Terremoto no Haiti foi causado por falha até então desconhecida


Falha de Enriquillo, que passa por Porto Príncipe, era apontada como causa do sismo

Por BBC

O devastador terremoto deste ano no Haiti foi causado por uma falha até então desconhecida, de acordo com cientistas.

 

Esta descoberta, dizem os pesquisadores, pode ser o primeiro sinal de um sistema maior de falhas sísmicas na área.

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A falha de Enriquillo, que atravessa Porto Príncipe, foi inicialmente apontada como a culpada. Mas novas evidências têm mostrado que não estava ligada ao evento.

 

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Eric Calais, da Universidade de Purdue, em Indiana, apresentou os resultados em uma reunião científica no Brasil.

 

No encontro da American Geophysical Union of Americas, em Foz do Iguaçu, explicou que o terremoto foi mais complicado do que se pensava anteriormente.

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Ele disse que o primeiro "indício" foi o fato de que não houve quebra de superfície ao longo da falha da Enriquillo. Isto levou a uma busca de outras falhas ou fraturas na crosta terrestre, que pode ter deslizado e causado o evento.

 

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O terremoto em janeiro de 2010 matou mais de 200 mil pessoas e deixou 1,5 milhões desabrigadas. Em meio à devastação, levou vários meses para os cientistas reunirem dados sobre o que realmente mudou no solo.

 

Usando técnicas, incluindo GPS e radar, o Dr. Calais e seus colegas foram capazes de mostrar que o "padrão de movimento era incompatível com o deslizamento em uma falha vertical, como o Enriquillo".

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Cálculos adicionais mostraram que a única forma de verificar as observações foi mapeando o deslizamento de uma falha que foi ligeiramente oblíqua à Enriquillo e cruzada de 60 graus para o norte.

 

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Esta falha, previamente mapeada, apenas chamou a atenção dos cientistas pelo terremoto em si - ele pode ser uma parte de um sistema maior de falhas sísmicas.

 

Dr. Calais disse à BBC que pesquisar e estudar esse sistema foi crucial para definir o "nível de risco a longo prazo no Haiti".

 

"Deslizamentos na falha durante um terremoto modifica o nível de risco na região de uma forma que depende da localização da falha, a geometria e a derrapagem", disse ele.

 

"Em algumas áreas de risco, será ligeiramente maior, em outras, ela será reduzida. Existe investigação em curso sobre quais as possíveis consequências específicas para sul do Haiti."

O devastador terremoto deste ano no Haiti foi causado por uma falha até então desconhecida, de acordo com cientistas.

 

Esta descoberta, dizem os pesquisadores, pode ser o primeiro sinal de um sistema maior de falhas sísmicas na área.

 

A falha de Enriquillo, que atravessa Porto Príncipe, foi inicialmente apontada como a culpada. Mas novas evidências têm mostrado que não estava ligada ao evento.

 

Eric Calais, da Universidade de Purdue, em Indiana, apresentou os resultados em uma reunião científica no Brasil.

 

No encontro da American Geophysical Union of Americas, em Foz do Iguaçu, explicou que o terremoto foi mais complicado do que se pensava anteriormente.

 

Ele disse que o primeiro "indício" foi o fato de que não houve quebra de superfície ao longo da falha da Enriquillo. Isto levou a uma busca de outras falhas ou fraturas na crosta terrestre, que pode ter deslizado e causado o evento.

 

O terremoto em janeiro de 2010 matou mais de 200 mil pessoas e deixou 1,5 milhões desabrigadas. Em meio à devastação, levou vários meses para os cientistas reunirem dados sobre o que realmente mudou no solo.

 

Usando técnicas, incluindo GPS e radar, o Dr. Calais e seus colegas foram capazes de mostrar que o "padrão de movimento era incompatível com o deslizamento em uma falha vertical, como o Enriquillo".

 

Cálculos adicionais mostraram que a única forma de verificar as observações foi mapeando o deslizamento de uma falha que foi ligeiramente oblíqua à Enriquillo e cruzada de 60 graus para o norte.

 

Esta falha, previamente mapeada, apenas chamou a atenção dos cientistas pelo terremoto em si - ele pode ser uma parte de um sistema maior de falhas sísmicas.

 

Dr. Calais disse à BBC que pesquisar e estudar esse sistema foi crucial para definir o "nível de risco a longo prazo no Haiti".

 

"Deslizamentos na falha durante um terremoto modifica o nível de risco na região de uma forma que depende da localização da falha, a geometria e a derrapagem", disse ele.

 

"Em algumas áreas de risco, será ligeiramente maior, em outras, ela será reduzida. Existe investigação em curso sobre quais as possíveis consequências específicas para sul do Haiti."

