC de Campinas, Hospital da Base de São José do Rio Preto e Emílio Ribas 2 no Guarujá. As seis unidades contam juntas com 4 mil leitos, sendo mil de UTI. 

"São mil leitos para as pessoas que forem diagnosticadas e tiverem quadro grave. Precisamos lembrar que o isolamento é técnico, nós temos tecnologia para isso e não é como o isolamento de antigamente. Nós isolamos o paciente, não a ala ou hospital inteiro", disse Uip. 

O infectologista, no entanto, destacou que a população não deve ficar alarmada com a circulação do vírus no País. Segundo ele, o Brasil tem experiência no controle de endemias e epidemias. "Nós barramos o H1N1 e outras infecções virais. Essa não é uma situação inédita para o País". 

O primeiro caso de Covid-19 no Brasil foi diagnosticado na terça-feira, 25, em um paciente do Hospital Israelita Albert Einstein. O hospital fez o primeiro exame, que depois foi confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz, laboratório de referência nacional para análise de amostras casos suspeitos. O paciente esta estável, isolado em sua casa. Há outros 11 casos suspeitos na cidade. 

Conforme detalhado nesta quarta-feira pelo Ministério da Saúde. Ele chegou a São Paulo na sexta-feira, sem nenhum sintoma, em um voo que saiu do aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, depois de ter ficado na região da Lombardia, na Itália, onde os casos se concentram naquele país, entre os dias 9 e 20 de fevereiro. 

Somente em uma loja de produtos descartáveis na Galeria Califórnia, na Rua Barão de Itapetininga, na República, região central, oEstadoencontrou dois tipos de máscaras Foto: HÉLVIO ROMERO/ ESTADÃO

Ele teve uma reunião de família com cerca de 30 pessoas no almoço e domingo e começou a sentir os sintomas logo depois. Foi para o hospital na segunda à noite e diagnosticado na terça. Pessoas que estavam próximas dele no avião e com quem ele se encontrou então sendo contactadas pelos agentes de saúde.

O hospital resolveu testá-lo para o coronavírus depois que o Ministério da Saúde tinha ampliado o rol de países dos quais viajantes deveriam ficar atentos para sintomas

Além da Itália, Austrália, China, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Camboja, Filipinas, Japão, Malásia, Vietnã, Cingapura, Tailândia, Alemanha, França, Irã e Emirados Árabes Unidos estão na lista de locais de origem ou transição definida pelo Ministério da Saúde no início da semana.  A mudança levou em conta o aumento de casos registrados fora do território chinês.

As autoridades de saúde pedem que pessoas que apresentarem os sintomas e tiverem um histórico de viagem para uma área com circulação do vírus ou mesmo que tenham tido contato com algum caso suspeito ou confirmado laboratorialmente que procurem um serviço de saúde mais próximo. "Quem apresentar sintomas, deve procurar uma unidade de saúde. Também deve usar máscaras se houver qualquer suspeita", disse Uip. 

Coronavírus pelo mundo

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Vaticano, Itália

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2 | 21

Xangai, China

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3 | 21

Seul, Coreia do Sul

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Teerão, Irã

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5 | 21

Nova Orleans, EUA

Foto: Max Becherer/The Advocate via AP
6 | 21

Tóquio, Japão

Foto: EFE/EPA/KIMIMASA MAYAMA
7 | 21

Manila, Filipinas

Foto: REUTERS/Eloisa Lopez
8 | 21

Mangyongdae

Foto: AP Photo/Jon Chol Jin
9 | 21

Ilhas Riau, Indonésia

Foto: Indonesian National Armed Forces / Reuters
10 | 21

Kuwait, Kuwait

Foto: EFE/EPA/NOUFAL IBRAHIM
11 | 21

Herat, Afeganistão

Foto: EFE/EPA/JALIL REZAYEE
12 | 21

Tóquio, Japão

Foto: REUTERS/Athit Perawongmetha
13 | 21

Gangelt, Alemanha

Foto: EFE/EPA/SASCHA STEINBACH
14 | 21

Ilhas Canárias, Espanha

Foto: AP Photo
15 | 21

Pyongyan, Coreia do Norte

Foto: AP Photo/Jon Chol Jin
16 | 21

Bangkok, Tailândia

Foto: EFE/EPA/RUNGROJ YONGRIT
17 | 21

Bangkok, Tailândia

Foto: Mladen ANTONOV / AFP
18 | 21

Milão, Itália

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19 | 21

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Foto: EFE/EPA/JAMAL TARAKAI
20 | 21

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21 | 21

Seul, Coreia do Sul

Foto: EFE/EPA/JEON HEON-KYUN

SÃO PAULO - Após a confirmação do primeiro caso de uma pessoa infectada com o coronavírus no Brasil – um homem de 61 anos que vive em São Paulo e tinha viajado para a Itália – o governo do Estado decidiu criar um centro de contingência. O objetivo é monitorar e coordenar ações contra a propagação do novo coronavírus.

