Único distrito sem dengue, Marsilac se une para evitar a doença


Além de ações de controle de zoonoses, como a distribuição de telas para caixas d’água, a população colabora para combater mosquito

Por Paula Felix

SÃO PAULO - “A dengue não chegou nem vai chegar aqui”, diz a dona de casa Josefa Nascimento da Silva, de 58 anos, que mora há 17 no distrito de Marsilac, no extremo sul da capital, o único que ainda não registrou casos da doença na cidade. Além de ações de controle de zoonoses, como a distribuição de telas para as caixas d’água, a população está colaborando para que a dengue não atinja o local.

Segundo o último balanço da Secretaria Municipal de Saúde, divulgado anteontem, há 20.764 casos autóctones confirmados e 13 distritos estão com epidemia da doença na capital.

Mesmo sem infecções pela doença no distrito, a dona de casa diz que se mantém vigilante para evitar focos do mosquito. “A gente sempre está esperto e toma todos os cuidados, não deixa água parada. Se cada um fizer a sua parte, a dengue nunca vai chegar.”

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Guerra. Maria, Rosângela e Tuany mostram cloro da UBS Foto: PAULA FELIX/ESTADÃO

Todas as semanas, a dona de casa Rosângela Maria Santana do Nascimento, de 48 anos, vai à Unidade Básica de Saúde (UBS) Marsilac para receber hipoclorito de sódio, fornecido para higienização da água, mas que ela também usa para combater o mosquito. “Eu pego três vezes por semana e coloco na caixa d’água, no ralo e no quintal. Tenho medo.”

A filha dela, a auxiliar de limpeza Maria do Carmo Nascimento Silva, de 30 anos, diz que ações da UBS ajudaram na conscientização dos moradores. “Eles deram tela para colocar na caixa d’água e os agentes de saúde passam nas casas.”

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A comerciante Tuany de Brito Soto, de 26 anos, também pega hipoclorito e recebeu a tela para a caixa d’água. “Venho duas vezes por semana no posto para pegar o cloro. Acho que isso ajudou.” A catadora Evelize Elias Guedes, de 29 anos, não conseguiu pegar a tela. “Peguei no ano passado, mas precisava trocar e não consegui, Está em falta.”

A Secretaria Municipal de Saúde informou que a distribuição de telas é feita em toda a cidade para caixas de 250, 500 e 1.000 litros, mas que o segundo tamanho está em falta e em processo de compra. Disse ainda que o hipoclorito “não é específico para o combate da dengue, mas também pode ser usado para esse fim”.

Motivo. Durante a divulgação dos dados sobre a dengue na capital, na última quinta, o secretário adjunto municipal de Saúde, Paulo Puccini, apresentou motivos para o distrito não ter registros da doença. “A densidade demográfica é muito pequena, e esse é um fator muito importante para a propagação da doença.” Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, a população de Marsilac é de 8.258 pessoas.

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Infectologista e clínico-geral da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Paulo Olzon concorda com a relação entre a quantidade de pessoas e a presença da doença. “A dengue ocorre em população urbana. Não é comum em locais isolados e com população pequena.”

SÃO PAULO - “A dengue não chegou nem vai chegar aqui”, diz a dona de casa Josefa Nascimento da Silva, de 58 anos, que mora há 17 no distrito de Marsilac, no extremo sul da capital, o único que ainda não registrou casos da doença na cidade. Além de ações de controle de zoonoses, como a distribuição de telas para as caixas d’água, a população está colaborando para que a dengue não atinja o local.

Segundo o último balanço da Secretaria Municipal de Saúde, divulgado anteontem, há 20.764 casos autóctones confirmados e 13 distritos estão com epidemia da doença na capital.

Mesmo sem infecções pela doença no distrito, a dona de casa diz que se mantém vigilante para evitar focos do mosquito. “A gente sempre está esperto e toma todos os cuidados, não deixa água parada. Se cada um fizer a sua parte, a dengue nunca vai chegar.”