O devastador terremoto deste ano no Haiti foi causado por uma falha até então desconhecida, de acordo com cientistas.

 

Esta descoberta, dizem os pesquisadores, pode ser o primeiro sinal de um sistema maior de falhas sísmicas na área.

 

A falha de Enriquillo, que atravessa Porto Príncipe, foi inicialmente apontada como a culpada. Mas novas evidências têm mostrado que não estava ligada ao evento.

 

Eric Calais, da Universidade de Purdue, em Indiana, apresentou os resultados em uma reunião científica no Brasil.

 

No encontro da American Geophysical Union of Americas, em Foz do Iguaçu, explicou que o terremoto foi mais complicado do que se pensava anteriormente.

 

Ele disse que o primeiro "indício" foi o fato de que não houve quebra de superfície ao longo da falha da Enriquillo. Isto levou a uma busca de outras falhas ou fraturas na crosta terrestre, que pode ter deslizado e causado o evento.

 

O terremoto em janeiro de 2010 matou mais de 200 mil pessoas e deixou 1,5 milhões desabrigadas. Em meio à devastação, levou vários meses para os cientistas reunirem dados sobre o que realmente mudou no solo.

 

Usando técnicas, incluindo GPS e radar, o Dr. Calais e seus colegas foram capazes de mostrar que o "padrão de movimento era incompatível com o deslizamento em uma falha vertical, como o Enriquillo".

 

Cálculos adicionais mostraram que a única forma de verificar as observações foi mapeando o deslizamento de uma falha que foi ligeiramente oblíqua à Enriquillo e cruzada de 60 graus para o norte.

 

Esta falha, previamente mapeada, apenas chamou a atenção dos cientistas pelo terremoto em si - ele pode ser uma parte de um sistema maior de falhas sísmicas.

 

Dr. Calais disse à BBC que pesquisar e estudar esse sistema foi crucial para definir o "nível de risco a longo prazo no Haiti".

 

"Deslizamentos na falha durante um terremoto modifica o nível de risco na região de uma forma que depende da localização da falha, a geometria e a derrapagem", disse ele.

 

"Em algumas áreas de risco, será ligeiramente maior, em outras, ela será reduzida. Existe investigação em curso sobre quais as possíveis consequências específicas para sul do Haiti."

O devastador terremoto deste ano no Haiti foi causado por uma falha até então desconhecida, de acordo com cientistas.

 

Esta descoberta, dizem os pesquisadores, pode ser o primeiro sinal de um sistema maior de falhas sísmicas na área.

 

A falha de Enriquillo, que atravessa Porto Príncipe, foi inicialmente apontada como a culpada. Mas novas evidências têm mostrado que não estava ligada ao evento.

 

Eric Calais, da Universidade de Purdue, em Indiana, apresentou os resultados em uma reunião científica no Brasil.

 

No encontro da American Geophysical Union of Americas, em Foz do Iguaçu, explicou que o terremoto foi mais complicado do que se pensava anteriormente.

 

Ele disse que o primeiro "indício" foi o fato de que não houve quebra de superfície ao longo da falha da Enriquillo. Isto levou a uma busca de outras falhas ou fraturas na crosta terrestre, que pode ter deslizado e causado o evento.

 

O terremoto em janeiro de 2010 matou mais de 200 mil pessoas e deixou 1,5 milhões desabrigadas. Em meio à devastação, levou vários meses para os cientistas reunirem dados sobre o que realmente mudou no solo.

 

Usando técnicas, incluindo GPS e radar, o Dr. Calais e seus colegas foram capazes de mostrar que o "padrão de movimento era incompatível com o deslizamento em uma falha vertical, como o Enriquillo".

 

Cálculos adicionais mostraram que a única forma de verificar as observações foi mapeando o deslizamento de uma falha que foi ligeiramente oblíqua à Enriquillo e cruzada de 60 graus para o norte.

 

Esta falha, previamente mapeada, apenas chamou a atenção dos cientistas pelo terremoto em si - ele pode ser uma parte de um sistema maior de falhas sísmicas.

 

Dr. Calais disse à BBC que pesquisar e estudar esse sistema foi crucial para definir o "nível de risco a longo prazo no Haiti".

 

"Deslizamentos na falha durante um terremoto modifica o nível de risco na região de uma forma que depende da localização da falha, a geometria e a derrapagem", disse ele.

 

"Em algumas áreas de risco, será ligeiramente maior, em outras, ela será reduzida. Existe investigação em curso sobre quais as possíveis consequências específicas para sul do Haiti."

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