O centro, que será presidido pelo infectologista David Uip, será composto por profissionais do Instituto Butantan, médicos especialistas das redes pública e privada, e terá a supervisão do secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann. 

Após confirmação do primeiro caso de coronavírus no Brasil, passageiros foram vistos nesta quarta-feira usando máscaras no aeroporto internacional de Guarulhos Foto: NELSON ALMEIDA / AFP

A equipe definiu na manhã desta quarta-feira, 26, os quatro hospitais que servirão de referência para o atendimento de casos graves, o Hospital das Clínicas de São Paulo (HCFMUSP), o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, o HC de Ribeirão Preto, HC de Campinas, Hospital da Base de São José do Rio Preto e Emílio Ribas 2 no Guarujá. As seis unidades contam juntas com 4 mil leitos, sendo mil de UTI. 

"São mil leitos para as pessoas que forem diagnosticadas e tiverem quadro grave. Precisamos lembrar que o isolamento é técnico, nós temos tecnologia para isso e não é como o isolamento de antigamente. Nós isolamos o paciente, não a ala ou hospital inteiro", disse Uip. 

O infectologista, no entanto, destacou que a população não deve ficar alarmada com a circulação do vírus no País. Segundo ele, o Brasil tem experiência no controle de endemias e epidemias. "Nós barramos o H1N1 e outras infecções virais. Essa não é uma situação inédita para o País". 

O primeiro caso de Covid-19 no Brasil foi diagnosticado na terça-feira, 25, em um paciente do Hospital Israelita Albert Einstein. O hospital fez o primeiro exame, que depois foi confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz, laboratório de referência nacional para análise de amostras casos suspeitos. O paciente esta estável, isolado em sua casa. Há outros 11 casos suspeitos na cidade. 

Conforme detalhado nesta quarta-feira pelo Ministério da Saúde. Ele chegou a São Paulo na sexta-feira, sem nenhum sintoma, em um voo que saiu do aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, depois de ter ficado na região da Lombardia, na Itália, onde os casos se concentram naquele país, entre os dias 9 e 20 de fevereiro. 

Somente em uma loja de produtos descartáveis na Galeria Califórnia, na Rua Barão de Itapetininga, na República, região central, oEstadoencontrou dois tipos de máscaras Foto: HÉLVIO ROMERO/ ESTADÃO

Ele teve uma reunião de família com cerca de 30 pessoas no almoço e domingo e começou a sentir os sintomas logo depois. Foi para o hospital na segunda à noite e diagnosticado na terça. Pessoas que estavam próximas dele no avião e com quem ele se encontrou então sendo contactadas pelos agentes de saúde.

O hospital resolveu testá-lo para o coronavírus depois que o Ministério da Saúde tinha ampliado o rol de países dos quais viajantes deveriam ficar atentos para sintomas

Além da Itália, Austrália, China, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Camboja, Filipinas, Japão, Malásia, Vietnã, Cingapura, Tailândia, Alemanha, França, Irã e Emirados Árabes Unidos estão na lista de locais de origem ou transição definida pelo Ministério da Saúde no início da semana.  A mudança levou em conta o aumento de casos registrados fora do território chinês.

As autoridades de saúde pedem que pessoas que apresentarem os sintomas e tiverem um histórico de viagem para uma área com circulação do vírus ou mesmo que tenham tido contato com algum caso suspeito ou confirmado laboratorialmente que procurem um serviço de saúde mais próximo. "Quem apresentar sintomas, deve procurar uma unidade de saúde. Também deve usar máscaras se houver qualquer suspeita", disse Uip. 

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Vaticano, Itália

Foto: EFE/EPA/MAURIZIO BRAMBATTI
2 | 21

Xangai, China

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3 | 21

Seul, Coreia do Sul

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4 | 21

Teerão, Irã

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5 | 21

Nova Orleans, EUA

Foto: Max Becherer/The Advocate via AP
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Tóquio, Japão

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7 | 21

Manila, Filipinas

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8 | 21

Mangyongdae

Foto: AP Photo/Jon Chol Jin
9 | 21

Ilhas Riau, Indonésia

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10 | 21

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11 | 21

Herat, Afeganistão

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12 | 21

Tóquio, Japão

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15 | 21

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16 | 21

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Bangkok, Tailândia

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Milão, Itália

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19 | 21

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