Guerra. Maria, Rosângela e Tuany mostram cloro da UBS Foto: PAULA FELIX/ESTADÃO

Todas as semanas, a dona de casa Rosângela Maria Santana do Nascimento, de 48 anos, vai à Unidade Básica de Saúde (UBS) Marsilac para receber hipoclorito de sódio, fornecido para higienização da água, mas que ela também usa para combater o mosquito. “Eu pego três vezes por semana e coloco na caixa d’água, no ralo e no quintal. Tenho medo.”

A filha dela, a auxiliar de limpeza Maria do Carmo Nascimento Silva, de 30 anos, diz que ações da UBS ajudaram na conscientização dos moradores. “Eles deram tela para colocar na caixa d’água e os agentes de saúde passam nas casas.”

A comerciante Tuany de Brito Soto, de 26 anos, também pega hipoclorito e recebeu a tela para a caixa d’água. “Venho duas vezes por semana no posto para pegar o cloro. Acho que isso ajudou.” A catadora Evelize Elias Guedes, de 29 anos, não conseguiu pegar a tela. “Peguei no ano passado, mas precisava trocar e não consegui, Está em falta.”

A Secretaria Municipal de Saúde informou que a distribuição de telas é feita em toda a cidade para caixas de 250, 500 e 1.000 litros, mas que o segundo tamanho está em falta e em processo de compra. Disse ainda que o hipoclorito “não é específico para o combate da dengue, mas também pode ser usado para esse fim”.

Motivo. Durante a divulgação dos dados sobre a dengue na capital, na última quinta, o secretário adjunto municipal de Saúde, Paulo Puccini, apresentou motivos para o distrito não ter registros da doença. “A densidade demográfica é muito pequena, e esse é um fator muito importante para a propagação da doença.” Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, a população de Marsilac é de 8.258 pessoas.

Infectologista e clínico-geral da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Paulo Olzon concorda com a relação entre a quantidade de pessoas e a presença da doença. “A dengue ocorre em população urbana. Não é comum em locais isolados e com população pequena.”

SÃO PAULO - “A dengue não chegou nem vai chegar aqui”, diz a dona de casa Josefa Nascimento da Silva, de 58 anos, que mora há 17 no distrito de Marsilac, no extremo sul da capital, o único que ainda não registrou casos da doença na cidade. Além de ações de controle de zoonoses, como a distribuição de telas para as caixas d’água, a população está colaborando para que a dengue não atinja o local.

Segundo o último balanço da Secretaria Municipal de Saúde, divulgado anteontem, há 20.764 casos autóctones confirmados e 13 distritos estão com epidemia da doença na capital.

Mesmo sem infecções pela doença no distrito, a dona de casa diz que se mantém vigilante para evitar focos do mosquito. “A gente sempre está esperto e toma todos os cuidados, não deixa água parada. Se cada um fizer a sua parte, a dengue nunca vai chegar.”

Guerra. Maria, Rosângela e Tuany mostram cloro da UBS Foto: PAULA FELIX/ESTADÃO

Todas as semanas, a dona de casa Rosângela Maria Santana do Nascimento, de 48 anos, vai à Unidade Básica de Saúde (UBS) Marsilac para receber hipoclorito de sódio, fornecido para higienização da água, mas que ela também usa para combater o mosquito. “Eu pego três vezes por semana e coloco na caixa d’água, no ralo e no quintal. Tenho medo.”

A filha dela, a auxiliar de limpeza Maria do Carmo Nascimento Silva, de 30 anos, diz que ações da UBS ajudaram na conscientização dos moradores. “Eles deram tela para colocar na caixa d’água e os agentes de saúde passam nas casas.”

A comerciante Tuany de Brito Soto, de 26 anos, também pega hipoclorito e recebeu a tela para a caixa d’água. “Venho duas vezes por semana no posto para pegar o cloro. Acho que isso ajudou.” A catadora Evelize Elias Guedes, de 29 anos, não conseguiu pegar a tela. “Peguei no ano passado, mas precisava trocar e não consegui, Está em falta.”

A Secretaria Municipal de Saúde informou que a distribuição de telas é feita em toda a cidade para caixas de 250, 500 e 1.000 litros, mas que o segundo tamanho está em falta e em processo de compra. Disse ainda que o hipoclorito “não é específico para o combate da dengue, mas também pode ser usado para esse fim”.

Motivo. Durante a divulgação dos dados sobre a dengue na capital, na última quinta, o secretário adjunto municipal de Saúde, Paulo Puccini, apresentou motivos para o distrito não ter registros da doença. “A densidade demográfica é muito pequena, e esse é um fator muito importante para a propagação da doença.” Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, a população de Marsilac é de 8.258 pessoas.

Infectologista e clínico-geral da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Paulo Olzon concorda com a relação entre a quantidade de pessoas e a presença da doença. “A dengue ocorre em população urbana. Não é comum em locais isolados e com população pequena.”

SÃO PAULO - “A dengue não chegou nem vai chegar aqui”, diz a dona de casa Josefa Nascimento da Silva, de 58 anos, que mora há 17 no distrito de Marsilac, no extremo sul da capital, o único que ainda não registrou casos da doença na cidade. Além de ações de controle de zoonoses, como a distribuição de telas para as caixas d’água, a população está colaborando para que a dengue não atinja o local.

Segundo o último balanço da Secretaria Municipal de Saúde, divulgado anteontem, há 20.764 casos autóctones confirmados e 13 distritos estão com epidemia da doença na capital.

Mesmo sem infecções pela doença no distrito, a dona de casa diz que se mantém vigilante para evitar focos do mosquito. “A gente sempre está esperto e toma todos os cuidados, não deixa água parada. Se cada um fizer a sua parte, a dengue nunca vai chegar.”

Guerra. Maria, Rosângela e Tuany mostram cloro da UBS Foto: PAULA FELIX/ESTADÃO

Todas as semanas, a dona de casa Rosângela Maria Santana do Nascimento, de 48 anos, vai à Unidade Básica de Saúde (UBS) Marsilac para receber hipoclorito de sódio, fornecido para higienização da água, mas que ela também usa para combater o mosquito. “Eu pego três vezes por semana e coloco na caixa d’água, no ralo e no quintal. Tenho medo.”

A filha dela, a auxiliar de limpeza Maria do Carmo Nascimento Silva, de 30 anos, diz que ações da UBS ajudaram na conscientização dos moradores. “Eles deram tela para colocar na caixa d’água e os agentes de saúde passam nas casas.”

A comerciante Tuany de Brito Soto, de 26 anos, também pega hipoclorito e recebeu a tela para a caixa d’água. “Venho duas vezes por semana no posto para pegar o cloro. Acho que isso ajudou.” A catadora Evelize Elias Guedes, de 29 anos, não conseguiu pegar a tela. “Peguei no ano passado, mas precisava trocar e não consegui, Está em falta.”

A Secretaria Municipal de Saúde informou que a distribuição de telas é feita em toda a cidade para caixas de 250, 500 e 1.000 litros, mas que o segundo tamanho está em falta e em processo de compra. Disse ainda que o hipoclorito “não é específico para o combate da dengue, mas também pode ser usado para esse fim”.

Motivo. Durante a divulgação dos dados sobre a dengue na capital, na última quinta, o secretário adjunto municipal de Saúde, Paulo Puccini, apresentou motivos para o distrito não ter registros da doença. “A densidade demográfica é muito pequena, e esse é um fator muito importante para a propagação da doença.” Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, a população de Marsilac é de 8.258 pessoas.

Infectologista e clínico-geral da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Paulo Olzon concorda com a relação entre a quantidade de pessoas e a presença da doença. “A dengue ocorre em população urbana. Não é comum em locais isolados e com população pequena.”

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